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GALVEIAS - PONTE DE SÔR


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
Galveias é uma Vila Portuguesa, fica a poucos quilómetros da cidade de Avís, mas pertence já ao Município de Ponte de Sôr, ambos do Distrito de Portalegre. Destaco, as pequenas igrejas e capelas rurais barrocas, dos séculos XVII e XVIII, a Igreja Matriz construída no século XVI, modificada através de diversas obras de restauro. Existem ainda diversos pontos de interesse, sem esquecer o interior do espaço religioso, com diversas obras, como frescos em painéis, e um frontal quinhentista. De visitar também a original Fonte da Vila, que data de 1879, com as suas três bicas: a dos solteiros, a dos casados e a das prenhas.



              HISTÓRIA:
A vila de Galveias é uma importante freguesia do concelho de Ponte de Sor e encontra-se situada na encosta de uma colina fértil, na margem esquerda do rio Sor, distando 12km da sede de concelho. Tem uma longa história, desde que foi concelho independente, até aos dias de hoje. A tradição atribui a sua fundação a Frei Lourenço Afonso, mestre da Ordem de Avis, em 1342. Chamava-se então Vila Nova do Laranjal. A 1 de Janeiro de 1512, a povoação beneficiou do foral de Avis, dado em Santarém por D. Manuel I. Em 1538, D. João III elevou-a à categoria de vila. Em termos eclesiásticos, esta freguesia, foi um priorado da Ordem de Avis, daí resultar a sua riqueza a nível de património religioso. Em termos económicos, a agricultura sempre foi a actividade predominante da população de Galveias. Repare-se, na importância que se confere às laranjas, que afinal estiveram na base do nome inicial da freguesia. Ainda hoje, curiosamente, e num percurso que tem vindo a atravessar os séculos, as laranjas estão associadas a Galveias, a ponto de se encontrarem no seu próprio brasão. É também importante referir o azeite e vinho Marques Ratão, produzidos e comercializados pela Junta de Freguesia de Galveias, que homenageiam esta família que tanto deu a esta freguesia. Em termos culturais, ganha destaque nesta freguesia a Banda de música da Sociedade Filarmónica Galveense. Figuras importantes na história desta freguesia foram os condes das Galveias. Foi primeiro conde deste título D. Dinis de Melo e Castro, em 1691. Houve dez nobres deste título em Galveias, o último do qual morreu em 1940.

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VALONGO - AVÍS - PORTALEGRE

Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

Valongo é mais uma das pequenas Aldeias Alentejanas pertencente a Avis, não é que tenha algo de muito interessante que nos obrigue a visitá-la, mas, como o meu percurso necessitava de uma paragem para almoço, e não ficava longe da rota traçada, aproveitei para conhecer um pequeno parque de lazer, com água corrente de um fontenário tradicional Alentejano, e de uma árvore centenária, também ela com interesse paisagístico, e com uma forma interessante de se observar. En análise, classifico o parque como descuidado do ponto de vista do asseio, quanto à aldeia, apenas a visitei em Autocaravana, e pelo que visionei, não saliento nada de especial em relação a Patrimonio Histórico.

               História:

Aldeia com raízes históricas remotas, como o testemunham os monumentos megalíticos que se encontram nos arredores da povoação. O branco das casas está envolto num enorme abraço de verde que se estende em seu redor e onde os adeptos da “caça grossa” podem caçar belíssimos exemplares de javalis ou veados. Testemunha da passagem das décadas, a aroeira centenária situada junto da Igreja de Valongo é um dos ex-libris desta pacata localidade. 
Valongo alastra pela envolvente, nos montes que salpicam de branco e de vida o verde da paisagem A freguesia de Valongo, tem cerca de 8.344 hectares e dista cerca de 18 km da vila sede de concelho, Avis. Igreja de Valongo Esta igreja é um monumento simples, rural, situado no extremo da povoação. O templo foi construído no século XIII, apresenta na capela-mor algumas pinturas decorativas interessantes.



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3º ENCONTRO NACIONAL DE AUTOCARAVANAS - C. DE PAIVA

Apontamento AuToCaRaVaNiStA:


O 3º Encontro Nacional de Autocaravanas - 2011 reuniu 
256 Autocaravanas no parque da feira de Castelo de Paiva, para festejar conjuntamente com a 14ª Feira do Vinho Verde do Lavrador Gastronomia e Artesanato.

Uma Organização do Grupo AuToCaRaVaNiStA, com o apoio da C. M. de Castelo de Paiva.

PATROCINIOS: (Brindes) Campilider - Albicampo - CM C. Paiva

O material fotográfico possivel da festa do vinho verde, é bastante pequeno para a dimensão da festa, mas o que conta é a participação nesta grande festa popular onde o vinho verde é Rei, principalmente o verde tinto. Daqui leva o selo do melhor do mundo.

Se não acredita venha provar. Quanto à gastronomia desta região, é muito rica e diversificada, da qual dou especial destaque à boa carne Arouquesa.
As imagens apresentadas são apenas o registo da evolução de Sábado ao final da tarde, cerca das 18H00, o amor à camisola não dá grande folga para registos fotográficos. 256 Autocaravanas registadas estiveram presentes durante 1,2,3 de Julho de 2011, no 3º Encontro Nacional de Autocaravanas em Castelo de Paiva, que decorreu em simultaneo com a 14ª Feira do Vinho Verde do Lavrador Gastronomia e Artesanato.

O último número que foi atribuído, já a mesa da Organização AuToCaRaVaNiStA estava a desmobilizar, cerca das 10H30 da manhã de Domingo. Desta contagem final, também 2 amigos autocaravanistas registaram-se para o arquivo, e não se faziam transportar nas ditas cujas, pelo que oficialmente estiveram só e apenas 256 Autocaravanas, na provavelmente, maior festa do Autocaravanismo Português, e a maior concentração Nacional de Autocaravanas. Um êxito, que superou as nossas espetativas, até porque este ano tivemos companheiros de Espanha, nomeadamente, e só para registo, Barcelona, Madrid, e várias localidades das Astúrias e também da Galiza, assim como companheiros de França de várias zonas do País. A todos o nosso muito OBRIGADO, também GRACIAS, e MERCI. Quem sabe na próxima, possamos dizer também THANK YOU.


                   Outros Apartes:
Queremos no entanto corrigir o lapso descrito no programa oficial do Evento que referencia "Caravanas" ao invés de "Autocaravanas". Como nunca é demais relembrar o correcto, fica aquí a verdadeira descrição:
AUTOCARAVANA - Veículo Ligeiro de Passageiros. (classe turística)
CARAVANA - Reboque
ROULOTTE - Reboque de venda ambulante
Nada como chamar os verdadeiros nomes às coisas.
Encontramos quem soubesse chamar o nome correto! Vem de Marco de Canaveses, do jornal "A VERDADE". E esta hein!

CITAÇÃO...A III Concentração Nacional de Auto caravanas no espaço do Largo da Feira será um dos atractivos que vai trazer centenas de visitantes a um certame orientado para despertar sabores e apetites, numa jornada de alegre e animada convivialidade que desperta sempre grande entusiasmo e natural expectativa...FIM DE CITAÇÃO.




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SEDA - ALTER DO CHÃO - PORTALEGRE


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

Seda, é uma freguesia Alentejana, pertencente ao município de Alter do Chão, Distrito de Portalegre. Já no limite com a linha territorial do Município de Avis, esta aldeia com vestígios medievais, que nos dá conta uma pequena muralha em forma de torre no caminho em terra batida de acesso às 2 fontes, a saber a fonte do Ribeirinho, e a fonte Santa.


Depois de nos embrenharmos pelos estreitos caminhos em terra adentro, penso que são terrenos privados, e por entre terras de cultivo, dever-se-há ter muita atenção na observação em seu redor, ou poderá passar totalmente despercebido os vestígios desta muralha do Castelo "Vêr Foto". Com um bocado de teimosia, e pernas, lá chegamos à Ponte Romana de Seda, uma ponte de 6 arcos sobre um ribeiro quase morto no verão.



              HISTÓRIA:
Não há conhecimento da história do castelo de Seda anterior a 1160, ano em que D. Afonso Henriques terá conquistado a povoação aos mouros. Pela sua localização, supõem-se que tenha sido um castro lusitano e que o castelo tenha sido construído no local de uma fortaleza romana, embora não se tenham encontrado quaisquer vestígios da presença deste povo. Após a conquista da povoação por D. Afonso Henriques, terá sido doado à Ordem dos Templários, revertendo em 1271 para a Ordem de Avis. A 30 de Outubro de 1427 D. João I concedeu-lhe carta de foral, elevando-a a vila. D. Manuel deu-lhe novo foral a 1 de outubro de 1510. Em 1527 era sede de concelho, de jurisdição da Ordem de Avis, possuindo 184 moradores, tendo sido extinguido como concelho em 1836 com a reforma administrativa.

Com uma arquitectura militar medieval, consiste numa cerca urbana com troços de muralha a unir 3 cubelos, e vestígios de um quarto. Construção perpendicular ao solo sem jorramento, com alvenaria em pedra (xisto) à fiada com argamassa de cal. O monumento é impropriamente designado de Castelo, uma vez que consiste apenas numa parte da cerca urbana, sendo por isso Seda uma povoação fortificada, não constando como castelo. Impacto Turístico:


O castelo de Seda, ou melhor, o que resta das fortificações de Seda, encontram-se em mau estado de conservação, pois de castelo só tem
restos de muralhas. Consiste numa cerca urbana com 3 cubelos e vestígios de um quarto situando-se, concretamente, entre hortas e quintais das habitações da rua do Castelo, do lado Este, e uma encosta abrupta que já é propriedade agrícola. Devido ao seu mau estado de conservação, as muralhas não têm grande impacto turístico, já que apenas se observam restos e partes incompletas de muralhas.

Não tem existido grande preocupação em preservar este imóvel de grande importância, testemunho da nossa história, encontrando-se praticamente devoluto.
Fonte: http://www.gt.estt.ipt.pt/

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ALTER PEDROSO - ALTER DO CHÃO - PORTALEGRE












Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

Alter Pedroso, é uma aldeia Portuguesa, fica a cerca de 3 quilómetros da sede de Concelho, da qual é parte integrante de Alter do Chão. Aldeia tipicamente Alentejana, muito pequena, da qual se acede ao pequeno Castelo ou fortificação, em ruínas bastante degradadas, da qual se tem um horizonte do Alentejo até se perder de vista. Está implantado no topo da fortificação um marco geodésico, com a marca em altura de 420,90 m. Uma aldeia com história, e marcas pré-históricas como o Dólmen do Neolítico, situado no percurso para a Aldeia, com mais de 5.000 anos.

                 HISTÓRIA:
O Castelo de Alter Pedroso localiza-se em Alter Pedroso, na vila e Concelho de Alter do Chão, Distrito de Portalegre, em Portugal. A sua construção remonta ao século XIII, tendo sido doado por Afonso III de Portugal (1248-1279) aos cavaleiros da Ordem de Avis. Foi reconstruído por D. Dinis (1279-1325). À época da Guerra da Restauração da independência portuguesa foi surpreendido, em 1662, pelas forças espanholas sob o comando de D. João de Áustria.


Praticamente desguarnecido, caiu, e foi destruído, transformando-se em ruínas. Da primitiva estrutura só resta um portal no estilo gótico, partes de muralha em ruínas e a porta da Capela de São Bento no interior. Estes vestígios foram classificados como Imóvel de Interesse Público por Decreto publicado em 29 de Setembro de 1977. Apresenta planta no formato de um polígono pentagonal.

Fonte: wikipedia.org



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MONFORTE - PORTALEGRE


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
Monforte é uma Vila Alentejana, pertencente ao Distrito de Portalegre, bastante pacata, sem grandes reboliços, e com muita História para contar. Em poucos metros quadrados de terra no centro da Vila, pode-se encontrar um vasto espólio histórico e paisagistico, digno de ser contemplado. Não existe grande comércio ou negócios com caráter turístico, que em minha opinião, a autarquia não deveria descurar. Destaco para além da paisagem do alto da muralha do Castelo, da qual se pode vislumbrar ao longe, a antiga Villa Lusitano Romana de Torre de Palma, que fica em Vaiamonte Monforte.


Trata-se de uma das maiores e mais importantes estações arqueológicas da época romana e medieval da Península. Da vila dos Basilii, conservam-se os alicerces, arranque das paredes, pavimentos e estruturas que ficavam abaixo do solo. Entre os achados efectuados em escavações arqueológicas destacam-se o mosaico dos cavalos, o mosaico das musas e uma inscrição dedicada a Marte.


Está classificado como Monumento Nacional. numa visão mais aproximada, a Ponte Romana sobre a Ribeira de Monforte, em granito, composta por cinco arcos, fazia parte do sistema viário que ligava Olisipo a Emerita. Num Plano inferior, abaixo da muralha, vê-se a Capela do Senhor da Boa Morte, e mais abaixo, a antiga igreja de S. João Baptista, a restaurada e bonita igreja do Calvário, bem como as ruínas do Convento do Bom Jesus de Monforte. Saliento ainda, que anexa à igreja Matriz, existe uma pequena Capela dos ossos (fechada) apenas com uma pequeníssima abertura por onde se pode espreitar para o seu interior, forrado com ossos e crâneos humanos.


            HISTÓRIA:
Capela dos ossos

Monforte, povoação antiga conquistada aos mouros por D. Afonso
Henriques (1139), recebeu o 1º Foral em 1257 concedido por D. Afonso III , e o 2º em 1512 por D. Manuel I. O Castelo bastante primitivo, foi reconstruído por D. Dinis em 1309. Este Concelho é "rico" em vestígios Pré-Históricos (Antas e Castros), e da Época Romana dos quais se destaca a famosa "Villa" Lusitano-Romana de Torre de Palma (Séc. I a VI D.C.).



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BARBACENA - ELVAS

HERDADE DE FONT'ALVA - BARBACENA

Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

Barbacena é uma pequena Aldeia Tipicamente Alentejana, pertencente ao Distrito de Castelo Branco - Portugal. Aldeia pacata, com gente simpática e prestável. Na gastronomia destaca-se pelas migas, a açorda Alentejana, ou ensopado de borrego, etc. O que me levou a Barbacena, foi descobrir o que resta do seu Castelo e da sua história, para além dos elementos históricos abaixo transcritos, recordo que em conversa com 2 cidadãos de Barbacena, se falou do estado de degradação do Castelo, ao que me disseram que são arranjinhos que se fazem e depois dá nisto. Desenrolando "a estória", os Câmaras Pereira, ou um dos Câmaras, não sei qual deles, comprou a propriedade do Castelo, "ainda não percebí como é que um particular pode adquirir património de interesse Nacional, e depois fazer o que quer dele! - Talvez não seja para perceber!" comprometendo-se a fazer obras, o que é certo, é que está em completo abandono, e corre grave risco de se desmoronar por completo, perdendo-se uma parte da história de Portugal, do seu património cultural e turístico. Pergunta-se: - Todo e qualquer património de interesse público, não deveria ser acautelado a todo o custo pelo poder político deste País?!

BREVE HISTORIAL SOBRE A FREGUESIA DE BARBACENA - ELVAS
historiadores da época, crê que os romanos, que conquistaram Elvas aos Celtas, se acoitaram «nuns intrincados bosques» e que junto a um ribeiro que neles corria fabricaram choças e ramadas, onde se ampararam das inclemências do tempo. Depois puseram ao local o nome de BARBARISCENA, o que quer dizer CHOÇA, ou RAMADA DO BÁRBARO. A «”CHOÇA DO BÁRBARO” não seria denominação mal posta ao dólmen que os Romanos ali encontraram e de que se utilizariam, estendendo-se depois essa denominação a todo o lugar?». Há outra Igreja, em que se venera Nossa Senhora do Paço, a que se prefaz os anos a festa da povoação, no mês de Setembro. A Igreja Paroquial de Barbacena tem por orago Nossa Senhora da Graça e é citada por Fr. Agostinho de Santa Maria, in Santuário Mariano, descrevendo a forma miraculosa que originou a sua construção. Barbacena foi concelho, criado no ano de 1273, no tempo de D. Afonso III, que lhe deu foral, sendo renovado este foral em 1519, por D. Manuel I.

O concelho foi extinto e integrado no concelho de Elvas em 1 de Janeiro de 1837. Barbacena possui uma área de 31,16 km2, encontrando-se a uma distância de cerca de 14 km da sede do concelho. Num Largo da histórica vila – que teve papel de certa preponderância na Guerra da Restauração – ainda se encontra o pelourinho, de cantaria do século XVI. Consta de uma coluna com base, anel e capitel. O castelo da vila, na parte nascente, foi edificado por D. Jorge Henriques, caçador-mor do Rei D. João III. Reconstruído em meados do século XVII, com obras de fortificação segundo a táctica da época resistiu a vários ataques dos espanhóis. A parte da construção do século XVI é constituída por panos de muralhas e torreões baixos, formando quadrilátero. A entrada principal, actual, é do século XVII, com portal de pedra talhada em alvenaria, formando um frontão com dois coruchéus e coroamento.
Fonte: www.cm.elvas.pt



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ELVAS - PORTALEGRE


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

Elvas é sede de Concelho e pertence ao Distrito de Portalegre.
Elvas surpreende pela positiva a quem a visita, pelo vasto património histórico que a caracteriza. Fortemente muralhada, era a porta de entrada para o invasor Mouro. Ao nível religioso também não foi descurada, já que possuí igualmente um vasto espólio edificado. Fazendo uma retrospectiva com Badajoz, direi que Elvas preserva o património e a traça histórica, enquanto Badajoz se tornou uma cidade mais cosmopolita. A destruição do lado Espanhol é notória, pelas ruínas da zona fortificada de defesa do território. Não espanta pois, que Olivença ali tão perto, não seja um caso territorial totalmente esclarecido entre Portugueses e Espanhóis.




      Um pouco de História:


Tomada aos árabes em 1166 por D. Afonso Henriques, foi perdida depois; reconquistada em 1200 por D. Sancho I, novamente voltou ao poder dos muçulmanos; D. Sancho II retomou-a em 1226, abandonando-a logo a seguir, mas em 1229, ano em que lhe concedeu foral, ficou definitivamente encorporada no território português. Em 1513, D. Manuel I confere-lhe o título de CIDADE e em 1570, D. Sebastião elevou-a a SEDE EPISCOPAL, extinta em 1882.
Celebraram-se no castelo de Elvas, em 1361, umas Cortes que ficaram históricas por nelas ter falado, pela primeira vez, o POVO. A história de Elvas está ligada à Independência. Em 1336, o Rei de Castela Afonso IX, sogro de D. Afonso IV, cercou Elvas mas não conseguiu tomá-la (Batalha do Salado). Quando das guerras entre D. Fernando e Castela, a Praça de Elvas teve papel de relevo. Em 1381, D. João Rei de Castela, concentrou tropas e cercou Elvas sem resultado.


No ano seguinte D. Fernando veio de Lisboa para Elvas reunir-se às tropas aqui concentradas para atacar os castelhanos, mas não chegaram a bater-se. Fez-se a paz e combinou-se o casamento de D. Beatriz, filha de D. Fernando, com D. João I de Castela. Quando D. Leonor Telles proclamou, depois da morte de D. Fernando, D. João de Castela rei de Portugal, Elvas amotinou-se. O povo, com Gil Fernandes (grande patriota Elvense) a comandá-lo, assaltou o castelo, prendeu o alcaide que era Pedro Alvares, irmão de Nuno Alvares, e pô-lo fora. Gil Fernandes salvou-o de ser morto pelo povo enfurecido.

Depois de aclamado D. João I, o Rei de Castela cercou Elvas, que foi defendida pelo seu alcaide, que era Gil Fernandes, valentemente. O cerco durou 25 dias mas os castelhanos tiveram que retirar-se. Depois da Batalha de Aljubarrota, foi de Elvas que partiu o Condestável para a batalha de Valverde, que ganhou (1385). Ao perdermos a Independência, no século XVI, o Duque de Alba ocupou a cidade por traição. Elvas teve uma importância capital na Guerra da Restauração. Aqui foi D. João IV proclamado Rei, em 3/12/1640. A seguir foi nomeado Governador da Praça João da costa (Mestre de campo). Em meados de 1641 e em setembro do mesmo ano foi Elvas atacada pelo General Monterey, que foi repelido. Da última vez foi o Governador ao seu encontro, extra muralhas, e Monterey teve que retirar depois de curto combate. Em 1644 novo cerco e ataque a Elvas pelo general Torrecua, com 15.000 homens e nova heróica e indomável resistência de Elvas.
 
Mas o maior feito heróico, a que o nome de Elvas está ligado, é a “BATALHA DE LINHA DE ELVAS”, que teve altas consequências morais e materiais para os portugueses, vindos da esplêndida vitória alcançada no dia 14 de Janeiro de 1659. O Comandante das poderosas tropas castelhanas era Luís de Haro que investiu contra a Praça de Elvas e a cercou cerca de três meses. A guarnição Elvense (11.000 homens, reduzidos por numerosas epidemias) resistia sempre aos 14.000 homens, 2.500 cavalos e numerosa artilharia castelhana. Logo de início, o seu Comandante André de Albuquerque, conseguira passar as linhas castelhanas com outras oficiais e fora com outros oficiais juntar-se ao exército de socorro organizado pelo Conde de Vila-Flor. Compunha-se de 8.000 infantes (2.500 regulares), 2.900 cavalos e 7 peças de artilharia. Saíram de Estremoz dia 11 e chegaram frente a Elvas dia 13.

Na manhã de 14 o General Castelhano D. João Pacheco que saiu a reconhecer as nossas tropas, pensou que não atacaríamos nesse dia. D. Luís de Haro ordenou ao exército que reforçava a linha fronteira, que fosse para os quartéis. O nevoeiro que existia dissipou-se e o dia apareceu cheio de sol. Os portugueses, que já na véspera se haviam preparado para a batalha, tiveram ordem de atacar. Mil homens escolhidos, na frente, comandados pelo Mestre de campo, General Diogo Mendes de Figueiredo; 3.000 infantes, 1.200 cavalos comandados pelo Conde de Mesquitela e André de Albuquerque, na vanguarda; e ainda o grosso de tropas, 800 cavalos e artilharia, comandada por Afonso Furtado Mendonça. D. Luís de Haro tentou remediar o mal feito, mas as nossas tropas entraram nas suas linhas, conquistaram um fortim e ao fim de algumas horas de luta renhida, tomaram mais dois fortins. Na luta perdeu a vida André de Albuquerque, muitos oficiais e soldados. Os Castelhanos foram batidos com imensas baixas e retiraram em desordem deixando inúmeros despojos.

Também na guerra da Sucessão Elvas teve, igualmente, um importante papel, pois aqui concentrou o Marquês de minas as suas tropas para atacar a Espanha, onde tomámos Placência e Alcântara. Em 1706 e 1711 foi atacada pelo Marquês de Bay, mas repeliu sempre os ataques com grandes perdas para o inimigo. Na curta guerra de 1801, os espanhóis cortaram a ligação de Elvas com o exército português, e o seu Governador, D. Francisco Xavier de Noronha, foi convidado a render-se. Este respondeu, bravamente, que enquanto houvesse pedra sobe pedra nos baluartes, um soldado que podesse disparar um tiro e fosse vivo o General Comandante, ninguém falaria em capitular. O inimigo retirou-se. Entre D. Pedro e D. Miguel, Elvas escolheu ser Miguelista (1823-1827). Em Elvas se fez a paz entre alguns contentores: D. Dinis como seu irmão D. Afonso, em 1292; D. Fernando com o Rei de Castela D. João I, em 1382.
Fonte: www.cm-elvas.pt


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FESTAS DO POVO - CAMPO MAIOR - PORTALEGRE

Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
Esta festa realiza-se de 4 em 4 anos, excecionalmente ficou por fazer a anterior a esta, pelo que já não se realizava esta festa desde 2004, ou seja, há 8 anos. Esta é a festa do povo, feita pelo povo, e para o povo, e são muitas centenas de milhares de visitantes que chegam a Campo Maior nos mais diversos meios de transporte. Os parques, muitos deles improvisados, ficam superlotados, e é à nota de 5€ por cada ligeiro, os autocarros pagam mais. Não faltam clientes. 
O comendador Nabeiro não dá por mal empregues o milhão de euros para o papel, já que o retorno para a Terra é garantido. Festa popular, em que o trabalho em papel é a base do material empregue, e a flor é a rainha. Estão de parabéns os Campo Maiorenses que levam o nome de Campo Maior, neste dia, a extravasar fronteiras. Como apontamento final, não poderei deixar de fazer a minha observação crítica em relação à sua rival do Redondo! Na minha opinião, em quantidade ganha Campo Maior, mas em qualidade, ganha seguramente o Redondo. Ficam ambas premiadas pelo AuToCaRaVaNiStA, cada uma no seu segmento.


 HISTÓRIA:
         
Consiste na decoração das ruas de Campo   Maior (sobretudo no Centro  Histórico) com flores de papel e outros objectos em cartão e papel, feitos pelos residentes de cada rua. São festas que não se realizam ciclicamente, mas quando o Povo entende. As últimas Festas do Povo realizaram-se em 2004 e 2011 marca o regresso deste grande evento de cultura popular. Descrever estas festas não é tarefa fácil. Envolve-as um mundo de esforços, de dedicação, de poesia, que se torna muito difícil descrever e transmitir. São meses e meses de luta, trabalho de entusiasmo sem limites dedicados á sua preparação. São horas sem conta, roubadas quantas vezes ao justo descanso, que toda a gente de Campo Maior dedica á preparação dessa maravilhosa e inesquecível surpresa, desse admirável e fascinante jardim florido que há-de surgir, como por encanto, ao raiar de uma aurora de Setembro. E na verdade coisa que temos a fazer é ir até Campo Maior nessa semana. Todos os milhares e milhares de flores, todas as rosas, todos os cravos, todas as tulipas, todas as glicínias, todas as papoilas garridas foram preparadas com amor, carinho e grande espírito de vontade. Raro espectáculo que se nos oferece, além das maravilhosas ruas “enramadas” são também as encantadoras e suaves melodias – as célebres “saias” – inspiradas em quadras soltas e acompanhadas de ritmo vivo e alegre com pandeiretas e castanholas, que se cantam e bailam (balham), em todas as ruas de Campo Maior.Para o forasteiro, para além de tudo o referido atrás, será também o copo de água fresca do cântaro alentejano, o banco do passeio ou do átrio das casas que se encontram de portas abertas, na ânsia de proporcionar os momentos de repouso, para ele é ainda flor graciosa que mãos femininas vão colocar na sua lapela, a simbolizar a consideração e amizade que o Povo lhes dedica. Assim tem sido sempre e assim serão sempre as Festas do Povo. Uma povoação inteira coberta de papel com dias e noites cheias de alegria, fascínio e encanto.


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CAPELA DOS OSSOS - CAMPO MAIOR - PORTALEGRE


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
A Capela dos Ossos, ou Capela das Almas como é conhecida, data do século XVIII, fica contigua à Igreja Matriz de Campo Maior, e desconhece-se o seu Autor, Arquiteto, ou construtor. O ingresso custa 0.50€ por pessoa. O espaço é reduzido a cerca de 10 m2, e está completamente revestido com crâneos e ossos humanos, com dois esqueletos completos, um de cada lado da sala, com um pequeno altar à entrada. Está geralmente aberto todos os dias.
DESCRIÇÃO:
Descrição Planta longitudinal simples. Fachada principal a S., de dois registos definidos por moldura envolvente e pano único delimitado por pilastras de alvenaria muito pouco salientes com mísulas relevadas de estuques marcando os diferentes registos; inferiormente rasgam-se duas portas, à esquerda, de vergas rectas e molduras de alvenaria e, à direita, uma janela, gradeada, de verga curva sobrepujada por frontão de estuques desehando ornatos vegetalistas e no vértice uma flor de liz; entre a verga e o frontão a inscrição pintada " CAPELA DOS OSSOS - 1766 "; superiormente rasgam-se ao nivel da cornija de remate três janelas de vergas curvas e intradorso moldurado, a central mais estreita, com molduras de alvenaria, parapeitos salientes e frontões contracurvados com tímpanos decorados no centro de elmentos vegetalistas em estuque; entre a a moldura que define os dois registos da fachada e os parapeitos das janelas desehan-se em estuque três cartelas quadragulares relevadas.

Fachafa lateral E. com disposição idêntica de registos e panos, tendo no registo inferior três janelas, duas delas ( as da esquerda ) entaipadas e a terceira semi-entaipada; possuem molduras de alvenaria e vergas curvas ( excepto a terceira de verga recta ) com marcação da chave em ornato de estuque; a janela central tem frontão de estuque de ornatos vegetalistas; no registo superior rasgam-se 5 janelas idênticas às da fachada principal, as dos extremos entaipadas. Fachada O. e N. adossadas. INTERIOR: o acesso é feita por porta travessa a O..Nave única com cobertura em abóbada de aresta de nervuras, de dois tramos, de perfil abatido; arco toral descarregando sobre pilastras pavimento cerâmico firmando padrão geométrico polícromo, verde, amarelo, vermelho e vermelho sangue de boi.

Alçados, cobertura e elementos estruturais totalmente revestidos a ossadas e crânios; embasamento envolvente saliente revestido por crânios. Alçados laterais de dois panos definidos pela pilastra do arco toral; do lado do Evangelho no 1º tramo retábulo desenhado pela disposição horizontal das ossadas intervaladas de crânios que formam o arco da verga do nicho no qual se insere um esqueleto; no 2º tramo a porta de acesso com ombreiras totalmente revestidas de ossadas e 4 degraus; do lado da Epístola dois retábulos semelhantes. Altar-mor com frontal revestido de caveiras expondo-se num nicho envidraçado um crucifixo; na parede oposta rasga-se janelão axial com ombreiras e verga em capialço revestidas de ossadas e desenhando inscrições.
Fonte: www.cm-campomaior.pt

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