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Espanha. é o País do Mundo com mais nomeações de Património Mundial pela UNESCO. O Portal AuToCaRaVaNiSTA confirma que o governo Espanhol apostou forte na recuperação de todos os monumentos com relevancia histórica para o turismo em Geral. Todos estão recuperados ou em fase de restauro. De salientar, que Espanha recupera a traça original dos Monumentos, um exemplo para Portugal, que nesta matéria tem muito para aprender. A recuperação não passa seguramente por chapar massa para segurar paredes. Nem tão pouco usar ferro em coberturas ao invés de madeira. Ou simplesmente deixar cair tudo. Enfim...
HISTÓRIA: CUENCA
Seu nome original é confundido entre Anitorgis, Sucro e Côncavo. Embora não haja nenhum elemento que o prove.
Os muçulmanos construíram uma fortaleza inexpugnável, provavelmente chamada Conca. No topo da torre controlavam o acesso às terras altas, protegidos pelas pedras do muro alto (parede). Com o tempo, a população aumentou e expandiu-se. O que é hoje a Praça de Mangana foi o Alcazar.
No período omíada, Cuenca desenvolveu uma agricultura e indústria têxtil, que fez dela um dos importantes centros do califado. Em 1091, com a morte do governador de Córdoba, Al mamum, iría empreender uma série de conquistas e guerras entre os Almorávidas e os cristãos. Os castelos de Ucles, Huete, Cuenca seriam invadidos, frustrando assim as tropas cristãs comandadas por D. Sancho. Neste século a dependência de Cuenca mudou várias vezes, e sofreu o assédio de outros como o Magrebe, e o austero e ortodoxo Almóada.
Bacias Hidrográficas
Depois de conquistada, Cuenca iria mudar em breve o seu aspecto urbano: os muçulmanos foram relegados para o seu bairro, a área de Mangana, onde manteve uma mesquita, e os judeus ocuparam Street Shoes. O restante foi ocupado por cristãos. A vida desenvolveu-se em torno da praça principal, em torno do qual foi tecida uma rede de becos e esquinas onde alternam casas, oficinas de artesanato e lojas de comerciantes. O muro em torno de Cuenca tinha seis portas e três cancelas. Através deles, a cidade foi ligada para o exterior e á noite eram fechadas para proteger a cidade de uma possivel emboscada. No muro "em pedra natural esculpida pela natureza", foram construídas várias igrejas como San Miguel, San Juan no Jucar, e San Martin, São Domingos, Santa Cruz e San Gil. Assim, a aparência da Bacia nesta altura, era de uma cidade com muitas igrejas, e moradias protegidas no cimo da parede, que fazia uma especie de uma muralha que circundava e fechava a cidade,conjuntamente com a muralha do castelo, onde se tinha vista para toda a população.
No arquitectónico esplendor urbano do final da Idade Média, Cuenca tornou-se uma próspera cidade industrial, com uma notável expansão economica, atribuído principalmente à produção de têxteis e pecuária. O comércio de tecidos e produção de tapetes, trouxe uma importante indústria de transformação com alvaderos, lã, tingimento e tecelagem.
Declínio e Queda de Cuenca
O colapso de Cuenca já era enorme, no século XVII, por causa do aumento do preço da lã. Isso levou á diminuição da população, atingindo em 1694 a população mínima de 1600 habitantes.
Séculos XIX e XX
Nestes dois séculos a Região sofreu inúmeras contrariedades como a Guerra da Independência, que deixou Cuenca sem muitos dos tesouros inestimáveis da arte, jóias e pinturas, uns queimados, outros foram saqueados durante a Guerra Civil .
A parte alta da cidade já não é a principal artéria da cidade, dando lugar á parte baixa da cidade com mais desenvolvimento económico e social.
O centro urbano da Baixa,é agora onde se situa a parte administrativa da cidade. A parte superior abriga a Universidade de Castilla-La Mancha, a Universidad Menendez Pelayo, o Arquivo Histórico, o Hotel Parador, a Câmara Municipal e, recentemente, o Museu da Ciência, etc. Actualmente a cidade tem cerca de 46.000 habitantes.
Fonte: www.turismo.cuenca.es (tradução By Google)
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