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IGREJA DE S. FRANCISCO - GUIMARÃES - BRAGA



Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
A Igreja de São Francisco, está situada na Cidade Portuguesa de Guimarães, Distrito de Braga.
A Igreja de S. Francisco de Guimarães, tem um espólio religioso invejável, talvez um dos maiores tesouros a nível Nacional no que concerne a relicários, com partes ósseas e outras partes físicas dos Santos encrostadas nesses mesmo relicários. Destaque para o corpo incorrupto e exposto em urna vitrina, de S. Gualter falecido em 1259, que daremos um destaque individual neste Portal. Destaque também para a tumba de Dª. Constança de Noronha, casada em segundas núpcias com D.Afonso, primeiro Duque de Bragança, filho natural de D.João I, entre 1420, ano do seu casamento (ou, mais provavelmente, depois de 1461, ano em que enviuvou) e 1480, ano da sua morte.
A seguir neste Portal: Veja os relacionados, São Gualter, (Urna) e Convento de S. Francisco de Guimarães, (Arte Sacra etc.)
Ler mais sobre a Venerável Ordem Terceira de São Francisco: http://ordemsaofrancisco.webnode.pt

              HISTÓRIA:
Convento e Igreja de São Francisco de Guimarães, é uma construção que está localizada no distrito de Braga, concelho de Guimarães, freguesia de São Sebastião. O edifício foi construído no início do século XV, por licença do Rei D. João I, tendo este tomado sob sua guarda e protecção o convento, e aqui tendo permanecido os Frades Menores de São Francisco até 1834, quando por ordem do rei D. Pedro IV, foram extintas as ordens religiosas em Portugal, passando nessa data para propriedade da Venerável Ordem Terceira de São Francisco, uma Instituição Particular de Solidariedade Social, que presta actualmente à comunidade serviços nas valências de Lar de Idosos e Creche/Infantário.



Sem nunca descurar a actividade assistencial, sua principal razão de ser, a Venerável Ordem Terceira tem dedicado a melhor atenção ao riquíssimo património artístico que alberga no conjunto dos seus edifícios, preservando, com os indispensáveis cuidados, as peças do seu espólio cultural, que lhe foi legado por muitos séculos de história.

(Interior da Igreja de S. Francisco)


S. Francisco de Assis veio à Península Ibérica em 1213, passando por Guimarães, onde foi recebido pela Rainha D. Urraca, esposa do Rei D. Afonso II. De regresso a Itália, enviou para Portugal, Frei Zacarias e Frei Gualter, acompanhados de dois franciscanos, cabendo a Frei Gualter o encargo de fundar um convento em Guimarães.
Frei Gualter chegou a Guimarães em 1216 e fixou a sua morada numa choupana, edificada na encosta do Monte de Santa Catarina (Penha), ao pé de uma fonte, posteriormente chamada de Fonte Santa ou Fonte de São Gualter, designações que perduram até hoje. Viviam de esmolas e devido à sua generosidade e amor ao próximo, eram muito estimados pela população que habitava na Vila.





S. GUALTER O PADROEIRO DA CIDADE:


Quiseram por isso os Vimaranenses que os frades residissem mais perto do burgo, de modo que, ainda no mesmo ano da sua chegada, fixaram-se num local mais próximo, chamado São Francisco o Velho Minhotinho, e aí faleceu e foi sepultado S. Gualter em 1259.
Em 1627, era tal o estado de degradação do templo que obrigou o guardião da Ordem, Frei Manuel de Jesus, a encarar o seu restauro, iniciativa a que a generosidade dos fiéis respondeu da melhor maneira. Foi um dos muitos restauros que se prolongaram até ao século XX.



Esta informação é muito esclarecedora: por um lado, constata-se que, na origem (ou pelo menos a meados do século XVII), tinha a igreja paredes laterais desproporcionadamente baixas quando comparadas com a altura da nave, dando origem a um telhado desmesuradamente inclinado: a tal ponto que os operários só muito dificilmente lá podiam ir para as necessárias reparações. 



A parede exterior da igreja não teria, pois, quatro janelões idênticos aos quatro laterais da ábside: a menos, evidentemente, que, em alterações introduzidas anteriormente, fosse rebaixada a parede da igreja com a consequente destruição dos janelões, acentuando desmedidamente o declive do telhado. Por outro lado, ficamos a saber que a igreja dispunha de um al-pendre que se enchia, e não bastava, durante a realização dos ofícios divinos. Esse alpendre existia ainda nos princípios do século XVIII, diz a Corografia.
Ler mais: http://ordemsaofrancisco.webnode.pt/news/igreja-do-convento/?

Fonte: http://ordemsaofrancisco.webnode.pt/

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