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BELMONTE - CASTELO BRANCO

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Belmonte é um Município Português (Cova da Beira) que pertence ao Distrito de Castelo Branco. Belmonte tem carateristicas e alinhamento medieval, ruas estreitas e sinuosas por entre casario com vasos e flores à porta. Tem um pequeno Castelo com museu integrado no seu interior, e uma bonita e muito antiga Igreja. A História desta Vila está também ligada aos descobrimentos Portugueses e para atestar isso mesmo o facto do navegador Pedro Alvares Cabral ter nascido nesta terra. Belmonte é também conhecida pela sua forte presença Judaica, da qual se destaca a própria Judiaria, (casario) e a sua Sinagoga.

              HISTÓRIA:
 

Os vestígios mais antigos da presença humana no concelho remontam à Pré-história, no entanto são da época romana o maior número de testemunhos dessa presença. A importância de Belmonte no contexto da História de Portugal releva da Idade Média, tendo-lhe sido concedida Carta de Foral em 1199 por D. Sancho I, que quer " povoar e restaurar ", assegurando, desta forma, o controlo político da região para a Coroa Portuguesa. Simultaneamente, e uma vez que se tratava de uma zona de fronteira com o reino de Leão, inicia-se a construção de reduto fortificado que nos finais do séc. XIII, a pedido do Bispo de Coimbra, a cujo senhorio pertencia, é transformado em castelo, sendo então construída a Torre de Menagem. No séc. XIII, Belmonte é já uma vila em franco desenvolvimento, justificando a existência de duas igrejas ( S. Tiago e Stª. Maria ) e uma sinagoga. 

A este crescimento será travado com as Guerras Fernandinas e a Crise de 1383 / 85, que obrigam D. João I a conceder a Belmonte Carta de Couto, logo em 1387, a pedido do Bispo de Coimbra que nos disse que " o seu castello de bellmonte he muy despouado por rezam desta guerra ". Entre 1397 e 1398, D. João nomeou o primeiro alcaide do castelo, escolhendo Luís Álvares Cabral, que herdara em Belmonte o morgadio instituído por sua tia Maria Gil Cabral, mas é só em 1466, que a família Cabral se fixa definitivamente em Belmonte, aquando da doação a título hereditário da Alcaidaria-mor do Castelo a Fernão Cabral, membro do Conselho de D. Afonso V. No séc. XVI Belmonte dará de novo um contributo importante para a história de Portugal através de Pedro Álvares Cabral que, em 1500, comandou a 2ª. Armada à Índia e durante a sua missão descobriu o Brasil. 

Refira-se ainda a prestigiada figura de D. Jorge Cabral, que teve vários cargos importantes durante o séc. XVI, nomeadamente o de Governador da Índia enter 1549 e 1550. Em 1510, D. Manuel concede nova Carta de Foral, reconhecendo a sua importância política e económica. Belmonte era então uma comunidade rural, dependente da pecuária e da agricultura, com algum comércio, que todavia terá sido prejudicado pelo Ético de Conversão dos Judeus em 1496, e responsável pelo surgimento de uma comunidade cripto-judaica que resistirá às perseguições da Inquisição, até ao nosso século. 



Em 1527 o Concelho de Belmonte "...tem de termo duas léguas em longo e uma em largura...confronta com o termo da vila da Covilhã, da vila de Sortelha e com termo da cidade da guarda e com termo da vila de Valhelhas." Naquela data o concelho tem 244 vizinhos, sendo 159 da vila de Belmonte, número equivalente a cerca de 630 habitantes. Note-se que na comarca de Castelo Branco, Belmonte tinha então a segunda maior densidade populacional em vizinhos a seguir à Atalaia. Em meados do Século XVIII, a povoação de Belmonte já contava com 354 vizinhos ou fogos, ou seja cerca de 1416 habitantes. Era a seguinte a população existente em 1750.




Fonte: www.cm-belmonte.pt

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BEJA - ALENTEJO - PORTUGAL

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Beja pertence ao Baixo Alentejo, é capital de Distrito, e também o maior Distrito Português. Destaque para o seu património histórico edificado, como o seu Castelo e os inúmeros vestígios Romanos encontrados, dos quais se pressupõem que existiu um grande templo Imperial, um Circo, um Forum ou Anfiteatro,  e as sempre presentes Termas Romanas etc. Beja uma boa cidade a visitar também pela sua rica gastronomia, muito típica do nosso Alentejo. Estacionamento para AC,s fácil de localizar, basta dar uma volta pelo centro da cidade. Melhor espaço no Parque da Cidade, com um grande e agradável jardim também pode optar pelo parque do Castelo, (em terra batida). Pode pernoitar no centro de Beja sem problemas.


             HISTÓRIA:

A cidade de Beja implanta-se num morro com 277m de altitude, dominando a vasta planície envolvente. O campo surge, assim, como uma fronteira natural entre a vida urbana e a vida rural. Esta realidade marca a vida deste povoado desde a sua fundação, algures na Idade do Ferro. Prova cabal desse momento é o troço de muralha proto-histórica descoberta no decurso das escavações da Rua do Sembrano. Achado da maior importância, dissiparia todas as dúvidas sobre a pré-existência de um povoado anterior à ocupação romana; contudo, continuamos sem saber que povo aqui estaria nem tampouco possuímos qualquer informação sobre a forma como se organizava o espaço pré-urbano.

 A cidade de Pax Julia terá sido fundada ou por Júlio César ou por Augusto. Foi capital do conventus Pacensis e administrou juridicamente uma das regiões que constituíam a província da Lusitânia (as outras duas capitais eram Santarém e Mérida). Foi também uma Civitas, ou seja, cidade responsável pela administração de uma região (tratava-se de áreas mais ou menos equivalentes aos nossos distritos) e Colonia. Sem dúvida estamos na presença de uma cidade elementar no funcionamento da grande máquina administrativa que foi a regionalização romana.


Tratando-se de uma cidade com o estatuto já mencionado, estava equipada com um conjunto de edifícios muito importantes. O espaço por excelência onde se tratava a administração jurídica provincial era o Fórum, do qual também fazia parte o templo dedicado ao culto imperial. No caso de Beja, o Fórum localizava-se junto à actual Praça da República, como testemunharam as escavações realizadas por Abel Viana quando se construiu o actual depósito de água (na altura foi identificada uma enorme estrutura que se interpretou como parte das fundações do templo imperial). A importância dos diversos achados que se têm verificado em vários sítios da cidade confirmam-nos a existência de outros edifícios, tais como o teatro, anfiteatro, o circo, as termas, etc., embora a localização para estes espaços continue na esfera das hipóteses. Certamente que a cidade romana sofreu alterações ao longo do tempo, os seus principais espaços adaptar-se-iam às novas regras e modas que sopravam de outros pontos do império. 

A mudança de poder não lhe retirou importância. Durante o período de domínio visigodo manter-se-ia como uma das principais cidades do Ocidente, ainda era um centro administrativo regional e cabeça de bispado. Desta fase, ficou-nos a pequena, mas importante, Igreja de Santo Amaro, onde está instalado o Núcleo Visigótico do Museu Regional, cuja colecção é constituída por peças provenientes da cidade e do campo. O povo germânico terá contribuído para a conservação e manutenção dos espaços públicos e privados. A cidade é referida pelos autores árabes, não só pela sua importância mas também pelos belos edifícios que possuía, assim como pelas vias grandes e bem conservadas que a ela levavam. No entanto é a partir deste momento que a configuração da cidade sofrerá as mais profundas alterações: a sua forma ortogonal vai-se alterando e ganhando uma forma radial.

Infelizmente da cidade muçulmana pouco sabemos: os vestígios são mínimos, encontrando-se, desta época, apenas uma ou outra inscrição funerária e alguns artefactos. A cidade entra em declínio sensivelmente a partir do século XI: não é mais o centro administrativo e religioso, perdendo prestígio a favor de cidades que ganhavam cada vez maior importância, como era o caso de Évora. O processo da Reconquista fez-se sentir de forma muito violenta. As muralhas foram completamente destruídas, a cidade quase deixara de existir.

O Foral de D. Afonso III é muito claro: havia que repovoar a cidade e reconstruir as suas muralhas; a cidade ficaria dotada com um novo sistema defensivo, constituído pelo castelo com torre de menagem e novo pano de muralhas. Com a fundação do Ducado de Beja projecta-se uma nova fase. Os primeiros Duques de Beja, Infantes de Portugal, vêm residir para a cidade alentejana, onde fundam o Convento de Nossa Senhora da Conceição. Junto a este edifício surge o Palácio dos Duques de Beja (Palácio dos Infantes), que terá sido um bom exemplo da arquitectura mudéjar.

Como reflexo deste novo impulso, à sua volta iriam surgir novos conventos e palácios que marcariam a diferença entre a Beja velha e destruída e um novo espaço que surgia. O momento áureo deu-se, sem dúvida, com a ascensão de D. Manuel I a rei. Tratando-se do segundo Duque de Beja, desenvolveu um forte processo de nobilitação desta cidade. Assiste-se à reabertura de um novo espaço, a Praça D. Manuel I, para onde se deslocam os Paços do Concelho, que haviam funcionado junto à Igreja de Santa Maria e promove-se também a construção do primeiro Convento-Hospital de Nossa Senhora da Piedade ou da Misericórdia no lugar da antiga Gafaria.

Este trabalho de recuperação teria continuidade com o Infante D. Luís III, Duque de Beja, que foi o patrono da construção da Igreja da Misericórdia, cuja loggia constitui um dos expoentes máximos da arquitectura do Renascimento em Portugal. Podemos afirmar que a cidade respirava um novo ar com a promoção a que assistia. A classe dirigente local não acompanhou, contudo, este processo progressista. Beja voltaria a desenvolver-se muito lentamente, esquecida na planície alentejana. As obras que marcam a cidade são pontuais, vivendo-se momentos pequenos de falsas esperanças ao desenvolvimento que nunca chega. O segundo processo destrutivo a que assistimos dá-se precisamente nos finais do século XIX continuando pelo séc. XX. Sob a batuta do Visconde da Ribeira Brava, imbuído de um espírito vanguardista, decide-se "modernizar" a cidade, despojando-a dos edifícios velhos numa tentativa clara de criar novas ruas abertas e largas.

O resultado foi que a cidade perdeu metade dos seus emblemáticos edifícios, como por exemplo, no Largo dos Duques de Beja, o Palácio dos Infantes. Na sua continuidade encontra-se o Convento de Nossa Senhora da Conceição, que ficou reduzido a menos de metade, salvando-se a Igreja o Claustro menor e a sala do Capítulo. Com ligação a este Convento encontrava-se outro, o Hospital Convento de Santo Antonino e nas suas proximidades a Igreja de São João. Todo este conjunto foi simplesmente arrasado. Mas a vontade de progresso far-se-ia sentir ainda noutros espaços, já que outros conventos tiveram o mesmo fim, destruindo-se a memória dos tempos clericais. A cidade foi assim "varrida" de boa parte dos seus equipamentos existentes.

Quem visita e percorre as suas ruas sente a ausência de algo, sem compreender muito bem o quê. Apenas uma pequena parte dos novos espaços abertos foi reocupada. O espaço urbano entra no séc. XX completamente alterado, atravessando um processo de construção/desconstrução o qual se mantém mais ou menos calmo até ao momento do Estado Novo. Com a afirmação deste regime, a cidade sofreria novas intervenções dentro do Centro Histórico. A primeira terá sido o processo de reconstrução do Castelo e das suas muralhas. Sob a direcção da DGEMN toda a zona envolvente às muralhas do Castelo seria desafogada do casario humilde que desde os tempos de paz ali se instalou.

A muralha ficaria totalmente à vista, assim como o Arco Romano das Portas de Évora, imagem que parcialmente se concretizou. A segunda grande intervenção dá-se na década de 40 na Praça da República, dotando-a da configuração actual. Com a austeridade natural do regime, esta alteração imprimiria ao Largo um sentido de nacionalismo e concentração de poder, recolocando o Pelourinho na Praça. Uma das intervenções mais importantes terá sido, também, a destruição da Cadeia Filipina e a rápida construção, no seu lugar, do novo edifício das Finanças. Este espaço, apesar de discreto, destoa num conjunto que era até aqui homogéneo, verificando-se uma interrupção desnecessária na continuidade da história deste espaço.

A infelicidade de um incêndio nos antigos Paços do Concelho em 1947 levaria á necessidade de reconstrução de um novo edifício no mesmo espaço, projecto de um dos mais importantes arquitectos do Estado Novo, Rodrigues de Lima. Mais uma vez a Praça da República sofre nova intervenção. A consolidação do poder estava completada. Entre as décadas de 30 e 40 vão surgindo novos equipamentos que vão colmatando os enormes espaços vazios libertados no início do séc. XX. O velho Teatro sofre obras de fundo, sendo totalmente alterado e adaptado a Cinema, com possibilidade de representações teatrais.

Na zona onde existiu o Convento de Nossa Senhora da Esperança
constroem-se o Banco de Portugal, de gosto neo-joanino, o Tribunal, o Governo Civil e por fim a Nova Caixa Geral de Depósitos, com um volume mais sóbrio e portanto mais moderno. A arquitectura moderna vem pois ocupar, algo timidamente, alguns dos espaços libertados dentro do Centro Histórico, patenteando todavia, as dificuldades e vícios de um Estado autoritário e pouco esclarecido que não entendia as questões que com a revolução de 1974 se tornaram inadiáveis no Centro Histórico da cidade de Beja.

Fonte:  www.cm-beja.pt

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ALDEIA PRESERVADA DE QUINTANDONA - LAGARES - PENAFIEL

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A Aldeia preservada de Quintandona fica situada na Freguesia de Lagares, concelho de Penafiel, Distrito do Porto, Portugal. Quintandona é um núcleo Rural de grande qualidade, está muito bem preservada devido às grandes obras de requalificação das casas e das ruas, com muros a serem recolocados para passagem de viaturas que na origem não possibilitava essa mesma passagem Todos os materiais novos usados estão enquadrados com a originalidade da aldeia, bem como novas construções de acordo com a traça original que tem como principal elemento de construção o xisto, o granito, e a lousa.


Existe apenas um mamarracho em cimento e tinta branca no meio da aldeia, fruto da anarquia que em algum momento da nossa vida politica se permitia tudo e mais alguma coisa. Deveria haver uma lei rural que obrigasse a quem tem casas descaracterizadas nestas aldeias históricas, fosse obrigada "com subsidio ou outra benesse" a colocar o exterior com materiais característicos e originais dessa mesma aldeia. É só a minha opinião, que de certeza não é a de quem tem estes mamarrachos implantados nestes núcleos de aldeias rurais históricas de Portugal. Enfim vale o que vale.


Em Setembro de 2013 o Grupo AuToCaRaVaNiStA vai realizar aqui em plena Aldeia de Quintandona um encontro de autocaravanas para festejar conjuntamente com a festa do Caldo (ver eventos na página do Grupo AuToCaRaVaNiStA). A seu tempo iremos divulgar este encontro, que por motivos de logística terá que ser por meio de inscrição (gratuito) já que apenas teremos vagas para estacionamento em terreno privado e fechado, até um limite de 30 autocaravanas sob reserva, (ainda por confirmar) dando-se preferência em primeira linha aos membros do Grupo AuToCaRaVaNiStA. O acesso à aldeia faz-se por caminhos estreitos, e por esse motivo não existem no local lugares para estacionar, e muito dificilmente 2 autocaravanas darão a volta de retrocesso, já que não tem saida.



                HISTÓRIA:
Localizada na freguesia de Lagares, Quintandona configura uma aldeia típica preservada, de beleza e arquitectura singulares. O aglomerado de construções em pedra de lousa e xisto, o solo com a mesma configuração e a vasta paisagem agrícola e florestal que a envolve, constituem factores diferenciadores de grande atractividade turística.
Na aldeia, existe ainda uma capela com mais de 200 anos e uma associação - Os ComoDEantes - que aprofundou aqui as suas raízes, dinamizando um conjunto de actividades, com destaque para o teatro.

A gastronomia da aldeia é muito variada: são de apreciar o presunto e os enchidos de porco, o cabrito assado e o arroz de forno, para além das sobremesas - o pão podre, as tortas de Penafiel, o leite-creme, os bolinhos de amor, as tortas de S. Martinho. 
Todos os anos, no mês de Setembro, realiza-se a Festa do Caldo - festa típica de Quintandona - ocasião para servir caldos tradicionais da aldeia e recriar, em pleno século XXI, um espaço e um tempo próprios das décadas de 1950 e 1960, altura em que o caldo era a base da alimentação da população rural portuguesa. De destacar, ainda, o caminho que vai desde a aldeia até ao Monte da Pegadinha - um miradouro natural de toda a zona.

Fonte: www.cm-penafiel.pt


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IGREJA E MOSTEIRO DO SALVADOR DE PAÇO DE SOUSA - PENAFIEL

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A Igreja e Mosteiro do Salvador de Paço de Sousa fica no lugar de Gamuz, Freguesia de Paço de Sousa, Concelho de Penafiel, Distrito do Porto, Portugal
Este Mosteiro Beneditino na sua traça atual, apresenta uma transição entre estilos, o Românico e o Gótico. No interior da Igreja do Salvador pode-se ver o Túmulo de Egas Moniz, foi-nos dito que no seu interior, encontra-se uma caixa de cobre contendo as cinzas dos seus restos mortais.


O posto de Turismo está instalado na Torre Sineira, o Mosteiro serve de ensino para catequese e outras atividades da igreja. Os terrenos anexos ao Mosteiro são agora muito bem utilizados pela obra do padre Américo, "a Casa do Gaiato de Penafiel", uma obra ímpar de solidariedade. Visitamos as instalações e ficamos agradados com as excelentes condições e organização desta obra do Padre Américo que já se expandiu há muitos anos atrás por algumas comunidades lusófonas. Saliento mais uma vez que esta instituição de solidariedade não é subsidiada pela Segurança Social, é independente e vive do trabalho próprio, é auto sustentado pela agricultura que exercem nos seus terrenos, pelo jornal do Gaiato, por donativos, e por trabalho tipográfico que fazem para fora, etc. Uma grande obra de sucesso reconhecido. Bem Hajam.




        HISTÓRIA:


A fundação de uma comunidade monástica que remonta ao século X está na origem deste Mosteiro Beneditino. O testamento do abade Randulfo, de 994, fugido de um mosteiro localizado a sul, durante as incursões de Almançor, contém as primeiras referências ao Mosteiro.
Na fundação do Mosteiro estão Trutesendo Galindes e sua mulher Anímia, que seguiram os costumes monásticos peninsulares e adotaram a Regra de São Bento, durante o abaciado de Sisnando, entre 1085 e 1087.


Em 1088, o testamento de Egas Ermiges e de sua mulher Gontinha Eriz doa bens móveis e imóveis à igreja do Salvador, em busca da salvação das suas almas.
Esta igreja não corresponde ao atual templo românico, mas a sua arquitetura deixou marcas na construção que viria a ser erguida no século XIII, apresentando parcelas de épocas diferentes.
O conde D. Henrique doa o Mosteiro como cabeça de um couto ligado à família Ribadouro, uma das mais importantes do Entre-Douro-e-Minho, e da qual provém Egas Moniz que, segundo a tradição, terá fundado este Mosteiro.
A origem desta família é estrangeira, com o primeiro representante, Mónio Viegas I, a ser originário da Gasconha, de acordo com as informações constantes nos Livros de Linhagem.
Para vêr mais em pdf link aquí:

Fonte: www.rotadoromanico.pt 

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IGREJA E MOSTEIRO DE S. PEDRO DE CÊTE - PAREDES

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A Igreja e Mosteiro de S. Pedro de Cête está situado na Freguesia de Cête no Concelho de Paredes Distrito do Porto. Este monumento da Rota do Românico surpreende qualquer um pela riqueza interior e exterior, histórica, e arquitetónica do edifício. O mosteiro é pequeno em tamanho mas grandioso em património. Um grande monumento Nacional ainda com alguma propriedade privada dos antigos terrenos e anexos do Mosteiro que ao tempo da implantação da República tudo foi vendido e saqueado, e que ainda hoje perdura essa propriedade privada de interesse público e que deveria ser de todos nós. Um problema para o IPAR resolver, e que esperamos resolva rápido para bem do interesse público. O nosso património histórico é o nosso maior tesouro.



              HISTÓRIA:
A sacralização do solo pelo túmulo de D. Gonçalo Oveques, cuja capela funerária se encontra na torre de São Pedro, poderá estar na origem do Mosteiro de São Pedro de Cête, com documentação a comprovar a sua existência em 924 e, em 985, é possível encontrar referências a uma basílica em honra de São Pedro.
Outros historiadores indicam este nobre como o responsável pela reconstrução do Mosteiro, já que terá vivido no século XI.
A construção hoje existente, no entanto, não corresponde a épocas tão tardias, apresentando vários arranjos góticos, efetuadas no final do século XIII e início do século XIV, conforme inscrição visível na parede norte da capela-mor, junto ao sarcófago do Abade D. Estêvão Anes, falecido a 23 de julho de 1323, responsável pela reforma completa da igreja.

O facto de estas construções monásticas serem, nesta época, alvo de ataques constantes de muçulmanos ou normandos, justifica a existência de fortificações defensivas nas imediações, sendo, neste caso, o Castelo de Vandoma.
Aos patronos, famílias poderosas que efetuaram doações às ordens monásticas, cabia a tarefa de defender os mosteiros, beneficiando dos direitos de “aposentadoria e comedoria”, bem como do direito de serem tumulados no mosteiro.



A implantação deste Mosteiro neste local evidencia a organização do território na época, através das paróquias, e reflete a importância que as ordens religiosas desempenharam na formação e consolidação do reino. A presença de uma igreja garantia a posse e ocupação do território.


Fonte: http://www.rotadoromanico.com/



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ERMIDA DE NOSSA SENHORA DO VALE - CÊTE - PAREDES

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A Ermida de Nossa Senhora do Vale, fica situada no Largo Vitorino Leão Ramos, Freguesia de Cête, Concelho de Paredes, Distrito do Porto. Capela Medieval em bom estado de conservação, já que foi recentemente restaurada, e no seu interior foram descobertas pinturas primitivas idênticas à talha que as cobria e que foram retiradas. As pinturas ainda não foram restauradas. No exterior no perímetro do adro existe um cruzeiro muito original com uma espécie de cruz de Cristo, que penso seja exemplar único em Portugal.


Esta Ermida está integrada nos caminhos de Santiago, como se pode comprovar através do escudo em pedra cravado na parede interior da Ermida. A capela encontrava-se fechada, porque só abre para o culto no Sábado à noite, e não é sempre. A sorte procura-se, e lá encontramos quem tivesse a chave para amavelmente nos abrir a porta.




  
              HISTÓRIA:
A arquitetura desta Ermida evidencia uma forma de construção própria dos finais do século XV ou inícios do século XVI, sendo patentes semelhanças com a arquitetura do Mosteiro de São Pedro de Cête, nomeadamente no que respeita às pedras de armas.
É provável que o responsável pela encomenda das obras da época manuelina do Mosteiro de Cête e da construção da cabeceira da Ermida tenha sido a mesma pessoa.

Fonte: http://www.rotadoromanico.com/



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PAREDES - PORTO

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Paredes é uma cidade Portuguesa Sede de Concelho, e pertencente ao Distrito do Porto.
O Município de Paredes tem um vasto leque de património histórico-religioso, ligado sobretudo à Rota do Românico do Vale do Sousa. Pode fazer aqui através do Portal AuToCaRaVaNiStA uma visita guiada acedendo ao nosso Portefólio na barra lateral com a etiqueta "Paredes". Boa viagem virtual por Paredes.


Gastronomia Low Cost "O Pintarelas"
Cidade interessante, não só pela sua história mas também pela sua gastronomia, onde se destaca o cabrito no forno a lenha a sopa seca entre muitas outras iguarias. Desta feita fomos ao Pintarelas, e experimentamos o cabrito assado, o cozido, e o bacalhau. Tudo muito bom, na quantidade, na qualidade, e também no preço.
Se quer comer bem e a preço low cost, esta é uma excelente escolha na cidade de Paredes, junto ao parque da feira.






            HISTÓRIA:
O Concelho de Paredes situa-se na região do Vale do Sousa e é constituído por 24 freguesias. 
Testemunhos arqueológicos demonstram que há mais de 5000 anos o Homem escolheu o território do actual concelho de Paredes, para viver e morrer. 
A sedentarização de povos nesta zona perdurou e foram deixando vestígios das suas aldeias e dos seus utensílios. 
No caso dos Romanos, chegaram à Península Ibérica durante o século II a. C. e o seu interesse na expansão do Império e a busca de riqueza conduziram-nos às jazidas auríferas de Castromil e das Banjas (Sobreira), onde a intensiva exploração do ouro ficou visível nos numerosos poços, galerias e cortas.


O actual Município de Paredes assenta no antigo Julgado de Aguiar de Sousa, com origem nos primórdios da nacionalidade, que se apresentava como um espaço político, judicial e administrativo independente, exercendo domínio sob um vasto território, composto por 48 freguesias. 
A partir dos finais do século XVI, as funções de Aguiar de Sousa como cabeça de Julgado, transitam para o lugar das Paredes, situado na freguesia de Castelões de Cepeda, junto à estrada que ligava Porto – Vila Real, com Cadeia e Casa de Audiências.
Fruto da presença de importantes famílias nobres, desde a Idade Média, nas terras deste Julgado, surge a fundação de quatro mosteiros e a formação dos respectivos Coutos, bem como a delimitação de Honras com inúmeros privilégios que lhe eram associados. Esta situação permitiu que, durante a crise liberal, com as reformas administrativas de Mouzinho da Silveira (1833-1834), Baltar, Louredo e Sobrosa ascendessem a Concelho, sendo extintos em 1837, como consequência da reorganização administrativa de Passos Manuel, altura em que foi criado o Concelho de Paredes. Este inicialmente era constituído por 23 freguesias, sendo que, em 1855, criou-se a freguesia de Recarei, a partir de vários lugares da freguesia da Sobreira, passando a corresponder às 24 freguesias actuais.

O crescente desenvolvimento do concelho levou D. Maria II a conceder o alvará régio, que o elevava à categoria de Vila, em 1844. 
A dirigir os rumos do Concelho de Paredes surge-nos uma figura que ficou conhecida pelo epíteto de “Rei de Paredes”, José Guilherme Pacheco, que foi presidente da câmara de 1864-1871 e durante parte do ano de 1878. Na linha política de Fontes Pereira de Melo procurou promover o progresso de concelho, no campo das acessibilidades, transportes, comunicações e educação. Ao longo dos tempos, as artes do mobiliário evoluíram de forma significativa ajustando-se às novas tecnologias e métodos de fabrico de acordo com os gostos e exigências do “modus-vivendi”. 
A disponibilidade de capitais, graças ao regresso dos brasileiros de torna-viagem, nos finais do século XIX e inicio do século XX, contribui directa e indirectamente para o desenvolvimento desta indústria, seja pelo investimento directo nalgumas fábricas (como é o caso da fábrica “A Boa Nova”), quer pelas encomendas de mobiliário feitas por esses brasileiros, quer ainda pelo mobiliário que trouxeram do Brasil e que inspirou os marceneiros locais. 
A relação tradição/modernidade desta da arte de trabalhar a madeira nas suas diferentes vertentes sustentam um produto turístico-cultural denominado “Rota dos Móveis”.
Como resultado de todo um processo de desenvolvimento, Paredes é elevado à categoria de cidade em 20 de Junho de 1991, reunindo todos os requisitos exigidos pela lei vigente. 
O crescimento demográfico e económico convergido a diferentes freguesias permitiu que em 2003, as freguesias de Baltar, Cête, Recarei, Sobreira e Vilela fossem elevadas a Vila e as freguesias de Gandra, Lordelo e Rebordosa fossem elevadas à categoria de Cidade.

Fonte: www.cm-paredes.pt

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S. PEDRO DE ABRAGÃO - PENAFIEL - PORTO

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Abragão é uma freguesia Portuguesa pertencente ao Concelho de Penafiel Distrito do Porto, Portugal. Coordenadas: N 41° 9' 26.601" - W 8° 13' 20.889". S. Pedro de Abragão nome dado ao monumento Nacional classificado pela Rota do Românico que tem no exterior um sarcófago original em forma de pirâmide retangular. A igreja de S. Pedro de Abragão é construída em granito, e tem no seu interior pinturas nas paredes, muito usual neste tipo de igrejas e capelas do Românico na sua traça original, embora muitas delas tenham com o tempo sido cobertas, ou por barro e cal, ou por talha de madeira, principalmente nos altares. Nota: os comentários aquí produzidos são a interpretação do autor, contudo poderá haver incorreções.



             HISTÓRIA:
A existência da Igreja de São Pedro de Abragão está documentada desde 1105, data em que Paio Peres Romeu doa, em testamento, “a quarta parte de Sancto Petro de Auregam ao Mosteiro do Salvador de Paço de Sousa”, embora tenha sido totalmente remodelada no século XIII, por iniciativa de D. Mafalda, filha do rei D. Sancho I, segundo a tradição.
Em 1668, a nave românica é demolida para permitir a construção de uma nova, mais ampla.
Em 1820 é-lhe acrescentada uma torre sineira. A cabeceira e o respetivo arco cruzeiro constituem os únicos elementos românicos que restam da construção original.

Fonte: http://www.rotadoromanico.com/


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