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IGREJA DA LAPA - PORTO


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

A Igreja da Lapa está situada na cidade do Porto, Sede de Distrito, Portugal.
A Igreja da Lapa começou a ser construída em 17 de Julho de 1756, e foi concluída em 1863. Foi recentemente restaurada entre 2009/2010. Os arquitetos associados a esta obra são: José Figueiredo Seixas (1759) e José Luís Nogueira Júnior. Os estilos introduzidos na arquitetura foram o Rococó, e o Neoclássico.



Esta Ordem da Lapa, mais conhecida por Venerável Irmandade de Nossa Senhora da Lapa, detinha à altura algumas valências associadas, como o Seminário de Nossa Senhora da Lapa (extinto) o Cemitério onde jazem figuras ilustríssimas da cidade do Porto, e o Hospital da Ordem da Lapa, à altura construído para socorrer os mais pobres e necessitados (agora privado). A Igreja da Lapa é Monumento Nacional e está fora da jurisdição do Estado. Templo religioso de grande envergadura, e relicário de grandes valores patrimoniais e históricos.

Um dos grandes emblemas da Cidade Invicta, Mui Nobre Cidade do Porto. De destacar também o imponente orgão de tubos, de uma beleza indescritível, que de quando em vez mostra a sua bela sonorização em concertos organizados pela venerável Irmandade. A Igreja da Lapa, é um dos grandes tesouros da cidade do Porto, e tem um dos grandes tesouros guardado a 5 chaves numa cripta dentro da igreja, sobreposta por uma grande placa penso que em bronze. A inspeção ao coração de D. Pedro IV é feita de 10 em 10 anos salvo alguma imprevisibilidade ou necessidade. Sobre esta e outras histórias daremos aqui o devido destaque, e informação o mais detalhada possivel para que se possa fazer um retrato minimamente realista deste monumento Portuense e de todas as suas preciosidades que convém não deixar de relevar, e por isso o nosso contributo com os devidos créditos a quem de direito, de toda a informação recolhida. As fotos da Igreja da Lapa foram tiradas através de telemóvel pelo coordenador do Portal AuToCaRaVaNiStA.


A HISTÓRIA E O CORAÇÃO DE D. PEDRO IV:
D. Pedro IV ficou na memória dos portuenses como símbolo de liberdade, patriotismo e força de vontade que, desde sempre, moveu a Cidade e os seus habitantes. A participação e o grande envolvimento da Invicta nas lutas liberais (1832-1833), sensibilizou particularmente o monarca.

Entre o Verão de 1832 -1833, a cidade sofreu enormes privações. Um ano de destruição física e moral que terá sido reconhecido, pelo Rei Soldado.

A grande empatia e gratidão que sentia pelo Porto, leva-o, logo após a vitória liberal, a honrar a cidade com a sua visita. O período de permanência na urbe (26 de Julho a 6 de Agosto) foi preenchido por diversas cerimónias civis, religiosas e militares. Destaca-se a entrega das chaves da Cidade, pelo presidente da Câmara, à Rainha. A cerimónia terminava com uma oração de graças e um "Te Deum", na Igreja da Lapa.
É também nesta Igreja que, em 1835, por vontade testamental, o seu coração foi depositado.

Em 14 de Janeiro de 1837, um decreto redigido por Almeida Garrett e assinado pela rainha D. Maria II, adicionava novos elementos às Armas do Porto.

Este acontecimento determinava que "as armas sejam esquarteladas com as do reino e tenham ao centro, num escudete de púrpura o coração de oiro de D.Pedro, sobrepojadas por uma coroa de duque, tendo por timbre o "Dragão negro das antigas Armas dos senhores Reis destes reinos", e junte aos seus títulos o de Invicta."

Foi este o último sinal de reconhecimento do monarca pelo esforço dos portuenses, ao serviço do país. Fonte: www.cm-porto.pt


EXAME AOS RESTOS MORTAIS DE D. PEDRO IV:
Exames aos restos mortais de Dom Pedro IV de Portugal clarificam a sua história
LUSA 20/02/2013 - 16:43
Investigadores brasileiros exumaram os corpos de membros da família imperial e fizeram exames que desfazem mitos sobre a morte de Dona Leopoldina, além de revelarem facetas da vida do primeiro imperador do Brasil.
O trabalho foi dirigido pela historiadora e arqueóloga brasileira Valdirene do Carmo Ambiel, da Universidade de São Paulo (USP). As ossadas foram submetidas a biópsias e exames radiológicos que deverão permitir ainda a reconstituição da face e até a simulação de movimentos destas personagens históricas através de hologramas.


De acordo com Paulo Saldiva, da Faculdade de Medicina da USP, as ossadas de Dona Leopoldina, primeira mulher de D. Pedro I do Brasil, D. Pedro IV, em Portugal, não possuíam marcas de fracturas, desmentindo a versão de historiadores que apontam uma queda, em consequência de uma discussão com o marido, como causa da morte. "Existia uma versão, não sei com que base, de que a morte dela teria sido ocasionada por uma fractura, gerada numa queda depois de uma discussão com D. Pedro [que a teria empurrado.


Pode ter ocorrido a queda, mas não o suficiente para que isso causasse a morte", reforça este patologista, que foi responsável pelos exames. Já na ossada de D. Pedro IV foi possível observar duas fracturas associadas a acidentes de equitação. O detalhe permite explicar o que terá ocasionado o diagnóstico, anos mais tarde, relativo ao mau funcionamento de um dos seus pulmões. "Numa dessas fracturas, provavelmente foi atingido o pulmão, mas não foi diagnosticado na hora e isso gerou um pneumotórax [devido a uma lesão da pleura] ", explica Saldiva.


De facto, alguns anos após o acidente, uma autópsia feita no Porto, em Portugal, indicava que um dos pulmões do imperador estava totalmente colapsado. A causa da sua morte terá sido uma tuberculose. Para Paulo Saldiva, os exames permitem revelar a personalidade do imperador, mostrando que este ainda teve a "coragem" e a disposição para enfrentar "grandes batalhas", apesar das dificuldades respiratórias que certamente passou a sentir após a lesão.

D. Pedro foi o responsável por conseguir a independência do Brasil em relação a Portugal, em 1822. O filho de D. João VI e Carlota Joaquina ainda regressou a Portugal, tendo sido coroado como D. Pedro IV, em 1826. Pouco tempo depois, o monarca abdicou do trono a favor de sua filha, Dona Maria II.
Quanto ao corpo de Dona Maria Amélia, sua segunda esposa, era o mais bem conservado porque foi o único dos três que foi embalsamado.


Na avaliação do investigador, os corpos não foram conservados com o cuidado que mereciam. "Continuo a achar que o Brasil podia ter cuidado um pouco melhor desses personagens. Percebemos que embalsamar não era um costume da família real, não temos informação de como foi feita a de Dona Amélia, provavelmente foi feita em França", completa Saldiva.

O trabalho foi realizado com a autorização de descendentes da família real no Brasil e os corpos já foram repostos nas respectivas sepulturas. A análise dos cadáveres foi feita separadamente, ao longo de uma única noite, e precisou de planeamento e esforço especiais para garantir o retorno dos restos mortais em perfeito estado. "Durante a abertura das covas a família estava presente, havia padre. Era importante garantir o transporte adequado, até pela má conservação do esqueleto. Não podíamos retirar ossos e devolver um saquinho de pó", ressaltou o cientista.
Fonte: Jornal Público.pt

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TONDELA - VISEU

Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
(Estado da reportagem provisório) substituição de Fotos Digitais.

HISTÓRIA:
A primeira Biblioteca Pública de Tondela nasceu em 1943, altura em que a poetisa Branca de Gonta Colaço, filha de Tomás Ribeiro, manifestou o desejo de criar em Tondela uma instituição que albergasse o espólio artístico e literário da família, que fosse simultaneamente “uma casa aberta a todos os que procurassem cultivar nos livros o seu espírito”.

Para o efeito criou-se uma comissão organizadora que foi enriquecendo a instituição com donativos vários. No que diz respeito às peças artísticas destacamos as obras de arte recolhidas por intermédio de Pedro de Figueiredo e as esculturas de Ana de Gonta Colaço.

A Biblioteca-Museu Tomaz Ribeiro adoptou como timbre o velho brasão concelhio “Ao ton della” e o seu “ex-libris” foi imaginado e desenhado por Pedro de Figueiredo, sendo a sua legenda “Mens agitat molem”.

Instalada de início no edifício em frente aos Paços do Concelho onde em tempos funcionaram os serviços do Registo Civil, passou depois para a sala das sessões dos Paços do Concelho. A Biblioteca Fixa da Gulbenkian criada em 1960 coexistiu com a Biblioteca-Museu no edifício da Câmara Municipal e duas décadas mais tarde passou para a Casa de Sant’ Ana, mantendo-se sempre aberta ao público até à construção do actual edifício, inaugurado em Setembro de 2001, em resultado do contrato-programa firmado entre Câmara Municipal e o Instituto Português do Livro e das Bibliotecas.

Fonte: www.cm-tondela.pt

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VILA NOVA DE PAIVA - VISEU


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:


Vila Nova de Paiva é uma Vila Portuguesa pertencente ao Distrito de Viseu, inserida na região de Dão e Lafões. Até 1883 chamou-se Fráguas, tendo a partir daí, adquirido o actual nome de Vila Nova de Paiva. Tem na sua Igreja matriz, o seu Ex-libris, digna de ser visto o seu espólio interior, um verdadeiro tesouro de arte  sacra. Para saber mais sobre a história de "Fráguas" Vila Nova de Paiva, socorre-mo-nos do site da Câmara Municipal, a quem atribuímos os respetivos créditos www.cm-vnpaiva.pt/



A primitiva ocupação humana de Vila Nova de Paiva é sete vezes milenar. Datam dessa era cerca de uma centena de túmulos monumentais– as antas ou dólmenes –, localmente conhecidas por orcas, que integram a tipologia de edifícios funerários comuns à fachada atlântica da Europa designados por megálitos.O primeiro ciclo construtivo – o dos dólmenes simples –, corresponde à fixação das primeiras comunidades de pastores e agricultores neolíticos. Apresentam câmaras funerárias de reduzidas dimensões, sem entrada. 




A título de exemplo indicamos, em Vila Nova de Paiva, a Orca da Corga dos Moços, a Orquinha dos Juncais, o monumento de Rapadouro 4 e também a Orca do Aboleiro, em Alhais.De 4000 a. C. a 3700 a. C. as construções funerárias colectivas adquirem maior dimensão e complexidade. Constroem-se então dólmenes abertos, de diferente tipologia, de corredor, de vestíbulo, entre outros. Constituem exemplo desta fase as orcas de Juncais, do Tanque (Queiriga), de Pendilhe, de Picoto do Vasco (Pendilhe) e Castonairas (Fráguas). Estas edificações por vezes evidenciam vestígios de arte, gravuras e pinturas (apreciáveis na Orca de Juncais, Monumento Nacional). A partir de meados do IV milénio a. C. e durante o milénio seguinte, regista-se a reutilização dos dólmenes de grandes dimensões, a par da construção de novos túmulos: as cistas, pequenas sepulturas (pelas dimensões seriam individuais), de pouco destaque na paisagem. O ritual muda e começa-se a procurar outras formas de marcar a paisagem. Dos novos sepulcros deste período existem, entre mais, os monumentos de Travessas da Orca, em Pendilhe, e de Lenteiros, em Touro).



Esta tendência, da construção de sepulcros individuais de menos visibilidade – se comparados com os monumentos de cronologias mais recuadas –, continua a verificar-se durante a Idade do Bronze (cerca de 2000/1800 a. C. a 800 a. C.). Este período é marcado por uma crescente hierarquização social a par com o desenvolvimento da metalurgia. A sua fase final, entre 1200 a. C. e 800 a. C., é caracterizada por uma intensificação dos intercâmbios comerciais e culturais supra-regionais no Ocidente europeu, do qual o Noroeste peninsular foi um dos eixos.





Em Vila Nova de Paiva conhece-se um povoado deste período (que terá sido ocupado aproximadamente entre 950 a. C. e 800 a. C.) Os primeiros resultados de investigação nesse sítio e território envolvente apontam para a existência de comunidades relativamente pequenas que ocupariam locais destacados na paisagem, coexistindo, eventualmente, com pequenos aglomerados populacionais dispersos (casais). Dependiam de uma economia rural, onde o cultivo de cereais e leguminosas seria preponderante, a juntar à criação de gado. Os dados apontam para um fraco envolvimento dessas comunidades nas redes de trocas supra-regionais que se desenvolviam por toda a região atlântica, em parte devido ao isolamento relativamente às grandes vias de comunicação.




O período seguinte, a Idade do Ferro, caracteriza-se genericamente pela difusão deste metal em detrimento do bronze, e pelo uso da roda de oleiro. Os povoados, fortificados, implantam-se em zonas estratégicas fautoras de condições naturais de defesa e abastecimento. Ocorreu nessas condições a ocupação, a partir de 700 a. C., do Castro de Vila Cova-à-Coelheira, num esporão da margem do rio Côvo. Entre o espólio exumado destacam-se moinhos manuais e pesos provavelmente de tear. Da Idade do Ferro poderá ser ainda o santuário rupestre do Outeiro das Medidas (Fráguas)..

Da Romanização às Invasões Bárbaras,



No século I d. C. o Alto Paiva, pacificado pelos Romanos, incluía-se na província da Lusitânia. Nesse período ocorre a integração do território no Império e dá-se um complexo processo de aculturação. O concelho de Vila Nova de Paiva deveria corresponder aos limites entre as civitates (centros urbanos e seu território) de Lamego e de Viseu, pólos de irradiação da cultura dominante. A inscrição monumental de Cavalinho (Alhais) – FINIS – testemunha a importância que terá assumido a demarcação territorial, indicando que aí existiria uma fronteira entre povos.

A malha organizativa de época romana deixava um grande espaço ao mundo rural, pois a área de influência dos centros urbanos estaria limitada pela distância. A estas terras chegariam apenas ecos da presença romanizadora, imperando um modo de vida agro-pastoril, de auto-subsistência. Vila Nova de Paiva seria atravessada por caminhos que corresponderiam a vias secundárias de cronologia antiga e medieval. Estas serviriam a população local, permitindo ligações regionais, e também transregionais. São dois os eixos fundamentais que se desenham na topografia – corredores naturais que cruzam a região sensivelmente nas direcções dos quatro pontos cardeais. No eixo Sul-Norte teríamos uma via a ligar Viseu e Lamego, passando junto a Fráguas e Adomingueiros (Touro). Cruzando esta por alturas de Vila Cova-à-Coelheira, encontra-se o eixo Oeste-Este que, vindo de Castro Daire, demandaria o poente através do vale do Paiva.
A proximidade de linhas de água e da rede viária terão constituído factores determinantes do estabelecimento dos locais de exploração agropastoril – pequenas quintas, casais, e também espaços vocacionados para a assistência aos viandantes, à beira dos caminhos. Regista-se ainda mineração de ouro e estanho em Queiriga e forjas em Fráguas. As populações terão adoptado certo número de novidades introduzidas pelos latinos, designadamente ao nível dos materiais de construção, como a telha, e outros reveladores de algum requinte, no caso da utilização de cerâmica de mesa importada, a sigillata.
Em suma, a Época Romana foi um período de integração das populações do concelho de Vila Nova de Paiva numa rede mais vasta de intercâmbio cultural e económico.
A escalada da instabilidade do poder imperial precipitará as Invasões Bárbaras que se estenderão à Península Ibérica no século V. O Norte de Portugal foi ocupado pelos Suevos, e na centúria seguinte pelos Visigodos. Apesar da aproximação de interesses entre germanos e a elite hispano-romana, resultou afinal um novo quadro ao nível da administração e fiscalidade, de feição ruralizante e permeável à invasão Muçulmana em Setecentos.
O estudo das terras do Alto Paiva dos séculos V a XII está condicionado pela irregularidade ou ausência de fontes, particularmente para o período entre os séculos V e VIII. Os documentos escritos aparecem só escassamente a partir dos finais do século X, e os dados arqueológicos, sobretudo de natureza funerária, não permitem apurar a cronologia fina, ao passo que as contribuições da toponímia levantam ainda muitas dúvidas.

Dos Muçulmanos à Reconquista Cristã:

A reocupação de povoados fortificados, de origem proto-histórica, e os novos encastelamentos, foram uma reacção generalizada de defesa das populações entre os séculos VIII e X. O núcleo habitacional medievo em redor da muralha pétrea do Castro de Vila Cova-à-Coelheira corresponderá à estratégia de aproveitamento das características de invisibilidade oferecidas pela orografia local.
Malgrado Viseu e Lamego se assumirem como cidades estratégicas de acesso a Galiza e a Leão, tendo sido intermitentemente conquistadas por Muçulmanos, sobretudo entre os séculos X-XI, o Alto Paiva terá passado marginalmente ao domínio islâmico efectivo, mais identificado com o modo de vida mediterrânico, sustentáculo da sua vocação urbana e comercial. O avanço cristão, liderado por Fernando I, recuperaria em 1057 aquelas capitais beirãs, e em 1064 Coimbra. À maneira dos seus predecessores, o rei leonês estimulou a presúria, participada então pelos infanções e pequena nobreza local. No Alto Paiva, as famílias de Ribadouro e Garcia Rodrigues (do couto de Leomil) foram os principais agentes senhorializadores da região, em prejuízo do processo municipalista, primeiro sob vassalagem dos monarcas leoneses, depois fidelizando-se à realeza lusa.
Apesar de os assentamentos populacionais estarem testemunhados na documentação escrita somente a partir do século XII, tal não invalida a sua existência anterior. Em abono dessa proposição, é possível que a pressão produtiva associada, desde o século X, à estabilização do povoamento e apropriação feudalizante de espaços anteriormente livres de obrigações tenha estado na origem da exploração de energia hidráulica, podendo conjecturar-se sobre uma tradição medieval do uso de moinhos no Concelho. Equacionáveis com a ocupação do território durante a primeira fase da Reconquista existem importantes vestígios funerários, que prevalecem na forma de sepulturas escavadas na rocha. Dois sítios de grande relevo são a necrópole rupestre de Carvalhais (V. N. de Paiva), com os seus doze sepulcros de morfologia heterogénea, e a necrópole de S. Martinho de Almoneixe (Touro), original concentração de dez sarcófagos monolíticos de tipologia arcaica junto do templo da mesma invocação. A tumulação nas dependências do local de culto beneficiava os mortos das preces dos vivos e da protecção do espaço sagrado. Entre os séculos X a XII é frequente outro género de cemitérios, não rupestres, que se associam a um templo, por desejo de inserção no lugar santo. Os sarcófagos encontrados na Igreja Matriz de Vila Cova-à-Coelheira sugerem a origem pré-nacional da paróquia, entre os séculos X e XII.


O estudo do primitivo povoamento


Antigos moinhos do rio Côvo
Quando, em finais do século XIX, J. Leite de Vasconcelos apresentou a Orca de Juncais à comunidade científica, inicia-se a divulgação da riqueza arqueológica de Vila Nova de Paiva. O pioneirismo é ainda do casal alemão Georg e Vera Leisner que percorreu a região nos anos ‘30 e mais tarde na década de ‘50, fazendo o inventário de vários monumentos megalíticos.
Nos anos ‘70 E. Shee Twohig dedicou-se ao levantamento de pinturas e insculturas em monumentos megalíticos da Beira Alta.
Nova fase significativa começa quando, nos inícios dos anos ‘90, Domingos J. Cruz se interessa pelos monumentos funerários neolíticos e calcolíticos da região. Segue-se a direcção de um projecto de grande diacronia – ‘Alto Paiva: sociedade e estratégias de povoamento desde a Pré-história Recente à Idade Média’ (1998-2002) –, no âmbito do qual empreendeu campanhas de escavações e prospecções.
Actualmente desenvolvem-se três projectos de investigação, para estudar os períodos ainda pouco conhecidos em toda a Beira Alta, nomeadamente a Idade do Bronze Final, Idade do Ferro e Romanização, Antiguidade Tardia e Alta Idade Média.


Estão referenciadas mais de três centenas de sítios arqueológicos no Alto Paiva, compreendendo uma cronologia vasta que começa em cerca de 5000 a. C., testemunhada por habitats diversos, locais fúnebres e de culto, alguns pressupondo já ligações das gentes a um território. De momento são conhecidos cerca de 130 sítios arqueológicos nos limites do Concelho, avultando os de cronologia Neo-calcolítica (entre o V e o II milénios a. C.), não só pelo seu número, como também por representarem uma diversidade tipológica pouco comum a nível nacional. Da Pré e Proto-história sobressaem nesta região beiroa dois importantes povoados, um da Idade do Bronze Final e outro da Idade do Ferro. Destaca-se ainda a grande riqueza dos vestígios da época alto medieval, testemunho da primeva cristandade.


No intuito de auxiliar a descoberta desse património cultural por diversos segmentos de público, no ano de 2000 foi editado um breve roteiro e, em 2001, iniciou-se a construção do Museu Arqueológico do Alto Paiva (MAAP), com a missão de preservar e valorizar, através da divulgação, as colecções, os monumentos e os sítios. Enquanto centro natural de uma unidade geomorfológica que se repercutiu na economia e sociedade do Alto Paiva desde a Pré-História até ao crepúsculo da Alta Idade Média, o Concelho de Vila Nova de Paiva propõe-se acolher no Centro Interpretativo espólios oriundos da região.Praias Fluviais.


Praia fluvial do rio Côvo: 
Banhado pelos Rios Vouga, Paiva, Côvo e Mau, o Concelho de Vila Nova de Paiva tem nas suas linhas de água uma enorme fonte de riqueza, paisagística, e económica, com impacto significativo nas áreas do lazer e do turismo. Ao longo dos cursos de água existem diversas áreas vocacionadas para o lazer, nomeadamente as praias fluviais.


Praia Fluvial do rio Côvo.:
Localiza-se "em Vila Cova" em Vila Cova à Coelheira. É uma área relativamente plana, atravessada pelo rio Covo e com uma pequena ponte de pedra. No local há três azenhas com os respectivos canais de transporte de água.


Praia Fluvial/Parque Urbano do Touro. Uma aposta da Câmara Municipal de Vila Nova de Paiva, não só na criação de uma área de lazer mas também na reabilitação de toda a zona central da povoação do Touro. Criou-se uma zona de banhos e na área envolvente surgiram espaços de lazer, adequados ao repouso, à confraternização e à prática desportiva.social.


Praia Fluvial de Fráguas. Foi recentemente objecto de melhoramentos na área envolvente e é uma das mais frequentadas na Região. Uma atmosfera aprazível e calma. Na margem direita encontra-se o núcleo urbano histórico, a esquerda quase confina com a serra, daí os declives acentuados que a tornam ainda mais sedutora. Quinta da Azenha. Existe uma pequena represa que proporciona condições para banho nas águas “menos poluídas da Europa”, as do rio Paiva. Na margem direita, o Clube de Caça e Pesca de Vila Nova de Paiva, desenvolveu um espaço de lazer propício a encontros familiares.


Fonte: http://www.cm-vnpaiva.pt/

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NAZARÉ - LEIRIA

InfoAuToCaRaVaNiStA.                                                                                                                                                                                                                                                     NAZARÉ



ATENÇÃO:
Deletamos todo o conteúdo referente à Nazaré em resposta à discriminação exercida pelo actual executivo camarário presidido por: 
WALTER MANUEL CAVALEIRO CHICHARRO.

O Turismo para este presidente funciona a 2 velocidades, O turismo não é global, mas sim discricionário, os cidadãos não são todos tratados da mesma forma, e por isso este Portal AuToCaRaVaNiStA recusa-se a pactuar com este tipo de atitudes discriminatórias.






ACONSELHAMOS OS AUTOCARAVANISTAS NA SUA GENERALIDADE A EVITAREM ESTA REGIÃO HOSTIL AO AUTOCARAVANISMO, E AO TURISMO ITINERANTE. ATENÇÃO SURFISTAS EM AUTOVIVENDAS OU AUTOCARAVANAS. RESPONDAM NA MESMA MOEDA, DISCRIMINAÇÃO A ESTE EXECUTVO CAMARÁRIO. TURISMO É TURISMO! É GLOBAL.

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DIA NACIONAL DO AUTOCARAVANISTA 2014 (1ª Edição)


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

Está próximo o dia 13 de Dezembro, data que marcará definitivamente o maior acontecimento no panorama geral do autocaravanismo Português, e contamos também que seja a 1ª Maior Peregrinação em Autocaravana do Mundo, promovido pelo Portal AuToCaRaVaNiStA - G.A.P. - Grupo AuToCaRaVaNiStA Português, que juntamente com o SEPE - SEAD - Santuário de Fátima, instituiu o DIA NACIONAL DO AUTOCARAVANISTA - FÁTIMA 2014. Este 1º encontro, que reunirá autocaravanistas de todo o País, e mesmo Estrangeiros, tem como objetivo unir em torno desta vertente do turismo itinerante religioso, todos quantos sintam a necessidade de termos um dia especial em Fátima dedicado a todos nós nós. Junto se anexa o programa das celebrações, bem como de todas as atividades para este dia tão especial para todos os autocaravanistas.

      PROGRAMA:
Do programa, destaca-se a missa internacional pelas 11H00 na Santíssima Trindade. E a missa oficial do Dia do Autocaravanista pelas 18H30 na Capela Morte de Jesus com capacidade apenas para 600 pessoas sentadas, que em caso de não ser suficiente, a Organização do Portal AuToCaRaVaNiStA, promotor deste evento, irá propor à Administração do Santuário de Fátima a sua transferência para o Santuário da Santíssima Trindade que tem capacidade para milhares de pessoas. Como é evidente, não podemos prometer nada, mas no dia e dadas as circunstancias do espaço ser insuficiente, não deixaremos de fazer o pedido. 
Desejamos a todos quantos vão participar nestas cerimónias, uma boa viagem, e sobretudo uma boa estadia, cheia de boas energias.

              ADEREÇOS:
Não podíamos deixar de marcar definitivamente este dia tão importante para o autocaravanismo Português e não só, também para o autocaravanismo global, já que é um marco histórico, que ficará concerteza na memória de todos os autocaravanistas que participarem neste 1º Encontro, já que é habitual dizer-se que não há como a primeira vez! E é um facto que queremos marcar este dia com uma edição limitada de um autocolante de vidro interior, 1 autocolante exterior, e 1 crachá alusivo a este grande - 
DIA NACIONAL DO AUTOCARAVANISTA - FÁTIMA. 
A Organização do Portal AuToCaRaVaNiStA - Grupo AuToCaRaVaNiStA Português, estará a postos através do seu STAFF com os coletes de identificação, para dar qualquer esclarecimento ou informação.
Também estaremos referenciados/identificados com uma Autocaravana de apoio e informação aos autocaravanistas. Boa Viagem a todos os autocaravanistas e seus acompanhantes, e que seja um DIA MEMORÁVEL.
Abraço de amizade a todos os companheiros que irão estar presentes, e a todos que infelizmente não podem estar presentes por vicissitudes da vida. ATÉ LÁ.


DIA NACIONAL DO AUTOCARAVANISTA EM FÁTIMA
A 13 de Dezembro de 2014, assinalou-se o primeiro encontro que terá continuidade nos anos seguintes, sempre no 2º Sábado de Dezembro. Próximo ano de 2015 já está registado, e será a 12 de Dezembro. ORGANIZAÇÃO:
PORTAL AuToCaRaVaNiStA - GRUPO AuToCaRaVaNiStA PORTUGUÊS. 
A todos quantos participaram no maior evento do autocaravanismo nacional, o nosso muito obrigado. O Grupo AuToCaRaVaNiStA Português, somos todos nós, todos quantos participam nos nossos eventos. BEM HAJAM POR ISSO.


Passado este grande evento, e esta grande peregrinação a Fátima no Dia Nacional do Autocaravanista, podemos dizer agora com redobrada satisfação, que superou largamente a estimativa que fizemos inicialmente de 500 autocaravanas. Agora sem dúvidas, podemos dizer que em Portugal o segmento de turismo religioso itinerante em autocaravana, tem o recorde mundial em peregrinação a um Santuário com esta concentração de pouco menos de 2.000 autocaravanistas e segundo a ultima estimativa que chegou à Organização de cerca de 800 autocaravanas, concentradas pelos diversos parques do Santuário de Fátima, com principal incidência nos parques de referencia Nrs  4 e 5.
O Portal AuToCaRaVaNiStA - www.autocaravanista.pt.vu - Grupo AuToCaRaVaNiStA Português, e todos os autocaravanistas participantes neste 1º Encontro/Peregrinação, estão de parabéns. Até para o ano de 2015, a 12 de Dezembro.



ORGANIZAÇÃO: 

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PASSADIÇOS DO PAIVA - GEOPARK - AROUCA - AVEIRO


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
Existem várias vertentes de interesse turístico no Concelho de Arouca, actualmente o mais visitado são os recentes passadiços do Paiva, onde poderá tirar todas as informações complementares aqui na Página Oficial uma aventura com 8 kms de passadiços, uma ponte suspensa, que começam e acabam aqui: Não esqueça que tem a A.S.A no centro de Arouca onde pode fazer a ponte para as muitas visitas que pode fazer aqui em Arouca. Arouca é muito mais que os passadiços. Veja e confira aqui no Portal, tudo o que pode visitar no Território Arouquense.
Área de.Serviço para Autocaravanas de Arouca - GPS - N 40º55'33" W 08º15'01" 
Pode imprimir a nossa Base de Dados acedendo à barra lateral aqui do Portal AuToCaRaVaNiStA


PASSADIÇOS:
Coordenadas GPS:
Se começar por Espiunca:
N 40º59'34,67" - W 08º12'41,19"
Se começar pelo Areínho:
N 40º57'9,068" - W 08º10'33.05"

Pode começar por Espiunca, ou pelo Areínho.

Nós aconselhamos o estacionamento na Aldeia de Canelas, mas a opção é, e será sempre de cada um. A Aldeia de Xisto de Canelas tem melhores acessibilidades e melhor estacionamento, na medida do possivel para alturas de muita afluência. Agora escolha.



Outros pontos de interesse que são de destacar, como o Museu Geológico, as diversas e interessantes Aldeias de Xisto, a própria Serra da Freita com a sua beleza e natureza serrana, destacando-se as pedras parideiras, a Frecha da Mizarela, e as  aldeias tipicamente serranas, onde o gado sabe a que horas deve recolher aos currais sozinhos. Enfim, muitos e variados pontos de interesse, é só escolher. Com a inclusão dos passadiços nas rotas turísticas do território de Arouca, tem sido muita a afluência dos autocaravanistas a esta localidade amiga do autocaravanismo, que tem recebido bastantes visitas de autocaravanas, e por isso a A.S.A. tem estado assim preenchida conforme documenta a foto. Para os autocaravanistas, em boa hora o Portal AuToCaRaVaNiStA - Grupo AuToCaRaVaNiStA Português meteu as mãos à obra, e propôs à Edilidade Arouquense a construção desta infraestrutura, e inaugurou em parceria com a C.M. de Arouca, esta Área de Serviço para Autocaravanas, no Parque da Feira (ver nossa Base de Dados) ou procurar na nossa Página, a etiqueta Arouca, onde temos tudo descriminado com todo o tipo de informações sobre esta linda e acolhedora localidade.


VALE BEM A PENA VISITAR AROUCA.

NORMAS E CONDUTA
Ande em grupo
Percorra o passadiço entre o nascer e o pôr do sol
Siga sempre pelo passadiço
Use vestuário e calçado apropriado
Observe a fauna à distância e não danifique a flora
Não abandone o lixo na natureza
Respeite a propriedade privada
Evite barulhos e atitudes que perturbem a paz local
Não colha amostras de plantas ou rochas
As crianças devem andar sempre acompanhadas por adultos
Se encontrar obstáculos ou derrocadas, não os contorne. Volte para trás pelo mesmo percurso
É proibido fumar, fazer fogueiras, acampar ou fazer desportos radicais
É proibido circular de bicicleta, de motociclo ou outros veículos motorizados
É apenas permitida a entrada de animais domésticos com trela
Respeite e obedeça às orientações e informações oficiais



OBSERVAÇÕES E RECOMENDAÇÕES

O percurso no sentido Areinho - Espiunca é o menos exigente, a nível físico
No caso de ida e volta, recomenda-se começar o percurso pela Espiunca
O passadiço permite o acesso a três praias fluviais, onde se poderá refrescar
Leve sempre água consigo e uma mochila para trazer o lixo
Não utilize chinelos ou calçado de praia
Não utilize carrinhos de bebé, porque há troços em terra e muitas escadas
Neste momento, o serviço de transfer de uma extremidade para a outra pode ser efetuado por táxi
Para sua segurança, ao longo do percurso, existem telefones SOS
Em períodos de sol intenso, recomenda-se o uso de protetor solar
Existem muitas zonas com sombra, ao longo do percurso
Não tem que atravessar, obrigatoriamente, a ponte suspensa, para efetuar o percurso
Para visitas interpretadas, com guia, deve contactar empresas da especialidade ou o Geoparque Arouca
Nas extremidades dos passadiços, existem cafés que servem refeições rápidas
Existem parques de estacionamento nas duas extremidades dos passadiços (Espiunca e Areinho)

HISTÓRIA DE AROUCA:


Convém saber alguma história de Arouca, para o ajudar a compreender melhor o espaço, e o território que visita.
O actual concelho de Arouca é composto por vinte freguesias e resultou de uma evolução que se processou ao longo de alguns séculos. Arouca herdou freguesias de concelhos suprimidos no século XIX e até concelhos na sua globalidade. O concelho de Vila Meã do Burgo deu origem à freguesia do Burgo quando, em 1817, foi anexado ao de Arouca. Com a extinção dos municípios de Alvarenga (1836) e Fermêdo (1855), Alvarenga acrescentou a Arouca as freguesias de Santa Cruz de Alvarenga, Canelas, Janarde e Espiunca e Fermêdo as freguesias de S. Miguel do Mato, Fermêdo, Escariz e Mansores. A freguesia de Covêlo de Paivó, que pertencia ao concelho de S. Pedro do Sul, foi anexada em 1917 ao concelho de Arouca. O antigo couto de Arouca, que congregava a maior parte das actuais freguesias, era constituído pelas freguesias de S. Bartolomeu - em 1846 foi desdobrada nas de S. Bartolomeu de Arouca e Santo Estêvão de Moldes - Cabreiros, Albergaria da Serra, parte da de S. Salvador do Burgo, Santa Eulália, S. Miguel de Urrô, Várzea, Rossas, Santa Marinha de Tropêço e Chave, que, com as já indicadas acima, perfazem as actuais vinte freguesias do concelho de Arouca.

O território de Arouca foi povoado desde tempos remotos, como o comprovam múltiplos vestígios pré-históricos encontrados.
É contudo, difícil determinar e estudar os vários períodos da sua ocupação pelos nossos antepassados mais longínquos. Da época da presença e domínio dos romanos na Península Ibérica, sabemos muito pouco.

Pelos vestígios arqueológicos encontrados, deve ter sofrido uma romanização tardia, talvez por estar localizada já fora das zonas mais próximas do litoral das vias de circulação Norte/Sul. Pela toponímia é atestada a permanência de populações de origem germânica (resultante das chamadas invasões bárbaras). Nomes como Sá, Saril, Alvarenga, Burgo, Escariz, Friães, Melareses, são exemplificativos. De períodos mais recentes, como as incursões muçulmanas.


Neste período, os núcleos habitacionais de Arouca ficaram quase desertos de população cristã, que se refugiou em locais pouco acessíveis ou noutras paragens mais a Norte, donde só terá regressado quando, mais tarde, com os avanços da Reconquista Cristã para Sul, a instabilidade se afastou. A lenda da Srª da Mó refere-se a este período).

 No entanto, a história de Arouca só ganha destaque entre outras terras, a partir da fundação e posterior crescimento do seu Mosteiro e, sobretudo, após o ingresso, na sua comunidade de religiosas, de D. Mafalda, filha do nosso segundo rei, D. Sancho I. A história de Arouca não pode, por isso, dissociar-se da história do seu Mosteiro. Foi à sua sombra e à sua volta que, durante muitos séculos, grande parte do povo Arouquense viveu, trabalhou, rezou e gozou alguns dos seus poucos tempos livres.


 NOTA AuToCaRaVaNiStA:
Os autocaravanistas tem a vantagem de poderem fazer as visitas, e no final da tarde recolherem ao centro da Vila de Arouca, mais propriamente no parque da feira, onde existe a Área de Serviço para Autocaravanas, uma parceria do nosso Portal AuToCaRaVaNiStA - Grupo AuToCaRaVaNiStA Português, e a Câmara Municipal de Arouca. Inaugurada em 2014.  (Aqui) 
Veja as coordenadas GPS na nossa Base de Dados aqui neste Portal, na barra lateral. Não esqueça de ler e imprimir para oferecer as nossas Regras de Ouro. O Portal AuToCaRaVaNiStA - Grupo AuToCaRaVaNiStA Português, deseja-lhe bons passeios, e uma boa estadia em Arouca.

Fonte: www.arouca.biz e www.cm-arouca.pt

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MUSEU DE ARTE SACRA - MOSTEIRO SANTA MAFALDA - AROUCA



Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
O Mosteiro de Santa Mafalda, está situado na Vila de Arouca, Distrito de Aveiro, Portugal.
Aos 26 de Outubro de 2014, o Portal AuToCaRaVaNiStA - Grupo AuToCaRaVaNiStA Português, depois de ter inaugurado no sábado 25, a Área de Serviço para Autocaravanas, integrado no Festival da Castanha, visitou em grupos de 50 pessoas o Museu de Arte Sacra do Mosteiro de Santa Mafalda. Foi uma agradável surpresa dado o valioso espólio alí exposto. Foi também uma agradável surpresa a grandiosidade das instalações Monásticas, não só pelas sua fantástica e majestosa sumptuosidade, como naturalmente as grandes dimensões das salas, da cozinha e refeitórios. O Portal AuToCaRaVaNiStA recomenda uma visita, já que as fotos não são ilustrativas do real valor das peças, nem da dimensão do Mosteiro.

               HISTÓRIA:
Museu de Arte Sacra – Mosteiro de Santa Maria de Arouca:
A instalação da vida monástica no vale de Arouca processou-se em diversas fases, mas os documentos apontam a fundação do primitivo cenóbio para a 1ª metade do século X. Tal como os demais mosteiros da época, serviu este de apoio ao desbravamento, arroteamento e extensão do domínio agrícola pelo que a sua presença se tornou vital para o desenvolvimento cultural das populações rurais vizinhas.

A rainha St.ª Mafalda, filha de D. Sancho I, recolheu-se neste mosteiro, por volta de 1220, após o casamento com Henrique de Castela, o qual nunca veio a ser consumado. A ela se ficou a dever a mudança da Ordem Beneditina para a Ordem de Cister em 1226 por bula papal, bem como o enriquecimento e engrandecimento do dito mosteiro e de toda a região circundante. 


No século XVI, D. Melícia de Melo, a penúltima abadessa perpétua, encetou uma época próspera que se refletiu nas numerosas alfaias litúrgicas mandadas executar pelo mosteiro e demais obras artísticas, estando a ela ligada a construção da já desaparecida capela de S. Bartolomeu, orago da freguesia.



Com a morte da última freira em 1886, instituiu-se a Real Irmandade da Rainha Santa Mafalda para preservar o culto e evitar maiores delapidações do que restava das anteriores riquezas do convento, com as quais veio a fundar, em 1933, o Museu de Arte Sacra. Este museu ocupa grande parte do edifício do Mosteiro de Arouca. 


É considerado um dos melhores museus particulares, no seu género, em toda a Península Ibérica, no qual, para além de múltiplos objetos de culto, paramentos, peças de imobiliário e manuscritos litúrgicos, se podem encontrar peças raríssimas de escultura, pintura, tapeçaria e ourivesaria.
Atualmente o Mosteiro de Santa Maria, considerado monumento nacional, está sob a responsabilidade do Ministério da Cultura.



PARA VISITAR:
Contactos:
Museu de Arte Sacra
Terreiro de Santa Mafalda
4540 - 108 AROUCA
Tlf/Fax. 256 943 321
museu.arte.sacra@mail.telepac.pt
http://museu-de-arouca.pt.vu

Horários
Aberto de terça-feira a domingo, das 9h30 às 12h00 e das 14h00 às 17h00
Encerra às segundas e feriados
Visitas: marcação prévia por telefone.
Também pode tentar o Posto de Turismo

Fonte: www.geoparquearouca.com - www.cm-arouca.pt

NOTA:
Os autocaravanistas tem a vantagem de poderem fazer as visitas, e no final da tarde recolherem ao centro da Vila de Arouca, mais propriamente no parque da feira, onde existe a Área de Serviço para Autocaravanas, uma parceria do nosso Portal AuToCaRaVaNiStA - Grupo AuToCaRaVaNiStA Português, e a Câmara Municipal de Arouca. Inaugurada em 2014 . "Veja aqui a inauguração"
Veja as coordenadas GPS na nossa Base de Dados aqui neste Portal, na barra lateral. Não esqueça de ler e imprimir para oferecer as nossas Regras de Ouro. O Portal AuToCaRaVaNiStA - Grupo AuToCaRaVaNiStA Português, deseja-lhe uma boa estadia em Arouca.

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