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IGREJA E MOSTEIRO DO SALVADOR DE PAÇO DE SOUSA - PENAFIEL

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A Igreja e Mosteiro do Salvador de Paço de Sousa fica no lugar de Gamuz, Freguesia de Paço de Sousa, Concelho de Penafiel, Distrito do Porto, Portugal
Este Mosteiro Beneditino na sua traça atual, apresenta uma transição entre estilos, o Românico e o Gótico. No interior da Igreja do Salvador pode-se ver o Túmulo de Egas Moniz, foi-nos dito que no seu interior, encontra-se uma caixa de cobre contendo as cinzas dos seus restos mortais.


O posto de Turismo está instalado na Torre Sineira, o Mosteiro serve de ensino para catequese e outras atividades da igreja. Os terrenos anexos ao Mosteiro são agora muito bem utilizados pela obra do padre Américo, "a Casa do Gaiato de Penafiel", uma obra ímpar de solidariedade. Visitamos as instalações e ficamos agradados com as excelentes condições e organização desta obra do Padre Américo que já se expandiu há muitos anos atrás por algumas comunidades lusófonas. Saliento mais uma vez que esta instituição de solidariedade não é subsidiada pela Segurança Social, é independente e vive do trabalho próprio, é auto sustentado pela agricultura que exercem nos seus terrenos, pelo jornal do Gaiato, por donativos, e por trabalho tipográfico que fazem para fora, etc. Uma grande obra de sucesso reconhecido. Bem Hajam.




        HISTÓRIA:


A fundação de uma comunidade monástica que remonta ao século X está na origem deste Mosteiro Beneditino. O testamento do abade Randulfo, de 994, fugido de um mosteiro localizado a sul, durante as incursões de Almançor, contém as primeiras referências ao Mosteiro.
Na fundação do Mosteiro estão Trutesendo Galindes e sua mulher Anímia, que seguiram os costumes monásticos peninsulares e adotaram a Regra de São Bento, durante o abaciado de Sisnando, entre 1085 e 1087.


Em 1088, o testamento de Egas Ermiges e de sua mulher Gontinha Eriz doa bens móveis e imóveis à igreja do Salvador, em busca da salvação das suas almas.
Esta igreja não corresponde ao atual templo românico, mas a sua arquitetura deixou marcas na construção que viria a ser erguida no século XIII, apresentando parcelas de épocas diferentes.
O conde D. Henrique doa o Mosteiro como cabeça de um couto ligado à família Ribadouro, uma das mais importantes do Entre-Douro-e-Minho, e da qual provém Egas Moniz que, segundo a tradição, terá fundado este Mosteiro.
A origem desta família é estrangeira, com o primeiro representante, Mónio Viegas I, a ser originário da Gasconha, de acordo com as informações constantes nos Livros de Linhagem.
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Fonte: www.rotadoromanico.pt 

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