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BRITIANDE - LAMEGO


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

Britiande, é uma Freguesia Portuguesa, do Concelho de Lamego, Distrito de Viseu. O seu Pelourinho, e a casa Brasonada que lhe está adjacente e que terá porventura servido de serviço administrativo ao Concelho na altura, é a marca de outros tempos, que indicam que já foi sede de Concelho, e estas marcas são sempre sinónimo de riqueza territorial e serve perfeitamente de indicador para os tempos de hoje com a Regionalização, que sem duvida alguma, criam novas dinâmicas, e riqueza para as regiões. 

Não fossem estas divisões territoriais que existiram nestes tempos, e que temos visionado e verificado in-loco, ao longo destas incursões que temos feito por todo o País, somos peremptórios em afirmar que Portugal ficou mais rico, principalmente em património edificado. Não são só os Pelourinhos, as casas Brasonadas de quem administrava, ou as instalações do Estado que serviam de Passos do Concelho, mas o que atrás disso trazia! Principalmente as pessoas, as Igrejas, as construções no geral, e naturalmente todo o desenvolvimento Territorial. Por tudo isto dizemos, Regionalização já. Chega de Centralismos. É tempo de dividir a riqueza pelo interior, e pelo País. 



            HISTÓRIA:
Sede de concelho até ao início do século XIX, Britiande é uma das freguesias do concelho de Lamego que revela vestígios da presença dos romanos na região, como a conhecida Quelha da Azenha. A lenda mais conhecida desta vila é a que lhe deu nome: chama-se assim – Britiande - porque quando D. Afonso Henriques ali passou à frente das tropas, havia nozes pelo chão. Vinha com pressa, mas os soldados arregalaram o olho. E deu esta ordem: “Brite e Ande”.
População Residente: 934 habitantes (censos 2011)
Festas e Romarias: 2º Domingo de Agosto
Principais atividades económicas: Agricultura e Serviços
Localização: Dista a 5 kms da cidade de Lamego

Fonte: www.cm-lamego.pt

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MOSTEIRO DE FERREIRIM - LAMEGO


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:


Ferreirim é uma Freguesia Portuguesa, pertencente ao Concelho de Lamego, Distrito de Viseu.
O destaque principal de Ferreirim, é sem dúvida o seu Mosteiro, com a sua Torre de Menagem que serviu para fins militares na Era Medieval, e depois, penso que, como residência senhorial. Não tivemos acesso ao seu interior, que segundo informações das pessoas da terra, é muito valioso, e interessante, mas temos uma foto do altar. Ficará para uma próxima passagem. Para se saber um pouco mais desta localidade, veja-se um pouco da sua História...


             HISTÓRIA:
Considerada por muitos uma das freguesias mais importantes a nível histórico do concelho de Lamego, Ferreirim revela a sua importância através do convento franciscano. Situado no extremo leste do município, no limite com o vizinho concelho de Tarouca, esta freguesia passou para o concelho de Lamego a 26 de junho de 1896.
População Residente: 904 habitantes (censos 2011)
Festas e Romarias: Santo António e Senhora da Guia
Principais atividades económicas: Construção Civil e Agricultura
Localização: Dista a 5 kms da cidade de Lamego.


As terras de Ferreirim, a pedido de D. Afonso Henriques foi repovoada por Egas Moniz. Foi criada em 1835 em substituição de Santa Maria de Mós, a que se juntaram os lugares de Ferreirim de Baixo, Ferreirim de Cima e Vila Meã, desmembrados da freguesia de Tarouca. Pertenceu ao concelho de Tarouca até 28 de Junho de 1896, altura em que passou a pertencer ao concelho de Lamego. Era abadia da apresentação dos Condes de Tarouca, a qual está anexada à freguesia de Santa Madalena de Mós. Diocese de Lamego.

Fonte: www.cm-lamego.pt


MOSTEIRO FRANCISCANO DE FERREIRIM:



Construído nos finais da Idade Média por iniciativa dos últimos Condes de Marialva, cujo túmulo se conserva ainda no interior da igreja, o Mosteiro de Santo António de Ferreirim deve o seu aspecto actual a uma reforma integral produzida durante a primeira metade do século XVI.Em 1525 a Casa foi entregue à Ordem de São Francisco, entrando os primeiros monges dois anos depois. 




Em 1532 deu-se início à construção da igreja, obra filiada numa mescla estilística manuelino-renascentista com elementos platerescos.Integrada na parte conventual subsiste uma torre militar medieval, símbolo do primitivo povoamento da localidade após a definição de Portugal como reino independente, depois reformada por uma campanha gótica, e hoje completamente restaurada.

Fonte: www.guiadacidade.pt



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LALIM - LAMEGO


Apontamento AuToCaRaVaNiStA


Lalim é uma Freguesia Portuguesa, pertencente ao Município de Lamego, Distrito de Viseu. Já foi Sede de Concelho, tem diverso património Histórico, Como: Pelourinho, Casa da Cadeia Casas Brasonadas,, Fontes, A igreja Matriz, e uma Capela, situada no terreno da Quinta, cedido pelo seu propriétário para a veneração da Santinha da Aparecida, que é o local mais visitado de Lalim,


               HISTÓRIA:


Por esta freguesia, em velhos tempos e longos serões, eram contadas lendas de misteriosas moiras encantadas, nomeando-se mesmo lugares precisos para situar os esconderijos das agarenas, que mantinham os seus sortilégios. Lalim já foi concelho em tempos e pertenceu como freguesia a Tarouca (de 1834 até 1896). Como símbolo da sua antiga autonomia municipal, num pequeno largo mantém erguido o seu pelourinho.



População Residente: 729 habitantes (censos 2011)

Festas e Romarias: Nossa Senhora da Piedade (3º Domingo de agosto) e Queima do Judas (Domingo de Páscoa)
Principais atividades económicas: Agricultura e Pequena Indústria
Localização: Dista a 10 kms da cidade de Lamego

Fonte: www.cm-lamego.pt




Santinha da Aparecida de Lalim:


Sendo certo que correm várias versões em Lalim sobre a matéria, de acordo com a que parece ser a melhor tradição oral, o cadáver incorrupto da Santa Aparecida de Lalim terá sido encontrado no cemitério da localidade, pelo ano de 1890, quando o coveiro abria uma cova para que se procedesse a um enterro.
Anote-se que àquela data o cemitério encontrava-se em redor da igreja local.


Parece ser esta a versão mais exacta, contada por uma senhora que há data da investigação tinha 104 anos e que teria seis anos à data dos factos. No entanto, um dos testemunhos obtidos refere a ocorrência da descoberta do corpo cerca de 68 anos antes da data da investigação.
Importa referir que na época a taxa de mortalidade na região era muito elevada, designadamente em resultado de doenças como a peste e a cólera, razão pela qual o coveiro tinha sempre muito trabalho. Conta-se que, por isso, era vulgar recorrer ao vinho para ganhar algum alento.

A decisão do coveiro terá sido a de voltar a enterrar o corpo, juntamente com aquele que devia naquele momento ser enterrado. No entanto, conta-se que a “santinha” lhe terá de novo aparecido fora da campa, nos três dias seguintes, pelo que o coveiro, desesperado com a situação, terá dado uma forte sacholada na face do cadáver.
Passado aquele acesso de raiva, o coveiro terá depreendido que a falecida teimava em reaparecer por ter alguma promessa por cumprir, decidindo então pegar no corpo e arrastá-lo à volta da igreja.

Foi assim que a população tomou conhecimento do aparecimento da “santinha”, já não permitindo que voltasse a ser enterrada.
Quanto ao coveiro, conta-se que, de pronto, comunicou aos responsáveis da freguesia que não mais enterraria qualquer cadáver, posto o que foi para sua casa, onde teria sido encontrado morto, “todo tolhidinho”. É evidente que a tradição local sobre o aparecimento da “santinha” imputa, indirectamente, a morte do coveiro ao facto de não ter reconhecido a santidade do cadáver e de, ainda para mais, o ter mutilado na cara.

Há quem refira que, antes da intervenção da população, o corpo terá ficado abandonado no cemitério, debaixo de uma forte chuvada que, diz a tradição local, não molhou minimamente o cadáver.
O corpo foi limpo com uma escova de arame e a cara coberta com uma máscara de cera, por forma a corrigir os danos provocados pelo acesso de fúria do coveiro.
Afirma-se que o padre da paróquia à data da descoberta do cadáver, de nome Eduardo, terá picado a “santinha” na língua e no peito, provocando o seu sangramento.

O cadáver foi levado, primeiro para a fábrica (igreja) e depois para um palacete existente na localidade, onde os fiéis o podiam visitar. No entanto, havendo notícia de que a vizinha aldeia de Cambros pretendia comprar o corpo, para obter a sua trasladação, o povo conseguiu que o colocassem numa pequena sala da igreja local, para onde o levaram em procissão e onde permaneceu até meados da década de oitenta do século XX.
Nessa sala o corpo terá sido muito pouco visitado, até que algumas senhoras começaram a juntar-se no local para ouvir a missa, pois o quarto tinha duas portas com grandes janelas de vidro.

Há quem afirme que o corpo foi enterrado há mais de trezentos anos, ninguém lhe conhecendo a identidade.
A clara antipatia da Igreja relativamente ao culto provocou um episódio no qual o pároco local resolveu oferecer o corpo a Cambros, o que veio a ser inviabilizado pelo facto do sacristão ter tocado os sinos a rebate, o que provocou a reunião do povo, que impediu a entrega do corpo à localidade rival. Ao que parece, houve até quem tentasse matar o padre, pelo facto de ele ter dado aquilo que não lhe pertencia.



À data da investigação já a santinha se encontrava, há cerca de quatro anos, exposta numa pequena capela existente próximo da igreja, sendo visível a devoção que merece, ao menos ao nível local, tendo em conta os ex-votos, recordações várias e objectos em ouro que ali se encontravam depositados. Fomos informados de que a maior parte do ouro da “santinha”, que não será pouco, está depositado no Banco Nacional Ultramarino, por iniciativa da Irmandade do Senhor, confraria local que assegura a preservação do culto. Anteriormente era a confraria que guardava o espólio da “santinha”, o que implicava que o ouro fosse guardado por determinados períodos de tempo na casa de cada membro da confraria.


Foi o padre Avelino quem impulsionou o depósito do ouro no referido Banco, pois já se tinham verificado vendas irregulares de algumas peças. Registe-se que a Igreja Católica se limita a tolerar o culto, não o combatendo, nem fomentando.
Fala-se de alguns milagres atribuídos à Santa Aparecida, tanto ao nível de curas, como de mulheres que teriam engravidado, após dirigirem preces à “santinha” para obtenção dessa graça.
As senhoras que cuidam do santuário e da “santinha” afirmam que é fácil mudarem-lhe a roupa, pois o corpo terá flexibilidade ao nível dos braços e do abdómen.


O padre Avelino que esteve colocado na paróquia de Lalim e que, à data da investigação, era capelão da Companhia de Instrução de Operações Especiais de Lamego, recorda com um misto de espanto e horror a mobilidade do cadáver que era venerado na sua igreja. De acordo com o seu testemunho o corpo era conservado numa pequena sala que seria necessário limpar de tempos a tempos. Uma vez que o espaço era extremamente exíguo o corpo era retirado do esquife em que se encontrava, dobrado pela cintura e sentado para se proceder à limpeza. Quando esse sacerdote iniciou funções naquela localidade, foi recebido friamente pela população, tendo-lhe sido dito que poderia ser acometido de doença se se mostrasse adverso ao culto à “santinha”. O facto é que o padre que foi substituir teve um cancro na garganta e o seu antecessor, primo do padre Avelino, teve uma trombose que o deixou com paralisia facial parcial.



Foi-nos referido que foram vistas pessoas retirando pedaços do corpo para os guardarem como relíquia.
Há quem afirme que médicos consultados sobre o assunto ficaram impressionados com a ausência de odores desagradáveis no corpo.
Diz-se que um dos braços do cadáver se encontra partido, sendo apresentadas como hipóteses justificativas desse facto ou o ataque que sofreu por parte do coveiro ou a retirada de uma oliveira junto ao local onde se encontrava enterrado.



Da nossa observação directa resulta que o cadáver se apresenta claramente mumificado, em razoável estado de conservação. A pele do pescoço tem uma tonalidade castanha e conserva uma certa elasticidade, ou seja, a pele cede quando é pressionada e depois volta a ocupar a posição inicial. Os membros superiores mantém igualmente alguma mobilidade, mas que parece resultar essencialmente de zonas deterioradas das articulações e pele envolvente.




São-lhe atribuídos os seguintes milagres ou graças, que nos foram relatados pelo padre Avelino:
- Um jovem de Setúbal que via muito mal fez uma promessa à “santinha” e ficou curado;
- Uma professora que estava de visita a Lalim foi ver o corpo, tendo-se mostrado descrente e considerando inclusivamente ridículo o culto dedicado a um corpo que se encontrava mumificado. Como tinha sete filhos, todos rapazes, disse “se és santa, faz com que eu tenha uma filha”. Diz-se que engravidou nessa noite e teve uma filha, pelo que desde então todos os anos vem a Lalim, ver a “santinha”.

A irmã do padre Avelino estava casada há oito anos e não tinha filhos, o que estava a afectar o seu casamento. Os médicos consultados apenas apontavam uma causa psicológica para o facto, à falta de outros indícios. Após ter realizado uma promessa à “santinha” engravidou finalmente, tendo dois filhos à data da nossa investigação. Registe-se que a promessa tinha em vista o sucesso no exame de condução, que faria no dia seguinte e que temia fosse um desastre, não tendo qualquer relação directa com a dificuldade em engravidar; - Uma pessoa de nome Serafim, funcionário da Real Companhia Velha foi acometido de um acesso de loucura, pelo que teve de ser internado. 


O padre Avelino telefonou para o local de internamento, de onde o informaram que o paciente não deveria sobreviver àquela noite. Informou a família da situação desesperada do senhor Serafim, por forma a que tivessem disponível uma muda de roupa, para lhe prepararem o enterro. Os familiares do paciente fizeram uma promessa à “santinha”, sendo que no dia seguinte o padre Avelino foi informado pelo hospital que o doente tinha melhorado bastante, não havendo notícia de que tenha vindo posteriormente a falecer em consequência da causa do internamento.

Fonte: http://www.gifi.pt/


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LAZARIM - LAMEGO


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
Lazarim é uma Freguesia Portuguesa do Concelho de Lamego, Distrito de Viseu, Portugal. Algum do património que pode visitar em Lazarim, para além da igreja Matriz, que não poderei deixar passar em branco a habitual crítica aos sucessivos assassinatos que fazem ao nosso mais rico património que é chapar massa no granito e pintar em branco. Não sei o que se passa na cabeça das pessoas responsáveis por estes restauros (maus) nem tão pouco o que têm contra o granito, que é um material nobre e genuíno das construções mais antigas. 


Aparte disto, existe uma Ponte Romana, uma Fonte de 2 Bicas, Casas Brasonadas, Casas de Xisto na aldeia, e o centro interpretativo da Mascara iberica, uma infraestrutura de grande qualidade e bom gosto. Esta é sem dúvida a maior obra de Lazarim a fazer jus ao carnaval dos caretos de lazarim, que chama aquela localidade muitos milhares de turistas.





              HISTÓRIA:
Foi vila e sede de concelho entre o século XII e 1834, pertencendo ainda ao concelho de Tarouca até 1895. Mas é através da sua igreja paroquial que Lazarim é conhecida. Dedicada ao Arcanjo São Miguel, o monumento possui valioso teto pintado, onde se representam anjos e arcanjos, sendo coroado pelo brasão esculpido em pedra da família Vasconcelos de Alvarenga, patronos desta igreja, desde o reinado de El-Rei Dom Dinis.




População Residente: 521 habitantes (censos 2011)
Festas e Romarias: Entrudo de Lazarim, Festa de Santa Bárbara (4º Domingo de agosto), Santo António (junho), Senhora da Encarnação e S. Lourenço (Mazes/1º fim de semana de agosto)
Principais atividades económicas: Agricultura e Pequena Indústria
Localização: Dista a 12 kms da cidade de Lamego

Fonte:www.cm-lamego.pt



CARNAVAL DE CARETOS DE LAZARIM:




Centro Interpret. da Máscara Ibérica
O Entrudo de Lazarim é considerado o Entrudo mais tradicional de Portugal. A tradição do entrudo sai à rua pela mão dos seus protagonistas, os Caretos, numa encenação carregada de simbolismo. Desde os próprios Caretos, passando pelo sua actuação no cortejo etnográfico, e culminando na leitura dos seus famosos testamentos satíricos, o Entrudo rege-se por uma licenciosidade vinda de tempos em que tudo era vivido em clandestinidade, confrontando a autoridade institucional e religiosa vigente.



Os artesãos, que nas suas oficinas sulcam na madeira de amieiro
fisionomias de traças zoomórficas , na expectativa de que a sua máscara seja a mais original, são os responsáveis pela recriação de personagens reinventadas nas personalidades e ânimo dos Caretos.



Os testamentos da “comadre” e do “compadre” são redigidos em absoluto segredo pelos jovens solteiros da vila, que encontram nesta ocasião a oportunidade de, através de quadras incutidas de malícia e ironia, divulgar em praça pública e em ambiente jocoso, o que muitas vezes fica por dizer e que de outra forma nunca seria dito, explorando também as rivalidades entre homens e mulheres.


Feijocas em Ass. de Lazarim
Cozido no 7º Irmão
A pequena vila de Lazarim, encostada à serra do Montemuro, passou a integrar o roteiro da cultura tradicional da região do Douro com a inauguração do Centro Interpretativo da Máscara Ibérica, um novo equipamento que nasce com a ambição de ser um polo de investigação e uma referência europeia no estudo e valorização do património...

adap. de Jornal do Entrudo / Coord. Manuel Canal : Entrudo em Lazarim 2008. – Lamego : [Progestur], 2008. – 16 p 34 cm. – O mais tradicional Entrudo de Portugal
Fonte: www.entrudo.lazarim.pt


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NOSSA SENHORA DOS REMÉDIOS - LAMEGO


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O Santuário de Nossa Senhora dos Remédios em Lamego, está situado em pleno centro da cidade do Concelho de Lamego, Distrito de Viseu, Portugal. Este belíssimo Santuário, que é sem dúvida o Ex-Libris da cidade, poderá ser imponentemente comparado, relativamente à grandiosidade edificada, ao Santuário do Bom Jesus de Braga, com outros pergaminhos é evidente, mas com muitas semelhanças, basta comparar a escadaria de ambos. Quem vai a Lamego, não poderá deixar de visitar esta grandiosa obra arquitectónica de origem religiosa.
O Portal AuToCaRaVaNiStA recomenda aos turistas em geral, Portugueses e sobretudo Estrangeiros, a sua visita, e a subirem os seus 686 degraus.
Provavelmente serão os dois Santuários históricos mais antigos e mais emblemáticos de Portugal, e faço referencia à diferenciação do tempo, porque existe na história mais recente de Portugal o Santuário de Fátima, que relativamente à importancia emblemática para a igreja, poderá ser a número 1. Não é definitivamente a minha opinião, mas acredito piamente que para muitos será.
Contudo, todos nós Portugueses, poderemos ter orgulho em termos no nosso País, tantos imóveis de origem religioso, de interesse histórico e público. Ganhamos todos nós com o turismo que todo este património gera, por vezes tão mal tratado pelos responsáveis dos restauros, que os assassinam literalmente, alterando-os radicalmente com cimento e tintas.





          HISTÓRIA:


O Santuário de Nossa Senhora dos Remédios, em Lamego, começou a ser construído em 1750, para ser terminado em 1905, ocupando o monte onde existiu desde o século XIV, uma capela dedicada a Santo Estêvão. No século XVI, esta capela ameaçava ruína e foi mandada construir uma nova igreja, pelo bispo da cidade, onde foi colocada também a imagem da virgem com o menino ao colo.
Com o tempo, a devoção a Santo Estêvão foi decaindo e cresceu a dedicação à virgem, que era o alvo das preces de quem padecia de males e necessitava de ajuda, dando origem desta forma à devoção à Senhora dos Remédios. Este santuário, cujas festas principais de realizam nos dias seis a oito de Setembro, tem a fachada do templo com marcas de estilo barroco, é ladeada por torres sineiras, no interior, o altar-mor ostenta a imagem da Nossa Senhora dos Remédios, esculpida em madeira, e três vitrais com as imagens de Nossa Senhora da Conceição, do Sagrado Coração de Jesus e da Anunciação.




Os altares laterais são dedicados aos pais da virgem, as paredes são cobertas por azulejos com imagens da vida da virgem. A escadaria de acesso ao santuário, com 686 degraus, tem vários patamares onde se encontram os reis de Israel, e na base da escadaria, quatro figuras representam as quatro estações do ano.

Fonte: www.cm-lamego.pt




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