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NOSSA SENHORA DA PENEDA GERÊS - ARCOS DE VALDEVES

Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

Imponente e magestoso surge o Santuário de Nossa Senhora da Peneda, em Arcos de Valdevez, na freguesia de Gavieira, a caminho da vila de Melgaço, à primeira vista parece-nos o Senhor dos Remédios em Lamego, já que a semelhança é muito recalcada, seja na escadaria, seja nas capelas que retratam a crucificação e paixão de Cristo. Tem como data provável de inicio da sua construção, finais do século XVIII, a julgar pela data inscrita na coluna existente ao cimo da escadaria de acesso. Acredita-se que neste local tenha existido uma pequena ermida construída para lembrar a aparição da Senhora da Peneda, cujo culto foi crescendo e motivou a construção do santuário.

Este lugar de culto é constituído pelo designado, escadório das virtudes, com estatuária que representa a Fé, Esperança, Caridade e Glória, datada de 1854, a igreja principal, terminada em 1875, o grande terreiro, o terreiro dos evangelistas e a escadaria com cerca de 300 metros e 20 capelas, com cenas da vida de Cristo. A Festa da Senhora da Peneda é anual, tem a duração de uma semana, entre dia 31 de Agosto e oito de Setembro.



   Lenda da Peneda:
A Senhora da Peneda terá aparecido a cinco de Agosto de 1220, a uma criança que guardava algumas cabras, a Senhora apareceu-lhe sob a forma de uma pomba branca e disse-lhe para pedir aos habitantes da Gavieira, para edificarem naquele lugar uma ermida. A pastorinha contou aos seus pais, mas estes não deram crédito à história. No dia seguinte quando guardava as cabras no mesmo local, a Senhora voltou a aparecer, mas sob a forma da imagem que hoje existe, e mandou a criança ir ao lugar de Roussas, pedir para trazerem uma mulher entrevada há dezoito anos, de nome, Domingas Gregório, que ao chegar perto da imagem recuperou a saúde.

Fonte: http://www.guiadacidade.com


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ARCOS DE VALDEVEZ - VIANA DO CASTELO












Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

Arcos de Valdevez é sede de Concelho, pertence ao Distrito de Viana do Castelo, Portugal, é atualmente uma Vila moderna e arejada, tem uma magnífica vista noturna, com a luz amarela a espelhar o rio sobre a ponte, misturando o verde dos jardins com o susurrar das aguas, os espaços de lazer bem ordenados, e a zona histórica. Local aprazível de grande qualidade para visitar.



             HISTÓRIA:
O território de Arcos de Valdevez apresenta uma vasta panóplia de espaços, onde o convívio entre História milenar, Natureza e intervenção humana assumem uma peculiar feição, por trajectos que se estendem por uma mancha de território de cerca de 450 metros quadrados, uma das mais significativas do país. A relação histórica entre a ocupação humana dos espaços e a organização natural dos mesmos assume no caso do vale do Rio Vez um papel de primordial importância. 

As múltiplas áreas de regadio e de terrenos férteis proporcionados pelo rio e seus afluentes e a existência de amplos anfiteatros naturais, opondo zonas de serra e de planície, favoreceu desde muito cedo o estabelecimento de comunidades humanas neste espaço. As primeiras fixações, ocorridas entre os finais do Vº e inícios do IIIº milénio antes de Cristo, são verificadas arqueologicamente nas dezenas de monumentos funerários (mamoas e antas) existentes no aro do concelho, observáveis, por exemplo, no Núcleo Megalítico do Mezio, bem como nas manifestações de arte rupestre, notavelmente representada na estação arqueológica do Gião.

O período proto-histórico e de ocupação romana revela vestígios diversos, não só na toponímia local, mas, sobretudo, na quantidade significativa de recintos defensivos e habitacionais, os "castros", existentes por todo o concelho, e onde os casos de Ázere, Álvora e Cendufe serão, provavelmente, os mais conhecidos. A Idade Média trás consigo uma organização do território e do espaço que será também ela um reflexo das condicionantes naturais e da geografia. A distribuição das paróquias medievais e dos primeiros mosteiros aproveita os recursos das áreas planálticas e de monte, como os casos exemplares dos mosteiros de Ermelo (cisterciense) e Santa Maria de Miranda (de base beneditina). As áreas de serrania facilitaram a fixação das populações baseadas essencialmente numa tradição de pastorícia e de uso sazonal, recuperada pelas actuais "brandas" e "inverneiras".

A montanha favoreceu o desenvolvimento de recursos naturais abundantes, sobretudo de caça diversa, que juntamente com a sua posição estratégica de fronteira, cedo impeliram os primeiros monarcas nacionais a visitar e a incentivar a fixação de populações nessas zonas. Espelho da importância como via de comunicação natural entre o Norte do pais e a vizinha Galiza, é o número significativo de pontes de origem medieval, representadas, entre outras, em exemplares únicos como os de Vilela e Cabreiro. A sua posição estratégica natural destacou as terras de Valdevez como lugar primordial de organização militar e social, atestada já em documentação dos Séculos X e XI. Apesar de abandonado em meados do Século XIII, o castelo de Santa Cruz, em Vila Fonche, sobranceiro à actual vila, foi um dos primeiros elementos de suporte à fixação humana nesta zona precisa, solidificada pela fácil comunicação das diferentes vias que confluíam na ponte medieval do Rio Vez, e favorecendo, deste modo, o desenvolvimento de um pólo urbano dinâmico e fundamental, que já em 1258 controlava uma mancha geográfica próxima da do actual concelho de Arcos de Valdevez. A importância de toda esta área como vector de evidente desenvolvimento leva D. Manuel I a conceder foral à vila em 1515. A reforma liberal oitocentista viria a traçar os limites definitivos do actual concelho, com a introdução das áreas de Soajo, Ermelo e Gavieira.
Fonte: cm-arcosdevaldevez.pt

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ALDEIA DE SOAJO - ARCOS DE VALDEVEZ


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:


A Aldeia de Soajo é uma típica aldeia de montanha de Portugal, pertence ao Concelho de Arcos de Valdevez e ao Distrito de Viana do Castelo. Aldeia rústica e tradicional Portuguesa foi recuperada à uns anos atrás, tem como símbolo da terra os famosos espigueiros em pedra à imagem do Lindoso. Aliás toda a Aldeia é construída em pedra granítica, está já virada para o turismo de aldeia. Integra o Parque Natural da Peneda Gerês.


GASTRONOMIA:
São diversas as opções gastronómicas da região, bastante concorridas durante os fins de semana, havendo quem vá de propósito ao Soajo apenas para degustar a gastronomia da serra do Gerês. A opção da CPF Portugal (a nossa secção gastronómica) passou pelo Restaurante "O ESPIGUEIRO DO DOAJO" do amigo David um luso Americano, que segue as pisadas dos pais, também eles emigrantes nos Estados unidos da América. Pioneiros no desenvolvimento da terra, cedo se restabeleceram na gastronomia do Soajo. Atendimento simpático, e sabores com saberes com os produtos da região.
   

ALDEIA DE SOAJO:


A aldeia de Soajo, característica nas suas formas particulares de vivência e organização social e económica, é provavelmente um dos destinos concelhios mais divulgados e conhecidos, integrando uma área geográfica que foi concelho até à reforma liberal do século XIX. O meio envolvente... Características da área geográfica da serrania da Peneda, Gerês e Amarela, o sistema de habitat de "brandas" e "inverneiras" é um marco referencial da maior singularidade e interesse etnológico e patrimonial.



A branda é um espaço de uso mais sazonal, com uma ocupação secundária, conectada sobretudo com os usos agrícolas e pastoris de Verão, por oposição à inverneira tradicionalmente de cariz mais permanente. Ocupam geralmente cotas de terreno a cima dos 600 metros, substancialmente mais altas que as inverneiras a que se associam. No concelho o número de brandas é significativo, com representações singulares em Bosgalinhas, S. Bento do Cando, Mosqueiros, entre outras.



ÁREA DE SERV. PARA AUTOCARAVANAS:
Existe no local do parque da feira, junto aos espigueiros uma A.S.A a qual pode consultar as coordenadas na barra lateral deste Portal.
Nas áreas espaciais de Soajo e Sistelo as brandas recebem somente o gado e pastores, integrando por tal estruturas de abrigo bastantes desenvolvidas. A aldeia do Soajo é também famosa pelo vasto conjunto de espigueiros erigidos sobre uma enorme laje granítica, usada pelo povo como eira comunitária. O mais antigo data de 1782.


  ESPIGUEIROS DE SOAJO:
Estes monumentos de granito foram construídos na altura em que se incrementou o cultivo do milho e serviam para proteger o cereal das intempéries e dos animais roedores. As suas paredes são fendidas para que o ar circule através das espigas empilhadas. No topo são geralmente rematados por uma cruz, que significa a invocação divina para a protecção dos cereais. Parte destes espigueiros são ainda hoje utilizados pelas gentes da terra.



Como chegar... Do Porto: Siga pela A3 em direcção a Valença. Saia ao Km 78 em direcção aos Arcos de Valdevez, após pagar a portagem siga no IC28 até à vila dos Arcos. Aí siga as indicações para o Soajo/Mesio/Parque Nacional de Peneda Gerês. Cerca de 3 km depois dos Arcos de Valdevez encontrará uma estrada à sua direita que o conduzirá até Soajo (18 km).

Fonte: www.aldeiasdeportugal.pt



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