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ÉVORA - PORTUGAL


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Évora é uma cidade Portuguesa, Capital de Distrito, com um enorme património histórico edificado para visitar, como se dá conta mais abaixo, nesta reportagem fotográfica.
Uma das zonas mais quentes no verão em Portugal Continental, a par com a sua vizinha cidade de Beja. O Alentejo no seu melhor aqui retratado, lembrando sempre a saborosa gastronomia, muito aromatizada, que eu recomendo, desde um ensopado de borrego, a uns pezinhos de coentrada, passando pelos diversos pratos confecionados com o tradicional porco preto, também pelo gaspacho, para quem for amante de sopas frias com muita vitamina. Recomendadissimo.



    TEMPLO DE DIANA:

Embora o templo romano de Évora seja frequentemente chamado de Templo de Diana, sabe-se que a associação com a deusa romana da caça originou-se de uma lenda criada no século XVII.[1] Na realidade, o templo provavelmente foi construído em homenagem ao imperador Augusto, que era venerado como um deus durante e após seu reinado. O templo foi construído no século I d.C. na praça principal (fórum) de Évora - então chamada de Liberatias Iulia - e modificado nos séculos II e III. 
Évora foi invadida pelos povos germânicos no século V, e foi nesta época em que o templo foi destruído; hoje em dia, suas ruínas são os únicos vestígios do fórum romano na cidade. As ruínas do templo foram incorporadas a uma torre do Castelo de Évora durante a Idade Média. A sua base, colunas e arquitraves continuaram incrustadas nas paredes do prédio medieval[2], e o templo (transformado em torre) foi usado como um açougue do século XIV até 1836. Esta utilização da estrutura do templo ajudou a preservar seus restos de uma maior destruição.[3][4] Finalmente, depois de 1871, as adições medievais foram removidas, e o trabalho de restauração foi coordenado pelo arquiteto italiano Giuseppe Cinatti.


            CATEDRAL:
A Basílica Sé Catedral de Nossa Senhora da Assunção, mais conhecida por Catedral de Évora, ou simplesmente Sé de Évora, apesar de iniciada em 1186 e consagrada em 1204, esta catedral de granito só ficou pronta em 1250. É um monumento marcado pela transição do estilo românico para o gótico, marcado por três majestosas naves. Nos séculos XV e XVI, a catedral recebeu grandes melhoramentos, datando dessa época o coro-alto, o púlpito, o baptistério e o arco da capela de Nossa Senhora da Piedade, também conhecida por Capela do Esporão, exemplar raro de arquitetura híbrida palteresca, datado de 1529. Do período barroco datam alguns retábulos de talha dourada e outros melhoramentos pontuais nas decorações sumptuárias. 

Ainda no século XVIII a catedral foi enriquecida com a edificação da nova capela-mor, patrocinada pelo Rei D.João V, onde a exuberância dos mármores foi sabiamente conjugada com a austeridade romano-gótica do templo. Em 1930, por pedido do Arcebispo de Évora, o Papa Pio XI concedeu à Catedral o título de Basílica Menor. Nas décadas seguintes foram efectuadas algumas obras de restauro, tais como a demolição das vestiarias do cabido, do século XVIII, (que permitiram pôr a descoberto a face exterior e as rosáceas do claustro) e o apeamento de alguns retábulos barrocos que desvirtuavam o ambiente medieval das naves laterais 






IGREJA DE S. FRANCISCO:
A Igreja de São Francisco em Évora é uma igreja de arquitetura gótico-manuelina. Construída entre 1480 e 1510 pelos mestres de pedraria Martim Lourenço e Pero de Trilho e decorada pelos pintores régios Francisco Henriques, Jorge Afonso e Garcia Fernandes, está intimamente ligada aos acontecimentos históricos que marcaram o periodo de expansão marítima de Portugal. Isso fica patente nos símbolos da monumental nave de abóboda ogival: a cruz da Ordem de Cristo e os emblemas dos reis fundadores, D. João II e D. Manuel I. Segundo a tradição, nesta igreja foi sepultado Gil Vicente, em 1536. 




    CAPELA DOS OSSOS:
A Capela dos Ossos é um dos mais conhecidos monumentos de Évora, em Portugal. Está situada na Igreja de São Francisco. Foi construída no século XVII por iniciativa de três monges que, dentro do espírito da altura (contra-reforma religiosa, de acordo com as normativas do Concílio de Trento), pretendeu transmitir a mensagem da transitoridade da vida, tal como se depreende do célebre aviso à entrada: “Nós ossos que aqui estamos pelos vossos esperamos”. A capela, construída no local do primitivo dormitório fradesco é formada por 3 naves de 18,70m de comprimento e 11m de largura, entrando a luz por três pequenas frestas do lado esquerdo. As suas paredes e os oito pilares estão "decorados" com ossos e caveiras ligados por cimento pardo. As abóbadas são de tijolo rebocado a branco, pintadas com motivos alegóricos à morte. 



É um monumento de uma arquitectura penitencial de arcarias ornamentadas com filas de caveiras, cornijas e naves brancas. Foi calculado à volta de 5000, provenientes dos cemitérios, situados em igrejas e conventos da cidade. A capela era dedicada ao Senhor dos Passos, imagem conhecida na cidade como Senhor Jesus da Casa dos Ossos, que impressiona pela expressividade com que representa o sofrimento de Cristo, na sua caminhada com a cruz até ao calvário. 







  PALÁCIO DE D. MANUEL:
O Palácio de Dom Manuel, sito em Évora, Portugal, outrora conhecido por Paço Real de S. Francisco foi mandado construir por D. Afonso V, que desejava ter na cidade um paço real fora do castelo para se instalar. O paço, habitado por vários monarcas portugueses, entre os quais D. Manuel I, D. João III e D. Sebastião, perdeu-se definitivamente no ano de 1895, tendo sido mandado destruir em 1619, aquando da visita de Filipe III ao país, que mandou destruir o palácio em pról da comunidade. O paço era, segundo crónicas da altura, um dos edifícios mais notáveis do reino, tendo como principais construções o claustro da renascença, a Sala da Rainha, o refeitório e a biblioteca régia, sendo esta uma das primeiras do país. Actualmente, o que resta do palácio é apenas a Galeria das Damas, representante exímia do estilo manuelino, mas com traços da renascença e que sobreviveu devido à sua utilização para Trem Militar. Esta compõe-se de um piso térreo, de planta rectangular, onde subsiste a Galeria, um pavilhão fechado e o alpendre. No piso superior existem dois salões e um vestíbulo de estilo mourisco. Do lado de fora existe o torreão, este é constituído por dois andares e terminando num pináculo hexagonal com uma porta manuelina. O paço, para além de ter sido uma das maiores obras arquitectónicas do país, teve também uma enorme importância histórica, pois foi nele que Vasco da Gama foi investido no comando da esquadra da Descoberta do caminho marítimo para a Índia e foi também no palácio que Gil Vicente representou sete dos seus autos, dedicados às Rainhas D. Maria de Castela e D. Catarina de Áustria.

   CONVENTO DOS LOIOS: 

O Convento dos Lóios, também conhecido como Convento de São João Evangelista, foi construído no século XV sobre o que restava de um castelo medieval, tendo ficado bastante danificado aquando do terramoto de 1755. É um conjunto de planta rectangular que se desenvolve em torno de um claustro de dois pisos, sendo o piso inferior de estilo gótico-manuelino e o superior já com características renascença.




Igreja de S. Antão
A igreja, de estilo manuelino, tem uma nave de cinco tramos rectangulares e é coberta por uma abóbada nervurada. As paredes estão revestidas com painéis azulejares do século XVIII. A capela-mor, de planta poligonal, é coberta por uma abóbada de complicado desenho, com ogivas entrecruzadas, e as suas paredes estão revestidas de azulejos dos séculos XVII e XVIII. A Casa do Capítulo, atribuída a Diogo de Arruda, é precedida por um portal mourisco do início do século XVI. Após obras de restauro e recuperação que demoraram alguns anos foi inaugurada nas suas instalações a Pousada dos Lóios integrada nas Pousadas de Portugal. 

Fonte: (texto) Wikipédia

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CASTELO RODRIGO - FIGUEIRA DE CASTELO RODRIGO



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Figueira de Castelo Rodrigo

Figueira de Castelo Rodrigo é uma Vila Portuguesa, pertencente ao Distrito da Guarda. Castelo Rodrigo, já foi em tempos passados sede de Concelho, passando para Figueira de Castelo Rodrigo em 1836 .

O Castelo Rodrigo foi a próxima visita depois de explorarmos a fortaleza de Almeida, Castelo Bom e Castelo Mendo, que aliás fazem um grande conjunto de defesa nacional desse tempo. 



O Portal AuToCaRaVaNiStA, recomenda uma viagem com este objetivo de visitas aos Castelos. São 26 os Castelos do Distrito da Guarda, sendo que alguns já só existem vestígios.
Voltando ao Castelo Rodrigo propriamente dito, deparamo-nos logo à entrada do Castelo, após passarmos o Arco de entrada na aldeia Medieval, entramos na casa do artesanato, que para além da venda de licores, frutos secos etc, tem igualmente um pequeno mas muito acolhedor bar. O Castelo está bastante destruído, o que existe está em ruínas, com destaque para a torre da igreja, que na minha opinião, perde por não estar de acordo com os materiais originais ali existentes, que são o granito, e o xisto (ver imagem). Estava fechado na altura desta nossa visita.



        HISTÓRIA:

Castelo Rodrigo

Orago: Nossa senhora de Rocamador População: 469 habitantes. Festas: S.Amaro (2.º Domingo de Janeiro); N.ª Sr.ª de Aguiar (14 e 15 de Agosto). Situada numa elevação a 820 metros de altitude, vislumbrando-se a serra da Marofa, a vila de Figueira e paisagens que se estendem até Espanha. A sua história enraíza-se nas páginas do tempo: Foi castro Vetão, mais tarde ocupado pelos romanos. Existem referências à presença de mouros. Foi o rei Leonês Fernando II, o monarca que mandou repovoar esta região, no ano de 1161. Poucos anos depois, Afonso IX, atribui foral e estabelece o Alfoz do Concelho, o primeiro a ser formado em Riba Côa. A partir de 12 de Setembro de 1297, com a assinatura do tratado de Alcanizes passa definitivamente para território português.





Em 1508, D. Manuel concede foral novo à vila. É desse período a construção do Pelourinho. A 7 de Julho de 1664 travou-se aqui a famosa batalha de Castelo Rodrigo, onde as tropas portuguesas comandadas por Pedro Jacques de Magalhães derrotaram o exército espanhol do Duque de Ossuna.

Castelo Rodrigo, pequena mas forte, sofreu, mostrando nas lutas que empreendeu, a ancestral valentia dos seus habitantes. Fazendo parte do programa das Aldeias Históricas, a sua monumentalidade está patente em todo a vila. O pelourinho, o palácio, a cisterna, a Igreja e Convento de St.ª M.ª de Aguiar são monumentos que tornam este local inesquecível.

Fonte: www.cm-fcr.pt



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VALE DE CAMBRA - PARQUE DA CIDADE - AVEIRO


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Vale de Cambra, é uma cidade Portuguesa, pertencente ao Distrito de Aveiro. O Parque da Cidade é um local de lazer, aprazível, com equipamentos e valências, para que a população se reúna aos fins de semana em família, para desfrutarem da Natureza, do Rio, a acompanhar uma bebida, ou simplesmente em formato desportivo para ficar em forma, e revigorar o corpo e a alma para mais uma jornada de trabalho.



             HISTÓRIA:
Foi há 500 anos que D. Manuel, o Venturoso, entregou o Foral às Terras de Cambra. Corria 1514 e a terra que se tornou Concelho sentiu-se reconhecida, valorizada, uma mais valia para a Coroa. Por todo o lado houve música e bandeiras a assinalar o ato.
O Município de Vale de Cambra é um dos 19 municípios pertencentes ao Distrito de Aveiro, integrado na Área Metropolitana do Porto e no território das Montanhas Mágicas, título de riqueza patrimonial europeia. Situa-se na confluência dos rios Caima, Vigues e Muscoso, fazendo parte da Região Norte e sub-região de Entre Douro e Vouga.

Vale de Cambra apresenta atualmente uma área geográfica de 147 km² subdividida por 6 freguesias e uma União de Freguesias. Geograficamente, é limitado a norte pelos municípios de Arouca, a leste por São Pedro do Sul, a sueste por Oliveira de Frades, a sul por Sever do Vouga e a oeste por Oliveira de Azeméis.





Beneficiando de um clima ameno, muito chuvoso no Inverno e soalheiro no Verão, o relevo é muito variado, com exposição atlântica. O Rio Caima é o primeiro afluente importante da margem direita do rio Vouga, oferecendo cursos de água que convidam ao lazer.


O desenvolvimento e a afirmação nacional através da indústria dos laticínios, tornou possível a implantação de algumas empresas de grande peso a nível nacional e internacional, sendo Vale de Cambra detentor de um grande poder industrial onde os setores da metalomecânica, embalagens, madeiras e automação merecem maior destaque. A otimização dos seus recursos naturais, nomeadamente as serras, os rios e o vale, as aldeias seculares e os achados arqueológicos, bem como o Parque da Cidade, são motivo de grande atração turística.
Estratégico para o desenvolvimento deste município, o Turismo em Vale de Cambra reflete a sua modernidade, aliada à paixão e preservação das tradições e a uma paisagem marcadamente rural, preponderante na formação e no desenvolvimento da sua dinâmica.


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IGREJA DO SALVADOR - TABUADO - MARCO DE CANAVESES

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A igreja Românica do Salvador de Tabuado, fica situada na Freguesia de Tabuado, Concelho de Marco de Canaveses, Distrito do Porto, Portugal. Para além da estrutura medieval com arquitetura Românica, destaca-se no seu interior, as Pinturas, a Pia Batismal, alguns Pilares de ornamentação de estilo Românico, etc. Fazem parte ainda do património imóvel de Tabuado, a Torre de Nevões, onde pode visionar a sua reportagem aqui no Portefólio deste Portal, com a etiqueta de Marco de Canaveses.



               HISTÓRIA:


Das abundantes descrições de teor geográfico ou corográfico referentes a Tabuado ressaltam as apreciações à forte presença senhorial. Embora designado como couto, termo que lhe adviria da hipotética fundação de um mosteiro dedicado ao Salvador, os autores insistem em salientar a predominância de certas famílias à frente deste pequeno território situado nos limites da província do Minho.


De facto, como esclarece Crispiniano da Fonseca, a denominação
couto aplicada a Tabuado esbarrava com a força do poder senhorial que aqui dominava e parecia enquadrar-se melhor nos atributos jurídicos aplicados às honras, terminologia que, de resto, aparecia no século XVI.
Mas esta variabilidade de jurisdições, estatutos e poderes parece esconder o interesse de uns e outros neste pequeno território, cujo valor se pode explicar toponimicamente: Tabuado, de tábua, expressão corrente na Idade Média para designar a madeira destinada à construção.


Em 1258 refere-se Santa Maria de Tabulata, indicando-se o coutamento e
que a Igreja era de padroeiros da família de Gosendo Alvares. A circunstância de, naquele ano, se referir uma Heremita de Tabulato e uma Heremita de Sancta Maria de Tabulata e dado que o orago Salvador não aparece indicado nas inquirições afonsinas, parece evidenciar que não estava definida, ainda, a igreja matricial, dando assim expressão à tradição que indica a existência de uma comunidade monástica (talvez sedeada na Igreja do Salvador, que depois substituiu a de Santa Maria).
Tendo a honra passado a couto (pela mão do infante Afonso Henriques) e a pretensa Igreja monástica a abadia secular, os interesses quer dos eclesiásticos, quer dos leigos, não deixaram de se sentir até bastante tarde, como provam os contínuos pleitos e demandas acerca das jurisdições sobre o território e a igreja.


Esta foi taxada em 105 libras no ano de 1320, valor que pouco nos
diz acerca da importância do edifício e dos seus rendimentos no contexto regional.
A tradição refere, portanto, que o couto teria sido fundado por Cónegos Regrantes de Santo Agostinho, à semelhança de outros institutos próximos.


Embora as referências documentais disponíveis atestem a existência de um ou dois templos em Tabuado (um consagrado a Santa Maria e outro ao Salvador), cuja fundação é anterior a 1131, a verdade é que os testemunhos arquitetónicos remanescentes nesta Igreja do Salvador falam-nos de uma cronologia mais recente e que deve ser posicionada já a partir de meados do século XIII, conforme nos indica a rosácea protogótica da fachada principal e os elementos estilísticos que nos mostram um flagrante paralelismo com a estética do Mosteiro de Paço de Sousa (Penafiel), integrando-se assim na família das igrejas do designado românico nacionalizado.

O aspeto purista do interior da Igreja deriva de uma profunda intervenção de restauro realizada ao longo da década de 1960 e que, na vontade de devolver a esta Igreja uma pretensa pureza medieval, retirou-lhe significativos testemunhos artísticos e litúrgicos que lhe foram sendo acrescentados ao longo da história.
No entanto, foi durante esta profunda intervenção que se descobriu a única pintura mural nesta Igreja, na parede fundeira da abside, ainda muito bem conservada: na área central, sob um abobadamento de nervuras, surge a imagem de Cristo Salvador, entronizado numa cadeira de espaldar com dossel franjado.

Está ladeada, ao modo de Sacra Conversazione, por São João Baptista, o Precursor, e por São Tiago representado como peregrino, ostentando no chapéu uma vieira e segurando na mão esquerda o bastão de caminhante.
Tendo como fundo, um registo vermelho pontuado por flores-de-lis e rosas, estas três imagens surgem enquadradas por um abobadamento de nervuras. As zonas laterais são ocupadas por um padrão decorativo formado a partir de vários eixos verticais constituído por um padrão decorativo de caráter geométrico, uma espécie de grinalda de losangos.
Realizada nos inícios do século XVI, a pintura mural de Tabuado é um exemplar único, pois não se conhece qualquer outra obra realizada pela mesma oficina que a concebeu.
Fonte: www.rotadoromanico.pt

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SANTO ISIDORO - MARCO DE CANAVESES


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A União de Freguesias de Santo Izidoro e Livração, passou a uma única freguesia Portuguesa, através da reorganização do Território em 2013, e pertencente ao Concelho de Marco de Canaveses, Distrito do Porto. Este foi o último monumento do Românico que visitamos durante este perpetro por Marco de Canaveses. Era já hora do Almoço, e há que arrepiar caminho para procurar um local de pasto low cost, já que o Sábado foi dedicado ao Gourmet, e à grande gastronomia tradicional Portuguesa, high cost, low price.



Restaurante típico A Cabana
Sarrabulho doce (típico)
A verdade é que foram todas experimentadas em território Marcoense, a saber em Longóbriga, no Restaurante Sabores da Avó Deolinda, (gourmet) ver a nossa etiqueta no portefólio dedicada a Longóbriga, e no Restaurante Cancela Velha (cozinha tradicional) no centro da cidade, (ver etiqueta correspondente).
Por casualidade durante a viagem, encontramos algo que nos despertou a atenção, era um tasco, mas com cozinha caseira, de nome, a Cabana, com um ambiente familiar, e que acabamos por participar inclusivamente no almoço desta família em questão, provando algumas das gastronomias da terra.


Anho assado no forno a lenha
Cozido à Portuguesa
As entradas a sair na hora, com sabor a frescura, já que estavam a sair quentinhos, e notava-se pelo seu bom sabor. E como sobremesa uma espécie de sarrabulho doce, uma novidade desconhecida pela grande maioria das pessoas, incluindo alguns Marcoenses. Na ementa optamos por cozido à portuguesa, tripas à moda do porto, e anho assado no forno a lenha, que foi o mote da visita a Marco de Canaveses, que celebravam os Fins de Semana Gastronómicos, com o Anho assado como cabeça de cartaz, regado com verde da região.
                                                                                                                                                                                                                                             
HISTÓRIA:                                                        

Tendo integrado o julgado de Santa Cruz, a paróquia de Santo Isidoro cresceu em redor de um culto tornado hagiotopónimo, revelador da anciania do mesmo e da sua importância no avanço da cristianização local (ou da resistência em tempo de ocupação).



Santo Isidoro de Sevilha foi um bispo hispânico do século VII e, se
como refere Pierre David, o facto de não ser um mártir o coloca como titular de igrejas posteriores ao século IX, não deixa de ser reveladora da presença, ao longo do Tâmega, desta invocação tão próxima dos caminhos da Reconquista.


O padre Carvalho da Costa situa o imóvel no Couto de Travanca,
no ano de 1706, abadia do ordinário cuja renda orçava pelos 250 mil réis. Vinte anos depois Francisco Craesbeeck confirma o padroado dizendo ser uma igreja "antigua e sagrada", mas sem sacrário. Mais completo nas informações é o abade João de Freitas Peixoto que, em 1758, nos concede uma descrição mais focada da sua paróquia, Santo Isidoro.

Esta pertencia ao arcebispado de Braga, onde respondia, no espiritual e eclesiástico, à província de Entre-Douro-e-Minho e ao termo do concelho de Santa Cruz do Tâmega, de que era donatário o Conde de Óbidos. No secular respondia perante Guimarães, cuja comarca integrava.
No ímpeto reorganizador do século XIX a freguesia passou a integrar a comarca de Amarante, o concelho de Marco de Canaveses e a Diocese do Porto, para cujo território transitou em 1882.

A Igreja de Santo Isidoro, edificada na margem direita do rio Tâmega, destaca-se pelo facto de ostentar a estrutura de sabor românico muito bem conservada, com uma só nave e capela-mor retangular.

No interior, aos paramentos lisos, em granito aparente e animados por estreitas frestas, soma-se um simples arco triunfal, ligeiramente quebrado, desprovido de qualquer elemento ornamental.


Desapossada do seu conjunto retabular, a Igreja de Santo Isidoro aparece hoje aos olhos do visitante como um espaço despido, resultado de uma profunda intervenção de restauro de que foi alvo em 1977 e da qual resultou a descoberta do conjunto de pintura mural, de elevada qualidade, que se encontra na parede fundeira da capela-mor e nas imediatamente adjacentes.
Estamos diante de um conjunto pictórico que, além de ter sido datado de 1536, foi assinado pelo pintor Moraes. Pouco ou quase nada se sabe sobre este artista, para além de ter gozado de certa influência aquando do ambiente renascentista que se vivia no geograficamente próximo meio portuense, ao tempo da ação mecenática do bispo de Viseu, D. Miguel da Silva (1480-1556).

Na parede fundeira, a pintura apresenta-se à maneira de um tríptico,
dividido por duas colunas amarelas. O painel central ostentava, naturalmente, a figura do orago da Igreja, Santo Isidoro, de que apenas se veem hoje, em torno da fresta românica, as extremidades da mitra e do báculo e a parte inferior do respetivo manto.
A cabeça do santo encontra-se num fragmento de pedra, exposto na capela-mor. O orago era então ladeado por elegantes figuras femininas apresentadas em trajes cortesãos: a Virgem com o Menino e Santa Catarina de Alexandria, esta última segurando a espada e a roda do seu martírio, tendo aos pés a cabeça decepada do imperador pagão responsável pela sua morte.

Falsas arquiteturas criam um sentido cenográfico. Nas paredes adjacentes, do lado do Evangelho, um São Miguel pesando as almas e a derrotar o dragão e, do lado da Epístola, São Tiago representado como peregrino.
No que toca ao acervo pictórico, devemos destacar ainda duas pinturas a óleo, uma sobre madeira e outra sobre tela. A primeira, do século XVII, representa a cena do Calvário e a outra, do século XIX, com um modelo bem conhecido da Virgem Imaculada.
Fonte: www.rotadoromanico.pt




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TORRE DE NEVÕES - TABUADO - MARCO DE CANAVESES


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A Torre de Nevões está situada na Freguesia de Tabuado, Concelho de Marco de Canaveses, Distrito do Porto - Portugal. 
A Torre é de meados do seculo XII, e posteriormente é que lhe foi associado o edifício da Pousada no Século XVI. Funciona também como restaurante, com sessões dançantes no salão nobre, e Bar Discoteca. Este Monumento Medieval é utilizado exclusivamente para eventos, não só gastronómicos, mas também culturais, lúdicos, etc.




                HISTÓRIA: 


A Torre de Nevões foi no passado uma fortaleza medieval, o solar dos senhores da «Vila Tabulatum». Num dos topos da longa frontaria, destaca-se a torre rectangular ameada. 
O edifício terá sido construído no século XV.
De linhas arquitectónicas no estilo manuelino, esta torre senhorial, granítica, de planta rectangular e três registos, exibe, no topo, as características ameias, a par de cinco gárgulas e merlões, sendo o segundo piso iluminado por três janelas de vão rectangular, apresentando, de igual modo, as denominadas “conversadeiras” em três das suas fachadas.




Foram proprietários desta Torre de Nevões, a partir do século XV, a família dos Barros, que começou com o abade Diogo de Barros, tendo passado posteriormente para os Montenegro, por casamento da sétima neta de Diogo de Barros com Sebastião Correia Pereira Montenegro. Atualmente serve para fins lúdicos, gastronómicos, e culturais.





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