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PENHA GARCIA - IDANHA À NOVA - CASTELO BRANCO












Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
Penha Garcia, é uma freguesia Portuguesa, pertencente ao Concelho de Idanha-a-Nova, Distrito de Castelo Branco.
Penha Garcia já foi baptizada como aldeia Natal, exactamente pelas caracteristicas muito próprias em que se parece com um presépio, seja visionada lá de cima da torre do Castelo, ou mesmo bem pertinho dos moinhos e das casas onde os moleiros viviam. Ainda hoje essas caracteristicas perduram nas casas para demonstração turística dos muitos visitantes que por lá passam, principalmente Espanhois, dada a natureza geógráfica muito próxima. Vale a pena a visita, mas aconselha-se o esforço de ir lá baixo junto dos moínhos, que são a maior atracção de Penha Garcia.


              HISTÓRIA:
Penha Garcia impressiona pela majestade da sua posição, no cimo das cristas quartzíticas da Serra com o mesmo nome. Antiga fortaleza, foi "couto de homiziados" até aos finais do século XVIII. Das glórias passadas ainda se encontram o Castelo, a igreja matriz (com uma interessante figura da senhora do Leite, classificada como monumento nacional), o Pelourinho e as peças de canhão abandonadas desde o tempo das invasões francesas. Por ruas estreitas e becos, por pequenos pátios e escadinhas e por entre casas de pedra pode subir-se ao Castelo de onde se avista o deslumbrante vale encaixado do rio Pônsul, com o seu famoso conjunto de antigos moinhos.

Ambiente de grande exotismo, onde a Natureza caprichou, pondo a descoberto interessantes estruturas geomorfológicas e exemplares raros de fósseis – as bilobites. Lembre-as que ainda não vão longe os tempos em que se podiam observar os garimpeiros a procurar pepitas de ouro nas areias do rio. Para os que gostam de emoções fortes, sugere-se um subida pelas escombreiras das encostas, até às Fragas mais elevadas, donde se pode disfrutar outro panorama inesquecível – com a barragem, o vale e as azenhas aos pés e, alcançando para Norte até à Serra de Malcata, para Este até à Serra da Gata (em Espanha), para Sul a planura interrompida pela imponente colina de Monsanto, e para Oeste até à Serra da Estrela.

A riqueza geológica (desde as formações quartzíticas às bilobites)m botânica (a Mata de Penha Garciam – Vale Feitoso), zoológica (geneta, veado, bufo-real, cegonha, etc.) e paisagísticas e os habitats que encerra, motivaram a classificação da área como biótopo – Biótopo da Serra de Penha Garcia. Sublinhe-se, também, que Penha Garcia é uma das localidades onde antigos costumes continuam muito vivos. Para além de teares, existe um antigo forno comunitário para pão e, mediante encomenda, pode saborear-se um cabrito no forno ou um prato de grelos com enchidos caseiros. Periodicamente, organizações locais realizam uma semana etnográfica . "Penha Garcia Antiga", em que se recordam as artes e ofícios tradicionais e se procede à venda de produtos locais.
Fonte:  www.cm-idanhanova.pt

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IDANHA-A-NOVA - CASTELO BRANCO


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

Idanha-a-Nova é um Município de Portugal, Sede de Concelho, pertencente ao Distrito de Castelo Branco.
Idanha-a-Nova por si só, não é um grande centro histórico, apesar das ruínas do Castelo, mas é constituída por um grande núcleo de freguesias, que compõem um grande centro histórico, até porque não fica muito distante das linhas fronteiriças de Espanha, e por isso Idanha-a-Velha surge logo na primeira linha de defesa. Idanha-a-Nova, tem contudo bonitos jardins, e espaços de lazer muito agradáveis.



         HISTÓRIA:

Vila sede de concelho, composto por 17 freguesias, é o segundo maior concelho do país, em termos geográficos. As suas origens históricas não se conhecem com precisão, mas pensa-se que a construção do Castelo, em 1187, por Gualdim Paes, mestre da Ordem do Templo, constitui um marco importante. Em 1206, D. Sancho I, atribui-lha o título de vila e para a distinguir da antiga Idanha-a-Velha (Egiptânia), denominou-a de Idanha-a-Nova. ´
A administração desta ficou a cargo dos Cavaleiros Templários. Com uma campina fértil foi, em tempos, conhecida como o celeiro da Baira Baixa, estanto agora os interesses dos Agricultores virados para outros tipos de produções (como o tabaco, o tomate, o trigo, etc...). Contudo, um dos aspectos que não passa despercebido a ninguém é o facto de em Idanha-a-Nova o tradicional e o moderno coabitarem em comum harmonia.
Desde a Igreja Matriz, ao palacete das Palmeiras, à Igreja da Misericórdia, as importantes casas brasonadas e solares, até ao moderno Centro Cultural Raiano, à Biblioteca Municipal, Escola Superior de Gestão de Idanha, Complexo Municipal de Piscinas, Centro de Saúde e Casa Multi-usos, entre muitas coisas mais. Um dos momentos altos de devoção popular, do concelho e arredores, ocorre no segundo Domingo após a Páscoa, continuando no dia seguinte (Segunda-feira – feriado municipal), em que se celebra e participa entusiasticamente na romaria da Senhora do Almortão.

Fonte: www.cm-idanhanova.pt

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IDANHA-A-VELHA - IDANHA-A-NOVA - CASTELO BRANCO











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Idanha-a-Velha, é pela união de freguesias com Monsanto uma única freguesia Portuguesa, com sede nesta última, pertencente ao Município de Idanha-a-Nova, Distrito de Castelo Branco.
Atravessamos a grandiosa ponte romana de Alcântara de Espanha para Portugal em direção a Idanha-a-Velha, para apreciarmos pela primeira vez desde a entrada em Portugal, a aldeia de traçado rústico e tradicional genuinamente Portuguesa, com os seus lagares de azeite, a igreja, o Castelo, e todo o seu espólio histórico com destaque para as ruínas e os vestígios do que seria a capital da Civitas Igaeditanorum da Era Romana, a demonstrarem que Idanha-a-Velha sempre foi desde os tempos remotos uma localização privilegiada.



              HISTÓRIA:
Idanha-a-Velha pertence ao Concelho de Idanha-a-Nova. Os vários povos que passaram por Idanha-a-Velha - a antiga Egitânia romana -, deixaram diversos vestígios monumentais que constituem um valioso património histórico. Idanha-a-Velha foi a capital da civitas Igaeditanorum, que parece ter sido fundada por Augusto. Quem visita a modesta aldeia actual e observa o seu ritmo pacífico terá dificuldade em imaginar que se encontra na antiquíssima e florescente capital da Civitas Igaeditanorum romana, que quando atingiu uma grande dimensão, era uma cidade rica, quase tão rica quanto Lisboa. Com o tempo e a deslocação dos grandes eixos estratégico-militares foi perdendo a grandeza. Mas não perdeu a sua atmosfera de tempos passados.

Quem a percorrer vai sentir-se num museu ao ar livre onde grandes civilizações ainda se afirmam nos vestígios que deixaram. Aqui encontramos vestígios que remontam a diversos períodos, como: a Pré-História, Celtas, Classicismo Romano, Suevo, Visigótico, Árabe, Idade Média Portuguesa e construções do período Manuelino. Dos inúmeros percursos arqueológicos possíveis, destacamos a Sé Catedral, primitivamente construída sobre um Templo Paleocristão e posteriormente construída a primeira Catedral Visigótica edificada na Península Ibérica. No seu interior, podemos observar a maior colecção de epigrafia Romana da Europa, alguma vez encontrada num só lugar. Outra parte deste espólio, faz parte das colecções do Museu Tavares Proença Júnior (Castelo Branco) e Museu Nacional de Arqueologia e Etnologia (Lisboa). Acessos: IP 2 até Castelo Branco; na segunda saída de Castelo Branco, seguir no sentido das termas de Monfortinho/Espanha. A meio do trajecto surge uma tabuleta a assinalar a aproximação de Idanha-a-Nova e, pouco depois, a de Idanha-a-Velha.

Fonte: www.cm-idanhanova.pt

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MONSANTO - IDANHA-A-NOVA - C. BRANCO


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Monsanto é conhecida como sendo a Aldeia mais Portuguesa de Portugal. A União de Freguesias com Idanha-a-Velha da qual Monsanto é a sede, Pertencem ao Concelho de Idanha-a-Nova, Distrito de Castelo Branco, Portugal. De facto esta aldeia emblemática, carregada de tradição, rusticidade, e sobretudo história, para quem a visita fica desde logo com a impressão de ter recuado umas boas centenas de anos no tempo. As casas de granito estão muito bem restauradas, bem como os acessos que são unicamente pedonais, sofreram restauro no empedramento, na inovação com a iluminação, o saneamento, etc. Monsanto, um local obrigatório de visita, seja para Portugueses ou Estrangeiros. União - Monsanto/Idanha-a-Velha


             HISTÓRIA:
Monsanto é uma das 17 freguesias do concelho de Idanha-a-Nova. Tem uma área de cerca de 18 hectares e situa-se a nordeste do território concelhio, aninhada na encosta de uma elevação escarpada - o cabeço de Monsanto (Mons Sanctus como foi chamada há muito tempo) - que irrompe abruptamente na campina e que, no seu ponto mais elevado, atinge 758 metros. Pelas várias vertentes da encosta e no sopé do monte existem vários lugarejos dispersos,atestando a deslocação populacional em direcção à planície. Monsanto dista cerca de 25 Km de Idanha-a-Nova, sede do concelho.

O acesso a esta localidade faz-se pela Estrada Nacional 239 e pela Estrada Municipal 567. Quadro Histórico Trata-se de um local muito antigo, com registo de presença humana desde o Paleolítico. A falta de trabalho aprofundado de carácter científico no campo da arqueologia faz com que certos períodos da pré e proto-história do lugar permaneçam envoltos numa certa obscuridade. De qualquer forma, vestígios arqueológicos dão conta de um castro lusitano e de villae e termas romanas no denominado campo de S. Lourenço, no sopé do monte.

Terra conquistada aos Mouros por D. Afonso Henriques, em 1165, foi doada à Ordem dos Templários que lhe edificaram o castelo, sob as ordens de D. Gualdim Pais. Em 1174 Monsanto recebeu foral do mesmo monarca, o qual foi confirmado por D. Sancho I, em 1190, que, ao mesmo tempo, a mandou repovoar e reedificar a fortaleza desmantelada nas lutas contra Leão; mais tarde, em 1217, D. Afonso II confirmou novamente o primeiro foral. A Ordem do Templo mandou reedificar a fortaleza e as muralhas em 1293.


Com D. Dinis obteve, em 1308, Carta de Feira na ermida de S. Pedro de Vir-a-Corça. O rei D.Manuel I outorgou-lhe novo foral e deu-lhe a categoria de vila no ano de 1510. Em 1758 Monsanto era sede de concelho, privilégio que manteve até 1853. Daqui decorre a designação de "vila" ainda hoje atribuída pelos monsantinos à sede da freguesia. Em meados do séc. XVII D. Luis de Haro, ministro de Filipe IV, tentou o cerco a Monsanto, sem sucesso.



Mais tarde, no inicio do século XVIII,o Duque de Berwick põe também cerco a Monsanto. O exército português, comandado pelo Marquês de Minas, derrotou o invasor nos contrafortes da escarpada elevação. Já no século XIX, o imponente castelo medieval de Monsanto foi parcialmente destruido pela explosão acidental do paiol de munições, numa noite de Natal, restando actualmente apenas duas torres, a do Peão e a de Menagem, para além das belíssimas ruínas da Capela de S.Miguel (séc. XII). 


Património Natural e Construído Monsanto é o resultado de uma fusão harmoniosa da natureza com a obra humana operada ao correr do tempo. O mimetismo entre a acção do homem e os acidentes geográficos deu origem a curiosas utilizações de grutas e penedos integralmente convertidos em peças de construção. Os penedos graníticos, enormes, estão de tal modo ligados às habitações, que tanto lhes servem de chão, como de paredes ou tectos. Para além do próprio conjunto urbano e do castelo, Monsanto conserva variados exemplares de arquitectura militar e religiosa.

Dentro das muralhas existem duas capelas. Na Capela de Santiago podem ser apreciados um portal românico e, voltada a norte, uma arcada ogival. A Capela de Santa Maria do Castelo é rodeada por um cemitério em que sepulturas de formas antropomórficas foram escavadas na rocha. A mais importante Capela de Monsanto é, no entanto, a Capela Românica de São Miguel (em estado de ruína). Situada entre o castelo e a torre de vigia medieval, designada de Torre do Peão, ela é indício de uma primitiva povoação - S. Miguel - e sobrepõe-se a um monumento que se supõe de culto a Marte e a outros deuses pagãos.

É rodeada igualmente por sepulturas escavadas na rocha granítica (cemitério paleo-cristão). Junto à porta da povoação, aberta na muralha no reinado de D. Manuel, encontra-se a Capela de Santo António, da mesma época, com um portal de quatro arquivoltas, ladeado por dois bastões ornamentados por flores de liz. Também apreciável é a abóbada da capela-mor, de estilo gótico. Do outro lado da "vila", encostada ao arco da Porta de S. Sebastião,encontra-se a Capela do Espírito Santo, construída nos séculos XVl e XVIl. 


No percurso entre estas duas capelas encontra-se ainda a lgreja da Misericórdia, de raíz Românica, e a lgreja Matriz ou de São Salvador, com fachada do século XVlll, no interior da qual jaz o seu fundador, num túmulo com a inscrição de 1630. Nos seus altares existem imagens de grande valor artístico, nomeadamente algumas esculpidas em granito. Na base do monte, nos arredores da povoação, situa-se a Capela de S.Pedro de Vir-a-Corça (ou de Vila Corça, como também é designada), construída em granito, possivelmente do século XIll, em que se destaca uma rosácea. Perto da lgreja da Misericórdia pode visitar-se a Torre do Relógio ou Torre de Lucano, construída no século XlV, torre sineira onde foi colocada uma réplica do Galo de Prata (troféu atribuído a Monsanto por ter conquistado o titulo de "a aldeia mais portuguesa de Portugal" num concurso lançado pelo SNl em 1938).

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