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IGREJA E CONVENTO DE SANTA CLARA - VILA DO CONDE


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
O Convento de Santa Clara é sem dúvida uma grandiosa obra religiosa, não só pela sua majestosa dimensão, mas também por toda a sua envolvencia, como a Igreja que guarda os túmulos dos seus fundadores, bem como pela construção do segundo maior aqueduto existente em Portugal, com uma extensão de alguns quilómetros de arcos de construção granítica deste aqueduto, apenas para levar a água ao Mosteiro. Grande Monumento Nacional digno de ser apreciado e contemplado. Recomendado a todos os turistas pelo Portal AuToCaRaVaNiStA.


                 HISTÓRIA:

Convento de Santa Clara

Acesso: Largo D. Afonso Sanches
Proteção: Incluído na Zona Especial de Proteção da Igreja do Convento de Santa Clara
Coordenadas GPS: 41º 21' 09.99" N; 8º 44' 22.91" W



Embora fundado em 1318 por D. Afonso Sanches e D. Teresa Martins, o edifício que conhecemos trata-se de uma construção do século XVIII, já que, desde meados do século XVII, o edifício se encontrava à beira da ruína e sem condições para as freiras que aí viviam. No entanto, dados os graves problemas que o país atravessou em oitocentos e com a extinção das ordens monásticas, as obras ficaram incompletas. Entre 1929/1932, a Direção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais levou a cabo obras de intervenção e conclusão das fachadas, neste que é um dos mais emblemáticos monumentos de Vila do Conde.


Igreja do Convento de Santa Clara e Túmulos dos Fundadores
Acesso: Largo D. Afonso Sanches
Proteção: Monumento Nacional, Dec. 16-06-1910, DG 136 de 23 junho 1910, ZEP, DG 145 de 23 junho 1960
Coordenadas GPS: 41º 21' 11.03" N; 8º 44' 22.28" W
O início das obras deste monumento religioso de características góticas, manuelinas, barrocas e rococó, verificou-se em 1318. Apresenta planta de cruz latina de nave única, com transepto de grandes dimensões. 


No exterior, destaque para a cabeceira poligonal, bem como uma grande rosácea de tipo radiante. No interior, a nave é coberta de caixotões de talha octogonal ricamente decorados. De assinalar também a Capela dos Fundadores, onde se encontram os seus túmulos, de estilo manuelino e o órgão rococó. O coro baixo é corrido por um cadeiral de duas filas e preserva dois retábulos com pinturas. O coro-alto é coberto por teto em abóbada de berço coberta revestida por caixotões de talha fortemente decorados.

Fonte: www.cm-viladoconde.pt


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MEMORIAL DA ERMIDA - IRIVO - PENAFIEL - PORTO

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O Memorial da Ermida está situado no lugar de Ermida, E.N. 106-3 na Freguesia de Irivo Concelho de Penafiel, Distrito do Porto, Portugal. Consta que, supostamente, terá servido tal qual o Marmoiral, ou Memorial do Sobrado de Castelo de Paiva, de suporte às cerimónias do cortejo fúnebre de Santa Mafalda para o convento de Arouca. Mas o melhor é lêr um pouco de História.





                 HISTÓRIA:

O Memorial da Ermida seleccionado como Monumento Nacional desde 1910, está integrado no percurso turístico-cultural da Rota do Românico do Vale do Sousa.
Este tipo de monumentos, embora ainda não esteja inteiramente esclarecido, deverá relacionar-se tanto com a colocação de túmulos, assim como, com a evocação da memória de alguém, como também com a passagem de cortejos fúnebres.



Monumento funerário do século XIII, constituído por uma base rectangular sobre a qual se desenvolve um arco quebrado, com aresta em toro e decoração em bolame, sendo encimado por uma cornija com friso decorado por motivos fitomórficos de folhas biseladas. No vão do arco está a pedra sepulcral, sem decoração, que, segundo Abílio Miranda, seria antropomórfica. Este túmulo tem sido erradamente atribuído a D. Sousino Alvariz ou associado à lenda de Santa Mafalda, filha do rei D. Sancho I.

Fonte: http://www.cm-penafiel.pt

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PRISCOS - PRESÉPIO VIVO - BRAGA



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O presépio vivo de Priscos atrai muitos milhares de pessoas ao fim de semana, e formam imensas filas para entrarem no recinto. Oriundos de várias regiões do País fazem-se transportar na sua maioria de autocarro, e fazem a circulação bastante difícil apesar da GNR estar constantemente a orientar o transito. São muitos os figurantes que dão vida ao presépio, que retrata as várias profissões do tempo de Cristo, com artefatos e engrenagens manuais para vários trabalhos, desde a carpintaria às tecedeiras, passando por alguns engenhos rurais. Este presépio vivo tem duas secções, a primeira na zona inferior do espaço, menos elaborada e mais dedicada aos animais e à lavoura etc. A segunda secção situa-se no adro da igreja, e nota-se que já tem outra dimensão mais interessante e mais elaborada, penso que fruto do trabalho de vários anos. Estou convencido que a a outra zona mais pobre da parte inferior irá sofrer melhorias com o passar dos anos.

               HISTÓRIA:
A comunidade paroquial da freguesia de Priscos avança, no ano 2012, com a sexta edição do Presépio Vivo de Priscos, dando corpo ao projecto “Priscos: O Maior Presépio ao Vivo da Europa”.

O evento, que vai decorrer durante a época festiva do Natal junto da igreja e residência paroquial, tem como principal objectivo o reforço do sentimento de congregação entre os seus participantes, transformando as gentes de Priscos numa verdadeira comunidade. Trata-se de um exercício de profundo compromisso de comunhão e equilíbrio pessoal de intimidade de nós com os outros, um exercício de procura do tal “código secreto” de “gente que se relaciona com gente” na procura incessante da felicidade. É um projecto aberto a todos os credos, porque todo o ser humano anda à procura da sua estrada, do seu caminho, de si próprio, da sua felicidade e sentido de vida.

Vivemos num tempo em que abundam as opiniões mas faltam as ideias, um tempo em que se fala constantemente de crise, por isso, é urgente recuperar a autonomia do pensamento, o sentido de crítica, pensar o sentido da vida, da história, do tempo, da eternidade, e de nós na relação com os outros. Esta é a grande novidade que o Natal nos leva a assumir nas nossas vidas.

O Presépio ao Vivo de Priscos é uma oportunidade para fazer uma viagem ao tempo de Jesus. A um tempo com vozes, música, cheiros, sabores, sons, casas, lojas, praças e mercados e cerca de 600 participantes que dão vida a uma história sempre antiga e sempre nova.

É um espaço com cerca de 30.000 m2 de ocupação e com mais de 60 cenários, com referência às culturas egípcia, judaica e romana.
É uma história viva a ver para além do que se olha. O uso de incensos, ervas aromáticas, pão ázimo e ervas amargas, de hidromel criam um mistério que salta a história do nosso tempo... Os ferreiros a forjarem e temperar o ferro, o sapateiro a concertar sandálias rompidas, os serradores que cortam lenha, os camponeses a organizarem as ferramentas de trabalho, tecedeira no tear a jogar fios de lã, o oleiro a amassar o barro, a padeira a amassar a farinha, os pastores que cuidam dos seus rebanho, o rabino que canta salmos na sinagoga com outros sacerdotes, as vendedoras de sementes, legumes, plantas e peixe dão vida a outras vidas. 


Representação de vários personagens antigos como Abraão, Sara, Moisés, Faraó, Rei David, Rei Herodes, Reis Magos, os doze apóstolos, Sagrada Família, soldados romanos, as virgens vestais, os membros do senado romano, os fariseus, saduceus e publicanos e muitos animais (cavalos, vacas, burros, ovelhas, etc.).


Os "Actores" são homens, mulheres, jovens e crianças da Paróquia de São Tiago de Priscos e muitas pessoas oriundas de vários pontos do país (Barcelos, Guimarães, Fafe, Porto, Coimbra e Lisboa).

Como grande Novidade deste ano temos, a Torre de Babel e uma grande Arca, em que todos são convidados a entrar, tendo a preocupação de não deixar ninguém de Fora. Esse é o grande mistério da gruta de Belém. O presépio ao Vivo de Priscos aponta assim uma tentativa de solução para a crise que se vive no Portugal de hoje. Temos que “deixar de ser nós e eles”. Nós os pobres ou nós os ricos, para sermos apenas nós. Trata-se de descobrir que ninguém pode ficar de fora, porque todos estamos ligados. O mistério de Natal tem essa magia de nós ligar uns aos outros! Esse é o grande nascimento do Natal, porque voltamos à origem de nós. Ficamos a saber de nós! Voltamos a sorrir!
Fonte: http://www.presepiopriscos.com

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NATAL SOLIDÁRIO 2013 - CASA DO GAIATO - PENAFIEL


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O Natal Solidário do Grupo AuToCaRaVaNiStA Português, realizou-se desta feita na Casa do Gaiato de Penafiel, que fica no Distrito do Porto, e teve como principal objetivo exercer uma boa ação de solidariedade autocaravanista na quadra natalícia que deve ser de partilha, amizade, e amor ao próximo, sobretudo para aqueles a quem a vida não bafejou uma família presente. Participaram 42 autocaravanas em circulação pelo Município de Penafiel, com uma extensão de mais de dois quilómetros (2 Km) de comprimento estrada fora. 

Partida no Sábado logo pela manhã do parque da Feira no centro de Penafiel onde fizemos a pernoita, gentilmente cedido pelo Município Penafidelense em direção ao Monte Mozinho, mais conhecida pela Cidade Morta, onde permanecemos em visita até às 12H30 hora de partida para o almoço solidário no restaurante Mozinho, e que foi simplesmente deslumbrante com uma decoração digna de um casamento, e tudo isto pela módica quantia de 5€ por pessoa.

A Administração do Grupo AuToCaRaVaNiStA Português tem vindo ao longo da sua existência procurando uma relação preço/qualidade, baixando custos nas organizações de eventos para os autocaravanistas, fomos pioneiros em eliminar qualquer custo com inscrições de autocaravanas, ou pessoas em eventos, que se tornara uma prática corrente entre clubes, parques de campismo, e outros organismos institucionais ligados ao autocaravanismo, baixando os preços para mínimos históricos (low cost) não dando hipóteses a quem pretendia ganhar dinheiro com a criação de eventos autocaravanistas.

Temos como exemplo flagrante de custo zero, o Encontro Nacional em Castelo de Paiva que organizamos anualmente no primeiro fim de semana de Julho conjuntamente com a Feira do Vinho Verde do Lavrador e Gastronomia, com o alto patrocínio da C.M. de Castelo de Paiva, em que oferecemos brindes e sorteamos prémios tudo grátis, apenas por amor à camisola, e fazemo-lo em todos os eventos que realizamos sempre a custo zero, ou a preço de custo quando existem almoços jantares ou outros custos associados., que sejam alheios à Administração.
Somos um Grupo de ação Social, Low Cost, e apenas pretendemos a colaboração de todos quantos comungam da mesma maneira de pensar e agir em prol do autocaravanismo. Depois deste majestoso almoço solidário, dirigimo-nos para a Casa do Gaiato, Obra do Padre Américo em Passos de Sousa onde fomos recebidos simpaticamente pelos súbditos do Padre Júlio a quem agradecemos a disponibilidade da visita, e a possibilidade de entrada no recinto da instituição para estacionamento das autocaravanas.


Hora da entrega das variadíssimas doações em géneros materiais e monetários, foi nosso cicerone um jovem gaiato que nos fez as honras da casa, mostrando como se vive ali no dia a dia entre o lazer, o estudo, e o trabalho. Finda a visita, rumamos novamente ao centro de Penafiel, agora ao parque de estacionamento fechado da Agrival gentilmente cedido pela Câmara Municipal de Penafiel na pessoa da Drª Marisa Moreira a quem muito agradecemos, bem como a toda a vereação responsável. Um bem haja ao Município de Penafiel pela colaboração prestada no êxito desta missão solidária em terras Penafidelenses.






PROGRAMA DE AÇÃO E VISITAS:

O Grupo AuToCaRaVaNiStA Português vai levar a cabo uma ação solidária e humanitária, que concerteza não custará nada a nenhum dos participantes, que passa por fazer uma boa ação nesta altura tão especial para a maioria das pessoas, que é o Natal, que deverá ser de partilha e solidariedade entre todos os seres humanos sem exceção. Objetivo desta causa - Casa do Gaiato - Angariar tudo aquilo que temos e não damos uso porque deixou de servir, ou já não gostamos, e vamos entregar simbolicamente aos muitos meninos residentes que fazem parte desta grande obra do Padre Américo, que infelizmente não tiveram a sorte familiar da vida ao nascer. Qualquer coisa útil servirá concerteza de ajuda a esta instituição de solidariedade que não tem ajudas da Seg. Social.Poderemos oferecer Produtos alimentares, de higiene pessoal, roupas e calçado, brinquedos, como bolas etc, utensílios diversos para rapazes, etc.
Faremos uma visita às instalações da Obra do Padre Américo, e ao Mosteiro Beneditino e Igreja do Salvador de Paço de Sousa onde está a urna com os restos mortais de Egas Moniz. Visita já confirmada pela Rota do Românico a partir das 16H00.

LOCALIZAÇÃO: Lugar de Gamuz - Paço de Sousa - Penafiel.
PERNOITA: 6ª Feira - Parque da feira no centro de Penafiel.
Saída cerca das 10H00/10H30. Passagem pelo Monte Mozinho conhecido pela cidade morta, até às 12H30.ALMOÇO DE NATAL - 13H00 - Restaurante Mozinho - Penafiel (5€ pessoa, tudo incluido)
VISITA SOLIDÁRIA - 15H00 da tarde de Sábado à Casa do Gaiato - A seguir 16H00, visita ao Mosteiro do Salvador.
PERNOITA - Sábado no Parque da Agrival (no centro da cidade) cedido pela C.M. Penafiel
DOMINGO: Livre para visita e passeio pela cidade de Penafiel. 

ORGANIZAÇÕES: Portal AuToCaRaVaNiStA - Grupo AuTocaRaVaNiStA Português
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O MAIOR PRESÉPIO ANIMADO DO MUNDO - S. PAIO DE OLEIROS


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O Presépio animado cavalinho está consagrado pelo Guiness "a revista dos recordes mundiais" como o maior presépio animado do mundo. São milhares de figuras que retratam não só a vida de Cristo, mas também as sátiras e cenas do quotidiano do povo Português. Um espetáculo visionário com som, luz, e água, em perfeita sintonia com a quadra natalícia que vem aí. Situado em S. Paio de Oleiros, Santa Maria da Feira, no complexo industrial da fábrica "Cavalinho". O Portal AuToCaRaVaNiStA recomenda uma visita. (fotos através de telem). Entrada livre (grátis).




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FORNOTELHEIRO . CELORICO DA BEIRA - GUARDA


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Fornotelheiro é uma freguesia Portuguesa pertencente ao Município de Celorico da Beira, Distrito da Guarda. É sem duvida uma terra com muita história para contar devido aos monumentos históricos um pouco espalhados pelo seu território. Ao par com a sua sede de Município, Fornotelheiro foi em tempos idos um grande centro de decisões, basta para isso observar o seu Pelourinho, e a Forca medieval correspondente, para facilmente chegar a essa conclusão.


             HISTÓRIA:

Ostentando a maior área das freguesias do concelho de Celorico da Beira, com 2.048 ha, Fornotelheiro faz fronteira com a freguesia de Santa Maria, no concelho de Celorico, Aldeia Nova no concelho de Trancoso e Fuinhas no concelho de Fornos de Algodres. Fornotelheiro, tem nos seus limites divisão com três concelhos, constituindo parte das divisões Nordeste do concelho de Celorico da Beira. 

Distando 7 km da sede do concelho, é constituída pelos lugares de Celorico da Beira-Gare, Casas do Rio, Quintas do Salgueiro e Cardal. Constitui, logo a seguir às freguesias da vila de Celorico, a freguesia mais populosa, graças à sua localização na margem direita do rio Mondego e bons acessos rodoviários e ferroviários (a estação de caminhos-de-ferro encontra-se na freguesia).


Antiquíssimo lugar, aqui se encontra a Necrópole de São Gens, pertença de povos ancestrais. Antigo cemitério, é um dos mais importantes patrimónios arqueológicos existente nas beiras. Existem ali quatro espécies de túmulos: uns em forma de banheira, outros triangulares, outros antropomórficos e outros cavados em pedras móveis.


O castro do Torreão é de milenar ocupação. Os romanos exploravam aqui o estanho, aproveitando também as águas termais de Santo António.
A designação de Fornotelheiro deve-se, muito provavelmente, ao facto de ali ter existido e se ter desenvolvido a indústria da telha. Facto confirmado pelo lugar da Ribeira das Olas (que em latim designa olaria) e de nas suas margens haverem surgido indícios de
construções romanas, nomeadamente blocos de argila maciça.

Antiga vila, conserva ainda vestígios da sua categoria, através da forca e pelourinho. Este último é composto por uma coluna octogonal de quatro metros rematada em pirâmide, apresentando na frente norte o escudo nacional e por cima a esfera armilar com a cruz de Cristo. Símbolos do monarca D. Manuel I. O pelourinho data, inequivocamente do séc. XVI. Quanto á forca, encontra-se ainda no monte denominado Pendão ou Outeiro da Forca.

No tempo das invasões francesas, a Igreja e aldeia ocupadas serviram de hospital de campanha e num lugar, Chão dos Ingleses, estão sepultados inúmeros soldados aliados. A imprescindível luz eléctrica foi aqui inaugurada em 1954.
Fornotelheiro é hoje uma freguesia onde o surto da emigração acalmou e a sua população estabilizou, graças à existência de postos de trabalho e à proximidade da sede de concelho.

Assim, é na freguesia de Fornotelheiro que se localiza o Parque Industrial do concelho de Celorico da Beira, e os poucos industriais que nele se encontram, dão emprego a muita gente da freguesia e arredores, sobretudo mão-de-obra feminina.
A agricultura também emprega algumas famílias e abrange sobretudo a pecuária, a olivicultura e as árvores de fruto.


Freguesia com considerável número de jovens, urgia associá-los no sentido dá prática de actividades culturais (teatro, preservação do património) e desportivas, sedo criada para o efeito a associação OPI-JOVEM.
Associado ao seu rico património histórico-cultural, o termalismo é um outro recurso que Fornotelheiro pode oferecer ao visitante ou a quem das suas águas necessita para doenças de pele, gastro-intestinais ou hepáticas.

Fonte: cm-celoricodabeira.pt


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IGREJA DE N. S. DA CONSOLAÇÃO E SANTOS PASSOS - GUIMARÃES


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A Igreja de Nossa Senhora da Consolação e dos Santos Passos, fica situada na cidade Portuguesa de Guimarães, Distrito de Braga.
Igreja monumental situada no centro do burgo Vimaranense fora da zona histórica, embora bastante próximo é embelezada pelo fantástico jardim da Alameda ornamentado com estátuas. A Igreja da nossa senhora da Consolação e Santos Passos é arte barroca portuguesa. O mestre do trabalho foi o arquitecto André Soares que começou o projeto no início do século XVIII.





               HISTÓRIA:

As origens da igreja remontam a uma pequena ermida, dedicada a Nossa Senhora da Consolação, mandada construir em março de 1576. Em outubro de 1785 é concluída a nova igreja, exemplar de espacialidade barroca em Guimarães, onde se acrescentaram duas torres na frontaria um século depois, bem como a escadaria e balaustrada. No decurso do século XIX foi construída a Casa do Despacho e a Capela do Senhor dos Passos, anexa à igreja.


O culto a Nossa Senhora da Consolação determina a ereção canónica da Irmandade, em dezembro de 1594, por Frei Agostinho de Jesus. Em 1878, é agraciada pelo Rei Dom Luís I com o título de Real Irmandade e prerrogativas de Capela Real. A igreja e os oratórios de Nossa Senhora da Consolação e Santos Passos foram classificados em 1993 como imóvel de interesse público.

Fonte: www.cm-guimaraes.pt

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LARGO DA IGREJA DE Nª SRª DA OLIVEIRA - GUIMARÃES



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O Largo da Igreja de Nossa Senhora da Oliveira, fica situado na Cidade Portuguesa de Guimarães, Distrito de Braga.
Zona histórica de excelência, classificado património cultural da humanidade, situado no largo da Oliveira, é composto por vários elementos históricos denominados por: Igreja e Colegiada de Guimarães / Igreja de Nossa Senhora da Oliveira / Museu Alberto Sampaio/ Padrão do Salado/ Cruzeiro de Nª Srª da Guia, Antigos Passos do Concelho.




             HISTÓRIA:
Arquitectura religiosa, românica, gótica, manuelina, maneirista, neoclássica e revivalista. Antigo mosteiro medieval posteriormente transformado em Colegiada composto por igreja envolvida, lateralmente e posteriormente pelo edifício da Colegiada, formando claustro entre eles. Deste primitivo mosteiro restam apenas alguns vestígios, nomeadamente a Sala do Capítulo e duas alas do claustro. O portal e as janelas geminadas da Sala do Capítulo apresentam arco ultrapassados, em ferradura, fruto de influência moçárabe, sentida na primeira metade do séc. 13, em Guimarães, havendo mais testemunhos no Mosteiro de Santa Marinha da Costa (v. PT010308120020). Igualmente nas molduras dos arcos do claustro e nos capitéis das colunas que os sustentam surge a mesma inspiração. (Almeida, 1986).

A igreja, fruto de uma reconstrução gótica, apresenta planta em cruz latina de três naves, com três tramos, transepto, cabeceira escalonada com capela-mor profunda, e torre sineira quadrada adossada à fachada principal, acabada posteriormente já com introdução de elementos decorativos manuelinos, nomeadamente nas janelas e nos túmulos do Dr. Pedro Esteves e Isabel Pinheiro. A fachada principal apresenta portal com arquivoltas quebradas, decoradas por pérolas e rosetas, assentes em capitéis fitomórficos, antropomórficos e zoomórficos.
O portal é encimado por janelão, actualmente cego, e que originalmente possuiria um caixilho pétreo com a forma da Árvore de Jessé. É enquadrado por cinco arquivoltas decoradas e ritmadas por anjos coroados por baldaquinos rendilhados que servem simultaneamente de mísula à figura seguinte. Interior com naves separadas por arcaria quebrada assentes sobre pilares com colunas adossadas com capitéis antropomórficos arcaizantes, alguns idênticos aos do Mosteiro da Batalha (v. PT021004010001).


A capela-mor remodelada no séc. 17 apresenta abóbada de caixotões maneirista, misturando elementos fruto de remodelações posteriores como é o caso do retábulo-mor rococó e da decoração neoclássica de estuques das paredes. A remodelação neoclássica que se estendeu a todo o interior da igreja foi praticamente retirada já nos restauros do séc. 20, procurando devolver o estilo gótico original, introduzindo alguns elementos neogóticos, restando apenas os retábulos laterais e colaterais e o órgão como memória neoclássica.
Foi mandada reedificar pelo rei D. João I no século XIV, em consequência de uma promessa feita à Virgem Maria pela sua vitória da Batalha de Aljubarrota.

Fontes: http://www.monumentos.pt - http://www.cm-guimaraes.pt

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ANTIGOS TANQUES DE CURTUMES SÉC. XIX - GUIMARÃES



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Os Antigos Tanques de Curtumes do Séc. XIX, ficam situados na Cidade Portuguesa de Guimarães, Distrito de Braga.
Este conjunto de tanques situados no centro da cidade de Guimarães, parece à primeira vista um conjunto de tanques Romanos ligados às termas, mas depois de observados todos os pormenores de perto chega-se à conclusão que são tanques de uma Fábrica de curtumes que também cedia a particulares no curtimento de peles. Esta fábrica do século XIX laborou ainda no século XX.




              HISTÓRIA:
No final da rua de Couros e entrando no Largo do Cidade podemos observar o conjunto da antiga fábrica de curtumes Mirandas, Ferreira & Carvalho, Lda que deixou de funcionar no século XX. Esta fábrica resultou da união de pequenas manufacturas que aqui laboravam de forma independente.
Se olharmos para esta estrutura vemos que é bastante irregular e diferente das outras existentes na zona de Couros. Esta característica revela-nos a sua antiguidade e assinala as práticas pré-industrais de exploração destes tanques, que pertenciam a diferentes proprietários e que eram arrendados muitas vezes individualmente aos homens dos Couros.


O balcão enquadra os tanques e a sua relação com o rio. Vale a pena apreciar a forma como a água desaparece no labirinto de estruturas onde as peles eram mergulhadas nas demoradas operações para a sua transformação em couro. Neste processo a água tinha uma papel fundamental sendo reaproveitada ao máximo entre as diferentes fases.
Propõe-se ainda uma descoberta da dimensão das lajes que, aqui e ali, servem de pavimento. Eram antigas estruturas de apoio ao curtimento das peles, onde se exerciam algumas operações e onde eram depositadas as matérias-primas e resíduos resultantes desta actividade.

Os pelames, os lagares, as lagaretas davam nome a estes tanques conforme a fase de produção. Iniciava-se com os trabalhos de ribeira que serviam para eliminar os pêlos da flor da pele e as gorduras do carnaz. As peles secas e salgadas eram mergulhadas durante vários dias num tanque maior, a lagareta ou lagaretão, para voltarem a ganhar humidade e poderem ser trabalhadas. De seguida eram colocadas nos pelames, tanques mais pequenos, onde era introduzido um preparado de cal que facilitava a remoção do pêlo. Repetia-se esta operação para retirar também todas as gorduras e resíduos de carne.
Seguia-se a fase de humada ou desencalagem, ou seja de eliminação da cal da superfície das peles, utilizando uma mistura de excrementos de pomba e de cão diluídos em água a ferver. As peles ficavam submersas neste composto durante vários dias.
O período em que as peles estavam demolho variava consoante as condições climatéricas.


A presença do folão, equipamento mecânico introduzido no século XIX, permitiu um grande avanço tecnológico que reduziu em muito o tempo de execução dos trabalhos de ribeira.
Após a fase de limpeza, seguia-se o demorado e complexo processo de curtimenta, que permitia tornar a pele imputrescível através da aplicação de substâncias vegetais com propriedades tanantes. Em Guimarães o produto mais utilizado era a casca de carvalho alvarinho que vinha do concelho de Fafe.
No lagar com águas limpas colocavam-se, em camadas alternadas, as peles estendidas e envolvidas por casca de carvalho moída.
Nesta fase entrava o curtidor, grande conhecedor das características das peles e a quem cabia o controle de todo processo. Os sucessivos banhos de casca podiam demorar até 3 meses.
Este processo terminava com a lavagem à perna dos couros, feita por homens descalços, que dentro dos tanques pisavam as peles.


Depois de escorridos os couros, passava-se à fase de acabamento ou aparelho, que normalmente era feita em espaços interiores ou cobertos, as denominadas casinhas, e que variava consoante a finalidade do produto. Nesta fase entravam os surradores, um grupo muito especializado e bem pago.
Durante 30 minutos surrava-se o couro com a pissara, sobre tábuas, para lhe retirar a humidade e o excesso de tanino. Este era um trabalho que exigia perícia e muita força física até à mecanização do processo em meados do século XX.

Seguia-se o processo de secagem, que podia durar cerca de um mês.

Posteriormente os couros eram engraxados com sebo para esticar a pele e cobrir eventuais manchas e após uma última secagem nas varandas e tendais, os couros podiam ainda ser pintados.

Por fim os couros eram classificados pela sua qualidade, agrupados em costais amarrados por uma corda e armazenados.


Fonte: www.guimaraesturismo.pt


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CONVENTO DE S. FRANCISCO DE GUIMARÃES - GUIMARÃES


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A Venerável Ordem Terceira de S. Francisco de Guimarães, está situada na Cidade Portuguesa de Guimarães, Distrito de Braga e está instalada no Convento e Igreja de S. Francisco de Guimarães, Esta ordem exerce aqui nas instalações do Convento várias atividades sociais, bem como alberga no seu museu todo o valioso espólio exposto. Vêr todos os itens relacionados com esta Igreja de S. Francisco de Guimarães aqui no portefólio do Portal AuToCaRaVaNiStA com a etiqueta "Guimarães".

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