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LAZARIM - LAMEGO


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
Lazarim é uma Freguesia Portuguesa do Concelho de Lamego, Distrito de Viseu, Portugal. Algum do património que pode visitar em Lazarim, para além da igreja Matriz, que não poderei deixar passar em branco a habitual crítica aos sucessivos assassinatos que fazem ao nosso mais rico património que é chapar massa no granito e pintar em branco. Não sei o que se passa na cabeça das pessoas responsáveis por estes restauros (maus) nem tão pouco o que têm contra o granito, que é um material nobre e genuíno das construções mais antigas. 


Aparte disto, existe uma Ponte Romana, uma Fonte de 2 Bicas, Casas Brasonadas, Casas de Xisto na aldeia, e o centro interpretativo da Mascara iberica, uma infraestrutura de grande qualidade e bom gosto. Esta é sem dúvida a maior obra de Lazarim a fazer jus ao carnaval dos caretos de lazarim, que chama aquela localidade muitos milhares de turistas.





              HISTÓRIA:
Foi vila e sede de concelho entre o século XII e 1834, pertencendo ainda ao concelho de Tarouca até 1895. Mas é através da sua igreja paroquial que Lazarim é conhecida. Dedicada ao Arcanjo São Miguel, o monumento possui valioso teto pintado, onde se representam anjos e arcanjos, sendo coroado pelo brasão esculpido em pedra da família Vasconcelos de Alvarenga, patronos desta igreja, desde o reinado de El-Rei Dom Dinis.




População Residente: 521 habitantes (censos 2011)
Festas e Romarias: Entrudo de Lazarim, Festa de Santa Bárbara (4º Domingo de agosto), Santo António (junho), Senhora da Encarnação e S. Lourenço (Mazes/1º fim de semana de agosto)
Principais atividades económicas: Agricultura e Pequena Indústria
Localização: Dista a 12 kms da cidade de Lamego

Fonte:www.cm-lamego.pt



CARNAVAL DE CARETOS DE LAZARIM:




Centro Interpret. da Máscara Ibérica
O Entrudo de Lazarim é considerado o Entrudo mais tradicional de Portugal. A tradição do entrudo sai à rua pela mão dos seus protagonistas, os Caretos, numa encenação carregada de simbolismo. Desde os próprios Caretos, passando pelo sua actuação no cortejo etnográfico, e culminando na leitura dos seus famosos testamentos satíricos, o Entrudo rege-se por uma licenciosidade vinda de tempos em que tudo era vivido em clandestinidade, confrontando a autoridade institucional e religiosa vigente.



Os artesãos, que nas suas oficinas sulcam na madeira de amieiro
fisionomias de traças zoomórficas , na expectativa de que a sua máscara seja a mais original, são os responsáveis pela recriação de personagens reinventadas nas personalidades e ânimo dos Caretos.



Os testamentos da “comadre” e do “compadre” são redigidos em absoluto segredo pelos jovens solteiros da vila, que encontram nesta ocasião a oportunidade de, através de quadras incutidas de malícia e ironia, divulgar em praça pública e em ambiente jocoso, o que muitas vezes fica por dizer e que de outra forma nunca seria dito, explorando também as rivalidades entre homens e mulheres.


Feijocas em Ass. de Lazarim
Cozido no 7º Irmão
A pequena vila de Lazarim, encostada à serra do Montemuro, passou a integrar o roteiro da cultura tradicional da região do Douro com a inauguração do Centro Interpretativo da Máscara Ibérica, um novo equipamento que nasce com a ambição de ser um polo de investigação e uma referência europeia no estudo e valorização do património...

adap. de Jornal do Entrudo / Coord. Manuel Canal : Entrudo em Lazarim 2008. – Lamego : [Progestur], 2008. – 16 p 34 cm. – O mais tradicional Entrudo de Portugal
Fonte: www.entrudo.lazarim.pt


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NOSSA SENHORA DOS REMÉDIOS - LAMEGO


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:


O Santuário de Nossa Senhora dos Remédios em Lamego, está situado em pleno centro da cidade do Concelho de Lamego, Distrito de Viseu, Portugal. Este belíssimo Santuário, que é sem dúvida o Ex-Libris da cidade, poderá ser imponentemente comparado, relativamente à grandiosidade edificada, ao Santuário do Bom Jesus de Braga, com outros pergaminhos é evidente, mas com muitas semelhanças, basta comparar a escadaria de ambos. Quem vai a Lamego, não poderá deixar de visitar esta grandiosa obra arquitectónica de origem religiosa.
O Portal AuToCaRaVaNiStA recomenda aos turistas em geral, Portugueses e sobretudo Estrangeiros, a sua visita, e a subirem os seus 686 degraus.
Provavelmente serão os dois Santuários históricos mais antigos e mais emblemáticos de Portugal, e faço referencia à diferenciação do tempo, porque existe na história mais recente de Portugal o Santuário de Fátima, que relativamente à importancia emblemática para a igreja, poderá ser a número 1. Não é definitivamente a minha opinião, mas acredito piamente que para muitos será.
Contudo, todos nós Portugueses, poderemos ter orgulho em termos no nosso País, tantos imóveis de origem religioso, de interesse histórico e público. Ganhamos todos nós com o turismo que todo este património gera, por vezes tão mal tratado pelos responsáveis dos restauros, que os assassinam literalmente, alterando-os radicalmente com cimento e tintas.





          HISTÓRIA:


O Santuário de Nossa Senhora dos Remédios, em Lamego, começou a ser construído em 1750, para ser terminado em 1905, ocupando o monte onde existiu desde o século XIV, uma capela dedicada a Santo Estêvão. No século XVI, esta capela ameaçava ruína e foi mandada construir uma nova igreja, pelo bispo da cidade, onde foi colocada também a imagem da virgem com o menino ao colo.
Com o tempo, a devoção a Santo Estêvão foi decaindo e cresceu a dedicação à virgem, que era o alvo das preces de quem padecia de males e necessitava de ajuda, dando origem desta forma à devoção à Senhora dos Remédios. Este santuário, cujas festas principais de realizam nos dias seis a oito de Setembro, tem a fachada do templo com marcas de estilo barroco, é ladeada por torres sineiras, no interior, o altar-mor ostenta a imagem da Nossa Senhora dos Remédios, esculpida em madeira, e três vitrais com as imagens de Nossa Senhora da Conceição, do Sagrado Coração de Jesus e da Anunciação.




Os altares laterais são dedicados aos pais da virgem, as paredes são cobertas por azulejos com imagens da vida da virgem. A escadaria de acesso ao santuário, com 686 degraus, tem vários patamares onde se encontram os reis de Israel, e na base da escadaria, quatro figuras representam as quatro estações do ano.

Fonte: www.cm-lamego.pt




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LAMEGO - VISEU


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
Lamego é uma cidade Portuguesa, pertencente à Região de Trás-os-Montes e Alto Douro Distrito de Viseu.
A visita logo pela manhã, foi conduzida pelo grupo de escuteiros (49) de Lamego, que amavelmente nos mostraram a sua sede nas instalações do castelo, e honraram-nos com o hastear da Bandeira de Portugal na torre do castelo, por uma elemento do nosso staff. O acesso faz-se por uma escada convencional através de uma escotilha que desemboca no cimo da torre onde está o mastro da bandeira. Lá do alto tem-se a visão geral da Cidade.




                 HISTÓRIA:
À época da Reconquista cristã da península, a povoação foi inicialmente tomada por Ordonho II da Galiza (910). Posteriormente seria reconquistada (997) pelas forças de Almansor, califa de Córdova, que a manteria até ao século XI. Foi tomada com dificuldade por Fernando Magno aos muçulmanos (29 de Novembro de 1057), o que demonstra o valor da sua fortificação à época: E, pero que a cidade era mui forte, foy cercada em redor. E tantos engenhos e Castellos de madeira lhe pos e tã ryjo a cõbateo que a tomou per força. (Crónica Geral de Espanha, 1344).

Os domínios da povoação e seu castelo foram doados como dote a D. Teresa de Leão quando do seu casamento com D. Henrique de Borgonha, passando a integrar os domínios do Condado Portucalense. Com a independência de Portugal, foram doados aos Mendes, senhores de Bragança. Na campanha construtiva que se desenvolveu na segunda metade do século XII, à qual devemos a torre de menagem e a alcáçova, foram mantidas as muralhas, desprovidas de ameias, e a cisterna, erigidas pelos muçulmanos no século XI.

No reinado de D. Sancho II (1223-1248), Abril Peres de Lumiares foi alcaide do castelo até 1245. Acredita-se que a partir das Inquirições de 1258, sob o reinado de D. Afonso III (1248-1279), tenha sido erguida a cerca da vila.
Nos séculos XIV e XV a vila prosperou graças à manufatura de tecidos, com uma feira anual de expressão regional. Nesse período foram alcaides do castelo os Coutinhos, entre os quais se notabilizou Gonçalo Vasques Coutinho, alcaide também do Castelo de Trancoso, que durante a crise de 1383-1385, tomou partido pelo Mestre de Avis. Ao final do período, D. Francisco Coutinho, 4° conde de Marialva, fez rasgar a meio da torre, uma janela de assento.


Após um breve período de recessão econômica durante o século XVI, o comércio de vinho trouxe uma nova prosperidade à região no século XVII, o que é perceptível pela construção de grande número de solares em Lamego. Neste período, a Porta da Vila era formada por um arco com duas torres, onde estava um sino que servia de relógio. A Casa da Câmara era então um antigo baluarte alpendrado, com colunas de pedra lavrada e uma torre. Um segundo baluarte era então designado como Castelinho (1730), e promoveu-se a limpeza da antiga cisterna (1749), posteriormente fechada por questões de segurança (1758).
Nota do AuToCaRaVaNiStA: Infelizmente a Cisterna é propriedade privada (vá-se lá saber porquê!!) e está fechada ao público.
O castelo ergue-se em posição dominante sobre a cidade, em um monte de afloramentos de granito e xisto, na cota de 543 metros acima do nível do mar. Apresenta planta poligonal irregular, orgânica (adaptada ao terreno), no estilo românico e gótico.
Além da cerca interna, percorrida por adarve, onde estão compreendidas a alcáçova, dominada pela Torre de Menagem, uma cerca externa circunda o conjunto em cota inferior.
Na Taberna em Lamego
O Fumeiro de Lamego
O conjunto era acessado por duas portas: a Porta do Sol, a sul, e a
Porta da Vila (Porta dos Figos, do Aguião, do Norte ou dos Fogos), a norte, flanqueada por dois cubelos, um de planta quadrada e outro, circular.


A torre de menagem, de planta quadrangular, descentrada a oeste na praça de armas, divide-se internamente em três pavimentos, com pisos e escadas de madeira, iluminada por frestas, algumas das quais transformadas em janelas ao final do século XVI. Era originalmente acedida por porta elevada a cerca de 2 metros acima do solo. Atualmente existe porta ao nível do pavimento térreo. É encimada por ameias.



Extra-muros ergue-se a antiga cisterna de pedra lavrada, com as dimensões aproximadas de vinte metros de comprimento por dez de largura.
O teto é abobadado com ogiva nervada sustentadas por quatro arcos apoiados em pilares. Acredita-se que seja um dos exemplares mais bem conservados no país.
As lendas da moura Ardínia





Ao tempo do domínio muçulmano em Lamego, vivia no castelo uma princesa moura, de nome Ardínia, filha do governante, que se enamorou de um cavaleiro cristão, Tedom Ramires. Tendo combinado ambos o casamento e a fuga para terras cristãs, assim o fizeram. O pai da jovem, entretanto, logrou alcançá-la na ermida de São Pedro, junto ao rio Távora, quando a jovem acabara de se converter à fé cristã, sendo pelo próprio pai afogada nas águas desse rio. O cavaleiro enamorado, ao saber destas novas, fez voto de nunca se casar, vindo a ser morto em combate com os muçulmanos, junto ao rio Tedo, que por isso tomou o seu nome. (in: Pinho Leal. Portugal Antigo e Moderno. 1874)

Uma outra versão refere que, à mesma época, era senhor do castelo um rei mouro de nome Alboacém., pai de uma linda princesa de nome Ardínia. A beleza da jovem era tal que seduziu imediatamente o cavaleiro cristão Tedon, bisneto de Ramiro II de Leão, quando um dia, disfarçado, veio a Lamego. O primeiro encontro entre Tedon e Ardínia aconteceu no laranjal do castelo numa noite de luar. Com o suceder dos encontros secretos, a paixão proibida entre os dois jovens aumentou a ponto de decidirem fugir para o convento de São Pedro das Águias, onde o Abade Gelásio os casou. O pai da princesa, entretanto, ciente da fuga, procurou-a por toda a parte, vindo a encontrá-la refugiada naquele convento, onde a matou. Até hoje se afirma na região que, quando o castelo é envolvido pelo nevoeiro no Inverno, a alma da princesa esvoaça sobre ele.

A História do Concelho:
A origem de Lamego perde-se na longevidade da História de Portugal... A formação do topónimo Lamego desde sempre foi alvo de muitas teorias. Segundo alguns autores, o topónimo terá sido construído a partir do radical lígure lam, ao qual um gentílico terá juntado o sufixo aecus, resultando Lamaecus, tendo sido o primeiro possessor de um fundo agrário; para outros, Lamego terá tido origem na povoação greco-celta Laconimurgi; ainda existe a teoria baseada na referência de urbs Lemacenorum da autoria de Ptolomeu, do século II. Porém, a questão da toponímica de Lamego continua ainda hoje por desvendar, na medida em que são apresentadas diversas propostas, no entanto não existem provas em concreto! A verdade é que por Lamego passaram diversos povos, entre outros, Língures, Túrdulos, Iberos, Romanos, Lusitanos... deixando cada um deles a sua "marca" pessoal, por vezes benéfica e por outras um pouco destrutiva.




Inicialmente, Lamego teria sido um castro ( fortificação ), que mais tarde foi conquistado e romanizado; aliás, há notícia de vestígios físicos do processo de romanização, nomeadamente aras, estelas, cipos, entre outros. No século VI, Lamego, sob a dominação dos Suevos, sobressai como bispado no Concílio de Lugo (569), tendo como soberano o Rei Teodomiro. Aliás, entre 584 e 688, a Catedral esteve sempre representada nos Concílios, como se pode provar pelas actas dos mesmos.


Entretanto, toda a Lusitânia foi dominada pelos árabes, tendo sido destruídas imensas cidades, incluindo Lamego. No entanto, entre 750 e 870, Lamego ressurge das cinzas, assumindo-se como sede de valiato de fronteira. Em finais do século X, a cidade é novamente destruída pelo caudilho Almansor, que terá residido em Lamego, o qual terá dado origem a uma das lendas mais características da cidade: a lenda da Princesa Ardínia. Só a 29 de Novembro de 1057 é que Lamego é reconquistada definitivamente aos Mouros por Fernando Magno, mas a diocese só será igualmente restaurada a 1071, por iniciativa de D. Sancho e D. Elvira (filhos de Fernando Magno). No alvorecer da nacionalidade, em 1128, é concedida a Egas Moniz a tenência de Lamego.

Segundo a tradição, as primeiras cortes do reino de Portugal ter-se-ão reunido em Lamego, na Igreja de Santa Maria de Almacave, entre 1142 e 1144, onde D. Afonso Henriques terá sido coroado Rei de Portugal, pelo arcebispo de Braga. Esta lenda, tal como muitas outras, foi utilizada para justificar a nacionalidade portuguesa, aquando da Restauração em 1640. Em 1191, D. Sancho concede carta de couto a Lamego, posteriormente a carta de feira anual é concedida por D. Dinis a 10 de Julho de 1292.


Em finais do século XIV, denota-se claramente o progresso e crescimento do bispado de Lamego. Entre 1551 e 1569, D. Manuel de Noronha, bispo de Lamego, ocupou-se dos destinos deste bispado, aliás, com ele, irá começar verdadeiramente o culto a Nossa Senhora dos Remédios (Romaria de Portugal). A prosperidade de Lamego é notória, o vinho começa a ganhar mais fama, e toda a economia se desenvolve, tanto que no século XVIII é realçada como famoso centro vinícola. No século XIX, Lamego perde a capital de distrito a favor de Viseu, suscitando grande revolta entre os Lamecenses. Já no presente século, Lamego tentou reverter a situação, mas novamente o pedido não foi aceite.
Fontes: Grupo 49 Lamego, e Wikipédia

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LEIRIA - PORTUGAL

Castelo de Leiria

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Leiria é uma cidade Portuguesa, Sede de Concelho, e Capital de Distrito. Cidade com muita história, sendo que o seu maior símbolo é sem dúvida o seu castelo altaneiro. outros símbolos efetivamente importantes desta cidade, é a sua Sé Catedral, e o famoso Pinhal de Leiria mandado plantar por D. Dinis, já inserido numa localização mais a litoral do Distrito.




            HISTÓRIA:
O Concelho de Leiria ocupa uma posição privilegiada no quadro do nosso país e particularmente no plano regional.
Confina a Norte com o Concelho de Pombal, a Este também com o de Pombal e com o de Ourém, a Sul com o da Batalha e o de Porto de Mós, a Oeste é limitado pelo Concelho da Marinha Grande e pelo Oceano Atlântico.
Fica inserido na Região Centro e apresenta-se como área de grande influência socioeconómica e fortemente representativa do total da região.

A cidade de Leiria, sede de concelho e capital de distrito, fica a uma distância de 146 quilómetros de Lisboa e de 72 quilómetros de Coimbra, sendo a sua localização um dos elementos principais que concorre para o seu crescimento e desenvolvimento. Leiria é servida por um importante conjunto de infra-estruturas rodoviárias, nomeadamente a A1, a A8, a A17, a A19, o IC2 e as EN 109, 242 e 113. Leiria é o centro de uma região que junta à agricultura e à pecuária tradicionais as indústrias de moldes, alimentos compostos para animais, moagem, serração de madeiras, resinagem, cimentos, metais, cerâmica, plásticos, serração de mármores, construção civil, comércio e turismo citadino e ambiental.

Ainda hoje o Castelo de Leiria permanece indelével símbolo monumental da história da Cidade. Guarda no interior das imponentes muralhas os vestígios das diversas fases de ocupação: desde fortaleza militar a palácio real. No entanto, a história da ocupação humana junto às margens do rio Lis e seus afluentes é muito anterior à Idade Média. Há centenas de milhar de anos, durante os primórdios da ocupação humana na Península Ibérica, quando os instrumentos principais eram feitos de pedra, o homem deixou-se encantar por estas paisagens envolventes, entre o mar e a serra...

Do variado e interessante espólio arqueológico da nossa região destaca-se a descoberta de artefactos feitos em pedra lascada, datados do Paleolítico Inferior e Médio (400 mil a 35 mil anos). Mas o achado mais interessante, encontrado num vale encantado que representa a riqueza natural da região, foi uma sepultura com 25 mil anos – O Menino do Lapedo, assim designado por se tratar de uma criança com cerca de quatro anos.

Desde então, esta região nunca mais deixaria de ser habitada. Assim o comprovam os contíguos indícios arqueológicos, desde as primeiras épocas de sedentarização do homem, em que aparece a cerâmica, passando pela vulgarização do uso dos metais até à intensa romanização, culminando com a ocupação persistente e definitiva do morro do Castelo durante a Idade Média.


Entre o Castelo e o Rio Lis nasceu e cresceu a cidade de Leiria. A sua fundação medieval surge no movimento da reconquista cristã aos muçulmanos, protagonizado pelo primeiro rei português – D. Afonso Henriques. Foi precisamente na dinâmica das conquistas territoriais para a fundação do reinado de Portugal, que o rei Conquistador mandou edificar o Castelo, ainda na primeira metade do século XII. Este foi, definitivamente, o ponto de partida para o intenso povoamento da região de Leiria. Após a fundação do Castelo, com o aumento da população, a vila expande-se para fora das muralhas. Em 1545 é elevada a Cidade e a Diocese.

A paisagem envolvente é fortemente marcada por extensos pinhais que se estendem até à costa atlântica. O reinado de D. Dinis (1285-1324) ficou célebre por diversas obras em Leiria, que fundamentam o cognome “Lavrador” - a sementeira do “Pinhal de Leiria” e a secagem de pântanos nas margens do Lis para fins agrícolas, dando origem ao fertilíssimo vale que se estende desde Leiria à sua foz. Localizada no centro litoral do país, a região de Leiria reúne um conjunto de recursos naturais que consolidam a dinâmica económica ainda hoje evidente. Desde a época dos Descobrimentos Portugueses (Séculos XV / XVI) em que as madeiras do Pinhal de Leiria foram determinantes para a construção naval, passando pelas indústrias vidreiras (Séculos XVIII / XX) até à diversidade industrial contemporânea.
Fonte: www.cm-leiria.pt

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ALPEDRINHA - FUNDÃO - PORTALEGRE











Apontamento AuToCaRaVaNiStA
Alpedrinha é uma Freguesia Portuguesa, pertencente ao Concelho do Fundão, Distrito de Portalegre.
Alpedrinha, terra do ilustre historiador Português, Hermano Saraiva de Carvalho, grande historiador já falecido, infelizmente, porque faz falta à cultura Portuguesa. Alpedrinha é uma terra pacata de gente simples, é conhecida pelas suas Fontes, e Solares, e principalmente pela lenda da fonte, que dizem, à noite, ainda se ouvem os trabalhadores a cinzelarem a pedra desta majestosa Fonte Brasonada, e de beleza incontornável do património histórico Nacional.



               HISTÓRIA:
Em 1675 Alpedrinha obteve autonomia administrativa face a Castelo Novo, sendo elevada a vila pelo regente D. Pedro (futuro D. Pedro II). Com a extinção do concelho de Castelo Novo, em 1836, o de Alpedrinha alargou-se, passando a abranger também as povoações de Castelo Novo, Orca com as anexas Zebras e Barbado, Lardosa com a anexa Vale da Torre, Soalheira, Atalaia do Campo e Póvoa de Atalaia. A Câmara tinha juiz de fora e oficiais designados pelo rei: três vereadores e um procurador do concelho. 


Em 1849, dos dezasseis concelhos do distrito de Castelo Branco, Alpedrinha era o sétimo em população, o que não se deve ter alterado muito até 1855, data da sua extinção, donde se depreende que a extinção do concelho de Alpedrinha tenha tido por base razões de ordem política, até porque, apesar de após Setembro de 1855 terem sido suprimidos mais de metade dos concelhos do país, o de Alpedrinha ainda obedecia aos requisitos legalmente exigidos pelo decreto de 28 de junho de 1833. 


Nesse ano de 1885 foi reunida, com o seu município, ao concelho do Fundão (que é concelho desde 1747), excepto a freguesia da Lardosa que passou para o de Castelo Branco. Existem poucos documentos camarários alpetrinienses que nos revelem o passado deste concelho, mas há costumes que também o podem revelar. É o caso da procissão do Anjo da Guarda, que ainda hoje se repete anualmente. A primitiva capela (de S. Miguel Archanjo e de Nossa Senhora dos Prazeres) situava-se no caminho velho para Vale de Prazeres e já existia em 1634. 


Segundo as ordenações Filipinas, as Câmaras eram obrigadas a realizar, anualmente e no terceiro Domingo de Julho, uma procissão em honra do Anjo da Guarda, "que tem o cuidado de nos guardar e defender". Actualmente a procissão ainda se realiza, sendo nesta altura que se realiza a maior festa de Alpedrinha - a festa do Anjo da Guarda - mas passou a ser no terceiro Domingo de Agosto. Alpedrinha foi a terra do distrito de Castelo Branco que mais sofreu com a invasão francesa. Por três ou quatro vezes que estes atacaram a vila, espalhando por ela a destruição iluminada pelo clarão dos incêndios. 

Dezenas de casas foram incendiadas depois de roubadas e saqueadas; igrejas e capelas foram profanadas, como é o caso da capela de Santa Maria Madalena e da Igreja da Misericórdia; as mulheres foram violadas; crianças e velhos foram assassinados; o hospital foi saqueado e de lá levaram roupas e outros bens precisos dos doentes. O hospital acabou por fechar entre 1808 e 1812. A primeira vez que os franceses invadiram Alpedrinha foi a 5 de Julho de 1808. Por toda a vila irromperam intermináveis colunas de franceses, matando, roubando, incendiando... Só nesse dia contaram-se cerca de trinta mortos. Após estas invasões, e segundo António Salvado Motta, na "Monografia de Alpedrinha", "...houve aquarteladas em Alpedrinha tropas aliadas e tropas portuguesas.". 


A agricultura (centeio, vinhas, olivais, ...) e a pecuária (gado bovino e caprino) foram, durante muitos anos, a principal actividade económica de Alpedrinha. Mas também havia indústria. Ao longo do ribeiro do Nogueirão, em 1758, haviam seis lagares de azeite e cinco azenhas de moer trigo e centeio; na ribeira de Alpreada havia trinta e quatro azenhas de moer pão e três lagares de azeite. Existia ainda a indústria de cortumes, que acabou por dar nome a alguns locais da vila, nomeadamente a Quelha das Alcaçarias e a Fonte das Peles. Os oleiros, sapateiros, alfaiates, latoeiros, ferreiros desempenharam também papel fundamental na indústria. Em Alpedrinha viviam muitas famílias nobres que com o cair do antigo regime venderam os seus solares e propriedades rústicas, abandonando a terra onde os seus antepassados viveram durante séculos.
Fonte: www.cm-fundao.pt

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CASTELO NOVO - FUNDÃO - CASTELO BRANCO


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Castelo Novo pertence ao Concelho do Fundão, Distrito de Castelo Branco. Castelo Novo sobressai pela vista do seu Castelo em ruínas, restaurado, o seu casario rural, e a fonte que diz a lenda, proferida por um antigo habitante, "quem beber da água daquela fonte já não sai de Castelo Novo" Queria dizer que casava e fazia vida por ali  Noutros tempos poderia ter alguns resultados pela proximidade das pessoas, agora nos tempos que correm, é efetivamente apenas e só uma lenda de outros tempos.



              HISTÓRIA:
Enquadrada no soberbo anfiteatro que forma a Serra da Gardunha, Castelo Novo surpreende pelos belos exemplares de casas senhoriais das famílias nobres da região. Ao seu castelo, edificado no séc. XII e que sofreu grandes estragos com o terramoto de 1755, foi dado o nome de "novo", já que existia nas imediações um outro que foi abandonado por não possuir boas condições para a defesa do sítio. Assim se explica que a aldeia tenha tomado o nome de Castelo Novo.


No Largo da Bica o edifício medieval dos Paços do Concelho oferece à vista várias notas curiosas, nomeadamente um belo chafariz barroco do séc. XVIII adossado à frontaria de granito, encimado pelas armas do rei D.João V, que introduz uma nota dissonante na simplicidade medieval do edifício. Por detrás, como que sentinela protectora e atenta, a antiga torre de menagem do castelo, despojada das suas funções guerreiras, indica as horas à população da aldeia. De uma vida comunal que o tempo apagou subsiste a Lagariça, enorme lagar cortado na rocha onde durante séculos se pisou o vinho para os habitantes da aldeia.
Fonte: www.visitportugal.com


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MAIORCA - FIGUEIRA DA FOZ - COIMBRA


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Maiorca, é uma Freguesia Portuguesa, pertencente ao Concelho da Figueira da Foz, Distrito de Coimbra.
A Vila de Maiorca já foi sede de Concelho, com 5 Freguesias, foi destituída, e anexada ao Concelho da Figueira da Foz, a partir do ano de 1855. Destaca-se o edifício que serve agora a junta de freguesia, um edifício Brasonado de grande valor patrimonial.
A importância deste território, poderá também estar associada à proximidade com Montemor-o-Velho, e a sua Vila Medieval, com o seu belo castelo altaneiro.


             HISTÓRIA:

A sua história é projectada a limites de povoamentos fenícios, romanos e árabes. Foi uma vigaria do Cabido da Sé de Coimbra. Foi couto da Universidade de Coimbra e sede do concelho com juiz ordinário, vereadores e almotacés, desde 1834 até 1853, data a partir da qual integrou o concelho da Figueira da Foz. Segundo a crónica da ordem dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho.





Maiorca teria sido doada como vila, a Santa Cruz de Coimbra, pela Rainha D. Dulce, mulher de Sancho I, em atenção ao seu confessor, D. João Frois, que era prior do convento. Este dar-lhe-ia foral em 1194. Constituiu, até ao início do século XIX, o couto de Maiorca. Tinha, em 1801, 2 613 habitantes. Foi sede de concelho até 1855. Era constituído pelas freguesias de Alhadas, Brenha, Ferreira-a-Nova, Maiorca e Quiaios. Tinha, em 1849, 12 846 habitantes. A área do antigo concelho correspondia à zona norte do actual município da Figueira da Foz. Mais recentemente, foi elevada a Vila pela Lei 62/95, publicada em diário da República, I Série A, nº 200 de 30 de Agosto de 1995.

Fonte: www.freguesiademaiorca.pt


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