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PITÕES DAS JÚNIAS - ALDEIA DE GRANITO - MONTALEGRE

Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
Pitões das Júnias ainda conserva toda a actividade rural tradicional das aldeias de montanha de outros tempos. Ainda é comum vêr-se o gado nas ruas, e os vestigios da sua passagem, quer bovino quer caprino. De realçar o relógio solar que ainda mostra as horas aos lavradores e população, as casas de pedra granítica, os produtos tradicionais etc. Em contraste com esta origem e tradicionalidade, existe logo à entrada o Restaurante "O Preto" que tem no cardápio algumas especialidades daquela região, como seja o cabrito, ao que parece, se quiserem assado só através de encomenda prévia. "O Preto" tem duas salas individuais, uma das quais equipada para grandes excursões de pessoas, que habitualmente visitam aquela Aldeia aos fins de semana.


-ALDEIA DE PITÕES DAS JÚNIAS
-MOSTEIRO DE N.SENHORA DAS JÚNIAS
-CASCATA DE PITÕES
-CAPELA DE N.SENHORA DAS JÚNIAS
Actividades Económicas:Agrícola e pecuária;
Gastronomia: Cozido à Portuguesa, cabrito estufado, cabra estufada, sopa de vinho, rabanadas pão-de-ló e aletria;
(Restaurante O PRETO) Á entrada de Pitões. (Salão para banquetes)
Artesanato: Meias e aventais de lã de ovelha, croças de junco;
Movimento Associativo: Associação Cultural e Recreativa “O Fiadeiro de Pitões”;
Festas: Nossa Senhora das Júnias (15 de Agosto), Santo António (13 de Junho), São João (24 de Junho), São João da Fraga (25 de Junho) e Santa Bárbara (16 de Agosto);
Fauna: Lobo-ibérico, javalí, corço, cabra-loura, gato bravo, açor, peneireiro, papa-figos, fuinha, lebre e coelho bravo. Avifauna: gavião, águia-real, perdiz, cuco, coruja, melro, milhafre, andorinhas, águia-cobreira, águia-de-asa-redonda, tartaranhão-caçador. Répteis: sardão, cobra rateira, víbora cornuda; truta-de-rio;
Flora: Lírio-do-gerês, narcisos, anémona, silene, violetas, vários arbustos (carqueja, urze, tojos, torga, sargaço, giestas, hipericão,
macela e azevinho), carvalho-negral, carvalho-alvarinho, vidoeiros, aveleiras, amieiros, salgueiros e alguns exemplares de teixo;
Locais de Interesse Turístico: Parque Natural da Peneda Gerês, Desfiladeiro da Flecha Velha, Cascata de Pitões; Mosteiro Pitões (ordem de Cister)
Cursos de Água: Ribeiras de Camposinho, Boudo, Fornos e Avelairos.





             HISTÓRIA:
Situada a cerca de 1200 metros de altitude, junto às faldas do Alto Gerês
Barrosão, Parque Internacional, faz um belo e harmonioso contraste de planalto verde, e serra granítica, a poente. Aldeia medieval, gregária, comunitária, nascida e povoada de casas alinhadas na rua central, mexe-se em azáfama para todos, pela manhã com a saída para o monte de manadas de vacas, vezeiras de cabras. O mesmo acontece ao por do sol, no regresso de todos a casa. Tem cerca de 200 habitantes. De dia como em qualquer aldeia quase não se vê ninguém na rua nem em casa, velhos e novos todos na mesma labuta, como abelhas à procura do mel montanhês.» Autor, Padre António Lourenço Fontes





Da Pré-Histórica aos Mouros:
Aldeia das mais visitadas do País, já foi povoada pelos celtas. Visite o Castro na serra do Gerês, a caminho de S. João da Fraga. Descubra as muitas mamoas que chamam aqui forninhos dos mouros, junto à estrada, desde o Ramiscal, ao alto do Ouroso e Portela da Moura e casa abrigo. Os romanos estiveram, trouxeram cultura e religião. Conheça a nossa ara romana, no museu dos Castelos de Montalegre, aparecida em Pitões, ao lado da igreja, dedicada a Juno (?) Júpiter ou outro.


A caminho de Tourém foi aí por 1950 encontrado um pote com denários romanos de prata. Terra farta de tudo também em minerais. Os romanos explorariam ouro no Ouroso, ferro no Ferrenho, esmeraldas e berilo, na aldeia. Nos carris (Gerez) neste século se explorou volfrâmio. O medo dos mouros e a sua fama destruidora, está na lenda da santa escondida e escapada da sanha mourisca e na toponímia da Mourela.»

Fonte: www.cm-montalegre.pt



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SIRVOZELO ALDEIA DE GRANITO - MONTALEGRE











Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
A Aldeia de Sirvozelo fica no concelho de Montalegre, e insere-se no plano das aldeias típicas de Portugal, e de turismo de habitação, sendo muito procurado por gentes das cidades, para desfrutarem a Natureza e o modus vivendus de outros tempos, e naturalmente outras gentes. Uma boa experiência, para quem quer fugir do turbilhão agitado da cidade. Perto daqui (Sirvozelo) fica toda uma região de aldeias tradicionais cheias de rusticidade e interesse turístico com tradições que ainda são o que eram.


Na sua quase generalidade, as aldeias do Concelho de Montalegre são escuras, edificadas em granito tosco e agrupando-se à volta de uma igreja ou, até, de um simples cruzeiro. Se muitas se localizam em lugares altos, onde existiram castros celtas, outras encravam-se na rocha, como acontece com as da Ponteira ou a de Sirvozelo. Outras distinguem-se pela tipicidade, rusticidade e harmonia bem preservadas, como são exemplos Pincães, Tourém, Pedrário, Paredes de Salto e Cervos. No centro geométrico do aglomerado posta-se, em regra, : uma pequena igreja oitocentista, que aos domingos e nos dias festivos fervilham de uma ancestral religiosidade. Actualmente, as aldeias crescem avulsamente, espalhando-se pelos terrenos periféricos, com casas de "estilo"e pinturas ao gosto, muitas vezes discutível, dos proprietários, em que predominam os emigrantes.

        A Casa da Aldeia:
Nas poucas ruas de granito das aldeias, pelas quais o tempo escorre devagar e sem grandes convulsões, é frequente ver-se mais animais do que pessoas. As casas, muitas delas cobertas de colmo, perfilam-se dos dois lados, caracterizadas por escaleiras, sobrados e varandas. No rés-do-chão ficam a arrecadação da lenha, o celeiro das batatas e a adega e alojam-se vacas, porcos, ovelhas, galinhas e o burro. O canastro de granito ergue-se na eira lageada ou relvada que, em Julho e Agosto, se enche de medas de centeio que são outras tantas ogivas góticas da catedral da fartura. Uma das divisões nobres é o sobrado, com a cama de madeira de castanho ou carvalho, a arca da limpeza e o lavatório de louça ou esmalte.


O aposento nuclear da casa é, todavia, a cozinha, primordial espaço de convívio e sempre de bem mantida tipicidade, com a lareira e a chaminé, às vezes de dimensões imponentes e decoradas com os lareiros para secar fumeiro, o escano, o banco corrido, a gramalheira ou burra onde se penduram os potes, o transfugueiro e a tenaz. Pelo aposento se espalha mobiliário e apetrecho adicionais: o mosquiteiro, os bancos ou mochos, o cortiço do sal, a salgadeira, a toucinheira e a cesta das batatas.



É mais o pipo do vinho e respectiva caneca, a sertã de ferro, o lampião e a candeia, pendurados, o púcaro de barro para o leite e os pratos de madeira para a manteiga e, no chão, o cântaro da água. Num dos cantos, alinham-se os utensílios do ciclo do pão: a masseira, a peneira, sacos de estopa para a farinha, cestos do pão com lençóis também de estopa, a pá e a vassoura do forno e o galheiro de pendurar o pão.



No pátio ou alpendre, guarda-se a recato a espantosa panóplia da faina agrícola, com nomes de antiga - e porque não lírica? - ressonância: carros de bois, arados de madeira, grades, enxadas, engaços, sachos, rajetas, forquilhas, gadanhas, fouces, foucinhas, serra, serrão, machado, safra e martelo, molhelhas, apeiro, sogas, albardas, o corno para a pedra de amolar, uma pedra grande de amolar, manguitos de burel, polainas, socos, socas, cestos e cestas, mandil, croças e croços, um bazar de criação marcadamente artesanal que mantém a memória de outros tempos, vivências, usos e costumes de uma ruralidade que vai cedendo o passo a modernidades e modernices, numa inevitável intrusão tecnológica comandada pela caixa hipnótica da televisão.
Fonte: www.cm-montalegre.pt

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MOSTEIRO DE SANTA MARIA DE JÚNIAS - MONTALEGRE

Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

Não muito longe da Aldeia de Pitões de Júnias, fica situado este pequeno Mosteiro da Ordem de Císter uma das Ordens que mais construiu e a quem se deve uma grande parte do nosso património religioso edificado. Para se aceder ao Mosteiro é necessário fazer algum sacrifício físico já que foi edificado junto à ribeira onde a água passa junto aos muros do Mosteiro, e por isso fica nos baixios desta zona alta de Pitões de Júnias. O mosteiro está em ruínas, penso que está já controlada a sua preservação, pelo menos não deixar que caia o restante. Apenas a Capela e o cemitério se encontram fechados, todo o resto é visitável.


             HISTÓRIA:
MOSTEIRO DE SANTA MARIA DE JÚNIAS
ORDEM DE CISTÉR
Fica o convento entalado num vale, por onde corre o rio campesinho. Visto cá de cima, para quem acaba de deixar a aldeia de Pitões, distingue-se-lhe nitidamente a distribuição dos espaços em que está repartido. O conjunto edificado é modesto, e os escassos arcos que restam do claustro, pela sua escala tão reduzida, dão bem a ideia do que foi este convento cisterciense dedicado a Santa Maria.

De todas as construções, apenas a igreja se conserva telhada, que o resto são paredes de ruína. Estamos em plenas Terras de Barroso. Em território outrora completamente isolado, inóspito mesmo, fica este Mosteiro de Santa Maria de Júnias, consagrado à Senhora que o povo crismou de Senhora das Unhas, por simplificação fonética. A casa religiosa era independente do poder episcopal e estava submetida ao Convento de Santa Maria de Ouseira, mosteiro cisterciense da irmã e vizinha Galiza, estabelecido a umas três dezenas de quilómetros a norte de Ourense. Como noutros casos análogos, o tempo, a história, as suas brumas, escondem o nascimento do mosteiro. A ausência de dados faz com que se lhe aplique um molde, modelo comum para explicar as raízes e a formação de outros mosteiros.

Tudo começa lá para finais do século IX, com ermitas sequiosos de solidão que se estabelecem neste vale estreito onde corre a ribeira de Campesinho. Depois, juntam-se e organizam-se passando a reger-se pelas regras de vida comunitária traçadas por S. Bento de Núrsia, O fundador do mosteiro itálico de Monte Cassino, no século VI. Esta adopção da regra beneditina ocorreria no deserto de Pitões no final do século VI, início do seguinte. É já em meados do século XII, em 1247, que o Papa Inocêncio IV trata de intimidar o arcebispo de Braga a renunciar à sua oposição a que o mosteiro se filie na ordem cisterciense fundada por Bernardo de Claraval, determinação a que, em 1248, o arcebispo João Egas declara submeter-se. A filiação fez-se, nesta altura, ao Mosteiro de Santa Maria do Bouro, tendo Júnias passado depois, em data indeterminada, a depender do mencionado convento galego de Ouseira (situado a cerca de uma centena de quilómetros a norte de Júnias).

A verdade, porém, é que alguma relação de dependência de Ouseira estaria estabelecida quase um século antes de Santa Maria de Júnias ter começado a reger-se pelos estatutos bernardinos. É o que um autor deduz, a partir de um documento datado de 1157 e referido a um certo «canal de Olleros», priorado de Ouseira. O documento, que tem aposta a assinatura do abade de Júnias, permitiria estabelecer tais laços entre os dois conventos, o galego e o português (de facto ambos galegos, no sentido mais fundo da designação). Antiguidade do edifício da igreja, para além da datação que possa fazer-se através da análise tipológica dos seus elementos, é atestada pela inscrição gravada na face exterior do muro da igreja que delimita o cemitério, junto à porta lateral: ERA: MCLXXXV (segundo estudo de Lourenço Fontes, assim grafada: É MCSXXXV), em leitura feita em Quinhentos.

De qualquer maneira, reduzindo a era de César à de Cristo, este ano de 1147 será a data provável da fundação do mosteiro das Júnias, meia dúzia de anos apenas após a fundação da casa de Ouseira (em 1141). A história do modesto cenóbio (os documentos que se lhe referem encontram-se fundamentalmente no Arquivo Provincial de Ourense) não deixou grandes traços. Personagem digno de nota ligado ao convento é um frei Gonçalo Coelho, a quem desgraça e santidade conferem lugar de monta. Flaviense, já devota fama no mosteiro beneditino de Santo Tirso, donde viera, o frade é nomeado abade de Júnias em 1499.

Paroquiando andarilhamente Pitões e Cela (do outro lado da fronteira), achou-se, dos primeiros dias de Fevereiro de 1501 no meio de um nevão quando regressava da paróquia galega. Pois ali, à vista dos Cornos da Fria, se quedou o abade enregelado, enterrado na neve. Já santo de fama, voou-lhe a fama mais ainda e Frei Gonçalo mais santo e venerado ficou. Como relíquia adoraramlhe a cabeça que se quedou ali na igreja do convento, juntamente com outros venerados e preciosos fragmentos destacados de Santa Maria Madalena e de S. Martinho.


Levada, mais tarde, a cabeça de S. Gonçalo para a Igreja de Pitões, não teve a relíquia boa fortuna pois, no século XVII, durante as guerras da restauração no trono de uma dinastia portuguesa, um magote de espanhois decidiu atacar a aldeia. Chegados a pitões, culminaram os nossos caríssimos irmãos as tropelias bélicas com uma fogueira que abrasou todo o povoado, cabeça de S. Gonçalo incluída. Em Janeiro de l533 Edme de Saulieu, abade visitador de Claraval, desembocando em Júnias, lamenta-se amargamente por encontrar o convento em ruínas, desertado de frades. De pé mantinha-se a igreja. Mas durante os séculos seguintes o mosteiro revive e repovoa-se. Sabe-se, por exemplo, que no início do segundo quartel do século XVIII se fizeram obras de certo vulto na parte conventual do edifício.


No momento da extinção das ordens religiosas, em 1834, o mosteiro estava habitado. Frei Benito Gonçalves era um religioso espanhol que ali professava, e veio a ser cura de Pitões, tendo morrido em 1850. Já na segunda metade de Oitocentos uns «moços foliões», como são designados no Guia de Portugal, levaram divertimento e folia para o campo do piromaníaco. Arderam generosamente as instalações conventuais, mas a pobre da igreja, na sua modéstia, lá escapou ao incêndio... Construído lá em baixo, num vale de paredes apertadas, chega-se ao mosteiro por caminho de pé posto, a partir do cemitério de Pitões.


Acesso à Cascata de Pitões
Do alto da ladeira íngreme que leva a S. Maria de Júnias tem-se uma visão de conjunto dos edifícios que compõem o cenóbio. O espaço ocupado forma um quadrado irregular. Sobre a nossa esquerda, o corpo da igreja com a fachada principal virada para nós e a capela-mor junto ao ribeiro (o Campesinho corre no sentido NE/SO). Mais para a esquerda da igreja, murado, o espaço do cemitério. Para o lado oposto, a partir da fachada principal, a portaria, com acesso ao conjunto dos edifícios residenciais, virados para um pátio central.



No centro do quadrado, o vazio do claustro de que restam apenas três arcadas quase anãs. Perpendicular à igreja, nascendo da capela-mor, e acompanhando o correr do ribeiro, o resto de um corpo de dois pisos que compreenderia, a partir do templo, a sacristia e a casa do abade.


Fonte: www.serra-do-geres.com/



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CASCATA DE PITÕES DAS JÚNIAS - MONTALEGRE

Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
Há saída da aldeia vira-se á direita em direcção ao cemitério, onde se destaca uma capela, segue-se em estrada alcatroada até um largo onde se estacionam as Autocaravanas. Depois segue-se a pé sobre indicações de sinalização. Até ao Mosteiro 200 metros, e até à cascata cerca de 600 metros sempre a pique. Uma aventura a não perder. Prepare-se fisicamente em casa, porque vai transpirar as estupinhas!.
É seguramente um dos locais paradisíacos do concelho. Dentro do P.N.P.G. nos limites da Aldeia de Pitões das Júnias, abastecida pelas águas cristalinas que passam junto ao Mosteiro de Santa Maria das Júnias.
A cascata tem uma primeira queda de cerca de 30 metros seguida de várias outras que permitem um mergulho refrescante durante o verão. O acesso é feito através de passadiços de madeira. Todo este cenário encontra-se envolvido por um belo carvalhal centenário.

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www.autocaravanista.pt.vu - www.grupoautocaravanista.webs.com
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MONTALEGRE - VILA REAL










Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
Montalegre é um Municìpio Português, Sede de Concelho, e pertence ao Distrito de Vila Real. É bastante rico em história, e para justificar esta realidade basta dar uma volta pela localidade para verificar isto mesmo. O seu Território é rico em Aldeias Tradicionais, ainda com a sua ruralidade intacta, o casario, a vivência com os animais de pasto, os produtos de fumeiro tradicional etc. O Portal Autocaravanista recomenda aos interessados neste tipo de turismo rural, uma primeira visita ao Portefólio deste Portal, relativamente a Montalegre, isto para ter mais informação antes de se fazer à estrada para visitas de turismo rural nesta região. Não está cá tudo, mas certamente estará o suficiente para uma estada em Montalegre de uma semana, para ter a certeza de que no mínimo visitou o que cá viu. Boa Viagem.

              HISTÓRIA:
Há 3500/4000 anos, os nossos mais recentes antepassados, manifestando preocupações com o que haverá para além da morte, ergueram rudes monumentos funerários como as antas da Mourela e da Veiga ou as cistas da Vila da Ponte. Estes vestígios juntam-se a tantos outros que provam que a área do concelho de Montalegre já era povoada na época dos metais a fazer fé nesses vestígios que nos chegam da longínqua pré-história. O povoamento deste território é depois feito pelos Celtas que erguem castros em número pelo menos igual ao das povoações do concelho. Com a chegada dos romanos, a região é atravessada pela via imperial e pontes, altura em que são também romanizados.



Existiram, fundadamente, nesta região, cidades romanas: Praesidium (em Vila da Ponte, identificada popularmente como Sabaraz) e Caladunum (em Cervos), das quais há alguns vestígios. Dos Mouros não há indícios documentais que atestem a sua presença, exceptuando a tradição oral que lhes atribui tudo quanto de extraordinário e antiquíssimo existe. Com o nascimento da nacionalidade, D. Afonso Henriques doou porções de terra ou coutos onde floresceram albergarias (Salto), hospitais (Vilar de Perdizes e Dornelas) ou mosteiros (Pitões). Sendo uma zona de fronteira com o reino da Galiza, são erguidos com preocupações defensivas os castelos de Gerês e Piconha e mais tarde do Portelo e de Montalegre.


São atribuídos forais a Tourém, provavelmente por D. Sancho I em 1187, como cabeça das Terras da Piconha. Só em 9 de 1273 é que D. Afonso III, em carta de foral, funda a vila de Montalegre e o respectivo alcácer tornando-se cabeça das Terras de Barroso. Este foral é depois confirmado por D. Dinis em 1289, D. Afonso IV em 1340, D. João II em 1491 e D. Manuel em 1515 converte-o em foral novo. Na sequência da Guerra da Independência, no reinado de D. João I, as Terras de Barroso são oferecidas a D. Nuno, Condestável do Reino.

As tropas francesas tiveram problemas de monta com os barrosões, na Misarela, em 1809. Em 6 de Novembro de 1836, o concelho de Montalegre é dividido criando-se o município de Boticas e perderam-se, para o município de Vieira do Minho, o município de Vilar de Vacas (sediado em Ruivães) e, logo a seguir, o Couto Misto de Santiago de Rubiás. A história recente de Montalegre é igual a tantas regiões do interior, marcadas por uma forte emigração, depauperação económica e abandono das actividades económicas tradicionais. Só com a institucionalização do Poder Local após o 25 de Abril de 1974 é que surgem condições de revitalização do concelho devido às alterações estruturais que aquele movimento democrático permitiu.

Os solos graníticos desta região deixaram à superfície grandes penedos que foram sendo transformados pela erosão em autênticas obras de arte. Há penedos das mais variadas e interessantes configurações, como verdadeiras esculturas da natureza colocadas nos montes de Serraquinhos, Pedrário, S. Domingos em Morgade ou em todo o Gerês, com a excelente paisagem dos picos graníticos, vista é de Pitões, a que o povo chama Cornos da Fonte Fria. As aldeias de Sirvozelo e da Ponteira estão construídas entre penedais.


Na Ponteira, há um grande penedo que se move com facilidade, é a "pedrabolideira". Há penedos lendários, referenciados, com grande valor patrimonial e histórico: Penedo da Pala, na Cela, Penedo da Ferradura, na Vila da Ponte, Penedo do Sinal, na Vila da Ponte, Penedo da Letra, em Gralhas, Penedo da Caçoila, em Pedrário, Penedo da Casa de Mouros, em Morgade, Penedo do Caparinho, em Vilar de Perdizes, Penedo Esporão, em S. Lourenço, Lage dos Bois, em Lapela, Penedo da Pegada, em Viveiro, Ferral. Veja Ponteira, no nosso Portefólio, com a etiqueta referente a Montalegre.




          Os rios e cascatas:
Uma das maiores riquezas e também das grandes belezas que existem no Barroso é a água que todo o ano jorra, corre pelas ruas da aldeia, inunda os verdes lameiros, armazena-se, em poças de engenho, em pequenos tanques, bebedouros comunitários, move moinhos e pisões e cai de belas cascatas: cascata de Pitões, cascata de Ferral, cascata de Cabril, cascata de Cela-Cavalos, cascata das Penedas, cascata de Covelães, cascata do Cortiço, cascata de Fervidelas, etc.. Cava regueiros, galga pontilhões, pontes e poldras no Rabagão, Beça, Tamega, Borralha e no Cávado onde os antigos construíram azenhas e moínhos. Em pleno Parque do Gerês, no Rio Toco ou no Cabril, em Fafião, para além das águas cristalinas, encontram-se poços nas rochas que são autênticas piscinas naturais no leito do rio.



               Fontes:

Outrora para servirem de abastecimento público. Todas as aldeias possuem fontes, muitas das quais constituem peças importantes do nosso património histórico. São dignas de registos as fontes de Vila da Ponte, S. Pedro, Arcos, Fonte do Cerrado, em Montalegre e Fonte do Godo em Padornelos, em Viade, em Travassos do Rio, etc.
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                Moinhos:
Cada regato, e são abundantes, à volta das aldeias, alimenta e move nos povoados meia dúzia de moínhos cobertos de colmo, construção de beleza e harmonia, em sítios paradisíacos. Alguns, mais próximos do povoado ainda funcionam, outros, mais distantes, nos rios, estão em ruínas a pedir recuperação. Ali a pedra transforma o centeio em farinha com que se vai fazer o pão divinal desta região. Fonte: http://www.cm-montalegre.pt/
InfoAuToCaRaVaNiStA: Para ver todos estes itens aceda ao Portefólio do nosso Portal com a etiqueta "Montalegre" e aceda a todo o conteúdo do Território Montalegrense. Visite, e faça Boa Viagem.



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PAREDES DO RIO - COVELÃES - MONTALEGRE


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

Aldeia de Turismo Rural, de Paredes do Rio, pertence à Freguesia Portuguesa de Covelães, do Concelho de Montalegre, Distrito de Vila Real. 
A água corrente, é abundante por toda a aldeia, desde as fontes e fontenários, é utilizada sobretudo pelos vários moinhos espalhados pela aldeia. A aldeia tem um invento original de um sistema hidraulico movido a água, em exposição numa casa coberta de colmo (é preciso pedir para abrir). É uma aldeia bastante visitada por Portugueses. Espanhois, e Estrangeiros no geral, com guia



À entrada da aldeia, deparamo-nos com a igreja paroquial maneirista de planta longitudinal composta por nave única, capela-mor rectangular e torre sineira destacada. Retábulos de talha. Nave com coroalto, tendo do lado do Evangelho, púlpito com balaústres em madeira e altar sob arcossólio junto ao ângulo.
Arco triunfal de volta perfeita com frontaleira de talha dourada ladeado por altares. Na capela-mor, altar em talha dourada e janela, do lado da Epístola. Os tectos são de madeira de perfil curvo, pintados com medalhão ao centro da nave com a imagem do padroeiro e imagem de São Marcos na capela-mor. A torre sineira é constituída por pano de parede que se desenvolve em altura, com cunhais apilastrados, encimado por campanário com dois arcos sobrepujado por pináculos. De salientar, o difícil estacionamento para autocaravanas.

Fonte www.cm-montalegre.pt




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