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S. PEDRO DE RATES - PÓVOA DO VARZIM - PORTO


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

S. Pedro de Rates, é uma Freguesia Portuguesa, que fica situada no Concelho da Póvoa do Varzim, Distrito do Porto.
S. Pedro de Rates é a maior Freguesia do Concelho da Póvoa de Varzim, e uma das mais interessantes do ponto de vista histórico. Desconhece-se a sua origem no tempo, mas presume-se que seja anterior à ocupação romana. S. Pedro de Rates oferece aos turistas que a visitam, não só a excelência da sua igreja românica e toda a sua envolvencia medieval, mas também a sua rusticidade ligada à lavoura, às ruas, lavadouros e fontes, a sua agricultura tradicional, e o cheiro à terra lavrada. Este mosteiro que assenta em cima de uma construção ainda mais antiga, foi o principal motor de desenvolvimento da terra no seu tempo, e que ainda hoje é sem dúvida o seu ex-libris.


             HISTÓRIA:

É à volta do mosteiro (documentado desde a última metade do século XI) que vai gravitar a vida das gentes de Rates.
Restaurado pelo Conde D. Henrique e D. Teresa (não restam dúvidas sobre a existência de uma construção pré-românica, mais modesta) é um dos mais atraentes e " sui generis " exemplares de arte românica em Portugal.



Nos princípios do século XVI, a vida do mosteiro tinha-se desorganizado, pelo que, em 1515, foi extinto e transformado em Comenda da Ordem de Cristo. Apesar disso, em 1517, o rei D. Manuel I dá um foral novo ao Couto da Vila e Mosteiro de Rates. É este o período mais bem conhecido da história da Vila de Rates e aquele em que ela mais prosperou.
O primeiro titular da Comenda foi Tomé de Sousa, natural de Rates e primeiro governador-geral do Brasil, tendo-se-lhe seguido uma extensa lista de comendadores e comendadeiras, até à extinção do concelho de Rates (1836).



Na primeira metade do século XVI, D. Manuel I, que por aqui passou em peregrinação a Santiago de Compostela, construiu a Igreja Matriz de Vila do Conde e, na sua frontaria, mandou gravar o brasão das terras mais importantes em redor; o brasão de Rates figura ao lado dos brasões de Vila do Conde e Póvoa de Varzim.
Com a implantação do Liberalismo, fizeram-se grandes reformas administrativas e o número de concelhos, no reino, foi reduzido a pouco mais de um terço. O concelho de Rates foi extinto e a Vila integrada no concelho da Póvoa de Varzim.
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Do notável passado histórico de S. Pedro de Rates restam marcas assinaláveis: a Igreja Românica (século XI-XIII), monumento nacional e exemplar muito estudado do românico português; o Pelourinho, também monumento nacional, símbolo da antiga autonomia administrativa de Rates; a antiga Câmara (século XVIII), edifício de excepcional beleza arquitectónica; um conjunto de quatro capelas, construídas ao longo dos séculos XVII e XVIII, sendo de salientar, pela sua imponente arquitectura barroca, a do Senhor da Praça, sita no centro cívico da povoação e parte principal dum bem conservado centro histórico que se prolonga por toda a Rua Direita, onde tinham residência a fidalguia e a burguesia locais.
Fonte: www.cm-pvarzim.pt

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ALIANÇA UNDERGROUND MUSEUM - SANGALHOS - ANADIA

Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

Visita integrada no Evento do Grupo AuToCaRaVaNiStA Português da Festa do Tremoço nos Olhos da Fervença em Cadima Cantanhede, realizado em 1 e 2 de Junho deste ano, com inicio e pernoita já no dia 31 de Maio na Quinta do Brijal. No menú gastronómico do programa, foi repastado ao jantar de Sábado, 5 saborosos leitões na sua tradicional terra de eleição. Esta visita integrada às Caves Aliança Underground Museum, que alia as caves de vinhos espumantes naturais e aguardentes Aliança, à exposição da coleção (parte) de Joe Berardo, que diga-se de passagem é colossal. 

O Portal AuToCaRaVaNiStA também recomenda uma visita, à exposição da Quinta dos Lorídos no Bombarral, também de Joe Berardo, dedicado ao Oriente. Deve mesmo fazê-lo porque é única, e vale mesmo a pena. O Comendador Joe Berardo, é de facto um colecionador de arte compulsivo, e ainda bem, porque está em exposição em Portugal, e os Portugueses agradecem. Parabéns ao Joe Berardo pelo seu bom gosto, e por nos oferecer a oportunidade de ver estes tesouros do mundo. 


Para além disso, as Caves Aliança são de facto uma empresa de uma dimensão e caracteristicas únicas em Portugal que merecem ser divulgadas, e que o Portal AuToCaRaVaNiStA recomenda. Infelizmente alguns companheiros decidiram não fazer esta visita, que após o seu termino, deva  dizer, e vincular que foi uma pena. O Portal AuToCaRaVaNiStA agradece aos companheiros: Carlos Silva pelo seu empenho na causa AuToCaRaVaNiStA, e pela disponibilidade colocada ao serviço de todos os que participaram neste evento. Um agradecimento ao companheiro Alexandre Oliveira, pela colaboração prestada na burocracia para a visita às caves Aliança, e museu Underground. Por fim a todos os companheiros que participaram com o Grupo AuToCaRaVaNiStA Português, e que deram vida a este evento.
A Organização AuToCaRaVaNiStA espera ter proporcionado a todos mais um fim de semana agradável. O vosso apoio é o incentivo que nos faz continuar.
Veja as Galerias aquí:

             


          HISTÓRIA:

Underground Museum:
O Aliança Underground Museum é um espaço expositivo, que se desenvolve ao longo das tradicionais caves da Aliança Vinhos de Portugal.
Contemplando oito colecções distintas, este equipamento museológico versa áreas como a arqueologia, etnografia, mineralogia, paleontologia, azulejaria, cerâmica e estanharia abrangendo uma impressionante extensão temporal com milhões de anos.



Inseridos no grande universo da Colecção Berardo, estes acervos resultam do cuidado constante do coleccionador José Berardo, em imunizar peças e obras de arte, de múltiplas origens e espécies, com significado por vezes histórico, por vezes sentimental.


          



         Caves Aliança:
       80 anos de História
Foi em 1927 que 11 associados liderados por Domingos Silva e Ângelo Neves decidiram fundar, em Sangalhos (Anadia), a Aliança, que conta já com mais de 80 anos de vida. Esta iniciou a sua actividade exportando de imediato para o Brasil, África e Europa e hoje, mais de 50% da sua produção destina-se à exportação, sobretudo de vinhos, espumantes e aguardentes, imagem de marca da Aliança em Portugal e nos cerca de 60 países para onde exporta.


Em 2007, a Bacalhôa Vinhos de Portugal adquiriu o capital maioritário da Aliança, passando esta a pertencer ao Grupo Bacalhôa, tendo sido a designação social das Caves Aliança S.A alterada para Aliança Vinhos de Portugal S.A., momento em que se procedeu igualmente a uma mudança da imagem institucional.
Os vinhos da Aliança, como o Quinta dos Quatro Ventos, Quinta da Garrida, Quinta da Terrugem e Quinta das Baceladas, receberam já vários prémios nacionais e internacionais, tendo sido a empresa considerada em 2005, pela prestigiada revista norte-americana, Wine Spectator, uma das 20 melhores empresas do sector a nível mundial. A única da Península Ibérica incluída nesta classificação.

Recentemente foram realizados fortes investimentos tendo sido recuperadas as instalações em Sangalhos e inaugurado o Aliança Underground Museum. Um espaço expositivo, que se desenvolve ao longo das tradicionais caves da Aliança Vinhos de Portugal e que versa áreas como a arqueologia, etnografia, mineralogia, paleontologia, azulejaria e cerâmica, abrangendo uma impressionante extensão temporal com milhões de anos. Estes acervos resultam do cuidado constante do coleccionador José Berardo, em imunizar peças e obras de arte, de múltiplas origens e espécies, com significado por vezes histórico, por vezes sentimental.

Fonte: http://www.alianca.pt

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ENCONTRO NA QUINTA DO BRIJAL - CANTANHEDE


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

A Quinta do Brijal está situada próximo dos Olhos da Fervença,  Freguesia de Cadima, Concelho de Cantanhede, Portugal.
Encontro do Grupo AuToCaRaVaNiStA Português na quinta do Brijal em Cantanhede, em que o nosso anfitrião foi o companheiro Carlos Silva, com o alto patrocínio do Portal AuToCaRaVaNiStA, que proporcionou aos cerca de 6 dezenas de autocaravanistas, este convívio na sua terra Natal, e que esteve também integrado na Festa do Tremoço, que se realizou ali muito perto na Praia Fluvial dos Olhos da Fervença. 
Para completar e celebrar mais este encontro Organizado pelo Grupo AuToCaRaVaNiStA Português, nada melhor que a degustação de 5 leitões, desta que é a sua zona de tradição. Há quem julgue que o leitão assado é tradicional da Bairrada, mas assiste-lhe unicamente a fama, a origem é mesmo Cantanhede, sem esquecer o geladinho espumante Marquês de Marialva (reserva 2010) que marchou maravilhosamente.



Fez ainda parte do roteiro deste encontro do Grupo AuToCaRaVaNiStA Português, a visita às Caves Aliança e ao Aliança Underground Museum, em Sangalhos, de Joe Berardo, (ver etiqueta no portefólio dedicado a Sangalhos) e que está instalado nas furnas destas caves, portanto no sub-solo. O Portal AuToCaRaVaNiStA não pode deixar de enaltecer quem colabora com a nossa Organização, e por isso deixa aqui igualmente o agradecimento ao nosso companheiro Alexandre Oliveira, por ter tratado da burocracia para esta visita. A pouca quantidade de fotos nestes eventos, é sinónimo de muito trabalho na organização dos mesmos. Um bem haja a todos os intervenientes.


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SANTA TECLA - MOGEGE - FAMALICÃO - BRAGA


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

Mogege é uma Freguesia Portuguesa da Vila de Famalicão, atualmente com 49 Freguesias, e pertencente ao Distrito de Braga.
Qualquer confusão com o nome Santa Tecla de Espanha é pura coincidencia. Nós também temos cá em Portugal uma Santa Tecla, que dá o seu nome à Capela situada no monte com o mesmo nome.
Não podia de deixar de fazer referencia, à inestetica antena, que já começa a ser uma pessima peça existente onde não deveria estar. existem outros pontos altos, onde não interfira, com os nossos monumentos, ou paisagens de interesse público.




         HISTÓRIA:
Povoado Fortificado
Castro de Santa Tecla
O castro ocupa os dois cabeços que formam o monte de Sta Tecla, num dos quais se situa a capela dedicada a esta santa. Os limites e estruturas características desta estação estão mal definidas topográficamente. Não são visíveis estruturas defensivas que articulem as duas elevações, o que poderá apontar para dois momentos de ocupação diferenciados. A estrutura mais visível é a muralha que circunda o cabeço do Monte Castro, restando, contudo, dúvidas se não corresponderá esta muralha à época medieval. A abertura de um caminho, junto à capela, pôs a descoberto cerâmicas castrejas e fragmentos de ânfora romana.


                ACESSOS:
Estrada Nacional nº 206 (Famalicão - Guimarães). Entre o km 31-32, na "rotunda de Joane", seguir pela V.I.M. até Mogege. Em Mogege seguir a Estrada Municipal nº 574-2 em direcção a Pedome. Cerca de 2 km depois encontramos uma estrada em paralelo que nos leva ao alto de S. Tecla.
Cronologia:
Idade do Ferro | Séc. II a.C. - séc. II d.C.
Disposições legais:
Plano Director Municipal | Carta do Património | 1992 | Qualquer trabalho de remoção do subsolo, mesmo o plantio de árvores por meio manuais ou mecânicos, deverá ser cuidadosamente acompanhado por técnicos de arqueologia. Para tal deverá ser contactado o Gabinete de Arqueologia para que sejam tomadas providências nesse sentido.

É muito bonita em termos paisagísticos, a Freguesia de Mogege, no Extremo leste do Concelho de Vila Nova de Famalicão, quase no limite com Guimarães. já nos finais do século XIX, dizia dela José Augusto Vieira: «A altura em que nos achamos, a deveras encantador e desafoga o espírito dos horisontes curtos, em que veio ate ahi encurralado».
Poético, o texto de José Augusto Vieira, tanto quanto a própria paisagem de Mogege. Que dizer, por exemplo, de todo o enquadramento que constitui o Largo da Igreja?
Deslisa o Ave la em Baixo sereno como um arroyo, e as planícies de Gondar e de Ronfe estendem¬se allegremente até às montanhas, que emmolduram ao fundo o largo quadro em uma cercadura violacea.»

Não se conhecem datas concretas relativamente ao povoamento inicial de Mogege, mas o castro existente nos limites de Freguesia, já em Oliveira de Santa Maria, o Castro de Santa Tecla - antigo povoado que ainda não foi explorado - atesta a sue precoce fundação.
A antiga freguesia de Santa Marinha de Mogege aparece, pela primeira vez, citada num documento do ano 1059 no Livro de D. Mumadona, sob a forma de "Mazegio", evoluindo nas inquirições de D. Afonso III, em 1258, para Sancte Marine de Mogege e depois para Santa Maria de Mozegi (1290), Sancta Marina de Mozegi (1320), Sancta Maria de Magazii (1371) e Santa Marinha de Mogege (1440), até à forma actual em 1528.

É possível que Mogege tenha derivado do nome árabe Muçay, o que corresponde ao hebraico Moisés e nos transporta para o período de ocupação árabe (séculos VIII e IX). O nome Mogege está também ligado ao nome germânico Amalgiso, referindo-se neste caso ao período da ocupação goda (séculos V e VIII) ou neogoda (séculos IX e X). Em tempos remotos existia, em Mogege, a estrada que ligava Guimarães a Vila do Conde, passagem obrigatória para Famalicão ou Barcelos. Abundavam em volta dessa estrada, de modo constante, bandos de salteadores que, em 1818, chegaram a roubar a igreja de Mogege.Esta situação foi piorando, principalmente com a guerra civil de 1832-34. ou seja, com os combatentes entre liberais e absolutistas. Por esta altura, Mogege, pertencia, ainda à, comarca de Barcelos, surgindo integrada na de Vila Nova de Famalicão em 1852.

De referir também que esta freguesia foi vigararia do cabido da Sé de Braga, no termo de Barcelos, e tinha como rendimento 40 mil reis para o vigário e 100 mil para a Sé.

Existiram, em Mogege, vários marcos da casa de Bragança - um em Lousela, próximo da ponte, outro no lugar do Marco e talvez dois no lugar do Condado - não se sabendo, porém, o seu número exacto. Estes marcos, com as cinco quinas e a maiúscula B da casa de Bragança esculpidas, delimitavam as posses dos duques de Bragança. Um deles pode ainda ser visto no lugar de Carril.
Fonte: http://freg-mogege.pt


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ADAÚFE - BRAGA



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Adaúfe é uma das 62 freguesias que compõem o Concelho de Braga que por sua vez é Capital de distrito. Adaúfe foi um importante pólo religioso com o seu Mosteiro de Adaúfe do qual nada resta para ver, e contava já no Séc. XI com 4 Igrejas, destaque para a Igreja Matriz do Passal da época do Românico. De salientar ainda a Praia Fluvial e a sua estrutura ambiental e paisagística, a estrada romana considerada património Nacional, etc.




             HISTÓRIA:
O seu povoamento remonta à época pré-romana. No Monte dos Vasconcelos, em Eiras, surgiram vestígios de um povoado da Idade do Bronze, datável de finais do 2.º milénio a. C.. As estruturas descobertas parecem corresponder aos alicerces e derrubes de um muro que rodearia a plataforma.

A Quinta do Avelar era uma «villa» Romana, na qual foram detectados vestígios de muros, um possível aqueduto, celeiros de barro, colunas e uma lápide. Foram ainda recolhidos fragmentos de cerâmica comum, nomeadamente de ânfora, dolium e terra sigillata hispânica, e de cerâmica de construção, nomeadamente tegulae.

A via medieval de Pedroso 2, da qual resta um caminho de terra batida, representa para alguns autores o traçado de via romana entre Braga e Chaves. Nesse local, existiu também um povoado da Idade do Ferro.• A instituição paroquial de Adaúfe é muito antiga. No século XI, já se contavam quatro igrejas na sua área. Recebeu carta de foral em 1258, passada por D. Afonso III quando estava em Coimbra.• Entre os séculos XVI e XIX, Adaúfe teve um grande senhorio, que se dedicou a uma exploração agrícola intensiva. De resto, a agricultura teve sempre fortes tradições na freguesia.

A sua ordenação heráldica, publicada em 25 de Fevereiro de 1997, é a seguinte: «Armas - Escudo de azul, cinco flores-de-lis de prata postas em cruz. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco com a legenda a negro, em maiúsculas: “ ADAÚFE – BRAGA».




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SOURE - COIMBRA


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Soure, é uma Vila Portuguesa, pertencente ao Distrito de Coimbra. Confina a Norte com o Concelho de Montemor-o-Velho, a Nascente, os concelhos de Condeixa-a-Nova e Penela, a Sul, os concelhos de Pombal e Ansião, e a Oeste o Concelho de Figueira da Foz. Local calmo, para passar um tempo de lazer agradável convívio familiar ou com amigos. A zona está equipada com 3 estações de serviço, sendo que a água e a luz é a pagar, e pasme-se, não tem local para vazar as águas residuais. No que tem de exagero falta-lhe no essencial. Perto do centro histórico e do seu Castelo em ruínas do qual resta pouco, tem na sua envolvencia paisagística, os jardins com uma grande área para desfrutar com a família, amigos, ou mesmo só com o fiel amigo.



             HISTÓRIA:

Vem de longe a importância deste Concelho, quer no contexto regional, quer mesmo nacional.
Com os dados disponíveis não é possível procurar um marco que assinale o início da ocupação humana neste território. Porém, os vestígios arqueológicos, sobretudo do período neolítico e romano, aliados às condições naturais que desde cedo atraíram a ocupação humana, indicam que este espaço foi ocupado desde tempos imemoriais.

O documento escrito mais antigo que se conhece e se refere a Soure data de 1043 assinalando a doação, ao Convento da Vacariça, de um mosteiro que aqui possuíam os irmãos João, Sisnando, Ordonho e Soleima.
Em Julho de 1111 o Conde D. Henrique e a rainha D. Teresa concederam foral à vila de Soure. Este importante documento estipulava um conjunto de previlégios fiscais com o objectivo de atrair e fixar as populações.

Na Idade Média, mais concretamente no período da reconquista Cristã, Soure assume um papel de importância estratégica vital. O seu castelo é, até à conquista de Lisboa, uma praça fortificada, incluída na cintura de edificações militares da defesa de Coimbra definitivamente conquistada em 1064, (juntamente com os castelos de Montemor-o-Velho, Penela, Santa Olaia, Germanelo, Miranda do Corvo e Lousã). Em 1128 D. Teresa doa o Castelo de Soure à ordem dos Templários, doação que veio a ser confirmada por D. Afonso Henriques em 1129.

Com o decorrer dos tempos, a função militar foi desaparecendo e Soure passou a caracterizar-se, a partir da Idade Média, por uma região marcadamente rural dada a apetência agrícola dos seus terrenos enriquecidos pela água dos rios Anços, Arunca e Pranto.
O Castelo de Soure tinha uma situação estratégica privilegiada, dada a sua posição de ligação entre os castelos e rotas que atravessavam os territórios de Coimbra e Montemor-o-Velho e a sua proximidade com a confluência dos rios Anços e Arunca que lhe servia de fosso natural.

Em 13 de Fevereiro de 1513, el-rei D. Manuel outorgou um novo Foral à vila de Soure. As alterações administrativas, que ao longo dos tempos foram sendo feitas, determinaram que tivesse havido permutas de freguesias entre concelhos adjacentes, sobretudo com o de Montemor-o-Velho e os extintos de Verride e Santo Varão. A partir de finais do século XIX, o concelho de Soure manteve a mesma estrutura administrativa, agrupando as doze freguesias que hoje conhecemos.

Fonte: www.cm-soure.pt


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SANTO ANTÓNIO DA NEVE - COENTRAL - CASTANHEIRA DE PERA

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Santo António da Neve fica situado na Freguesia do Coentral, Concelho de Castanheira de Pera, Distrito de Coimbra, Portugal.
Santo António da Neve foi batizado assim desta forma devido aos neveiros que ali trabalhavam na recolha da neve, que durante o inverno recolhiam-na para os poços de armazenamento, para que no verão a nossa realeza pudesse saborear os bons gelados. Mordomias da nossa realeza, que ainda hoje perduram, mas agora com os nossos políticos republicanos.



Enfim! as moscas mudam, mas os gelados continuam a refrescar à mesma, isto para não dizer de outra forma. Esta visita integrada no passeio denominado de, "Operação Chanfana II" realizado em 18 de Maio, por mais estranho que pareça, o Santo António da Neve fez jus ao seu nome, e brindou o Grupo AuToCaRaVaNiStA com neve à chegada ao cimo da serra onde está implantada a capela dedicada ao Santo. Uma aventura no meio da serra para ficar na memória de todos quantos lá foram.





            HISTÓRIA



A Capela:

No antigo Cabeço do Pereiro ergue-se uma capela em honra de Santo António e porque foi mandada construir por Julião Pereira de Castro, neveiro-mor da casa Real, passou o local a designar-se por Santo António da Neve. Esta capela tem a seguinte inscrição:
Esta capela do glorioso Santo António de Lisboa a mandou fazer Julião Pereira de Castro reposteiro do nosso reino da câmara de sua Magestade e neveiro de sua Real casa em terra sua ano 1786.
A licença do Bispo D. Miguel de Anunciação tem data de 6 de Maio de 1778 o que nos leva a concluir que demorou oito anos (1794) para ser benzida. 
O Bispo concede licença porque Julião Pereira de Castro emprega muita gente na expedição da neve ocupando nessa tarefa os domingos e dias Santos e porque ir ouvir Missa à Igreja do Coentral era um incómodo considerável e não cumprir com os preceitos era gravíssimo prejuízo para as suas almas.
Esta capela andou nas mãos de particulares durante muitos anos até que em 1954 foi adquirida pela Câmara da Presidência do Dr. Marreca David e ficou pertença da Junta de Freguesia do Coentral.

Os Poços da Neve e o Ofício do Neveiro:


Segundo um trabalho do Dr. Herlander Machado, os poços da neve são seguramente mais antigos do que a capela. Admite-se mesmo que sejam muito anteriores a Julião Pereira de Castro no ofício de que só há notícia devidamente documentada a partir de 1757 em alvará de D. José também assinado pelo Marquês de Pombal.
Dos sete poços construídos somente restam três que pela sua raridade foram considerados imóveis de interesse público.




Estes três poços de construção tosca são redondos no seu interior; todavia dois são octogonais no seu exterior e um é circular. Estão cobertos por abóbadas de pedra em forma de sino achatado e todo o conjunto foi edificado com a pedra negra da região. Cada poço tem uma só porta, estreita, virada para nascente, como para evitar que, quando o Sol é mais forte, possa entrar pela estreita porta e derreter a neve ali guardado, Utilizando escadas de mão, feitas em tosca madeira, os homens desciam ao fundo destes poços – que então tinham uma profundidade superior a uma dezena de metros – e à medida que neles iam sendo despejadas as cestas com neve iam calcando esta com pesados maços de madeira que empunhavam vigorosamente, à maneira dos calceteiros de hoje.



Empedernida, isolada entre os paredões alisados pelo estuque, coberta depois de palha e fetos, a neve conservava-se nesses amplos reservatórios, até ao Verão – sem que uma réstia de Sol lhe pudesse chegar.
Quando chegava o tempo quente, a neve era cortada e seguia em grandes blocos para Lisboa. O transporte era feito, numa primeira etapa, em ronceiros carros de bois. Apenas três ou quatro desses grandes blocos podiam ser carregados nessas robustas carroças e eram cuidadosamente envolvidos em palha, em fetos, mesmo em serapilheiras ou, ainda, metidos em caixotes. Mas, mesmo assim, diz o testemunho oral que muita neve se perdia pelo caminho percorrido através dos tortuosos carreiros da serra, quase penosamente.
Em Miranda do Corvo fazia-se a primeira muda dos animais e depois os carros partiam para Constância onde, da via terrestre, se passava para a via fluvial até ao Terreiro do Paço onde eram feitos saborosos gelados para o Rei e sua corte, tão saborosos que os Lisboetas os procuravam no Martinho da Arcada e outros cafés.


Fonte: www.cm-castanheiradepera.pt



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SANTUÁRIO DO SENHOR DA SERRA - SEMIDE - MIRANDA DO CORVO



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Semide é uma Freguesia Portuguesa, pertencente ao Concelho de Miranda do Corvo, Distrito de Coimbra, Região Centro, e sub Região do Pinhal Interior Norte.
Este importante Santuário do Senhor da serra, ergue-se bem lá no alto, de onde se tem belas vistas no seu horizonte, com a serra da Lousã ali tão perto. Semide tem um rico e vasto património Religioso, um pouco espalhado por toda a Freguesia.




Santuário do Senhor da Serra:

O crescimento dos peregrinos foi notável a partir de 1793. A região centro do país teve no Senhor da Serra, desde o século XVII, até que Fátima se impôs pelas aparições da Virgem Mãe de Deus, o seu maior Santuário. Desde o Vouga ao Mondego, ao Liz; no interior, numa região transbordando para além das serras da Lousã e do Buçaco, atingindo os concelhos de Pampilhosa da Serra e Oliveira do Hospital e da Mealhada, não há aldeia ou vila, donde em Agosto (14-21), não tenham vindo peregrinos ao Senhor da Serra, para agradecer um pedido feito em horas de aflição: o salvamento de um pescador, a cura de uma pessoa de família de uma doença grave, livrar um rapaz da tropa etc.

Os peregrinos vinham em grupos ou em ranchos, facilmente identificáveis pelos trajes e costumes. Os da Beira Mar contrastando com os da Beira Interior, os da estremadura com as gentes da Gafanha. Muitos vinham a pé desde as suas terras. E depois era vê-los subir como carreiros de formigas pelos lados de Ceira, de Miranda, da Trémoa, de Semide e outras partes, subindo sempre, porque o Senhor da Serra ficava lá no alto e era necessário lá chegar para cumprir a promessa.
Em finais do século XVII já havia peregrinos que se demoravam no Santuário do Senhor da Serra alguns dias, foi por isso necessário proceder a ampliações da capela original e construir as hospedarias.


     A CAPELA ACTUAL
A capela actual é um edifício que não se pode classificar de um só estilo, mas de vários, segundo o autor da planta, já que a torre dá a impressão de um gótico flamejante, mas os capitéis e outros elementos são do estilo românico.
Lá dentro podemos apreciar o altar mor dourado que foi executado pelos alunos da antiga Escola Industrial Brotero em Coimbra sob orientação de João Machado, tal como os belíssimos vitrais, estes sob a direcção do prof. Lapierre, e os azulejos que revestem as paredes e que representam cenas da vida de Jesus, e que foram executados sob orientação do prof. António Augusto Gonçalves.


Os altares laterais que vieram da Capela da Misericórdia de Coimbra.
A pintura do Tecto que é obra do pintor Eliseu de Coimbra.
O púlpito de pau preto, artisticamente trabalhado, obra do séc. XVII e que veio da Sé Velha de Coimbra.
A torre, para a qual se sobe por uma escada em caracol que vai desde a porta da entrada principal passando pelo coro até ao ponto mais alto, de onde se podem disfrutar excelentes vistas sobre a povoação e região envolvente.
Cá fora existe uma capelinha com uma imagem do Senhor Crucificado, da autoria de António Augusto Gonçalves e um Lavabo da autoria de João Machado que são também dignos de atenção.


Actualmente é capelão do Santuário do Senhor da Serra, o Padre António Pedro dos Santos, que tem vindo a enveredar esforços para que o Santuário do Senhor da Serra retome a fama que teve em tempos não muito remotos, de Santuário de grande piedade e manifestação pública de fé.
As romarias dos últimos anos são a prova de que se está a caminhar para esse objectivo.



Fonte: http://www.freguesiadesemide.eu



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MOSTEIRO DE SANTA MARIA DE SEMIDE - MIRANDA DO CORVO



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Situado em Semide, agora com  a junção das Freguesias de Semide e Rio Vide, Concelho de Miranda do Corvo, Distrito de Coimbra, Portugal. O Mosteiro de Santa Maria de Semide, que sofreu ao longo dos tempos várias vicissitudes e catástrofes na base de vários incêndios que destruíram praticamente todo o Mosteiro, bem como o seu valioso espolio religioso e não só. O acesso ao Mosteiro é um pouco sinuoso, mas chegados lá acima tem um grande largo para estacionar. A igreja estava também ela fechada, mas com um pouco de sorte, lá vamos abrindo p.f. estes monumentos religiosos para visita, e apreciar as riquezas do seu interior.



             HISTÓRIA:

O Convento ou Mosteiro de Santa Maria de Semide, localizado em Miranda do Corvo foi fundado em 1154 por Martim Anaia. Inicialmente era ocupado por monges beneditinos. Mais tarde tornou-se num convento de freiras para receber as descendentes do seu fundador.
A parte mais antiga ainda existente data do século XVI. Em 1664 um incêndio devorou a maior parte do edifício que foi reconstruído e inaugurado, com a actual igreja, em 1697. 


Em 1964 o mosteiro sofre novo incêndio tendo sido devorada a ala poente. Em 1990, um novo incêndio destruiu o claustro velho, a casa do capítulo e a sacristia.
Do conjunto ainda existente salienta-se a Igreja, com um retábulo e cadeiral em madeira, dos finais do séc. XVII, azulejos do séc. XVIII, esculturas do séc. XVII e séc. XVIII e altar-mor também do séc. XVII. O órgão de tubos, do séc. XVIII, foi recentemente recuperado.
Actualmente o mosteiro alberga o CEARTE, escola de formação profissional e um lar de jovens da Cáritas.


Para satisfazer a sede de cultura dos seus visitantes, esta freguesia tem para oferecer, o Mosteiro de Santa Maria de Semide, o Santuário do Divino Senhor da Serra, a Igreja Matriz e a Misericórdia de Semide.
Do opulento Mosteiro de Santa Maria de Semide, já pouco resta actualmente. A parte mais antiga que resiste as vicissitudes dos tempos é o claustro, datado da década de quarenta do século XVI. O incêndio de 1664 devorou a maior parte do edifício, que foi reconstruído e inaugurado, com a nova Igreja, em 1697.

Encerrado aquando da extinção das Ordens Religiosas, ai se instalou a Escola Profissional de Agricultura, sob a alçada da então Junta Distrital, por iniciativa de Bissaya Barreto.
Um novo incêndio, em 1964, queimou toda a ala poente do edifício.
A parte do claustro velho, a cãs do Capitulo, a sacristia e uma sala contigua onde se encontravam algumas imagens, alfaias religiosas, livros e documentos que não puderam ser retirados, foram também recentemente destruídas por outro incêndio, que deflagrou em 16 de Agosto de 1990.

Do que ainda resta, salienta-se a Igreja com retábulo e cadeiral em madeira, de finais do século XVII, algumas esculturas dos séculos XVII e XVII e o altar-mor, também datado do século XVII. O órgão de tubos, por outro lado, é uma bela peça de século XVIII.
Pela sua antiguidade, o Mosteiro de Semide, erigido no século XI, é considerado o monumento edificado mais importante de todo o Município.
O Santuário do senhor da Serra, no monte com o mesmo nome, é dedicado ao Santo Cristo, cuja devoção teve inicio num vulgar cruzeiro de caminho que, a pouco, se transformou na romaria que hoje o caracteriza.

A Capela é um edifício de uma só nave, cuja torre se levanta a meio da frontaria, rasgando-se na base o portal, que remata em pirâmide. A capela-mor poligonal é de tipo nitidamente romântico. O retábulo principal em madeira, flamejante, foi inspirado no da Sé Velha de Coimbra, desenhado por António Augusto Gonçalves e executado segundo a direcção de João Machado (pai).
Os retábulos colaterais pertencem a demolida Igreja da Misericórdia de Coimbra, sofrendo algumas adaptações, são construídos por colunas torcidas, datada do século XVIII.
A Imagem do Santo Cristo é um crucifixo em pedra, tipo setecentista, que mostra na base as inscrições seguintes: “1704 e R(eforma) do 1862”. O púlpito, seisecentista, é criundo da Sé Velha. Os vitrais e azulejos exteriores (ex-votos), por sua vez, foram executados na Escola de Avelar Botero, de Coimbra.
Fonte: Junta de Freguesia de Semide

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