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RELICÁRIO DE SÃO GUALTER - PATRONO DE GUIMARÃES



Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

O Relicário de São Gualter, está situado na Cidade Portuguesa de Guimarães, Distrito de Braga.
S. Gualter, é o Padroeiro de Guimarães e os restos mortais estão expostos em urna na Igreja de S. Francisco de Guimarães. S. Gualter permaneceu 43 anos em Guimarães até à sua morte no ano de 1259. 





            HISTÓRIA:
Frei Gualter chegou a Guimarães em 1216 e fixou a sua morada numa choupana, edificada na encosta do Monte de Santa Catarina (Penha), ao pé de uma fonte, posteriormente chamada de Fonte Santa ou Fonte de São Gualter, designações que perduram até hoje. Viviam de esmolas e devido à sua generosidade e amor ao próximo, eram muito estimados pela população que habitava na Vila. Quiseram por isso os Vimaranenses que os frades residissem mais perto do burgo, de modo que, ainda no mesmo ano da sua chegada, fixaram-se num local mais próximo, chamado São Francisco o Velho ou Minhotinho, e aí faleceu e foi sepultado S. Gualter em 1259.
Depois da morte de S. Gualter, foi doado no ano de 1271, aos religiosos de S. Francisco um novo convento, encostado aos muros da Vila, tendo os frades dado entrada na nova casa a 25 de Novembro desse ano. Nessa noite, tentou o Cabido da Colegiada de Guimarães apropriar-se do corpo de S. Gualter, falecido há poucos anos e tido em grande veneração, sepultado em campa rasa no cemitério de S. Francisco o Velho, facto que logo se fez constar e levou os franciscanos a pô-lo em segurança, primeiro num sepulcro de pedra e mais tarde num relicário que acompanhava os frades sempre que estes mudavam de residência.

No ano de 1322, o Infante D. Afonso ao combater contra seu pai, o rei D. Dinis, pôs cerco a Guimarães. Ficando o convento de S. Francisco encostado aos muros da Vila, permitia aos homens de D. Afonso o reforço dos combates, o que levou o rei a ordenar a sua demolição, temendo novos confrontos, e ordenando que fosse de novo construído a uma distância de segurança.
O novo convento foi construído onde ainda hoje se encontra, Igreja e Claustros de São Francisco, no ano de 1400, por licença do rei D. João I, e para aqui foram trazidos os restos mortais do padroeiro da cidade, São Gualter.

Fonte: Ler mais em: http://ordemsaofrancisco.webnode.pt

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IGREJA DE S. FRANCISCO - GUIMARÃES - BRAGA



Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
A Igreja de São Francisco, está situada na Cidade Portuguesa de Guimarães, Distrito de Braga.
A Igreja de S. Francisco de Guimarães, tem um espólio religioso invejável, talvez um dos maiores tesouros a nível Nacional no que concerne a relicários, com partes ósseas e outras partes físicas dos Santos encrostadas nesses mesmo relicários. Destaque para o corpo incorrupto e exposto em urna vitrina, de S. Gualter falecido em 1259, que daremos um destaque individual neste Portal. Destaque também para a tumba de Dª. Constança de Noronha, casada em segundas núpcias com D.Afonso, primeiro Duque de Bragança, filho natural de D.João I, entre 1420, ano do seu casamento (ou, mais provavelmente, depois de 1461, ano em que enviuvou) e 1480, ano da sua morte.
A seguir neste Portal: Veja os relacionados, São Gualter, (Urna) e Convento de S. Francisco de Guimarães, (Arte Sacra etc.)
Ler mais sobre a Venerável Ordem Terceira de São Francisco: http://ordemsaofrancisco.webnode.pt

              HISTÓRIA:
Convento e Igreja de São Francisco de Guimarães, é uma construção que está localizada no distrito de Braga, concelho de Guimarães, freguesia de São Sebastião. O edifício foi construído no início do século XV, por licença do Rei D. João I, tendo este tomado sob sua guarda e protecção o convento, e aqui tendo permanecido os Frades Menores de São Francisco até 1834, quando por ordem do rei D. Pedro IV, foram extintas as ordens religiosas em Portugal, passando nessa data para propriedade da Venerável Ordem Terceira de São Francisco, uma Instituição Particular de Solidariedade Social, que presta actualmente à comunidade serviços nas valências de Lar de Idosos e Creche/Infantário.



Sem nunca descurar a actividade assistencial, sua principal razão de ser, a Venerável Ordem Terceira tem dedicado a melhor atenção ao riquíssimo património artístico que alberga no conjunto dos seus edifícios, preservando, com os indispensáveis cuidados, as peças do seu espólio cultural, que lhe foi legado por muitos séculos de história.

(Interior da Igreja de S. Francisco)


S. Francisco de Assis veio à Península Ibérica em 1213, passando por Guimarães, onde foi recebido pela Rainha D. Urraca, esposa do Rei D. Afonso II. De regresso a Itália, enviou para Portugal, Frei Zacarias e Frei Gualter, acompanhados de dois franciscanos, cabendo a Frei Gualter o encargo de fundar um convento em Guimarães.
Frei Gualter chegou a Guimarães em 1216 e fixou a sua morada numa choupana, edificada na encosta do Monte de Santa Catarina (Penha), ao pé de uma fonte, posteriormente chamada de Fonte Santa ou Fonte de São Gualter, designações que perduram até hoje. Viviam de esmolas e devido à sua generosidade e amor ao próximo, eram muito estimados pela população que habitava na Vila.





S. GUALTER O PADROEIRO DA CIDADE:


Quiseram por isso os Vimaranenses que os frades residissem mais perto do burgo, de modo que, ainda no mesmo ano da sua chegada, fixaram-se num local mais próximo, chamado São Francisco o Velho Minhotinho, e aí faleceu e foi sepultado S. Gualter em 1259.
Em 1627, era tal o estado de degradação do templo que obrigou o guardião da Ordem, Frei Manuel de Jesus, a encarar o seu restauro, iniciativa a que a generosidade dos fiéis respondeu da melhor maneira. Foi um dos muitos restauros que se prolongaram até ao século XX.



Esta informação é muito esclarecedora: por um lado, constata-se que, na origem (ou pelo menos a meados do século XVII), tinha a igreja paredes laterais desproporcionadamente baixas quando comparadas com a altura da nave, dando origem a um telhado desmesuradamente inclinado: a tal ponto que os operários só muito dificilmente lá podiam ir para as necessárias reparações. 



A parede exterior da igreja não teria, pois, quatro janelões idênticos aos quatro laterais da ábside: a menos, evidentemente, que, em alterações introduzidas anteriormente, fosse rebaixada a parede da igreja com a consequente destruição dos janelões, acentuando desmedidamente o declive do telhado. Por outro lado, ficamos a saber que a igreja dispunha de um al-pendre que se enchia, e não bastava, durante a realização dos ofícios divinos. Esse alpendre existia ainda nos princípios do século XVIII, diz a Corografia.
Ler mais: http://ordemsaofrancisco.webnode.pt/news/igreja-do-convento/?

Fonte: http://ordemsaofrancisco.webnode.pt/

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CAIS FLUVIAL DE PÉ DE MOURA - GONDOMAR - PORTO



Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
Pé de Moura é uma Freguesia Portuguesa, pertencente ao Município de Gondomar, Distrito do Porto.
Situado na margem esquerda do rio Douro na albufeira de Crestuma-Lever, a 29.5 km da barra, permite a acostagem de embarcações marítimo turísticas e de recreio. Tem parque para estacionamento para cerca de 20 a 30 viaturas ligeiras. O parque possui algumas mesas de pi-nic, um bar aberto, outro fechado. O local fica bastante isolado, por esse motivo é mais frequentado no verão, durante o resto da sazonalidade é praticamente para os habitantes.



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ALDEIA TÍPICA DE CUTELO - GERÊS - TERRAS DE BOURO


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
A Aldeia Típica de Cutelo, pertence à Freguesia de Cibões,  agora União de Freguesias de Brufe/Cibões, Concelho de Terras de Bouro, Distrito de Braga. Cutelo dista a cerca de 2 quilómetros da outra aldeia de turismo rural de seu nome Brufe que agora lhe está associada, à qual o Portal AuToCaRaVaNiStA recomenda uma visita. Cutelo é uma aldeia de construção granítica que vive da sua ruralidade, e ainda com uma população residente original que passa de geração em geração. Embora também haja habitações para alugar em regime de turismo rural, a aldeia tem todo o espólio rural exposto para que não restem qualquer dúvida de que a grande maioria dos residentes ainda vive da terra, com alguma evolução à mistura, como é o caso dos tratores.


Outra das evoluções à era moderna, vem um camião mercearia visitar a aldeia 1 vez por semana, para colmatar faltas necessárias para a elementar sobrevivência humana. 


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PORTELA DO HOMEM - GERÊS - TERRAS DE BOURO


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

A Portela do Homem fica situada no ponto limite do Parque Nacional da Peneda Gerês, pertencente ao Concelho de Terras de Bouro, e faz fronteira com o Lobios do lado Espanhol. De salientar que não existe outra opção, e são estradas estreitas, íngremes, em mau estado de conservação, e cheinho de curvas.


Para esta travessia de cerca de 3 km fomos portajados com uma portagem de 1,50€ do qual ficamos estupefactos, para atravessar um troço de 3 quilómetros da mata da Albergaria. Esta situação verifica-se na época sazonal do verão, quando há mais afluência de turistas. Isto só em Portugal! Afirmam que é para ajudar a preservar a natureza do parque natural do Gerês! mas o que vimos foi uma mata cheia de ramos secos caídos prontinhos para um incêndio. O que mais espanta quem passa na Portela do Homem é a



Foi o que constatei, e foi o que me incomodou, já que se paga para uma causa da qual não se vê nenhum efeito. Ao que parece esta medida entra em vigor no mês de Junho e irá salvo erro até final da época alta do verão, final de Setembro/Outubro.
Sobre a Portela do Homem, a única nota positiva a salientar é realmente a natureza da sua envolvência, com as cascatas para um banho refrescante no verão, mas com a restrição de paragem de viaturas durante aquele percurso, com a informação de coimas de 200€ a quem for apanhado parado ou estacionado. Com estas práticas não me convencem a passar por lá novamente nesta época sazonal.



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ARMAMAR - VISEU

Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
Armamar é uma Vila Portuguesa pertencente ao Distrito de Viseu. Armamar é conhecida pelos seus pomares de maçãs que se perdem de vista durante toda a travessia do Concelho. Ao nível do seu património histórico destaque naturalmente para a sua Igreja Matriz que tem uma história curiosa (lêr em história) e algumas capelas centenárias espalhadas pelo Concelho. è também conhecido pelos seus numerosos pomares, com maças a perder de vista, que transforma Armamar na capital da maçã de montanha.A 6ª edição da Feira da Maçã acontece nos dias 26 e 27. O certame é organizado pelo Município e pela Associação dos Fruticultores de Armamar em articulação com vários agentes económicos, sociais e culturais do município.



             HISTÓRIA:


IGREJA MATRIZ DE S. MIGUEL DE ARMAMAR:
Desconhece-se o ano da construção deste templo. É o único monumento nacional classificado do Município. Trata-se de um exemplar da arquitetura medieval (estilo românico).
Segundo a tradição a igreja terá sido construída com pedras do demolido Castelo de Armamar, antes da fundação do Mosteiro de Salzedas. As opiniões a este respeito dividem-se: há quem considere que a igreja foi fundada por Egas Moniz, aio do Rei D. Afonso Henriques; outros dizem que por iniciativa de Egas Moniz terá sido construído um primitivo templo, talvez uma capela, e não a atual igreja que lhe terá sucedido. 

De todas as opiniões regista-se como data provável da sua construção os finais do século XII, princípios do século XIII.
É bastante provável que a atual igreja tenha sucedido no tempo a uma antiga capela ou ermida da mesma invocação (anterior ao século XII) que tenha surgido de algum culto pagão castrejo.
O monumento sofreu obras de restauro em 1956 para lhe restituir a traça primitiva.

Fonte: www.cm-armamar.pt

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FEIRA DO SÉCULO XIX - CASTELO DE PAIVA


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
Uma vez mais, fomos a convite da ADEP – Associação de Estudo e Defesa do Património Histórico-Cultural de Castelo de Paiva, participar na 16ª Feira do Século XIX. Este ano com algumas melhorias relativamente a anos anteriores, no que respeita à música tradicional, mais quantidade e variedade, a na gastronomia agora com mais opções, e uma melhor localização. O Portal AuToCaRaVaNiStA atravéz da sua secção da Confraria da Panela de Ferro, do Grupo AuToCaRaVaNiStA Português, congratula-se com a defesa dos costumes e tradições de Portugal, e felicita a ADEP - Frutuária, pela realização deste evento. Parabéns.
Castelo de Paiva cada vez mais o epicentro do autocaravanismo Português. Os autocaravanistas na sua generalidade, Portugueses e Estrangeiros, sentem-se em casa em Castelo de Paiva. Castelo de Paiva, um exemplo de bem receber os autocaravanistas e promoção do autocaravanismo. OBRIGADO CASTELO DE PAIVA.

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ALDEIA PRESERVADA DE GRANJA DO TEDO - TABUAÇO - VISEU


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
Granja do Tedo é uma antiga Aldeia Portuguesa, bem preservada como constatado, e localizada no Concelho de Tabuaço, Distrito de Viseu. Já foi sede de Concelho noutros tempos idos, e ainda são bem vísiveis esses atributos devido às inúmeras casas brasonadas e solares de gente ilustre, bem como património público de grande interesse histórico. Esta aldeia possui ainda 2 pontes romanas, uma bela praia fluvial, entre muitos pontos de interesse.



             HISTÓRIA:

Granja do Tedo é a mais singular povoação de Tabuaço pela soma de lendas e de traços históricos que guarda. É banhada pelo Rio Tedo que se chama assim depois de reunidas, a montante, as águas do Rio Tedinho e as águas da Ribeira de Leomil, caudalosa apenas no Inverno. O Tedo rega os campos que rodeiam a povoação e, antigamente, movia moinhos e pisões. Uma velha ponte de teor românico, do séc. XVII talvez, une os dois povos que formam esta localidade: o Povo de Baixo, mais antigo, e o Povo de Cima. A Igreja Matriz foi construída entre 
1621 e 1673, pelo Abade José Francisco.




Igreja Matriz de Granja do Têdo:

É riquíssima a talha joanina do altar-mor onde figuram S. Faustino e S. Jovita. O Altar das Almas é um precioso trabalho setecentista, onde um mar de fogo se eleva de um negro caldeirão. Do outro lado fica o altar da Senhora das Neves. No Povo de Cima fica o Pelourinho, testemunho da elevação desta povoação a vila. Ali se ergue a arruinada Capela de S. Francisco das Chagas (1655) e, não muito longe, a Capela de Nossa Senhora do Socorro, mandada edificar em 1615, pelo Padre José Francisco.



Guarda-se a memória de ter sido levantado um convento feminino junto desta capela (1618), perto da qual existiu ainda um hospício erguido pelos Frades de S. Pedro das Águias, destinado a refúgio dos irmãos doentes. Esta gente revive a história em cantares e reinventa actos de tradição como a Procissão de Sexta-Feira Santa que percorre, à noite, os caminhos da aldeia alumiados com milhares de candeias, feitas de latas cheias de azeite, ex-voto feito de frutos da terra. Alguns ofícios antigos são ainda preservados; por exemplo, podemos bater à porta de um cesteiro de verga, que trabalha ainda neste ofício, contribuindo para a riqueza do artesanato do concelho.




Capela de S. Francisco e Pelourinho:


A fundação da povoação de Granja do Tedo encontra-se envolta em lendas que se entrelaçam com factos históricos, sendo difícil destrinçar a realidade. Com efeito, segundo o Pe. Carvalho da Costa, a sua fundação é atribuída a “Dom Tedon, filho de D. Ermigio Albumazar Ramires, que era filho illegitimo de D. Ramiro o Segundo Rey de Leaõ, depois de haver alcãçado grandes vitorias dos Mouros, & lhe poz o feu nome pelos annos de 1030”.





Capela de N. Srª do Socorro:


No entanto, o topónimo «Granja», segundo Almeida Fernandes, apenas terá começado a ser utilizado em Portugal aquando da entrada da Ordem de Cister em Portugal – primeiro em Tarouca entre 1138 e 1143, e depois em São Pedro das Águias, tratando-se pois de um topónimo de origem monástica referente ao latino «granu-», adaptado para a língua franco-francesa, e que designa as quintas fundadas dentro dos coutos dos mosteiros de Cister.
Assim, facilmente se aceitará a existência, no tempo de D. Afonso Henriques, de um mosteirinho de monges beneditinos na actual Granja do Tedo, dedicado a «São Fraústo», e que D. Dordia Gomes (esposa de Garcia Rodrigues, Senhor de Leomil) e seus filhos terão beneficiado com carta de herdade, dentro do Couto de Leomil, “aos que na ermida de São Fraústo vivem ou viverem”, e que acabou, pouco depois, por ser anexado ao Mosteiro de São Pedro das Águias por falta de rendas suficientes para o seu sustento, continuando estes religiosos, no entanto, a administrar os sacramentos aos moradores do lugar até os confiarem ao pároco da Abadia de São Cosmado, à qual a paróquia andou anexa até ao séc. XIX.


    PONTES ROMANAS (2):


Em 1527, de acordo com o Cadastro do Reyno, Granja do Tedo aparece já referida como vila e concelho, contando apenas com 31 fogos habitacionais, não possuindo “ouutro lugar nem quymta no termo”. O Censual da Sé de Lamego, do 2.º terço do séc. XVI, não menciona a paróquia de S. Faustino, mas apenas a paroquial de S. Cosmado à qual estaria anexa, e cujo padroado pertencia então aos Condes de Marialva, Senhores de Leomil.



Todavia, deveria existir já uma ermida dedicada aos, ao tempo, padroeiros São Gonçalo e Santo Estêvão, a Norte do Lugar de Baixo, no sítio a que actualmente chamam o «Santo» ou «Mártir», e que cumpriria as funções de uma capelania que no séc. XVIII já se achava dedicada a S. Sebastião, com a tradição de ter sido a antiga matriz.





Apenas em 1623, por ordem do Pe. Lic. José Francisco, Abade de São Cosmado, passou a vila de Granja do Tedo a ter uma Igreja Paroquial construída de raiz (cujas obras se iniciaram em 1621), dedicada a São Faustino e São Jovita, vindo desse modo substituir a antiga ermida.


A sua Irmandade das Almas terá sido constituída logo a seguir, em 1626, conforme se pode ver por um banco, actualmente guardado na sacristia, que ostenta aquela data e uma inscrição alusiva ao Sacramento.

Em 1708, segundo o Pe. Carvalho da Costa, aparece referida como vila com 150 vizinhos (fogos habitacionais) e igreja paroquial da invocação de São Faustino, curato anexo da Abadia de São Cosmado.

Em 1758, nas Memórias Paroquiais redigidas pelo respectivo Vigário, Pe. Heitor de Miranda, é referida a existência do seu Juiz Ordinário e respectiva Câmara, cujo concelho viria a ser extinto em 6 de Novembro de 1836, passando a freguesia do concelho de São Cosmado, por sua vez extinto em 24 de Outubro de 1855, data em que foi transferida para o concelho de Tabuaço.»
Fonte: Site da Câmara Municipal de Tabuaço






AS LENDAS:
LENDA DE D. THEDON:

Segundo a lenda, D. Thedon e D. Rosendo, cavaleiros cristãos que, nos princípios do séc. XI, combatiam a mourama instalada na vertente do Douro, passaram por esta terra a que hoje chamamos de Granja do Tedo e aqui se quedaram por algum tempo. Agradado com o sítio, D. Thedon assentou aqui residência e construiu casa e granja.
Tal era a valentia e tais os feitos de D. Thedon em combate que acabou por conquistar também o coração de uma princesa moura, Ardinga ou Ardínia, filha de D. Alboazan, Rei Mouro de Lamego, que os cavaleiros combatiam. Por amor a D. Thedon, a princesa moura, acompanhada de uma dama de companhia, fugiu para a Ermida de S. Pedro das Águias, à esquerda do rio Távora, onde o monge Gelásio a recebeu, instruiu e converteu, pelo baptismo, ao Cristianismo, para poder casá-la com D. Thedon.
Alboazan, o Rei Mouro, ao saber da fuga da filha, tomou-se de ira e seguiu Ardinga até ao santuário, onde a matou e atirou ao rio Távora, antes que a sorte a tivesse unido alguma vez ao cavaleiro. Ao receber tal notícia, D. Thedon jurou morrer solteiro e nunca mais descansar a espada na luta contra os sarracenos.
Diz a história que o Rei Alboazan, morto por D. Thedon, foi a enterrar no monte vizinho, que ficou a chamar-se Monte Rei. O cavaleiro, esse, lutou corajosamente até que, apanhado à traição, foi morto em combate e o seu corpo mutilado atirado às águas do rio que hoje usa o seu nome: o Rio Tedo.»
Fonte: Site da Câmara Municipal de Tabuaço

            LENDA:


A Princesa Ardinga, filha do rei Alboazam, viveu no século X, altura em que Lamego se encontrava sob domínio árabe e pagava tributo ao Califado de Córdova. Estamos no período da reconquista da Península Ibérica aos árabes.
Ardinga apaixonou-se por D. Tedon, um jovem cavaleiro cristão, que por o ser já era impedimento ao seu amor. Ardinga fugiu do domínio de seu pai e veio refugiar-se no Convento de S. Pedro das Águias, onde se converteu, com a ajuda de velho eremita Frei Gelásio, ao Cristianismo.
Perseguida pelo pai, Ardinga viria a morrer às suas mãos, pois a ira do rei mouro levou-o a degolar a filha e derramar o seu sangue junto ao Rio Távora, ali mesmo ao pé do Convento onde se havia convertido e jurado amor eterno ao D. Tedon.
Diz o povo que ainda hoje há quem ouça o choro da jovem princesa junto ao rio e que as águas do rio ainda ficam vermelhas, tingidas pelo sangue da princesa convertida.


CISMA DA GRANJA DE TEDO:

Entre os anos de 1840 e 1847, não se sabe bem por que caminhos, a família dos Custódios (José Custódio, mestre escola, e Cristina Gaspar), pais de doze filhos, entregaram-se a um estranho culto para o qual arregimentaram numerosos adeptos. Presidia uma das filhas, Maria das Neves, que se intitulou Maria Coroada, espécie de sacerdotisa herética e devassa que reinventou uma torpe liturgia a partir de uma catequese antiga e cristã. Diz-se, para mais, que era mãe da Mulher-Homem de Granja do Tedo.
Finalmente o administrador do antigo concelho de S. Cosmado pôs fim, através de ameaças, àquelas práticas. Uma velha casa, no Povo de Baixo, voltada para o rio Tedo, é lembrada ainda como a Casa das Coroadas.»
Fonte: Site da Câmara Municipal de Tabuaço


HISTÓRIA DA MULHER-HOMEM:

Chamou-se, no baptismo, Maria da Trindade e era filha de Maria das Neves ou Maria Coroada. Nascida em Quintela (Sernancelhe), foi, ainda criança, para Granja do Tedo (1851). Vestiu-se como rapaz e adoptou o nome de António das Neves, estatuto que manteve pela vida fora, na escola, no trabalho à jorna pelo Douro e como empregado de comércio, no Porto, mais tarde. Cultivou a amizade de uma rapariga da Granja do Tedo, mas adiou sempre o casamento. Correndo o ano de 1879, certo dia, no Porto, a polícia suspeitou da estranha situação de António das Neves, que não trazia consigo documentos militares. Foi levado a Tribunal mas logo libertado devido às boas referências de toda a gente. Readquirindo um estatuto de mulher casou nesse mesmo ano com o filho de um antigo patrão. Morreu tragicamente no incêndio que, em 20 de Março de 1888, deflagrou no Teatro Baquet.»
Fonte: Site da Câmara Municipal de Tabuaço



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MOSTEIRO DE S. PEDRO DAS ÁGUIAS - TABUAÇO - VISEU


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O Mosteiro de S. Pedro das Águias fica situado na Freguesia de Granjinha, Concelho de Tabuaço, Distrito de Viseu, Portugal.
Tal como a maioria dos Mosteiros, no seu tempo eram erguidos em locais afastados com vastas terras para cultivo, e essencialmente onde houvesse passagem de água, fonte de vida para a sobrevivência humana. Pareceu-me que este Mosteiro está já como propriedade privada, já que a marca Rozés de vinho do Porto está lá instalada, também porque estava tudo fechado, e pelo pouco que se conseguiu ver para dentro do Mosteiro, tinha barricas de vinho. 3 bandeiras hasteadas à porta, a Nacional, da Comunidade Europeia, e do Canadá. Acessos muito difíceis, impróprios em dias de chuva. Contudo e com pouco, ainda apanhamos avelãs que estavam aos kg espalhadas pelo chão. Já não foi tudo perdido, cerca de 10€ de Avelãs à borla.


             HISTÓRIA:
Arquitectura religiosa, românica. Convento masculino cisterciense, de pequena dimensão, eventualmente eremitério, de que resta a igreja de planta longitudinal, orientada, composta por nave única e capela-mor rectangular, com coberturas internas diferenciadas em travejamento de madeira, iluminada escassamente por estreitas frestas, protegidas com vidro tipo catedral, existentes em todas as fachadas. Fachada principal em empena, rasgada por portal em arco de volta perfeita, com várias arquivoltas decoradas. Fachadas rematadas por cornija sustentada por cachorros, a lateral esquerda rasgada por porta travessa em arco de volta perfeita. Interior com arco triunfal em arco ultrapassado, tendo um simples altar-mor na abside.

              Cronologia:
Construção da Igreja cerca do ano 991- Pelos cavaleiros D. Tedon e D. Rausendo e, por alguns eremitas fugidos aos mouros; 1117, 17 Julho - escritura passada por D. João e D. Pedro, conferindo aos monges as terras do couto, o que lhes deu o título de fundadores; 1145, 14 de Junho - abade D. Mendo, reforma a comunidade trocando o hábito negro de São Bento, pelo hábito branco de São Bernardo; 1170 - a igreja consta como pertencendo à Ordem de Cister; séc. 12, 2ª metade - os monges mudam-se para o convento de São Pedro das Águias, na freguesia de Távora; 1832 - com a extinção das ordens religiosas, o edifício foi abandonado, caindo em ruínas; 1953 / 1954 - restauro total do edifício pela DGEMN; 2006, 30 novembro - proposta da DRPorto de ampliação da Zona Especial de Proteção; 2007, 19 março - parecer do Conselho Consultivo do IPPAR; 2009, 28 outubro - parecer do Conselho Consultivo do IGESPAR a retificar o anterior.

    Características Particulares:
Devido à norma litúrgica, que obrigava a orientação da cabeceira dos templos para nascente, esta igreja apresenta a fachada principal a uma curta distância do maciço rochoso e, foi implantada no sentido do declive, o que justifica o desnível existente entre a capela-mor e o corpo da igreja. Os portais apresentam profusa decoração, marcados por arquivoltas assentes em colunelos capitelizados e tímpanos decorados, distinguindo-se pela decoração figurativa e simbólica, com elaborada combinação de motivos geométricos, fitomórficos, zoomórficos e antropomórficos, a que se junta um Agnus Dei e uma "Croix Nouée". Os leões que se encontram no portal axial surgem também na Igreja de São Pedro de Rates (v. PT011313110001), apresentam cabeça virada para fora e os olhos bem abertos, o que significava no período medieval a vigilância. A função destes animais nos portais era a guarda da entrada dos templos e do seu interior sagrado. Existência de inscrição no fecho do arco do portal N.


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TABUAÇO - VISEU


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

Tabuaço é sede do município, dividido em 17 freguesias. Pertence ao distrito de Viseu e está incluído na região Norte e sub-região do Douro. Um municipio Duriense com boas infraestruturas Municipais, com destaque para as piscinas, o complexo escolar, Museu, Posto de Turismo, Bombeiros e GNR, na hotelaria com destaque para um novo hotel inaugurado curiosamente no dia em que estivemos aquí de visita, etc, etc. 


Uma viagem ao mundo das vindimas e das uvas que dão os excelentes néctares do vinho do Douro e do famoso vinho do Porto conhecido em todo o mundo. Atrevo-me até a dizer que é mais conhecido do que o próprio país, em países mesmo desenvolvidos como os E.U. América por vezes nos confundem com uma província de Espanha, mas o vinho do Porto estará sempre ligado à cidade do Porto e do F.C. Porto. 


Quero também salientar o simpático acolhimento do Chefe Thomas Egger proprietário do Restaurante Tábua D'aço, que nos disponibilizou o espaço para pernoita, depois de um repastado jantar no seu conceituado restaurante, já visitado por centenas de figuras públicas Nacionais e Estrangeiras, as quais se encontra expostas no mural do All de entrada do restaurante. A sua simpatia contrasta com a simpatia da sua esposa Fátima, que em amena cavaqueira nos deliciaram com uma extraordinária paisagem do interior do seu restaurante para o Douro vinhateiro, e gastronomia com um sabor tradicionalmente Português, mas com aquele toque de requinte de um mestre gourmet Tirolês de origem Austriaco. Um abraço para eles pela simpatia com que nos receberam.



             HISTÓRIA:
Esta terra, velha de séculos, está repleta de motivos de interesse.
Do período de ocupação romana, existem muitos vestígios, como o altar de São João, a via romana de Vale de Vila/Sendim, entre outras que atravessam, agora apenas em pequenos troços, o concelho de Tabuaço. Refiram-se, também, as necrópoles de Passo Frio e de Sendim, o santuário de Santa Maria do Sabroso e de São Pedro das Águias e os sarcófagos de São Pedro das Águias, de Arcos e da Seara.
Curiosamente, encontram-se lagares de vinho e de azeite, escavados na rocha, em Arcos, na Eira do Monte, em Fontelo, na Quinta de São Martinho e em muitos outros locais do concelho.

Em termos arquitectónicos, o tempo conservou muitos monumentos fascinantes e valiosos.
As igrejas, são muitas e ricas, de origens românicas na sua maioria. Como exemplos, temos as Igrejas Românicas de São Pedro das Águias, de Barcos e de Nossa Senhora do Sabroso.
Há muitos pelourinhos importantes como os de Arcos, Granja do Tedo, Sendim ou Valença do Douro. As pontes romanas e românicas foram, na sua maioria, destruídas, mas ainda podemos ver alguns exemplares, entretanto reconstruídos, em Granja do Tedo, Távora e Santa Leocádia.
Há muitas casas solarengas, com brasão, desde o majestoso e proficuamente decorado solar até ao singelo palacete, sóbrio mas altivo.


Na Idade Média, Tabuaço estava ligado a uma pequena paróquia anexa a Santa Maria do Sabroso. O povoado primitivo, certamente de origem castreja, confinava-se ao lugar onde a comunidade cristã suevo-visigótica levantou a ermida em honra de São Vicente. Aliás, os achados arqueológicos, como tijolos, bocados de cimento, punhais, pregos e moedas de prata e cobre falam da presença romana no local.

A igreja matriz, de invocação a Nossa Senhora da Conceição, foi construída no séc. XVII. Várias remodelações vieram a verificar-se durante os séculos XVIII, XIX e XX.
De arquitectura caracteristicamente religiosa, maneirista e barroca, os retábulos colaterais apresentam algumas características da talha joanina de transição para o período rococó.
A Igreja é, de facto, de construção medieval, de que não restam quaisquer vestígios, excepto no facto do volume da capela-mor formar um ligeiro ângulo, denunciando ser uma edificação anterior, totalmente remodelada e ampliada no séc. 18, mas com a estrutura e simplicidade maneiristas.

Fonte: www.cm-tabuaco.pt

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