Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
Apenas de Passagem por Tábua que é uma Vila Portuguesa do Distrito de Coimbra, região centro com cerca de 3.000 habitantes. É sede de um município, subdividido em 15 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Carregal do Sal, a leste por Oliveira do Hospital, a sul por Arganil, a oeste por Penacova e a noroeste por Santa Comba Dão. Freguesias no concelho de Tábua: Ázere, Candosa, Carapinha, Covas, Covelo, Espariz, Meda de Mouros, Midões, Mouronho, Pinheiro de Coja, Póvoa de Midões, São João da Boa Vista, Sinde, Tábua, Vila Nova de Oliveirinha. Apenas para que fique registada.
HISTÓRIA:
O Município de Tábua tem, com efeito, um notável passado histórico, conforme nos atestam os vestígios de peças de cerâmica e inscrições românicas, na actual freguesia de Póvoa de Midões, que pertencia à zona de evidente romanização de Bobadela (conc. de Oliveira do Hospital), bem como o legado de pontes e vias construídas e utilizadas pela referida civilização romana. Sobre Tábua, bem como todo o Município, não restam documentos escritos anteriores ao século XII que melhor possam elucidar sobre o nosso passado, apenas a freguesia de Midões apresenta documentos escritos anteriores à Nacionalidade, embora muito escassos.
Tábua nunca teve foral, novo ou velho. As suas terras eram a agregação de diversas povoações, designando Tábua mais um pequeno território do que uma povoação, que compreendia os bairros de Alvarelhos, Fundo de Vila e Silhada.
Todavia, não restam dúvidas sobre o facto de todo o território do actual concelho de Tábua ter sido de domínio da civitas senense ou, depois, do fortíssimo castelo de Seia, compreendendo-se assim que, posteriormente, as primitivas paróquias do concelho surjam incluídas administrativamente na «terra» ou julgado medieval de Seia.
Sabe-se também que Tábua, no século XII, foi, efectivamente, honra da família dos «de Cunha», por dádiva da filha de D. Afonso Henriques, Infanta D. Tereza, conforme as Inquirições de 1258.
A esta família «de Cunha», concedeu D. Afonso IV, por carta de 30 de Dezembro de 1342, a jurisdição civil e criminal de Tábua – concessão confirmada por D. João I a 03 de Maio de 1392.
O topónimo Tábua encontra-se relacionado com uma antiga ponte feita de tábuas sobre um curso de água existente neste território.
Os vestígios mais antigos referentes à ocupação do concelho remontam aos romanos, constatando-se a sua presença em Midões, Póvoa de Midões, Couto e perto da Barragem da Aguieira. Sabe-se igualmente da construção de um templo, sob ordem de Caio Cantivs Modestinvs, desconhecendo-se no entanto o local exacto da sua edificação. Através da análise de diversos documentos do Couto de Midões, conclui-se que o traçado de algumas vias coincidiu com calçadas romanas, situadas junto ao Rio Mondego ou ao Rio de Cavalos perto de Sevilha.
Já no final do século XIX esta mesma ponte foi substituída por uma outra de cantaria lavrada, com cinco arcos, actualmente submersa pelas águas da albufeira da Barragem da Aguieira.
Posteriormente, o concelho de Tábua substituiu e englobou os extintos concelhos de Candosa (extinto em 1840 e anexado ao de Midões), de Midões (extinto em 1853, principalmente devido aos crimes de que foi acusado João Brandão), de Ázere e de Sinde.
Fonte: www.cm.tabua.pt
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