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SENHORA DA LAPA - SOUTELO - VIEIRA DO MINHO


Apontamento AuToCaRaVaNiStA
A Senhora da Lapa fica situada na Freguesia de Soutelo, Concelho de Vieira do Minho, Distrito de Braga, Portugal. Para aceder, terá que trepar a cumeada do monte de Penamourinha, com subida a pedir primeira e segunda, estradas estreitas em asfalto, transitáveis quanto baste. Por estar situado bastante alto, em tempo de chuva formam-se nevoeiros que dificultam a visão do horizonte, que é naturalmente bastante apelativo neste aprazível local. Aqui estão retratadas 2 visitas distintas, uma com nevoeiro, outra com tempo soalheiro.


              HISTÓRIA:
Conta a história que no ano de 1805 Nossa Senhora da Lapa surgiu diante de uma pequena pastorinha, sabendo do ocorrido, o pai da criança deslocou-se ao local a fim de constatar o acontecimento. Quando a sua filha apontou para o local da aparição, lá estava a Nossa Senhora novamente.
Rapidamente a notícia da aparição se espalhou pelas localidades mais próximas, iniciando as romarias no primeiro dia do mês de Junho. 

Em 10 de Junho de 1805 reuniram-se mais de quinhentas pessoas
neste local. Dado o enorme fluxo de peregrinos, o abade Rodrigues Ramos ordenou a construção de um altar por baixo do bloco granítico onde a imagem de Nossa Senhora tinha surgido. Ordenou também que a área em redor fosse convenientemente preparada para receber o maior fluxo de peregrinos possível.



É um Santuário dedicado a Nossa Senhora da Lapa, com peregrinação no 2º domingo de Julho. No limite poente da cumeada do monte de Penamourinha, João Gonçalves e sua mulher Margarida da Silva mandaram edificar, em 1694, a capela da Senhora da Lapa, aproveitando os afloramentos graníticos do local.
O pequeno templo corresponde a uma cavidade sob rochas, a “lapa”, encerrada com parede de cantaria granítica, formando uma fachada de desenho arquitectónico simples, onde se distinguem os vãos moldurados das janelas e da porta, sendo esta sobrepujada por um nicho onde se abriga uma pequena imagem de Nossa Senhora, com uma cartela na base onde se gravou a data 1694. 

Uma porta em grade, colocada em 1898, dá acesso ao interior, onde se sobrepõem diversas soluções decorativas, destacando-se várias inscrições gravadas no tecto rochoso e o quadro encaixilhado com a história do santuário, escrita pelo padre José Maria Machado em 1851. O recinto do santuário, que se distribui por dois patamares, incorpora um coreto, instalações de apoio à romaria e fontes. Esta capela está referenciada nas “Memórias Paroquiais” de 1758. Referências bibliográficas: Capela 2003, 458; Vieira 2000, 367-372.

Fonte: www.repositorium.sdum.uminho.pt


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V MOSTRA DE VINHO E PRODUTOS RURAIS DE REAL - C. PAIVA



Apontamento AuToCaRaVaNiStA:


O Grupo AuToCaRaVaNiStA esteve presente na V mostra de vinho e produtos rurais de Real - Castelo de Paiva, a convite da Junta de Freguesia de Real na pessoa do seu Presidente, Sr. Luis Filipe Cardoso Valente, bem como do Presidente da Assembleia de Freguesia Sr. José da Conceição Ribeiro, e o Representante da Comissão Organizadora, Sr. Carlos Alberto da Cunha Castro. 


A todos eles o nosso muito obrigado, pela simpática receção ao Grupo AuToCaRaVaNiStA Português. Chegada na Sexta-Feira a Castelo de Paiva, largo da Feira, e local onde está implantada a área de serviço para autocaravanas, local de concentração e de pernoita às cerca de 30 Autocaravanas que foram convidados pela organização AuToCaRaVaNiStA, já que era o limite máximo permitido, por motivos de não haver muito espaço para aparcar na zona onde decorreu a V mostra de vinho. 

Chegada no Sábado de manhã ao local que já estava devidamente reservado com grades de proteção, para assim podermos começar a preencher todos os locais disponíveis nessa rua que nos estava destinada. Uma vez aparcados, o primeiro grupo que veio de manhã, e posteriormente o 2º grupo que veio após o almoço, começaram desde logo com os preparativos para o arranque de mais uma prova de vinhos, desta feita nesta simpática freguesia de Real. 


Não podemos deixar de referir que no espaço de 15 dias, entre a nossa prova de vinhos em Bairros, também aqui em C. Paiva, e esta agora em Real, já levamos um bom treino para o campeonato Nacional do vinho verde, que se vai realizar nos dias 5, 6, e 7 de Julho com a 16ª feira do vinho verde do lavrador gastronomia e artesanato, conjuntamente com o encontro nacional de autocaravanas que levaremos a cabo com o apoio da C.M. de Castelo de Paiva.


Penso que estaremos bem preparados para levantar copos, depois destes 2 bons treinos. Ficam desde já todos os autocaravanistas convidados, sem exceção, para comparecer nesta que é provavelmente a maior festa do autocaravanismo Português. Marque já na sua agenda AuToCaRaVaNiStA, 5,6,7 de Julho de 2013.

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MOSTEIRO DE PEDROSO - V.N. DE GAIA



Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

Pedroso é uma Vila Portuguesa, pertencente ao Concelho de V.N. de Gaia, Distrito do Porto.
Pedroso tem como principal cartaz turístico  este valioso Mosteiro, pela sua antiguidade e pela sua traça fortificada que lhe confere um visual austero por fora, e de beleza e paz por dentro. Apesar de ser o ex-libris de Pedroso, existem outros pontos de interesse para uma visita a Pedroso.




         HISTÓRIA:
A freguesia e vila de Pedroso, situada no Interior Sul do conce­lho de Vila Nova de Gaia, tem o nome com origem no Castro do Monte Murado (Castro Petrosos), e data do ano 7 D.C. Era um povoado castrejo habitado pelos Turdulos Velhos, e era servido pela via que ligava Olissipo a Bracara Augusta.

Em 1982, foram encontradas placas de bronze, (Tesserae Hospitales), datadas dos anos 7 e 9 D.C., que foram conside­rados os achados arqueológi­cos mais importantes na década na Península Ibérica. Pedroso (faz parte do principal roteiro arqueológico de Portugal. Estas placas, constituem o documento escrito mais antigo sobre Pedroso, e são a prova inequívoca da sua identidade histórica, que remonta a muito antes da nacionalidade portuguesa.

O Mosteiro de Pedroso, o verdadeiro ex-libris desta Milenar terra, foi doado por D. Gondezinho, e fundado segundo Frei Luís de S. Tomáz no ano de 867.

Pedroso teve a honra de ser Couto em foral concedido por D. Afonso em carta de 3 de Agosto de 1128.

Em consequência este diploma, definiu uma zona de influência do Mosteiro de Pedroso, que se distribuiu por 37 freguesias que foram desde Vila Nova de Gaia, até Santa Maria da Feira, ao termo de Aveiro, do Vouga, ao concelho de Lafões e à freguesia de Santa Eulália de Vila Maior, no concelho de Pereira Jusã.

Dentro da área do Couto em cujo centro ficava o Mosteiro, se fazia ao tempo todo o tipo de actividades económicas. Além das terras referidas, o Mosteiro ainda possuía 11 Igrejas, nas quais tinha direito de representação:

Sanguedo, Fiães, Vale, Paramos, Machinhata de Seixa, Riba UI, Souto, Milheirós, Vila Maior, Sei­xezelo e Alquerrubim.

Pedroso e o seu Mosteiro tiveram ainda a honra de ter acolhido no seu seio, Frei Pedro Julião, que foi seu abade comandatário, que mais tarde foi nomeado Papa João XXI (ou Pedro Hispano).

Fonte: www.pedroso.j-f.org/

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CITÂNIA DE BRITEIROS - GUIMARÃES



Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
A Citânia de Briteiros situa-se no Monte de S. Romão, da Freguesia Portuguesa de Salvador de Briteiros, Concelho de Guimarães, Distrito de Braga.
A Citânia de Briteiros foi antes da sua Romanização de origem Celta, remonta à idade do ferro e pensa-se que terá sido habitada até meados do século III. Seria no seu tempo uma povoação bastante numerosa, a atestar pelas construções ali erigidas,  não faltando um elaborado balneário com câmaras para banhos a vapor, bem como de água fria. O sistema de abastecimento de agua à povoação também está perfeitamente percetível através das condutas em pedra, passagens subterrâneas, e calhas para regadios. A grande extensão desta povoação fortificada, pode-se ver pela planta topográfica tirada via aérea, que se pode consultar nos panfletos que são disponibilizados à entrada. Preço de acesso para adultos 6€. No cimo da povoação, estão intactas duas casas circulares, aliás são quase todas assim, e uma igreja, era a zona mais nobre da citânia. 


A Citânea de Briteiros fica situada no cimo do monte de S. Romão, pertencente ao concelho de Guimarães. No Museu da Cultura Castreja, em Guimarães podem ser apreciados todos os artefactos encontrados nas escavações tais como peças em ouro, algumas com decorações muito elaboradas, trabalhos em pedra, e diversos instrumentos usados em outras actividades.




           
            HISTÓRIA:
As ruínas arqueológicas de Briteiros são uma prova extraordinária da existência de um importante povoado primitivo, de origem pré-romana, pertencente ao tipo geral dos chamados "castros" do noroeste de Portugal. Evidenciam nitidamente caracteres da cultura castreja, ainda que fortemente romanizados no começo da era cristã.
Martins Sarmento, etnólogo e arqueólogo célebre, nascido em Guimarães em 1833, ocupou-se do estudo científico destas ruínas, tendo dado um contributo decisivo para a sua divulgação, estudo e estado de conservação.

As numerosas construções, de vários tipos, dispostas um pouco livremente, mas obedecendo, contudo, a um ainda que insipiente esquema urbanístico, oferecem pistas impressionantes e muito objectivas para o conhecimento daquelas gentes tão remotas, alcandoradas no cimo dos montes e mesmo assim protegidas por várias cinturas de muralhas, cujos extensos panos ainda hoje se podem admirar.
O espólio arqueológico destas ruínas encontra-se exposto, em Guimarães, no Museu Arqueológico da Sociedade Martins Sarmento.

Fonte: www.guimaraesturismo.com/


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BAIRROS - 11ª PROVA DE VINHOS E PETISCOS - C. DE PAIVA



Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

Decorreu nos dias 2 e 3 de Março de 2013 mais uma edição, desta feita a 11ª Prova de Vinhos e Petiscos de Bairros, a freguesia de Castelo de Paiva mais afamada pelo seu excelente néctar considerado por muitos enólogos como o melhor vinho verde tinto do mundo. O grupo autocaravanista foi a convite do Sr. Presidente da Junta, Sr. António Costa, a quem desde já agradecemos a amabilidade e simpatia com que recebeu o grupo, na expectativa de que a nossa presença tenha dado um maior impulso e dinamismo à mostra dos produtos de excelência que Bairros possui. Foi um fim de semana bastante agradável e aprazível, que culminou em muita animação e boa gastronomia, regada com o fantástico vinho verde de Bairros, que pessoalmente dou preferência ao tinto. Penso que foi com satisfação total para todos quantos usufruíram desta festa gastronómica. Ficou já prometida a nossa presença na prova de vinhos, petiscos, e produtos regionais de Real, mais uma excelente freguesia de Castelo de Paiva que produz bom vinho, e produtos tradicionais de excelência.


HISTÓRIA:

PRESIDENTE GONÇALO ROCHA PRESIDIRÁ Á ABERTURA
DA 11ª EDIÇÃO DA PROVA DE VINHO DE BAIRROS
2013-02-28
Uma mostra do melhor produto agrícola da freguesia
O presidente da Câmara Municipal de Castelo de Paiva, Gonçalo Rocha, vai estar ao lado do presidente da Junta da Freguesia de Bairros, António Costa, na cerimónia de abertura da 11ª edição da Prova de Vinhos Verdes e Petiscos de Bairros, um certame local orientado para dar a conhecer e divulgar o vinho verde, sem dúvida o produto agrícola mais produzido, reconhecido e apreciado nesta freguesia paivense, sobranceira ao Rio Paiva.

Durante o próximo fim de semana, 2,3 de Março, muitos serão os visitantes que vão circular pelo Largo de S. Lourenço , em Bairros e presentes no certame vão estar as mais importantes quintas da freguesia, que se dedicam à produção do excelente vinho verde, com maior destaque para a produção do verde tinto, cada vez mais procurado e reconhecido, para além de representantes da gastronomia e da doçaria tradicional paivense.
Recordando a cerimónia de abertura do certame do ano passado, António Costa prestou um justo reconhecimento à Câmara Municipal e ao Executivo de Gonçalo Rocha, já que a autarquia paivense colabora com a organização da iniciativa e assume os custos da montagem do certame.
Gonçalo Rocha espera que a edição deste ano, agora uma data definitivamente definida, volte a ser um sucesso, com uma boa adesão de visitantes e não deixa de destacar a importância do sector vitivinícola na economia desta freguesia e no próprio concelho, referindo que, “ o nosso vinho verde tem um potencial enorme que deve ser desenvolvido e sendo um produto genuíno e de grande qualidade, merece sem dúvida, ser valorizado cada vez mais e divulgado em iniciativas louváveis, tal como esta, que tem sido promovida e realizada pela JF de Bairros “.
A abertura oficial e recepção às entidades convidadas está agendada para as 15 horas de Sábado, seguindo –se um périplo pelos “stand’s” e expositores e a primeira prova de vinhos, depois animação com Grupo de Concertinas e a partir das 20h30 haverá baile à moda antiga com a presença de “ Os Finfas de Nespereira “, culminando a noitada com animação a cargo do “ entretainer “ Ricardo Ramalho.
Já no Domingo, o certame prossegue durante a tarde, com destaque para um espectáculo de folclore, com a participação dos Ranchos Folclóricos de Bairros – Castelo de Paiva e São Miguel de Canelas – Penafiel, seguindo se um animado bailarico com o agrupamento local “ Os Amigos da Sexta “ .
Recorde-se que esta 11ª Prova de Vinho e Petiscos de Bairros, tem o apoio da CM de Castelo de Paiva e a colaboração das diversas associações da freguesia, tendo o presidente da Junta de Freguesia, 

António Costa, garantido a realização e a continuidade do evento, prometendo uma dinâmica cada vez mais forte nesta mostra que já é uma referência concelhia e que, todos os anos, atrai centenas de visitantes de todo o lado, para apreciar o Melhor Verde Tinto do Mundo.
FONTE:www.cm-castelodepaiva.pt
GIRP/Carlos Oliveira
Assessor de Imprensa

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JARDIM OUDINOT - ÍLHAVO - AVEIRO



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O jardim Oudinout fica situado em Ílhavo Aveiro, e está estruturado num parque de grande envergadura, com canais de água, pontes de passagem para as diversas margens dos canais, parque de merendas, restauração, e a atração principal, o navio museu Santo André, um bacalhoeiro que conta a história de outros tempos em que Portugal exercia grande actividade piscatória na captura do fiel amigo, o bacalhau. O nosso companheiro e Confrade Mário Pontes é figura que consta da história deste bacalhoeiro, e conta várias histórias desta faina que os ausentava de casa durante semanas e até meses. Vida dura a destes pescadores.



                HISTÓRIA:

O navio-museu Santo André é um pólo do Museu Marítimo de Ílhavo. Fez parte da frota portuguesa do bacalhau e pretende ilustrar as artes do arrasto.
Este arrastão lateral (ou “clássico”) nasceu em 1948, na Holanda, por encomenda da Empresa de Pesca de Aveiro. Era um navio moderno, com 71,40 metros de comprimento e porão para vinte mil quintais de peixe.

Nos anos oitenta surgiram restrições à pesca em águas exteriores que resultaram na redução da frota e no abate de boa parte dela. O Santo André não escapou à tendência. A 21 de agosto de 1997 foi desmantelado. O armador do navio, António do Lago Cerqueira, L.da (pescas Tavares Mascarenhas, S.A.) e a Câmara Municipal de Ílhavo decidiram por mútuo acordo transformar o velho Santo André em navio-museu. Convertido em museu, inaugurado a 23 de agosto de 2001, o Santo André iniciou um novo ciclo da sua vida: mostrar aos presentes e vindouros como foram as pescarias do arrasto do bacalhau; honrar a memória de todos os seus tripulantes durante meio século de atividade.

Entre os meses de outubro e dezembro de 2006 o navio-museu encerrou para se submeter a trabalhos de remodelação e renovação de conteúdos, reabrindo a 13 de janeiro de 2007. Considerando o extraordinário êxito dos primeiros cinco anos de vida do Santo André como navio-museu, durante os quais ultrapassou os 100 mil visitantes, e as excelentes possibilidades que oferece como unidade patrimonial capaz de articular consumos culturais e turismo, após o cumprimento deste plano de recuperação o navio-museu iniciou um novo ciclo da sua existência que se pretende sustentável e sempre dinâmica. Tal como os homens do mar sentem e acreditam, também nós cremos que os navios têm vida e que merecem preservá-la porquanto arquivam estórias e história, memórias e identidades.

Fonte:http://www.museumaritimo.cm-ilhavo.pt

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MOSTEIRO DE SANTA MARIA DE POMBEIRO - FELGUEIRAS


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O Mosteiro de Pombeiro está localizado no Lugar do Mosteiro, Freguesia de Pombeiro de Ribavizela, Concelho de Felgueiras, Distrito do Porto. Um Mosteiro que mesmo não estando completo, já que apresenta algumas zonas em ruínas não restauradas, mesmo assim, vê-se perfeitamente a sua grandiosidade, e a importância que tinha na altura para esta Região, esta agregação religiosa, que tal como muitas outras ordens religiosas, antes da sua extinção, construíram os maiores tesouros que temos em território Nacional.



Na minha opinião foi um grande erro essa extinção que ocorreu em 1834, já que o saque geral fez estragos irreparáveis aos imóveis com o desaparecimento inclusive das pedras para construção de moradias, ( veja-se o que aconteceu em S. João de Tarouca como exemplo) bem como ao espólio do relicário que existia dentro desses mesmos mosteiros e conventos religiosos, e que eram, e são mesmo assim, o maior tesouro de Portugal. 


Nesta incursão por Felgueiras não podíamos deixar de referenciar a sua gastronomia, e lá fomos ao encontro do cabrito no forno a lenha. Como estamos em época de inverno acompanhou-nos uma lareira acesa para o repasto de tão saborosa iguaria. A foto retrata já o repasto em evolução já que o apetite era maior que a importância da foto. Gastronomia: Cabrito assado em forno a lenha, com batata assada e grelos. Acompanhamento: Arroz de forno.





                  HISTÓRIA:
Fundado em 13 de Julho de 1059, por D. Gomes Aciegas, foi o mais notável convento Beneditino do Norte de Portugal, pelo papel que desempenhou na história de Portugal e pela riqueza do seu património. A sua importância histórica está associada à fundação da Nacionalidade e é, por isso, o maior testemunho das nossas raízes. É Monumento Nacional, e o seu conjunto igreja/mosteiro constituem um belo e importante exemplar da arquitectura românica e setecentista. Monumento Nacional, Decreto-Lei de 16 de Junho de 1910. Fonte: http://www.cm-felgueiras.pt

O Mosteiro de Pombeiro é fundado, segundo a tradição, em 1059, apesar da mais antiga referência documental conhecida apontar para o ano de 1099.
No entanto, mais relevante ainda é a doação que se verifica em 1102 pelos Sousões, família abastada e muito poderosa ligada à Corte, a favor do Mosteiro. Em 1112 é concedida Carta de Couto ao Mosteiro, significando que aquelas terras são dotadas de particulares privilégios e de justiça própria.





Pombeiro é, todavia, uma das mais antigas instituições monacais do território português, estando documentada desde 853, segundo PAF, do IPPAR - Instituto Português do Património Arquitetónico. No entanto, do primitivo estabelecimento nenhum elemento material foi, até ao momento, identificado. Tratava-se, com grande probabilidade, de um edifício modesto, eventualmente vinculado à autoridade asturiana e localizado no lugar do Sobrado, medievalmente designado por Columbino.
Já as origens do atual edifício são conhecidas desde a época de D. Fernando, o Magno. Segundo Graf, em 1041, o Mosteiro sofre a transferência para a sua atual localização, sendo erguido o primeiro conjunto a partir de 1059, monumento do qual nada chegou até aos nossos dias. No entanto, é neste período condal que ocorre a já referida doação de D. Egas Gomes de Sousa e a concessão da Carta de Couto de D. Teresa.

A localização do Mosteiro, na interseção de duas das principais vias medievais da época – uma que ligava o Porto a Trás-os-Montes, por Amarante, e uma segunda que ligava a Beira a Guimarães e Braga, atravessando Lamego e o Douro em Porto de Rei – evidencia a significativa importância deste conjunto monástico Beneditino na região. É nestes espaços que os reis se instalam nas suas viagens e nos quais os peregrinos se albergam e recebem assistência.
O poder da família que efetuou as doações e as dádivas dos fiéis permitiram a Pombeiro assumir-se como um potentado na região. Bens imóveis e padroados foram-se somando ao património do Mosteiro, que chega a possuir 37 igrejas e um rendimento anual muito cobiçado, proveniente das rendas e dos dízimos. O poder de Pombeiro estende-se até Vila Real.

Os Beneditinos, com o forte apoio dos Sousões de Ribavizela, impulsionam o arranque da construção românica, cuja datação deverá residir ao longo da segunda metade do século XII, ou nas primeiras décadas do século XIII. Rodrigues refere a existência da inscrição datada de 1199 no exterior da face sul do transepto, na qual é mencionado o suposto fundador da obra, D. Gonçalo de Sousa. Após o término das obras na fachada principal, a frontaria recebeu uma galilé de três naves, destinada ao enterramento dos nobres de Entre-Douro-e-Minho, embora das tumulações efetuadas restem apenas dois túmulos românicos, atualmente localizados no interior do templo, e atribuídos, de acordo com Barroca, a um desconhecido nobre da família dos Lima e a D. João Afonso de Albuquerque.

Já na Idade Moderna, Pombeiro foi objeto de profundas modificações, a maioria das quais ocorridas no período Barroco. Uma das alas do claustro data de 1702, século ao longo do qual se realizaram a nova capela-mor, o coro alto, o órgão, as numerosas obras de talha dourada, as duas torres que flanqueiam a frontaria e uma parte das alas monacais.
Os claustros foram alvo de remodelação nos inícios de Oitocentos, com uma campanha neoclássica, interrompida em 1834, com a extinção das ordens religiosas.
Fonte: http://www.rotadoromanico.com



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SANTUÁRIO DE NOSSA SENHORA DA APARECIDA - LOUSADA


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O Santuário de Nossa Senhora da Aparecida fica situado na Freguesia de Torno, no Concelho de Lousada, Distrito do Porto, Portugal.
A antiga devoção era a Nª Srª da Conceição padroeira de Portugal, mas depois de se ter encontrado uma imagem num local onde um Ermitão vivia isolado, foi então que se propagou a devoção ao culto da Senhora da Aparecida. De referenciar que esta Nª Srª é muito pequena em relação a todos as outras imagens, contudo o andor que a transporta por altura das festas, é o maior do País.



               HISTÓRIA:

“Está em hum cabeço, breve braço da serra de Santa Marinha, donde se descobrem alguns montes mas povoação nenhuma.” É assim que o vigário Félix Borges, pároco da freguesia em 1758, localiza a Capela de N. S. da Conceição. Em resposta ao inquérito enviado a todas as paróquias e que veio a resultar no valiosíssimo documento para a nossa História que são as Memórias Paroquiais de 1758, o meticuloso padre informa ainda que esta capela tem “hum só altar” e “pertence aos moradores da freguezia que a andão reedificando a fundamentis, por se arruinar a antigua.”



A grande capela que hoje se pode admirar é o resultado de várias intervenções ao longo dos últimos séculos, mas a remodelação que lhe conferiu o aspecto actual poderá situar-se pelos finais da segunda metade do século XVIII. A devoção à N. S. da Conceição teve grande difusão em Portugal na segunda metade do século XVII. O rei Dom João IV, logo após a Restauração de Independência, declarou a santa Padroeira e Soberana de Portugal. A capela primitiva deverá, pois, remontar ainda ao século XVII.
Mais tarde, já no século XIX, é que se desenvolveu a enorme devoção à N. S. Aparecida que ainda hoje se traduz anualmente numa das mais autênticas e concorridas romarias do Norte. O culto a N. S. Aparecida teve origem no aparecimento milagroso duma imagem de Nossa Senhora sob uma lapa onde, em tempos, se havia abrigado um ermitão. Ao surgimento desta tradição não será, concerteza, alheia a proximidade e influência duma família de “brasileiros”. A devoção à N. S. Aparecida no Brasil remonta ao século XVIII. Muitos portugueses imigrados nesse país quando regressam à terra natal, para além da fortuna, traziam a veneração à santa.


José Augusto Vieira, famoso autor do Minho Pittoresco, editado em 1887, passou por Aparecida e registou uma conversa que teve com um tendeiro “republicano quasi, em teoria, mas votando com o visconde (…) por coisas… que elle lá sabe”. O tendeiro afirmava que durante a romaria o santuário rendia 400 mil reis, mas que só na festa se gastavam 300 mil. Sugeriu ainda que o autor deveria ficar para a procissão para ver “o que era festa e o que eram andores, como não havia em outra parte.
O conjunto formado pelas capelas da Senhora da Conceição e da Senhora Aparecida, ambas implantadas no sobranceiro monte, precedidas de imponente escadaria e rodeadas de frondoso jardim, obteve, recentemente, a designação e estatuto de Santuário de Nossa Senhora Aparecida, conferido pela diocese.


O Santuário é não só um centro devocional de grande importância, como também se constitui como um verdadeiro pólo cultural e patrimonial, para além de ser o miradouro, por excelência, do fecundo e buliçoso Vale do Sousa. O templo é o centro da grande romaria à Senhora Aparecida que, todos os anos, desde a segunda década do século XIX, traz milhares de pessoas a esta terra.
A matriz de Torno é um edifício de construção muito cuidada segundo os melhores padrões da arquitectura do seu tempo, de princípios de Setecentos.


Na sua fachada, o óculo e uma cruz dos Templários são, certamente, reaproveitamentos de uma construção anterior, possivelmente, de raiz medieval. No seu interior, encontramos, sob um arco cego, um espaço tumular constituído por um sarcófago em pedra.
E sobre este as pedras de armas pertencentes à Casa de Juste. Um outro elemento a ressalvar é a extraordinária imagem da Nossa Senhora do Rosário, de meados do século XVII, que enriquece o seu valor e as suas significações históricas.

Fonte: www.cm-lousada.pt


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CASTRO DE MONTE MOZINHO - PENAFIEL


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O Castro de Monte Mozinho fica situado no lugar de Galegos, na Freguesia de Oldrões, Concelho de Penafiel, Portugal.
Prefiro chamar-lhe uma Citânia Romana que propriamente um Castro Romano, já que é de uma numerosa povoação Romana que estamos a falar aqui. O espólio é vasto e muito rico, para além das linhas arquitectónicas que se podem observar a olho nu  existe no centro de interpretação no local uma maqueta da Citânia e das construções reais da altura. Pode-se ainda visitar o espolio encontrado e removido para o museu municipal de Penafiel. Uma visita demorada por trilhos naturais a não perder.


              HISTÓRIA:
Freguesia: Oldrões – Lugar: Galegos - Local: Monte Mozinho
Descrição: Povoado castrejo de época romana, fundado no século I d.C. mas com uma ampla cronologia de ocupação, que chega mesmo a atingir o século V. Fortificado com duas linhas de muralhas, o castro possui uma extensa área habitada, com cerca de 22 hectares, e apresenta diversas reformulações urbanísticas, sendo possível observar vários tipos de construção, desde núcleos de casas-pátio de tradição castreja, com compartimentos circulares e vestíbulo, às complexas habitações romanas de planta quadrada ou rectangular.



Na parte superior do castro destaca-se a muralha do século I, cuja entrada era flanqueada por dois torreões onde se encontravam duas estátuas de guerreiros galaicos, actualmente no Museu Municipal. O topo do castro é coroado pela acrópole, delimitada por um espesso muro e estéril em construções interiores.




Aí se desenrolariam actividades várias, como jogos, assembleias, mercado, etc. As escavações no castro de Monte Mozinho tiveram início em 1943, retomadas em 1974, e desde então não mais pararam, podendo o espólio ser visto no Museu Municipal de Penafiel.
Classificação: I.I.P., Decreto N.º 37077, de 29 de Setembro de 1948

Fonte: www.cm-penafiel.pt



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IGREJA PAROQUIAL DE BITARÃES - PAREDES











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Bitarães é uma Freguesia Portuguesa pertencente ao Concelho de Paredes, Distrito do Porto. O Ex-libbris de Bitarães é a sua Igreja Paroquial dedicada a S. Tomé. Quem vê o exterior não imagina o seu interior. O teto da igreja está todo ele decorado com pinturas restauradas de muitos dos santos católicos, numa simbiose de cores e texturas em auto retratos de qualidade bastante significativa, e muito agradável à vista, mesmo para o mais leigo.



              HISTÓRIA:

A igreja paroquial de Bitarães, da invocação de São Tomé, foi construída no século XVIII. O templo ergue-se no local de um outro, que segundo a tradição teria sido erguido por iniciativa da infanta D. Mafalda, filha de D. Sancho I, na primeira metade do século XIII.




O edifício actual, situado no fundo de uma larga alameda de tílias, e antecedido por um singelo cruzeiro de adro, possui fachada tipicamente barroca, aberta por portal recto, com frontão circular rematado por grupo escultórico. É rematada por cornija corrida, interrompida ao centro pelo alto janelão de verga recta que se rasga sobre o portal, e no seu eixo. De cada lado deste, e sob o entablamento, fica um pequeno óculo circular.





O frontão é circular, ladeado por dois pináculos de base quadrada, e flanqueado por duas sineiras em arco pleno, com coroamento de volutas. É encimado por grande cruz. Toda a fachada é revestida de azulejos.
O interior é de nave única, com capela-mor rectangular, aberta por arco triunfal de volta perfeita, abrigando um interessante altar de talha dourada.

O tecto, em madeira, e com perfil de meio canhão, está inteiramente decorado com caixotões pintados, figurando cenas bíblicas e imagens de Apóstolos e Santos. A nave conserva vários retábulos de talha dourada, e algumas telas.

Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público
Decreto n.º 28/82, DR n.º 47, de 26-02-1982

Fonte: http://www.igespar.pt - Sílvia Leite



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