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CAPELA - MOINHOS - MUSEU DA BROA - PENAFIEL

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Capela é uma Freguesia Portuguesa, pertencente ao Concelho de Penafiel, Distrito do Porto.
Este conjunto de moinhos está integrado no parque natural pertencente à Freguesia de Capela - Penafiel e denominado de Museu da Broa. São um conjunto de 5 moinhos de água restaurados e prontos a funcionar. O ribeiro que corre nas margens e nas Mós destes moinhos, nasce aqui nesta freguesia que ainda compõem um núcleo rural no lugar de Cabroelo, que daremos também conta aqui.




               HISTÓRIA:
A freguesia serrana de Capela é uma das maiores do concelho. Encontra-se na parte sudoeste do município, no limite com Paredes (freguesias de Recarei e Aguiar de Sousa), entre as serras de Mosinho e de Lousada, na bacia do rio Sousa. Nasce nesta freguesia o ribeiro de Entre Águas, que vai desaguar na margem direita do rio Douro. Para além de confinar a ocidente com o concelho de Paredes, é delimitada pelas freguesias suas congéneres de Lagares e Figueira, a norte; Sebolido e Canelas, a sul; e Portela e Eja a leste. Os vestígios arqueológicos abundam na área da freguesia. No sítio de Plaina do Loureiro, foi encontrada uma série de monumentos megalíticos, como nove mamoas. Todas elas pertencem a um complexo funerário do período Neo-Calcolítico. Foi recolhido também algum espólio, como cerâmica e moedas. O importante conjunto megalítico de Plaina do Loureiro, a julgar pelos indícios encontrados em sucessivas escavações, devia ter grandes dimensões. 


Estendia-se também pelo actual território das freguesias de Figueiras e de Lagares, onde também foram encontrados vestígios de mamoas. Grande parte da história de Capela está ligada à paróquia de S. Martinho de Lagares, à qual esteve anexa durante muitos anos. Em 1758, segundo as «Memórias Paroquiais», tinha cem fogos e cerca de trezentos e cinquenta moradores. Era então constituída pelos lugares de S. Gião, Monte Zelo, Oliveira, Aidermo, Monte Grande, Vila Meã, Capela, Tilheiro e Cabroelo. Este era o lugar mais povoado (quarenta e seis fogos), Vila Meã o mais deserto (apenas três). 


Da história da freguesia, ressalta um episódio ocorrido em 16 de Dezembro de 1740, dia em que a Igreja Matriz foi arrombada e dela levaram um cálice em prata. Julgados, os criminosos foram condenados à morte. Primeiro, foram garroteados e depois queimados, na cidade do Porto. Relativamente ao património edificado, uma primeira palavra para a Igreja Matriz de S. Tiago. De pequenas dimensões, é toda em pedra. A fachada termina em empena e tem torre sineira adossada ao lado esquerdo. Esta termina em coruchéu.

A pequena Capela de S. Julião situa-se numa encruzilhada de caminhos. Um pequeno templo, com frontaria a terminar em empena e pequeno campanário do lado esquerdo. Existem ainda alguns moinhos em funcionamento, que fazem parte do património etnológico local. Com interesse paisagístico, temos o Alto da Pendurinha e o Alto da Bandurinha, conhecido também como Pena Branca. A ordenação heráldica da freguesia, publicada em 1 de Março de 1999, é a seguinte: «Armas - Escudo de verde, uma capela (edifício religioso) de prata, lavrada de negro, aberta e iluminada de azul; em chefe, duas espigas de milho de ouro. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco com a legenda de negro, em maiúsculas : «“CAPELA – PENAFIEL”.»

Fonte: www.retratoserecantos.pt

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