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RIBADESELLA - ASTÚRIAS - ESPANHA

Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

Chegada já em horas de almoço ao Parque de Autocaravanas bem perto do centro Histórico. Analizamos e registamos todos os pormenores do local da A.S. para autocaravanas, bem situado já que fica a pouca distancia da Zona Histórica. Aparcamento bastante espaçoso e plano, junto ao Pavilhão Multiusos. Para pernoita pareceu-me um pouco isolado. É necessário dispensar algum tempo para visitar a cidade, que diga-se tem bastante edificação Histórica, registado como muito interessante, e a visitar.



              HISTÓRIA:
No extremo noroeste da Península Ibérica, nun suave promontorio á beira do río Miño, érguese Lugo, un concello de case cen mil habitantes e con máis de dous mil anos de historia. E ao pé da cidade o río Miño e os seus afluentes definen unha natureza esplendorosa. O concello de Lugo é un dos máis extensos de Galicia cos seus 332 quilómetros cadrados e as súas 59 parroquias. A súa variada paisaxe -rural e urbana- está marcada polo río Miño; o “señor do País dos Mil Ríos” como lle chamou Álvaro Cunqueiro a Galicia. Actualmente, Lugo é unha capital comercial e de servizos cun importante campus universitario especializado en Ciencias Agrarias (Veterinaria, Montes...). Desde a creación da Facultade de Veterinaria a mediados dos anos oitenta, Lugo converteuse nunha das principais urbes universitarias de Galicia, só superada por Santiago.

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LOJA - GRANADA - ANDALUZIA - ESPANHA


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Loja é uma pequena localidade pertencente a Granada Região da Andaluzia. Tem uma entrada na vila com uma vista bastante agradável, e é muralhada por um Castelo. Tem uma bela Igreja (em recuperação) S. Gabriel (séc.XVI) como se pode vêr pelas poucas fotos disponíveis. Foi uma visita rápida, já que estava tudo fechado e em obras, é seguramente uma terra com muita história. Há pouca informação Histórica sobre esta terra Granadina. De qualquer forma fica acessivel a sua visita, por estar situada muito perto de uma estrada principal.

 
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CORTEGANA - HUELVA - ESPANHA

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HUELVA - Cortegana:


Apenas de passagem, com paragem para almoço no seu Castelo Altaneiro, com vistas alargadas para a Vila. Decorreu nesse fim de semana da 2ª semana de Agosto, a Feira Medieval, da qual só vimos o seu desmonte. De salientar que é uma região que rivaliza com o Alentejo no sector da cortiça. Aliás a Região confunde-se um pouco com o Alentejo. A evidencia da pouca distância entre ambas é relevante. Fica o registo.
 



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GUADALUPE - ESPANHA

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Guadalupe é um lugar mítico, religioso, e de fé. O seu sumptuoso Santuário de nossa senhora de Guadalupe, uma mistura de fortificação e Santuário, é quem dá o destaque à Vila. Existem alí à volta vários espaços comerciais que misturam o religioso e o quase "profano". O Botellon é uma atividade jovem muito em voga por aquelas paragens, e que é interdito nos espaços de estacionamento à volta do Santuário, contudo é incontornável em quase toda a Espanha.


              HISTÓRIA:
Sua história remonta a 1389 quando o rei João I de Castela outorga um privilégio pelo qual entrega à ordem dos Jerônimos a igreja do santuário de Nossa Senhora de Guadalupe, lugar no qual fora achada uma imagem da Virgem em finais do século XIII ou princípios do XIV por um camponês de nome Gil Cordero. A imagem estivera séculos atrás junto ao corpo de São Lucas, exposta em Roma e em Sevilha, até que em 714, em plena invasão muçulmana, a imagem foi escondida junto ao rio Guadalupe, que quer dizer "rio escondido", onde permaneceu até ao seu achado por Gil Cordero.

 Em 1464, o rei Henrique IV de Castela, acompanha até ali à sua meia-irmã a infanta Isabel (Isabel a Católica), desejando acordar a seu casamento com Afonso V de Portugal. A infanta recusa o pretendente, mas, por outro lado, fica prendada da beleza do lugar. A partir desse momento, ela denominará a este recinto "o meu paraíso" e ali acudirá sempre que necessite estar reconfortada pela Virgem ou que desejem dar graças por algum sucesso extraordinário.


Assim, é sabido que Isabel a Católica visitou este Mosteiro: Em 1477 em agradecimento à vitória de Toro, com a que se proclamava vitoriosa frente à sua rival no trono Joana a Beltraneja. Foi realizado um solene funeral, presidido por D. Alonso Carrillo de Acuña, arcebispo de Toledo, em memória do rei falecido, Henrique IV, a quem lhe foi construído um mausoléu que concluiu em 1485, feito pelo afamado talhista Egas. Em 1492, acudiu para dar as graças pela rendição de Granada.


Desde aqui, ditaram-se duas cartas dirigidas ao alcaide de Palos de Moguer, com a ordem de fazer entrega de duas caravelas a Cristóvão Colombo. O mesmo personagem, Cristóvão Colombo, durante a Semana Santa de 1486 acudira a este lugar, acompanhando à corte dos Reis Católicos, para insistir em que financiaram a viagem às Índias; e ficou impressionado pela devoção da rainha. Encomendou-se à Virgem e, após conseguir realizar a sua primeira expedição a América, voltou em sinal de agradecimento.


Durante o trajeto, além disso, batizou com este nome a uma ilha do Caribe, em 1493. Finalmente, o testamento original de Isabel a Católica conservava-se aqui. Uma cópia foi enviada para o mosteiro de Santa Isabel da Alhambra (Granada) e outra fez-se chegar à Catedral de Toledo, embora de 1575 passou a pertencer ao Arquivo de Simancas, criado por Carlos V.




        O MOSTEIRO
A construção do mosteiro por parte dos jerônimos prolongar-se-ia desde o século XIV até ao XVIII através de sucessivas ampliações, o que o dotou de um traçado irregular com aspeto de fortificação. Na sua construção utilizou-se preferentemente a alvenaria e o tijolo. Destaca-se o seu Claustro Mudéjar ou dos Milagres, construído entre 1389 e 1405, em torno ao qual se situam os dormitórios e o refeitório. Tem forma retangular com arcos de ferradura apontados ou túmidos de pilares quadrados com aristas em chanfro.


No centro do pátio encontra-se um templete mudéjar construído em 1405 por Frei Juan de Sevilla, e nas suas paredes expõe-se uma coleção de telas relacionadas com os milagres da Virgem. O sepulcro de Frei Gonzalo de Illescas, prior do mosteiro, é obra de Egas Cueman e foi esculpido entre 1458 e 1460. O antigo refeitório do mosteiro é hoje em dia o Museu de Bordados, inaugurado em 1928 por Afonso XIII, onde se expõem mais de duzentas peças elaboradas nos talheres do mosteiro. Frei Gonzalo de Illescas 1639 (235 x 290 cm), Sacristia do mosteiro de GuadalupeNo mesmo claustro mudéjar encontra-se o Museu de Miniados, considerado entre os melhores do mundo, onde se expõem livros miniados de grandes dimensões dos séculos XIV ao XVIII provenientes do scriptorium do mosteiro.

Destaca-se entre eles o Livro das Horas do Prior, do século XVI. O camarim da virgem, em estilo barroco, contém pinturas de Luca Giordano. Mas sobressai o conjunto de pinturas de Zurbarán, único de toda a sua carreira que subsiste atualmente no seu local original, a sacristia e uma sala anexa.


  MUSEUS DO MOSTEIRO:
Finalmente, entre os museus do mosteiro, cabe citar o Museu de Pintura e Escultura, situado na antiga confeitaria do mesmo, e que conta com obras de Juan de Flandes, Zurbarán, Goya, Juan Correa de Vivar, Nicolás Francés, Egas Cueman, Pedro de Mena e El Greco entre outros.

Fonte: Wikipédia

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GIJÓN - ESPANHA

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Gijón Reino de Espanha.

No meu ponto de vista, não achei muito interessante esta cidade de Gijón, pelo menos aparentemente, até porque não foi explorada minuciosamente. De qualquer forma fica o registo fotográfico da passagem.









            HISTÓRIA:
O impetuoso mar Cantábrico que envolve a cidade de Gijón marcou a sua história ao longo de mais de 5000 anos. Mar da Rota da Prata, Gijón conserva vivo o seu passado romano através das intervenções realizadas no Parque arqueológico "de la Campa de Torres", uma das principais povoações fortificadas do norte de Espanha (anterior ao ano 490 a.C.) e, sobretudo, no recuperado complexo termal de "Campo Valdés", edifício público que data do fim do século I d.C. Durante a Idade Média, manteve-se uma ocupação do território testificada pelas igrejas românicas fechadas nos séculos XII e XIII. A fundação "de la Puebla" em 1270 implicou uma expansão urbana que se viu travada a finais do século XIV, quando Gijón se converteu no palco dos conflitos dos Trastámara e teve lugar a destruição quase total da cidade. No século XVIII, o ilustrado "Gaspar Melchor de Jovellanos" traçou os eixos do desenvolvimento de Gijón. O processo de industrialização, a partir da metade do século XIX, converteu a cidade no centro industrial das Astúrias com o potente Porto de "El Musel", os estaleiros e as abundantes instalações fabris. A progressiva modernização da povoação e as suas excelentes condições naturais, tornaram Gijón numa cidade que, com um potente sector de serviços e uma boa oferta cultural e desportiva, atrairá um crescente número de visitantes. Gijón esforça-se nestes inícios de século em conservar o seu remoto passado histórico e em mostrá-lo como exemplo da sua excelência turística.

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GRANADA - ESPANHA

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Granada, embora aparentemente não deixe transparecer nada de transcendente na sua paisagem citadina, contudo está impregnada de História. A sua traça Arabe, e alguns usos e costumes muçulmanos, estão patentes no quotidiano desta cidade Espanhola.A estadia foi de curta duração nesta cidade, pelo que foram curtos os registos fotográficos.



          HISTÓRIA:

Durante os sete longos séculos em que ditaram as regras na Península Ibérica, os mouros ergueram grandes monumentos e deixaram um riquíssimo legado cultural, que resistiu brava-mente principalmente em terras andaluzas. Granada foi o último posto de resistência antes da retomada da região pelos cristãos, em 1492 (Córdoba e Sevilha caíram ainda no século 13). E guarda, no alto da montanha de La Sabika, o seu maior tesouro: o Alhambra, um complexo de fortalezas, palácios e jardins emoldurados por belas muralhas avermelhadas que foi o centro do poder muçulmano durante séculos. É uma das principais atrações de toda a Espanha, atraindo mais de 2 milhões de visitantes a cada ano. Os monumentos mais impressionantes são os Palácios Nazaríes, com suas salas de paredes rendilhadas, pátios e espelhos d'água, e os jardins do Generalife. Mas os ares de mil e uma noites desceram o morro e impregnaram toda a cidade. Lanternas à luz de velas, narguilês, tapetes e bules de chá enfeitam as vitrinas das lojas às margens do Rio Darro, enquanto as teterías servem as maiores delícias da confeitaria árabe, transbordando mel, pistacho e castanhas. O bairro de Albaycín, antigo reduto mouro, foi declarado Património da Humanidade pela Unesco. Viajar a Granada é dar um pulinho ali no Oriente sem tirar os pés da Europa (e ainda com a possibilidade de esquiar numa das mais famosas estações espanholas, Sierra Nevada, nos arredores da cidade).

Fonte: ViajeAqui (http://viajeaqui.abril.com.br/)

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GIBRALTAR - ESPANHA - GB

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Na minha opinião, sobre Gibraltar, nem bons ventos nem bons casamentos. Atualmente não compensa fazer compras em Gibraltar, apesar da isenção da carga fiscal sobre os produtos. Quando, não houver qualquer interesse, nem vantagens nesta zona franca, por parte da população Espanhola residente, acho que as tensões entre Ingleses e Espanhois se vão agudizar. Olhando bem para a questão, os Ingleses estão a ocupar um pedaço do território Espanhol! O Empréstimo ou a cedencia do Rochedo, já lá vão uns bons 296 anos. Comparativamente estou a lembrar-me por exemplo do caso Português relacionado com a cedencia de MACAU pela China, neste caso a desistencia foi pacífica, mas efetivamente acabou por terminar.


           História de Gibraltar:
Uma força Anglo-Holandesa liderada por Sir George Rooke apoderou-se de Gibraltar em 1704. O território foi cedido à Grã-Bretanha pela Espanha no Tratado de Utrecht em 1713, como parte do pagamento da ajuda recebida na Guerra da Sucessão Espanhola. Nesse tratado, Espanha cedeu a Inglaterra "... a total propriedade da cidade e castelo de Gibraltar, junto com o porto, fortificações e fortes ... para sempre, sem qualquer exceção ou impedimento."
Apesar de tudo, o tratado de cessão estipula que nenhum comércio por terra entre Gibraltar e a Espanha deve ocorrer, exceto para provisões emergenciais no caso de Gibraltar não conseguir ser reabastecida por mar. Outra condição do tratado é que "nenhuma permissão deve ser dada sob qualquer pretexto, tanto a judeus quanto a mouros, para morarem ou terem residência na dita cidade de Gibraltar". Esta restrição foi rapidamente ignorada, e por muitos anos tanto judeus quanto árabes moraram pacificamente em Gibraltar. Numa cláusula de reversão, se a coroa britânica quiser abandonar Gibraltar, deve oferecê-la primeiro à Espanha.
Num referendo de 1967, a população de Gibraltar ignorou a pressão espanhola e votou maciçamente por permanecer uma dependência britânica. Mais recentemente, num segundo referendo que ocorreu em novembro de 2002, 99% dos votantes rejeitaram qualquer proposta de divisão de soberania entre o Reino Unido e a Espanha. No entanto, os gibraltinos têm buscado um status mais avançado e um relacionamento com o Reino Unido que reflita o presente nível de auto-governo. Uma nova constituição para o território foi submetida a aprovação.

Fonte: Wikipédia

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FUENGIROLA - ESPANHA

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Sobre esta localidade tenho 2 histórias relevantes para contar; A primeira, foi a coincidencia de ter chegado exactamente na altura da Feira Medieval, toda ela na envolvencia do Castelo, e a outra curiosidade, foi a noite nas praias com as "barbecoas" churrascadas na praia até altas horas. Estas praias estão equipadas com uma especie de barcos, os quais no seu interior são para fazer os ditos churrascos. O curioso destes churrascos, consistia num tipo de palito, gigante identico ao que usamos aquí para as espetadas, mas de uma madeira resistente ao fogo já que eram espetados ao alto nas brasas, com pequenas sardinhas (petingas)na posição horizontal, sem que a madeira cedesse ao fogo, (vêr fotos). De salientar mais uma vez o excelente serviço de limpeza que Espanha implementou nas suas praias, logo após o anoitecer, e antes da abertura das praias, logo pela manhã.



              HISTÓRIA:

À semelhança daquilo que se passou no resto da Península Ibérica e da Costa del Sol, os Fenícios, os Romanos, os Visigodos e os Árabes estabeleceram-se na zona agora conhecida como Fuengirola. O nome romano da povoação era Suel. Fuengirola é um município da Província de Málaga, situado a 29 km daquela cidade. Esta localidade costeira tem uma extensão total de mais de 10 quilómetros. A sua origem não está exactamente determinada, embora se saiba que, primeiro, esteve sob as influências fenícias, e mais tarde, romanas, havendo mesmo que considere que foi uma colónia púnica, daí o seu primeiro nome, Syalis. As influências romanas surgem com maior clareza na zona de Cañada Real, sendo a existência da povoação atestada por uma lápide encontrada no século XVIII, próximo do castelo, pelo Marquês de Villaflores. Tal como aconteceu com Malaca, gozou de direitos de "federada", querendo isto dizer que os seus habitantes tiveram liberdade, leis próprias e autonomia, bem como direito a ser respeitados por Roma. Actualmente, esta cidade, rodeada de playas, vive sobre o Mar Mediterrâneo. Possui 8 km de praias com bandeira azul, atribuída pela União Europeia pelas qualidade das suas águas, areias e serviços públicos. Tem uma população de 45000 habitantes.


Fonte: www.costa-del-sol.costasur.com

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PUEBLA DE SANABRIA - ZAMORA - ESPANHA

(Brevemente aquí o SlideShow)

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CONHECER PUEBLA DE SANABRIA


Feia por fora, bonita por dentro. É assim esta cidade de origem medieval cujas construções mais recentes lhe foram descaracterizando os flancos. Felizmente, o velho miolo continua a merecer uma visita atenta. Encimado pelo Castelo dos Condes de Benavente, cuja possante torre central é chamada de “El Macho”, o burgo derrama-se por ruas estreitas ladeadas de edifícios antigos, muitos deles de traça solarenga.

No cimo da Calle Rua, a Plaza Mayor concentra o edifício do Ayuntamiento (século XV), a Igreja de Santa Maria del Azogue que, da construção original, conserva ainda as paredes laterais e o pórtico de estilo românico, bem como uma pia baptismal do século XIII, e a Ermida de San Cayetano, com figuras na fachada alusivas à ressurreição. Vale ainda a pena espreitar o curioso Museo de los Gigantes y Cabezudos (Calle San Bernardo, 10), utilizados anualmente nas festividades locais, ou realizar uma visita guiada (com a duração de uma hora e um mínimo de cinco pessoas) pelas ruas e pelos edifícios para conhecer melhor as suas história e importância.

Em ambos os casos podem ser feitas marcações através do Posto de Turismo. Já agora, pare também no Café Dª Amélia, situado numa casa antiga, onde as pequenas divisões se mantiveram com a sua forma original. (fonte)"Rotas e Destinos" Informação Adicional: Existe muito perto do Castelo e na margem do rio Tera um PARQUE DE CAMPISMO, pequeno mas bem arrumado para quem precise de manutenção da AC, ou mesmo para pernoitar. "pode vêr-se no Slideshow". Muito perto, cerca de 12 Kms, podem vêr o grande lago, bem como a neve nos cumes das montanhas. Ou seja, provavelmente até alturas da primavera. Local calmo e seguro, ficamos antes da ponte, arrumados junto á povoação, com o consentimento dos vizinhos claro está.

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www.autocaravanista.pt.vu- www.autocaravanista.blogs.sapo.pt- www.grupoautocaravanista.webs.com

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ZAMORA - ESPANHA

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Zamora é uma província situada na parte oeste da comunidade autónoma de Castela e Leão, no oeste de Espanha. Faz fronteira com as províncias de Orense, Leão, Valladolid, Salamanca e com Portugal (Bragança). Cidade Histórica, vincada pelas batalhas de outros tempos, visível pelas marcas ainda registadas nas ruínas do património histórico edificado, que diga-se em abono da verdade, os edifícios estão muito bem restaurados e conservados. Obtem-se uma magnífica vista do alto da muralha do Castelo de Zamora.
Uma bela cidade, tranquila e muito agradável para passeio. Com os seus 69.000 habitantes, pode-se gabar de ser uma pequena cidade mas grande em historia, cultura e oferta patrimonial.

Situada no noroeste peninsular, está tão somente a 248 km de Madrid. 62 km separam-na de Salamanca, 90 de Valladolid e 85 km da fronteira portuguesa de Bragança. A sua estratégica localização geográfica, encruzilhada de caminhos na Vía de la Plata, e a qualidade da sua oferta turística e cultural fazem de Zamora um lugar especial.

Um destino que possui óptimos recursos patrimoniais. O melhor românico urbano da península com uma vintena de edificações deste tipo. O Douro, o grande rio de Castilha e de Portugal presidindo a cidade e ícone de referência turística de Zamora. A catedral e a sua cúpula ornamentada… o delicado toque modernista, o grande legado medieval com inumeráveis personagens, historias e lendas, Dª Urraca, o Rei Alfonso, Cid Campeador o o Cerco de Zamora e com eles, o recentemente inaugurado Castelo de Zamora e o Museu Baltasar Lobo, unindo em conjunto historia e arte.

HISTÓRIA:
Um dos componentes da identidade de uma cidade é a sua historia. Zamora tem uma longa historia e ultrapassa todos os acontecimentos que possa contabilizar a tua memoria. A sua existência poderia dever-se ao povo dos “vacceos”, mas também puderam ser os romanos que possivelmente, fundaram a vila e puseram-lhe o nome de “Ocellum Duri” (olhinho do rio Douro) na mesma época das lutas de Viriato contra a invasão romana. Viriato foi um caudilho lusitano e considerado heroi local. Os locais de Zamora acreditam o seu nascimento em Torrefrades (Sayago) ainda que há mais cidades que o disputam e não parece ser muito provável. Durante a dominação germana os visigodos conhecem a cidade com o nome de “Semure”, tal como aparece em duas das moedas de Sisebuto. Os nomes árabes da cidade foram Azemur (olivar silvestre) e Semurah (cidade das turquesas). O nome actual parece proceder da dominação germana, ou da muçulmana e é citada como uma palavra recobrada de Alfonso I aos mouros no Salmanticense. Durante a Idade Media Zamora torna a ser tomada e destruída pelos árabes sob o comando do Emir Mohamed e depois reconquistada pelos cristãos no reinado de Alfonso II (El Casto), rei de Astúrias, repovou-a com moçárabes de Toledo em 893 rodeando-a de muralhas e dotando-a de palácios e banhos, convertendo-se, pela sua localização e características, na cidade fortaleza mais importante dos reinos cristãos. Zamora é descrita pelos cronistas árabes como “a capital do Reino da Galiza”, rodeada de sete recintos amuralhados e grandes fossos. Será una das praças importantes do Reino Leones do qual formou parte. Além disso inicia a etapa de esplendor político, económico e arquitectónico. Seguiram os assédios árabes sem conseguir arrebatar a cidade aos cristãos (salvo a destruição que provocou Almanzor no ano 981) até aos últimos anos do s. XI. “Zamora a bem cercada” chamou-a Fernando I, quem a reconstruiu e repovoou com montanheses, amuralhando-a novamente para a ceder a sua filha Dona Urraca. No s. XII adquiriu grande importância pela sua posição privilegiada entre as duas facções da península ibérica. É a idade de ouro da cidade e é então quando se configura a estrutura urbana e se edificam a maioria dos monumentos mais representativos; o estilo românico é o dominante e deu-lhe o nome de “cidade do românico”. A população vai em aumento, o que torna necessário a mediados do século levantar uma segunda fortificação.
Durante um dos cercos à cidade uma conhecida façanha épica recolhida no romanceiro espanhol, morre Sancho II quando tentava tomar a cidade governada por sua irmã Dona Urraca e perante os olhos de Cid. (Nas redondezas de Zamora, durante o assedio à cidade, foi ordenado cavaleiro Rodrigo Díaz de Vivar, Cid Campeador. Teve lugar o velório de armas na igreja de Santiago de los Caballeros). a bravura dos locais de Zamora durante o asédio tornou popular o dito de “Zamora não se ganhou numa hora” Os séculos seguintes, conforme se deslocava até ao sul da fronteira da reconquista da península pelos cristãos, Zamora foi perdendo importância estratégica e económica. Depois do descobrimento da América muitos habitantes de Zamora viram-se obrigados pela pobreza económica da zona a emigrar para o continente, especialmente para América do Sul onde se fundaram outras cidades com o mesmo nome. No s. XV, já em tempos dos Reis Católicos Zamora é cenário das lutas que a Rainha Isabel mantinha pelo trono. Em Zamora estabeleceu-se a corte de Juana, la Beltraneja, sobrinha de Isabel I a Católica; mas os seus habitantes declararam-se partidários dos Reis Católicos. Na batalha de Toro ou Castroqueimado (1476) foi derrotado Alfonso V de Portugal, consorte de Juana, considerando-se o trono de Isabel e Fernando. No s. XVIII a situação da cidade melhora, mas sofre um novo revés com a guerra da Independência a princípios do XIX. O conflito contra os franceses, que ocuparam a cidade durante mais de três anos e o processo de desamortização, supuseram um duro golpe para o património histórico artístico
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