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CANTANHEDE - 7 FONTES - OURENTÃ - COIMBRA


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
O parque, e praia fluvial de 7 fontes fica situado em 7 Fontes - lugar de Ourentã, pertencente à Vila de Cantanhede, situado no Distrito de Coimbra - Portugal. Lugar aprazível para disfrutar de uma tarde de lazer com qualidade, já que possui várias possibilidades de utilização do espaço, que vai desde a própria fonte de 7 bicas, a um lavadouro de água corrente, um bar restaurante integrado no complexo, mesas de pic-nic, chuveiros, vigilancia na praia fluvial, algum estacionamento com sombra, e restaurante a 10 m da praia.

              HISTÓRIA:
O Parque das Sete Fontes, localizado na freguesia de Ourentã, é um parque de lazer e natural com elevado potencial ecológico e onde a intervenção humana é diminuta.

Numa área de cerca de 14000 m2, o Parque das Sete Fontes, local aprazível e multifacetado, valoriza os recursos ecológicos, históricos, culturais e recreativos, permitindo a contemplação de inúmeros recursos naturais.

A Este, uma grande mancha de choupal denso acompanhada por uma linha de água; a Oeste, um pinhal pontuado por carvalhos e mesas de merendas;e ao centro, uma área pavimentada que estabelece relação com o tanque e a fonte das sete bicas.
Possui um lago, uma fonte, um parque infantil e um pequeno circuito de manutenção, um parque de merendas com 2 churrasqueiras, 7 mesas para 4 pessoas e 9 mesas para 8 pessoas, bem como casas de banho públicas.



Localização: Sete Fontes, Ourentã, Cantanhede

GPS: 40.356864 - 8.536850
Fonte: www.cm-cantanhede.pt

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VIAGEM MEDIEVAL 2013 - D. AFONSO II - SANTA MARIA DA FEIRA


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
A Viagem Medieval em terras de Santa Maria da Feira foi mais um exito a somar a todos os outros em anos anteriores, com uma envolvencia de todos os participantes ao mais alto nivel, um exemplo que fica da maior e melhor festa ou viagem medieval, como a queiram apelidar. Um evento que enche e de que maneira os cofres da C.M. Feira, que espero seja utilizado em prol das comunidades feirenses que tanto precisam. Desta feita a história deste ano, ou o tema deste ano, andou à volta de sua Alteza Real D. Afonso II "Um Rei sem Tempo".


               HISTÓRIA:
Em 1211, D. Afonso II herda um reino devastado por uma grave crise interna, intensificada pela oposição à sua sucessão. Ao contrário dos seus antecessores, talvez pelos seus graves problemas de saúde, não se envolve diretamente em grandes campanhas militares nem mesmo na conquista de Alcácer do Sal, deixando para outros o domínio da guerra. El-rei escolhe outras alternativas para impor a sua autoridade, revelando-se um estadista fora do comum, com uma grande visão política e estratégica, tomando decisões fundamentais e inovadoras na boa governação e consolidação administrativa do reino.


A realização das primeiras Cortes em Portugal, no primeiro ano de reinado, marca de imediato o rumo da política nacional, promulgando várias medidas destinadas a garantir o direito de propriedade. A promoção das inquirições por todo o reino, a criação do notariado e a sistematização de registos de chancelaria são ações que fomentam a supremacia da justiça régia e a autonomia do poder do monarca.



Este reforço da centralização do poder vai originar uma campanha antissenhorial que será agravada pelos conflitos desencadeados com as irmãs, a pretexto da posse de lugares e bens legados por D. Sancho I, culminando numa violenta guerra civil que envolve algumas famílias tradicionais, chegando até ao reino de Afonso IX de Leão.




A partir de 1222, a doença de D. Afonso II agrava-se e neste contexto vai providenciar a sucessão do seu filho ainda menor, encomendando a sua proteção e a do reino ao Papa. Outras preocupações são as frequentes hostilidades com alguns bispos, nomeadamente de Estevão Soares da Silva, e as intromissões militares protagonizadas pelo irmão bastardo Martim Sanches, na fronteira a norte.


Durante o seu reinado, foi várias vezes excomungado, de tal modo que em 1223, na hora da sua morte, vigorava um interdito lançado pelo arcebispo de Braga, levando a que o seu desejo de sepultura em Alcobaça não pudesse ser logo cumprido: el-rei D. Afonso foi muy bom cristão, no começo, mas despois não foi assim bom, seguindo muyto sua vomtade.

Fonte: www.viagemmedieval.com/



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CAMINHA - FEIRA MEDIEVAL - VIANA DO CASTELO


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
As Feiras Medievais começam a ter cada vez mais importância, e cada vez mais força no turismo que arrasta multidões dentro e fora de Portugal, tornando-se uma mais valia para os cofres dos Municípios que tem estrutura arquitetónica medieval para levar a cabo este tipo de eventos, e portugal é um oásis em matéria de património arquitetónico medieval espalhado um pouco por todo o território Nacional. A próxima Feira Medieval começa já no inicio de Agosto em terras de Santa Maria da Feira "com a Viagem Medieval" talvez a maior e melhor feira medieval de Portugal. O custo do ingresso são 3€ por pessoa para toda a feira, mais a receita, que não é pouca, dos diversos comerciantes que pagam os seus lugares, penso que seja demasiado oportunismo por parte da C.M., mas a questão é que o público adere em massa, mesmo nos tempos que correm. De salientar que a feira medieval de Caminha não tem qualquer custo para o visitante, apenas o consumo pelo público nas várias tendas de vendas de todo o tipo de artigos e comes e bebes, e penso que só por isso já é uma aposta ganha nos tempos de crise que correm. A escolha é vossa. 


                 :
O Cartaz de animação de verão já não dispensa a realização da Feira Medieval, que se realiza no mês de julho.

Com uma fasquia cada vez mais elevada, a Feira Medieval de Caminha, que este ano conta com a décima edição, vai decorrer de 19 a 28 de julho, subordinada ao tema "Mitos e Ritos - Lendas, Crendices e Superstições".


A Feira Medieval, que é já um cartão de visita da vila de Caminha, realizou-se pela primeira vez em 2004. Nas três primeiras edições o certame realizou-se durante três dias. É de salientar que em 2006, quando se realizou a terceira edição, este certame afirmou-se e tornou-se num dos maiores eventos culturais do Alto Minho. De facto, a partir da quarta edição, 2007, a Feira Medieval de Caminha começou a decorrer durante quatro dias e, em 2011 o certame estreou-se com a duração de dez dias.

Podemos afirmar que desde a sua primeira edição que o certame não para de crescer. Este sucesso deve-se, por um lado, à adesão de artesãos, mercadores, taberneiros e estabelecimentos comerciais da vila de Caminha, ser cada vez maior e ao facto da Câmara oferecer um cartaz de animação variado e sempre com muitas novidades e momentos de destaque. Por outro lado, este aumento da oferta e a procura crescente do público têm levado ao alargamento dos espaços do mercado medieval.

No mercado medieval, o visitante encontra os mais variados tipos de artesanato pelas várias ruas do centro histórico, designadamente bijutaria, cristais, pedras, incensos, amuletos, produtos esotéricos, camisas medievais, cestaria, chás, licores, compotas, artesanato em pele, óleos, entre muitos outros produtos.

Os trajes, a gastronomia, a animação, a música, a dança, o acampamento medieval, os espetáculos equestres, o teatro, os desportos, enfim, as práticas da época medieval em geral, marcam presença todos os anos nos espaços mais característicos. Durante dez dias, como que por magia, os visitantes têm a oportunidade de conviver com as figuras mais tradicionais de outros tempos e, podem entrar ativamente no espírito da festa, envergando as roupas tradicionais, participando das brincadeiras e animando o espaço da feira.

            A HISTÓRIA

No ano de 1291, Caminha assistiu à criação da feira, anos após a outorga da carta de foral por D. Dinis (24 de julho de 1284), em carta dirigida aos "homens-bons" da vila, inserida num conjunto de medidas económicas destinadas a fomentar a prosperidade económica, social e cultural do concelho. Pretendia-se complementar as fragilidades do mercado interno e incrementar as reuniões sociais, estimulando o convívio entre os produtores, mercadores e compradores.


Para além da habitual presença dos negociantes de produtos alimentares, vestuário e gado, as feiras contavam também com a participação de outros almocreves, regatões e negociantes de relíquias e remédios que se julgavam santificados, mezinhas e poções procuradas para as mais variadas maleitas. O espaço da feira tornava-se um espaço de reunião e convívio, onde fervilhavam as manifestações coletivas, indissociáveis das crenças e ritos de devoção, grandes marcas da religiosidade popular no nosso país.

Pretende-se, desta forma, a recriação de uma época em que se assinalou um ordenamento e estabelecimento dos locais sagrados embora, na religiosidade popular, esta dicotomia se cruze na vivência comunitária da religião relacionada, por seu lado, com as experiências locais e a própria tradição oral.
Neste contexto, a X edição da Feira Medieval de Caminha de 2013 tem como temática: "Mitos e Ritos - Lendas, Crendices e Superstições", destacando-se a existência das devoções religiosas de um povo de mareantes, como Caminha, com contactos com o exterior através do seu porto de mar mas, também, terra da Serra d'Arga, a "montanha sagrada", de lugarejos repletos por lendas mitos, ritos e crendices, superstições, das gentes do interior.

Neste período de globalização com tendências de uniformização cultural, existe, simultaneamente, uma forte necessidade das comunidades se identificarem através da revivescência das suas tradições que variam entre o âmbito sagrado e o profano. A ligação à tradição é lendária em Portugal, através da permanência e sobrevivência de certos aspetos da religiosidade popular. São lendas e mitos que atravessaram séculos, através da tradição oral ou da narrativa escrita, como eventos imprecisos, fantásticos ou mesmo inverosímeis, possuindo, no entanto, na sua origem, um acontecimento real.

Fonte: www.cm-caminha.pt

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IGREJA CONVENTUAL DE S. FRANCISCO DE AZURARA - V. DO CONDE


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Convento de S. Francisco de Azurara fica situado na entrada
(Sul/Norte, via estrada Nacional, passagem por Mindelo) na cidade de Vila do Conde, Distrito do Porto, Portugal. Toda esta zona é bastante fértil em monumentos religiosos, alguns de grande envergadura arquitectónica.




             HISTÓRIA:
As origens do convento de São Francisco de Azurara permanecem, ainda hoje, por esclarecer, não sendo possível confirmar a tradição sobre a eventual permanência nesta localidade dos templários, no local onde depois se ergueu o convento dos Capuchos (NEVES, 1965, p. 50). Certo é que esta instituição conventual existia já em 1518, mantendo-se como Casa de Noviços até 1588. Nesse ano, a ruína em que se encontrava levou à transferência dos noviços para São Frutuoso, em Braga, onde permaneceram até 1677. De facto, não sabemos como eram as primitivas instalações, que foram objecto de uma reedificação, iniciada em 1591 (NEVES, 1965, p. 52).

As obras no convento prolongaram-se durante várias décadas e, em 1674, há notícia da demolição da igreja. As suas obras ficaram concluídas, apenas, entre 1750 e 1755, anos em que foram terminados o coro e a fachada, e colocadas as imagens nos respectivos nichos (NEVES, 1965, p. 53). O templo é antecedido por uma galilé, formada por três arcos de volta perfeita (de maiores dimensões o central) a que se sobrepõem dois nichos e, ao centro, uma janela para iluminação do coro alto. Entre o arco e esta última, encontra-se, em local de grande evidência, o brasão da Ordem. Remata o frontispício um frontão contracurvado, cujo nicho aberto ao centro do tímpano exibe a imagem de Nossa Senhora dos Anjos, a quem o templo foi dedicado. O corpo lateral corresponde ao acesso da sacristia, apresentando uma torre sineira de duplo sino, como remate. Será este o sino aí colocado em 1731, ano em que se procedeu à execução do próprio campanário, uma vez que o novo não cabia no espaço do antigo (NEVES, 1965, p. 52, cita documento do Cartório do Convento, do Arquivo Distrital do Porto).

No interior, o templo desenvolve-se em nave única com capela-mor rectangular. Apresenta dois púlpitos de talha dourada e, no coro alto, o cadeiral com três dezenas de lugares foi acrescentado em 1755. O altar-mor, também de talha dourada, exibe a imagem da invocação do templo, na tribuna (executada pelo entalhador João Correia da Silva), ladeada pelas de São João e de Santa Ana.
No corpo da igreja situam-se os altares de São Francisco e Santo António, com as respectivas imagens dos santos franciscanos. Contudo, a capela de maior importância é a de São Donato, mártir de grande devoção por parte dos mareantes, e cujo corpo, "inteiro e incorrupto", foi trazido de Roma por Frei Francisco de Azurara, e depoistado nesta igreja a 28 de Abril de 1757. A capela, erguida a expensas do referido frade, ficou concluída em 1760, conforme se pode ler em duas inscrições existentes neste espaço (NEVES, 1965, p. 61).

Com a extinção das ordens religiosas, o convento de Azurara foi vendido a José Monteiro da Silva, natural de Vila do Conde que, mais tarde duou o imóvel a Ezequiel Carneiro Pizarro Monteiro, família na qual o convento se manteve até 1930, ano em foi novamente vendido. Actualmente e, desde 1990, é propriedade da Ordem Terceira de São Francisco de Azurara.
(Rosário Carvalho)

Fonte: http://www.igespar.pt/



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5º ENCONTRO NACIONAL DE AUTOCARAVANAS - CASTELO DE PAIVA

Decorreu de 5 a 7 de Julho de 2013 mais um Encontro Nacional de Autocaravanas integrado na 16ª Feira do Vinho Verde do Lavrador, Gastronomia e Artesanato de Castelo de Paiva. Um certame em franco crescimento de âmbito Nacional, e muito à conta deste nosso Encontro Nacional de Autocaravanas, que traz autocaravanistas de norte a sul do País. Temos vindo a divulgar o Encontro por companheiros Espanhóis e Franceses, com convites escritos nas respetivas línguas de origem, e temos tido boa receção, já que registamos variadíssimos autocaravanistas presentes, principalmente das Astúrias, e outros pontos da Galiza,  Franceses, principalmente aqueles que estão de visita ao nosso País. 


Apesar do excessivo calor que se fez sentir com valores anormais e históricos, tivemos uma forte adesão ao nível de outros anos, quando este ano para ser sincero contávamos bater o recorde de sempre com uma imagem mais abrangente do parque da feira. A logística esteve a funcionar com bastante eficiência, e a organização não teve qualquer tipo de problema incontornável a registar, pelo que tudo esteve muito bem. Registamos também a presença da Drª Edite Estrela como convidada especial para a abertura da feira, a qual foi apresentada individualmente aos membros da Organização do Grupo AuToCaRaVaNiStA Português, pelo Dr. Gonçalo Rocha Presidente da Câmara Municipal de Castelo de Paiva, o qual nos mereceu este reparo de agradecimento. 
Por último agradecer a presença de todos os autocaravanistas que estiveram presentes, também eles para agradecerem ao Município Paivense o carinho que tem pelos Autocaravanistas, que lutaram com temperaturas muito altas, anormais e históricas, mas que teimosamente combateram com a ajuda de uma fonte de mina localizada no local, que transborda água fresquíssima para 2 tanques, e que fizeram as delicias de todos quantos quiseram refrescar-se, e improvisaram uma mini praia neste excelente parque da feira onde está instalada a Área de Serviço para Autocaravanas, com excelentes WCs de apoio. 
Melhores condições seria improvável, apenas o calor a atrapalhar um pouco este evento que é tão só, "A MAIOR FESTA DO AUTOCARAVANISMO NACIONAL". A todos os autocaravanistas presentes, tanto pela resistência que demonstraram ao calor, como pela perseverança de quererem honrar Castelo de Paiva, a Organização do Grupo AuToCaRaVaNiStA Português apelida-vos como os melhores autocaravanistas do mundo. Bem Hajam por isso. Um abraço para todos da organização.




PATROCINADORES DO EVENTO 


  1.     CAMPILIDER
  2.     QUEBOM.PT
  3.     ALBICAMPO



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PONTE DE LIMA - VIANA DO CASTELO

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Ponte de Lima, é Sede de Concelho, e pertence ao Distrito de Viana do Castelo, Portugal. Terra predominantemente ligada à terra, tem na sua história raízes muito antigas, diz-se interligadas às da fundação de Portugal. Arquitetónicamente medieval, tem na sua ponte de traça Romana o seu Ex-libris. Ponte de Lima assume-se como uma terra de gastronomia muito rica e tradicional, desde o fumeiro bastante requisitado, passando pelo sarrabulho, um dos seus mais famosos pratos típicos, e pelo vinho verde, a sua marca de denominação vinícola. Ponte de Lima, uma terra permanentemente em festa, tem nas tradições Minhotas o seu ponto mais forte.


            HISTÓRIA:
PONTE DE LIMA 2013

Implantada na região do vale do Lima e debruçada sobre o rio que lhe conferiu o nome, a vila de Ponte de Lima possui um conjunto de características paisagísticas únicas que desde sempre conferiram a esta vila do Alto Minho uma originalidade e uma especificidade muito próprias
.


O seu passado histórico, marcado por uma forte referência medieval que ainda hoje se vê traduzida no traçado urbano da vila, teve como suporte uma estrutura económica baseada no carácter comercial e mercantil que se viu reforçada, quando em 1125 D. Teresa lhe conferiu foral institucionalizando a Feira que, tal como hoje, se estende pela frente urbana da vila bordejando o Lima.




Foi praça forte de D. Pedro e D. Fernando e desempenhou um papel importante no tempo de D. João I. O rio, ponto de referência e eixo ordenado da vila, foi até ao dealbar do século XX uma via de comunicação muito activa, estabelecendo a ligação da vila com os centros urbanos do litoral e do interior do vale. Atravessado por uma ponte medieval, construída a partir de uma romana, que estabelecia os contactos entre as duas margens e permitia a ligação da vila, por terra, a outras paragens, tendo muitas vezes servido como passagem obrigatória dos peregrinos que se dirigiam a Santiago de Compostela.
Não foge à evolução que por força destas circunstâncias se verificaram ao tempo de D. João V, como sucedeu com outros centros de maior dimensão. Será graças a esse movimento de efervescência económica que o concelho se vê brindado por notáveis construções arquitectónicas religiosas e cívis.


Fonte: www.cm-pontedelima.pt)

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IGREJA ROMÂNICA DE ABADE DE NEIVA - BARCELOS - BRAGA


Apontamento AuToCaRaVaNiStA: 


Abade do Neiva distingue-se pela sua Igreja Românica com características de fortaleza pela presença de uma muralha na sua torre. A época da sua construção situa-se por volta do século XXIV. Sofreu várias reparações e reconstruções até aos dias de hoje, e vai mantendo a sobriedade na sua construção para mais uns séculos de existência concerteza. De salientar ainda a torre sineira separada da igreja, um pouco mais à frente.





              HISTÓRIA:
Cronologia da Igreja Românica:
1152 - A rainha D. Mafalda, mulher de D. Afonso Henriques, procurou fundar aqui um mosteiro, obra que não chegou a concluir por entretanto falecer; 1220 - A igreja era do padrodo real; 1258 - A igreja continua do padroado real; 1301 - Doada por D. Dinis a Mestre Martinho, físico do Rei e Cónego da Sé de Braga; 1310 - O Arcebispo D. Martinho de Oliveira, a pedido de Mestre Martinho, institui nesta igreja uma Colegiada, composta de Reitor e três Capelães; séc. 14 princípios - Datação sugerida por Almeida (1978 / II, 174) para os começos da fábrica da actual igreja, o que poderia relacionar-se com a doação do padroado e a instituição da Colegiada; 1410 - Doada a D. Afonso, futuro 1º Duque de Bragança, em cuja casa se manteve até 1833; séc. 15 - Datação sugerida por Almeida (1978/II, 174) para a obra da torre; 1732 - Foi mandada consertar a galilé então existente sobre a fachada principal; 1734 - Foram mandados abrir 2 campanários na torre e erguer um coro; 1744 - Foi mandado pintar o tecto e rebocar as paredes da capela-mor e da nave; 1758 -
Manda-se reformar as paredes do adro; 1802 - Data gravada no portão do Cemitério Paroquial; 1831 - Apresentava estado de ruína; 1904 - Mandaram-se fazer obras de reconstrução na parede da frente, que ameaçava ruína, e remover o soalho do corpo da igreja.

Tipologia
Arquitectura religiosa românica e gótica. Igreja rural românica de planta longitudinal, mas já com portais e janela da capela-mor góticos.


    História da Freguesia

Abade de Neiva (Freguesia do Concelho de Barcelos, Distrito de Braga):
O determinativo toponímico "de Neiva", não é originário, e aplicou-se ao nome desta freguesia para distinguir da outra freguesia do nome, na "terra" ou concelho de Vermoim (hoje, Vila Nova de Famalicão) e daí Abade de Vermoim, dizendo-se esta Abade de Neiva, por existir na "terra" ou concelho de Neiva (já no século Xlll de cabeça em Barcelos).


É errado dizer-se "do Neiva", visto que nada tem com o rio deste nome, mas com a circunscrição medieval assim chamada, pelo que se deve dizer-se "de Neiva". A designação da paróquia era simplesmente Abade ou, melhor, Santa Maria do Abade, uma das paróquias da "terra" ou julgado medieval de Neiva. Não é fácil saber-se exactamente a origem do topónimo Abade: as Inquisições de 1258 já lhe chamam em latinismo Abbade e as de 1220 exactamente igual. Não se trata de um genitivo de nome pessoal, como abadim, que é diminutivo deste nome, cuja forma, pois, deve ser Abbate inicialmente tirado de "abba", o abade.
(Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira)

Em 1152 - A rainha D. Mafalda, mulher de D. Afonso Henriques, procurou fundar aqui um mosteiro, obra que não chegou a concluir por entretanto falecer; 1220 - A igreja era do padroado real; 1258 - A igreja continua do padroado real; 1301 - Doada por D. Dinis a Mestre Martinho, físico do Rei e Cónego da Sé de Braga; 1310 - O Arcebispo D. Martinho de Oliveira, a pedido de Mestre Martinho, institui nesta igreja uma Colegiada, composta de Reitor e três Capelães; séc. 14 princípios - Datação sugerida por Almeida (1978 / II, 174) para os começos da fábrica da actual igreja, o que poderia relacionar-se com a doação do padroado e a instituição da Colegiada; 1410 - Doada a D. Afonso, futuro 1º Duque de Bragança, em cuja casa se manteve até 1833; séc. 15 - Datação sugerida por Almeida (1978/II, 174) para a obra da torre; 1732 - Foi mandada consertar a galilé então existente sobre a fachada principal; 1734 - Foram mandados abrir 2 campanários na torre e erguer um coro; 1744 - Foi mandado pintar o tecto e rebocar as paredes da capela-mor e da nave; 1758 - Manda-se reformar as paredes do adro; 1802 - Data gravada no portão do Cemitério Paroquial; 1831 - Apresentava estado de ruína; 1904 - Mandaram-se fazer obras de reconstrução na parede da frente, que ameaçava ruína, e remover o soalho do corpo da igreja ...

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MONTE DE S. FÉLIX - LAÚNDOS - PÓVOA DO VARZIM


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MONTE DE S. FELIX:


O Monte de S. Felix, fica situado na Freguesia de Laúndos, pertencente ao Concelho da Póvoa do Varzim, Distrito do Porto, Portugal. Para chegar a este bonito destino tem que vir pela estrada interior que dá acesso para Barcelos. Do alto do monte ergue-se a igreja devota a Nª Sª da Saúde, no mesmo sopé do alto do monte, pode-se vêr largos horizontes sobre o mar Poveiro, através do Miradouro ali situado. De realçar a homenagem ao imigrante através de uma plataforma de estátuas que se ergue sobre o horizonte da cidade da Póvoa do Varzim, e que se deve toda a estrutura montada neste monte de São Felix. É já a segunda incursão aqui ao Monte mas agora com máquina digital. As fotos em exibição no texto foram tiradas com telemóvel. 



               LAÚNDOS:

Está situada a cerca de 7,5 Km da cidade da Póvoa de Varzim, no
extremo da conhecida "Légua da Póvoa". O topónimo regista-se num documento de 1033 "...Montis Lanutus..." e a paróquia vem relacionada no censual bracarense, do séc. XI, com o título de "Sancto Micael de Lanutus".



Até à reforma administrativa de 1836, pertenceu ao concelho de Barcelos, passando nesta altura para o da Póvoa de Varzim. Situa-se em Laúndos um dos mais belos miradouros sobre a Póvoa de Varzim.

No sopé do miradouro encontra-se a igreja de Nossa Senhora da Saúde e no cume curiosos moinhos, alguns deles adaptados a vivendas de férias, uma unidade hoteleira de 4 estrelas, para além da capela do santo que lhe dá o nome. 

Fonte: cm-pvarzim.pt



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VILA SECA - BARCELOS - BRAGA

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Vila Seca é uma Freguesia Portuguesa pertencente ao Concelho de Barcelos, Distrito de Braga. Situada na margem sul do rio Cávado, Vila Seca posiciona-se a oeste o concelho de Esposende. A Igreja de S. André com vestígios do Românico foi vilipendiada da sua traça Românica ao longo dos tempos, restando ainda alguns pormenores em exibição na estrutura da própria igreja, e também no edifício da junta de freguesia. Mesmo assim, a igreja Matriz de Vila Seca ainda é o seu ex-libris.



             HISTÓRIA:
Na designação que a define, a freguesia aparece com SANTIAGO Maior como Patrono, o que é, já por si, uma indicação da sua antiguidade.
Em 1220, nas Inquirições, esta paróquia é referida como "De Sancto Jacobo de Vila Sicca, nas Terras de Faria". A Igreja detinha sesmarias e vinte casais espalhados pela pequena planície banhada pelo ribeiro da Ponte da Missa a caminho do Cávado. Confronta actualmente a Norte com Fornelos, a Nascente com Gilmonde e Milhazes, a Sul com Faria e Cristelo e a Poente, com a de Rio Tinto (Esposende).
Em 1342, durante uma reunião geral de todo o clero da Terra de Faria (uma assembleia chamada Calendário ) aqui realizada, a freguesia confessava-se com deveres de contribuição para as despesas pastorais do Arcebispo de Braga.
O lugar de Lordelo, num sítio onde em 1568 se ergueu uma Capela a Santa Maria Madalena que em 1952 foi transferida um pouco mais para cima, apareceram vários fragmentos de tegulae, que indiciam um povoamento romano ou romanizado. O mesmo acontece no próprio lugar de Vila Seca donde provém o nome da freguesia. Já na encosta do morro da Senhora da Consolação, aí apareceram vestígios de tegulae que o Dr. Brochado de Almeida pensa poderem recordar um povoado da romanização.
A primitiva Igreja Paroquial de arquitectura românica, sofreu tantas alterações que está completamente descaracterizada.
Existem Capelas do Socorro, da Santa Maria da Madalena e da Srª. da Consolação, esta última em sítio altaneiro e rico de vistas que se vê a paisagem circundante. Data de 1928. No sopé deste pequeno monte, há um pequeno Cruzeiro que, tal como outro em Vila Seca, deveria ser processional. A Capela de Santa Maria Madalena, em Lordelo, tem um altar de talha antiga e um pequeno cruzeiro no adro. Junto à Matriz entre esta e o Cruzeiro Paroquial, estavam pequenos oratórios ou núcleos da Via-Sacra. As Alminhas de Assento são dignas dum olhar atento. Quando às Alminhas da Ponte da Missa e do lugar da Aldeia, povoavam a imaginação popular com visões de bichos e medos pelas noites mais escuras...
Merecem ainda referência os Cruzeiros da Igreja, de São Tiago, da Senhora da Consolação (adro da Capela) e da Bemposta. Bem como as Alminhas de Vila Seca, da Bemposta e da Casa Nova (Lordelo). (Sebastião Matos)

As casas rurais edificadas mais importantes, são as do Casal, do Neves, a de Lordelo, do Roxo, do Silva, do Genebra (1853), a da Aldeia e a das Carvalhas, com portal ameado.
Ao que parece as gentes desta freguesia, eram dadas a folguedos pelas desfolhadas, espadeladas e serões, pelo que um Visitador, em 1717, proibiu os ajuntamentos de homens e mulheres. Em 1726 , proibiam-se os moleiros, de permitir a pernoita nos moinhos a moças solteiras...
Memórias de moinhos de água e alguns a vento duma tradicional agricultura em que o vinho era preponderante.

Em 1527 , freguesia tinha 40 moradores, no século XVII, 163 vizinhos, no século XVIII, 112 fogos e no século passado, 895 habitantes. Actualmente, com uma área de 608 hectares, tem uma população aproximada aos 1400 habitantes.

Fonte: http://www.vilaseca.maisbarcelos.pt




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