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FORNOTELHEIRO . CELORICO DA BEIRA - GUARDA


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
Fornotelheiro é uma freguesia Portuguesa pertencente ao Município de Celorico da Beira, Distrito da Guarda. É sem duvida uma terra com muita história para contar devido aos monumentos históricos um pouco espalhados pelo seu território. Ao par com a sua sede de Município, Fornotelheiro foi em tempos idos um grande centro de decisões, basta para isso observar o seu Pelourinho, e a Forca medieval correspondente, para facilmente chegar a essa conclusão.


             HISTÓRIA:

Ostentando a maior área das freguesias do concelho de Celorico da Beira, com 2.048 ha, Fornotelheiro faz fronteira com a freguesia de Santa Maria, no concelho de Celorico, Aldeia Nova no concelho de Trancoso e Fuinhas no concelho de Fornos de Algodres. Fornotelheiro, tem nos seus limites divisão com três concelhos, constituindo parte das divisões Nordeste do concelho de Celorico da Beira. 

Distando 7 km da sede do concelho, é constituída pelos lugares de Celorico da Beira-Gare, Casas do Rio, Quintas do Salgueiro e Cardal. Constitui, logo a seguir às freguesias da vila de Celorico, a freguesia mais populosa, graças à sua localização na margem direita do rio Mondego e bons acessos rodoviários e ferroviários (a estação de caminhos-de-ferro encontra-se na freguesia).


Antiquíssimo lugar, aqui se encontra a Necrópole de São Gens, pertença de povos ancestrais. Antigo cemitério, é um dos mais importantes patrimónios arqueológicos existente nas beiras. Existem ali quatro espécies de túmulos: uns em forma de banheira, outros triangulares, outros antropomórficos e outros cavados em pedras móveis.


O castro do Torreão é de milenar ocupação. Os romanos exploravam aqui o estanho, aproveitando também as águas termais de Santo António.
A designação de Fornotelheiro deve-se, muito provavelmente, ao facto de ali ter existido e se ter desenvolvido a indústria da telha. Facto confirmado pelo lugar da Ribeira das Olas (que em latim designa olaria) e de nas suas margens haverem surgido indícios de
construções romanas, nomeadamente blocos de argila maciça.

Antiga vila, conserva ainda vestígios da sua categoria, através da forca e pelourinho. Este último é composto por uma coluna octogonal de quatro metros rematada em pirâmide, apresentando na frente norte o escudo nacional e por cima a esfera armilar com a cruz de Cristo. Símbolos do monarca D. Manuel I. O pelourinho data, inequivocamente do séc. XVI. Quanto á forca, encontra-se ainda no monte denominado Pendão ou Outeiro da Forca.

No tempo das invasões francesas, a Igreja e aldeia ocupadas serviram de hospital de campanha e num lugar, Chão dos Ingleses, estão sepultados inúmeros soldados aliados. A imprescindível luz eléctrica foi aqui inaugurada em 1954.
Fornotelheiro é hoje uma freguesia onde o surto da emigração acalmou e a sua população estabilizou, graças à existência de postos de trabalho e à proximidade da sede de concelho.

Assim, é na freguesia de Fornotelheiro que se localiza o Parque Industrial do concelho de Celorico da Beira, e os poucos industriais que nele se encontram, dão emprego a muita gente da freguesia e arredores, sobretudo mão-de-obra feminina.
A agricultura também emprega algumas famílias e abrange sobretudo a pecuária, a olivicultura e as árvores de fruto.


Freguesia com considerável número de jovens, urgia associá-los no sentido dá prática de actividades culturais (teatro, preservação do património) e desportivas, sedo criada para o efeito a associação OPI-JOVEM.
Associado ao seu rico património histórico-cultural, o termalismo é um outro recurso que Fornotelheiro pode oferecer ao visitante ou a quem das suas águas necessita para doenças de pele, gastro-intestinais ou hepáticas.

Fonte: cm-celoricodabeira.pt


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IGREJA DE N. S. DA CONSOLAÇÃO E SANTOS PASSOS - GUIMARÃES


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
A Igreja de Nossa Senhora da Consolação e dos Santos Passos, fica situada na cidade Portuguesa de Guimarães, Distrito de Braga.
Igreja monumental situada no centro do burgo Vimaranense fora da zona histórica, embora bastante próximo é embelezada pelo fantástico jardim da Alameda ornamentado com estátuas. A Igreja da nossa senhora da Consolação e Santos Passos é arte barroca portuguesa. O mestre do trabalho foi o arquitecto André Soares que começou o projeto no início do século XVIII.





               HISTÓRIA:

As origens da igreja remontam a uma pequena ermida, dedicada a Nossa Senhora da Consolação, mandada construir em março de 1576. Em outubro de 1785 é concluída a nova igreja, exemplar de espacialidade barroca em Guimarães, onde se acrescentaram duas torres na frontaria um século depois, bem como a escadaria e balaustrada. No decurso do século XIX foi construída a Casa do Despacho e a Capela do Senhor dos Passos, anexa à igreja.


O culto a Nossa Senhora da Consolação determina a ereção canónica da Irmandade, em dezembro de 1594, por Frei Agostinho de Jesus. Em 1878, é agraciada pelo Rei Dom Luís I com o título de Real Irmandade e prerrogativas de Capela Real. A igreja e os oratórios de Nossa Senhora da Consolação e Santos Passos foram classificados em 1993 como imóvel de interesse público.

Fonte: www.cm-guimaraes.pt

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LARGO DA IGREJA DE Nª SRª DA OLIVEIRA - GUIMARÃES



Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
O Largo da Igreja de Nossa Senhora da Oliveira, fica situado na Cidade Portuguesa de Guimarães, Distrito de Braga.
Zona histórica de excelência, classificado património cultural da humanidade, situado no largo da Oliveira, é composto por vários elementos históricos denominados por: Igreja e Colegiada de Guimarães / Igreja de Nossa Senhora da Oliveira / Museu Alberto Sampaio/ Padrão do Salado/ Cruzeiro de Nª Srª da Guia, Antigos Passos do Concelho.




             HISTÓRIA:
Arquitectura religiosa, românica, gótica, manuelina, maneirista, neoclássica e revivalista. Antigo mosteiro medieval posteriormente transformado em Colegiada composto por igreja envolvida, lateralmente e posteriormente pelo edifício da Colegiada, formando claustro entre eles. Deste primitivo mosteiro restam apenas alguns vestígios, nomeadamente a Sala do Capítulo e duas alas do claustro. O portal e as janelas geminadas da Sala do Capítulo apresentam arco ultrapassados, em ferradura, fruto de influência moçárabe, sentida na primeira metade do séc. 13, em Guimarães, havendo mais testemunhos no Mosteiro de Santa Marinha da Costa (v. PT010308120020). Igualmente nas molduras dos arcos do claustro e nos capitéis das colunas que os sustentam surge a mesma inspiração. (Almeida, 1986).

A igreja, fruto de uma reconstrução gótica, apresenta planta em cruz latina de três naves, com três tramos, transepto, cabeceira escalonada com capela-mor profunda, e torre sineira quadrada adossada à fachada principal, acabada posteriormente já com introdução de elementos decorativos manuelinos, nomeadamente nas janelas e nos túmulos do Dr. Pedro Esteves e Isabel Pinheiro. A fachada principal apresenta portal com arquivoltas quebradas, decoradas por pérolas e rosetas, assentes em capitéis fitomórficos, antropomórficos e zoomórficos.
O portal é encimado por janelão, actualmente cego, e que originalmente possuiria um caixilho pétreo com a forma da Árvore de Jessé. É enquadrado por cinco arquivoltas decoradas e ritmadas por anjos coroados por baldaquinos rendilhados que servem simultaneamente de mísula à figura seguinte. Interior com naves separadas por arcaria quebrada assentes sobre pilares com colunas adossadas com capitéis antropomórficos arcaizantes, alguns idênticos aos do Mosteiro da Batalha (v. PT021004010001).


A capela-mor remodelada no séc. 17 apresenta abóbada de caixotões maneirista, misturando elementos fruto de remodelações posteriores como é o caso do retábulo-mor rococó e da decoração neoclássica de estuques das paredes. A remodelação neoclássica que se estendeu a todo o interior da igreja foi praticamente retirada já nos restauros do séc. 20, procurando devolver o estilo gótico original, introduzindo alguns elementos neogóticos, restando apenas os retábulos laterais e colaterais e o órgão como memória neoclássica.
Foi mandada reedificar pelo rei D. João I no século XIV, em consequência de uma promessa feita à Virgem Maria pela sua vitória da Batalha de Aljubarrota.

Fontes: http://www.monumentos.pt - http://www.cm-guimaraes.pt

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ANTIGOS TANQUES DE CURTUMES SÉC. XIX - GUIMARÃES



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Os Antigos Tanques de Curtumes do Séc. XIX, ficam situados na Cidade Portuguesa de Guimarães, Distrito de Braga.
Este conjunto de tanques situados no centro da cidade de Guimarães, parece à primeira vista um conjunto de tanques Romanos ligados às termas, mas depois de observados todos os pormenores de perto chega-se à conclusão que são tanques de uma Fábrica de curtumes que também cedia a particulares no curtimento de peles. Esta fábrica do século XIX laborou ainda no século XX.




              HISTÓRIA:
No final da rua de Couros e entrando no Largo do Cidade podemos observar o conjunto da antiga fábrica de curtumes Mirandas, Ferreira & Carvalho, Lda que deixou de funcionar no século XX. Esta fábrica resultou da união de pequenas manufacturas que aqui laboravam de forma independente.
Se olharmos para esta estrutura vemos que é bastante irregular e diferente das outras existentes na zona de Couros. Esta característica revela-nos a sua antiguidade e assinala as práticas pré-industrais de exploração destes tanques, que pertenciam a diferentes proprietários e que eram arrendados muitas vezes individualmente aos homens dos Couros.


O balcão enquadra os tanques e a sua relação com o rio. Vale a pena apreciar a forma como a água desaparece no labirinto de estruturas onde as peles eram mergulhadas nas demoradas operações para a sua transformação em couro. Neste processo a água tinha uma papel fundamental sendo reaproveitada ao máximo entre as diferentes fases.
Propõe-se ainda uma descoberta da dimensão das lajes que, aqui e ali, servem de pavimento. Eram antigas estruturas de apoio ao curtimento das peles, onde se exerciam algumas operações e onde eram depositadas as matérias-primas e resíduos resultantes desta actividade.

Os pelames, os lagares, as lagaretas davam nome a estes tanques conforme a fase de produção. Iniciava-se com os trabalhos de ribeira que serviam para eliminar os pêlos da flor da pele e as gorduras do carnaz. As peles secas e salgadas eram mergulhadas durante vários dias num tanque maior, a lagareta ou lagaretão, para voltarem a ganhar humidade e poderem ser trabalhadas. De seguida eram colocadas nos pelames, tanques mais pequenos, onde era introduzido um preparado de cal que facilitava a remoção do pêlo. Repetia-se esta operação para retirar também todas as gorduras e resíduos de carne.
Seguia-se a fase de humada ou desencalagem, ou seja de eliminação da cal da superfície das peles, utilizando uma mistura de excrementos de pomba e de cão diluídos em água a ferver. As peles ficavam submersas neste composto durante vários dias.
O período em que as peles estavam demolho variava consoante as condições climatéricas.


A presença do folão, equipamento mecânico introduzido no século XIX, permitiu um grande avanço tecnológico que reduziu em muito o tempo de execução dos trabalhos de ribeira.
Após a fase de limpeza, seguia-se o demorado e complexo processo de curtimenta, que permitia tornar a pele imputrescível através da aplicação de substâncias vegetais com propriedades tanantes. Em Guimarães o produto mais utilizado era a casca de carvalho alvarinho que vinha do concelho de Fafe.
No lagar com águas limpas colocavam-se, em camadas alternadas, as peles estendidas e envolvidas por casca de carvalho moída.
Nesta fase entrava o curtidor, grande conhecedor das características das peles e a quem cabia o controle de todo processo. Os sucessivos banhos de casca podiam demorar até 3 meses.
Este processo terminava com a lavagem à perna dos couros, feita por homens descalços, que dentro dos tanques pisavam as peles.


Depois de escorridos os couros, passava-se à fase de acabamento ou aparelho, que normalmente era feita em espaços interiores ou cobertos, as denominadas casinhas, e que variava consoante a finalidade do produto. Nesta fase entravam os surradores, um grupo muito especializado e bem pago.
Durante 30 minutos surrava-se o couro com a pissara, sobre tábuas, para lhe retirar a humidade e o excesso de tanino. Este era um trabalho que exigia perícia e muita força física até à mecanização do processo em meados do século XX.

Seguia-se o processo de secagem, que podia durar cerca de um mês.

Posteriormente os couros eram engraxados com sebo para esticar a pele e cobrir eventuais manchas e após uma última secagem nas varandas e tendais, os couros podiam ainda ser pintados.

Por fim os couros eram classificados pela sua qualidade, agrupados em costais amarrados por uma corda e armazenados.


Fonte: www.guimaraesturismo.pt


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CONVENTO DE S. FRANCISCO DE GUIMARÃES - GUIMARÃES


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A Venerável Ordem Terceira de S. Francisco de Guimarães, está situada na Cidade Portuguesa de Guimarães, Distrito de Braga e está instalada no Convento e Igreja de S. Francisco de Guimarães, Esta ordem exerce aqui nas instalações do Convento várias atividades sociais, bem como alberga no seu museu todo o valioso espólio exposto. Vêr todos os itens relacionados com esta Igreja de S. Francisco de Guimarães aqui no portefólio do Portal AuToCaRaVaNiStA com a etiqueta "Guimarães".

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RELICÁRIO DE SÃO GUALTER - PATRONO DE GUIMARÃES



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O Relicário de São Gualter, está situado na Cidade Portuguesa de Guimarães, Distrito de Braga.
S. Gualter, é o Padroeiro de Guimarães e os restos mortais estão expostos em urna na Igreja de S. Francisco de Guimarães. S. Gualter permaneceu 43 anos em Guimarães até à sua morte no ano de 1259. 





            HISTÓRIA:
Frei Gualter chegou a Guimarães em 1216 e fixou a sua morada numa choupana, edificada na encosta do Monte de Santa Catarina (Penha), ao pé de uma fonte, posteriormente chamada de Fonte Santa ou Fonte de São Gualter, designações que perduram até hoje. Viviam de esmolas e devido à sua generosidade e amor ao próximo, eram muito estimados pela população que habitava na Vila. Quiseram por isso os Vimaranenses que os frades residissem mais perto do burgo, de modo que, ainda no mesmo ano da sua chegada, fixaram-se num local mais próximo, chamado São Francisco o Velho ou Minhotinho, e aí faleceu e foi sepultado S. Gualter em 1259.
Depois da morte de S. Gualter, foi doado no ano de 1271, aos religiosos de S. Francisco um novo convento, encostado aos muros da Vila, tendo os frades dado entrada na nova casa a 25 de Novembro desse ano. Nessa noite, tentou o Cabido da Colegiada de Guimarães apropriar-se do corpo de S. Gualter, falecido há poucos anos e tido em grande veneração, sepultado em campa rasa no cemitério de S. Francisco o Velho, facto que logo se fez constar e levou os franciscanos a pô-lo em segurança, primeiro num sepulcro de pedra e mais tarde num relicário que acompanhava os frades sempre que estes mudavam de residência.

No ano de 1322, o Infante D. Afonso ao combater contra seu pai, o rei D. Dinis, pôs cerco a Guimarães. Ficando o convento de S. Francisco encostado aos muros da Vila, permitia aos homens de D. Afonso o reforço dos combates, o que levou o rei a ordenar a sua demolição, temendo novos confrontos, e ordenando que fosse de novo construído a uma distância de segurança.
O novo convento foi construído onde ainda hoje se encontra, Igreja e Claustros de São Francisco, no ano de 1400, por licença do rei D. João I, e para aqui foram trazidos os restos mortais do padroeiro da cidade, São Gualter.

Fonte: Ler mais em: http://ordemsaofrancisco.webnode.pt

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IGREJA DE S. FRANCISCO - GUIMARÃES - BRAGA



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A Igreja de São Francisco, está situada na Cidade Portuguesa de Guimarães, Distrito de Braga.
A Igreja de S. Francisco de Guimarães, tem um espólio religioso invejável, talvez um dos maiores tesouros a nível Nacional no que concerne a relicários, com partes ósseas e outras partes físicas dos Santos encrostadas nesses mesmo relicários. Destaque para o corpo incorrupto e exposto em urna vitrina, de S. Gualter falecido em 1259, que daremos um destaque individual neste Portal. Destaque também para a tumba de Dª. Constança de Noronha, casada em segundas núpcias com D.Afonso, primeiro Duque de Bragança, filho natural de D.João I, entre 1420, ano do seu casamento (ou, mais provavelmente, depois de 1461, ano em que enviuvou) e 1480, ano da sua morte.
A seguir neste Portal: Veja os relacionados, São Gualter, (Urna) e Convento de S. Francisco de Guimarães, (Arte Sacra etc.)
Ler mais sobre a Venerável Ordem Terceira de São Francisco: http://ordemsaofrancisco.webnode.pt

              HISTÓRIA:
Convento e Igreja de São Francisco de Guimarães, é uma construção que está localizada no distrito de Braga, concelho de Guimarães, freguesia de São Sebastião. O edifício foi construído no início do século XV, por licença do Rei D. João I, tendo este tomado sob sua guarda e protecção o convento, e aqui tendo permanecido os Frades Menores de São Francisco até 1834, quando por ordem do rei D. Pedro IV, foram extintas as ordens religiosas em Portugal, passando nessa data para propriedade da Venerável Ordem Terceira de São Francisco, uma Instituição Particular de Solidariedade Social, que presta actualmente à comunidade serviços nas valências de Lar de Idosos e Creche/Infantário.



Sem nunca descurar a actividade assistencial, sua principal razão de ser, a Venerável Ordem Terceira tem dedicado a melhor atenção ao riquíssimo património artístico que alberga no conjunto dos seus edifícios, preservando, com os indispensáveis cuidados, as peças do seu espólio cultural, que lhe foi legado por muitos séculos de história.

(Interior da Igreja de S. Francisco)


S. Francisco de Assis veio à Península Ibérica em 1213, passando por Guimarães, onde foi recebido pela Rainha D. Urraca, esposa do Rei D. Afonso II. De regresso a Itália, enviou para Portugal, Frei Zacarias e Frei Gualter, acompanhados de dois franciscanos, cabendo a Frei Gualter o encargo de fundar um convento em Guimarães.
Frei Gualter chegou a Guimarães em 1216 e fixou a sua morada numa choupana, edificada na encosta do Monte de Santa Catarina (Penha), ao pé de uma fonte, posteriormente chamada de Fonte Santa ou Fonte de São Gualter, designações que perduram até hoje. Viviam de esmolas e devido à sua generosidade e amor ao próximo, eram muito estimados pela população que habitava na Vila.





S. GUALTER O PADROEIRO DA CIDADE:


Quiseram por isso os Vimaranenses que os frades residissem mais perto do burgo, de modo que, ainda no mesmo ano da sua chegada, fixaram-se num local mais próximo, chamado São Francisco o Velho Minhotinho, e aí faleceu e foi sepultado S. Gualter em 1259.
Em 1627, era tal o estado de degradação do templo que obrigou o guardião da Ordem, Frei Manuel de Jesus, a encarar o seu restauro, iniciativa a que a generosidade dos fiéis respondeu da melhor maneira. Foi um dos muitos restauros que se prolongaram até ao século XX.



Esta informação é muito esclarecedora: por um lado, constata-se que, na origem (ou pelo menos a meados do século XVII), tinha a igreja paredes laterais desproporcionadamente baixas quando comparadas com a altura da nave, dando origem a um telhado desmesuradamente inclinado: a tal ponto que os operários só muito dificilmente lá podiam ir para as necessárias reparações. 



A parede exterior da igreja não teria, pois, quatro janelões idênticos aos quatro laterais da ábside: a menos, evidentemente, que, em alterações introduzidas anteriormente, fosse rebaixada a parede da igreja com a consequente destruição dos janelões, acentuando desmedidamente o declive do telhado. Por outro lado, ficamos a saber que a igreja dispunha de um al-pendre que se enchia, e não bastava, durante a realização dos ofícios divinos. Esse alpendre existia ainda nos princípios do século XVIII, diz a Corografia.
Ler mais: http://ordemsaofrancisco.webnode.pt/news/igreja-do-convento/?

Fonte: http://ordemsaofrancisco.webnode.pt/

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CAIS FLUVIAL DE PÉ DE MOURA - GONDOMAR - PORTO



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Pé de Moura é uma Freguesia Portuguesa, pertencente ao Município de Gondomar, Distrito do Porto.
Situado na margem esquerda do rio Douro na albufeira de Crestuma-Lever, a 29.5 km da barra, permite a acostagem de embarcações marítimo turísticas e de recreio. Tem parque para estacionamento para cerca de 20 a 30 viaturas ligeiras. O parque possui algumas mesas de pi-nic, um bar aberto, outro fechado. O local fica bastante isolado, por esse motivo é mais frequentado no verão, durante o resto da sazonalidade é praticamente para os habitantes.



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ALDEIA TÍPICA DE CUTELO - GERÊS - TERRAS DE BOURO


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A Aldeia Típica de Cutelo, pertence à Freguesia de Cibões,  agora União de Freguesias de Brufe/Cibões, Concelho de Terras de Bouro, Distrito de Braga. Cutelo dista a cerca de 2 quilómetros da outra aldeia de turismo rural de seu nome Brufe que agora lhe está associada, à qual o Portal AuToCaRaVaNiStA recomenda uma visita. Cutelo é uma aldeia de construção granítica que vive da sua ruralidade, e ainda com uma população residente original que passa de geração em geração. Embora também haja habitações para alugar em regime de turismo rural, a aldeia tem todo o espólio rural exposto para que não restem qualquer dúvida de que a grande maioria dos residentes ainda vive da terra, com alguma evolução à mistura, como é o caso dos tratores.


Outra das evoluções à era moderna, vem um camião mercearia visitar a aldeia 1 vez por semana, para colmatar faltas necessárias para a elementar sobrevivência humana. 


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PORTELA DO HOMEM - GERÊS - TERRAS DE BOURO


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A Portela do Homem fica situada no ponto limite do Parque Nacional da Peneda Gerês, pertencente ao Concelho de Terras de Bouro, e faz fronteira com o Lobios do lado Espanhol. De salientar que não existe outra opção, e são estradas estreitas, íngremes, em mau estado de conservação, e cheinho de curvas.


Para esta travessia de cerca de 3 km fomos portajados com uma portagem de 1,50€ do qual ficamos estupefactos, para atravessar um troço de 3 quilómetros da mata da Albergaria. Esta situação verifica-se na época sazonal do verão, quando há mais afluência de turistas. Isto só em Portugal! Afirmam que é para ajudar a preservar a natureza do parque natural do Gerês! mas o que vimos foi uma mata cheia de ramos secos caídos prontinhos para um incêndio. O que mais espanta quem passa na Portela do Homem é a



Foi o que constatei, e foi o que me incomodou, já que se paga para uma causa da qual não se vê nenhum efeito. Ao que parece esta medida entra em vigor no mês de Junho e irá salvo erro até final da época alta do verão, final de Setembro/Outubro.
Sobre a Portela do Homem, a única nota positiva a salientar é realmente a natureza da sua envolvência, com as cascatas para um banho refrescante no verão, mas com a restrição de paragem de viaturas durante aquele percurso, com a informação de coimas de 200€ a quem for apanhado parado ou estacionado. Com estas práticas não me convencem a passar por lá novamente nesta época sazonal.



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