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ALBI - FRANÇA


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A cidade de Albi tem na sua Catedral de Saint-Cécile o seu Ex-libris. Saint-Cécile catapultou Albi como cidade Episcopal, está reconhecida pela UNESCO como Património Mundial, e está considerada como a maior Catedral de tijolo do mundo. De facto não é habitual ver-se monumentos religiosos desta envergadura construídos em tijolo-burro. O interior desta Catedral é muito rico, e tem um espólio de grande valor. É comum fazerem-se concertos de órgão de tubos na Catedral, já que tem uns belíssimos exemplares restaurados no seu interior.



O Palácio de La Barberie alberga o posto de Turismo é é também ele uma das joias da Coroa de Albi. O aparcamento nesta cidade faz-se com alguma facilidade e muito perto da Catedral, no parque que lhe está um pouco mais abaixo encostado. Existem à volta de 10 lugares destinados às Autocaravanas, e note-se, sem Área de Serviço. Para mais pormenores é só ler a história...



                HISTÓRIA:


Situada na região dos Médios-Pirinéus, na fronteira com Tarn, a cidade de Albi abriga uma Cidade Episcopal que junta, à volta da catedral de Sainte-Cécile, a maior catedral de tijolo do mundo e o palácio-fortaleza de Berbie.
O tijolo vermelho, as margens do Tarn, a doçura do Sudoeste, a memória distante de Cathares ou aquela, mais recente, do grande pintor Toulouse-Lautrec…Albi é uma cidade excecional! 



A sua cidade episcopal reúne a catedral de Sainte-Cécile, joia da cidade, o palácio de Berbie, que abriga o museu Toulouse-Lautrec, a igreja Saint-Salvi e o seu claustro, a Ponte velha e uma parte das margens do Tarn. A Cidade episcopal de Albi encontra-se inscrita no património mundial da Unesco desde 2010.




Este conjunto urbano homogéneo e coerente, extraordinariamente preservado, constitui uma representação única da arquitetura à base de tijolo, omnipresente em Albi, frequentemente denominada “a cidade vermelha”.

No Séc. XIII, a cidade torna-se numa poderosa cidade episcopal na manhã da cruzada dos albigenses contra os cátaros. É neste contexto social que foram construídos o palácio de Berbie e a catedral de Sainte-Cécile. A prosperidade da cidade permitirá manter e desenvolver um magnífico conjunto urbano em redor destes edifícios emblemáticos.




A catedral de Sainte-Cécile, obra-prima de arte do gótico flamejante.
De um estilo gótico meridional original à base de tijolos em tons de vermelho e alaranjado fabricados localmente, a catedral fortificada que domina a cidade ilustra o poder reencontrado do clérigo romano.
Albi é a única catedral na Europa cujos muros e abóbadas são completamente pintados. A sua decoração interior revela uma imponente pintura mural do Juízo Final, realizada entre 1474 e 1484. Os frescos que ilustram as abóbadas da catedral formam o maior conjunto de pintura italiana do princípio do Renascimento.




O coro é uma obra-prima de arte do gótico flamejante. O estatuário no interior do coro œ constitui uma das maiores expressões da arte francesa do final da idade Média: o visitante pode aí admirar 270 estátuas criadas nos ateliers dos Mestres borgonheses de Cluny.
O buffet de órgãos, autoria de Christophe Moucherel no Séc. XVIII, possui dimensões e uma riqueza de ornamentação excecionais.




O palácio de Berbie
A construção do castelo-forte e do palácio de Berbie foi iniciada pelo primeiro bispo de Albi, Bernard de Combret, durante a última fase da cruzada. Esta fortaleza, com muros impressionantes, chega a atingir 7 m de espessura, dotada de paredes falsas, defendida pelos arcos-balestreiros e vigias, ornada com edifícios Renascentistas e, após o Séc. XVII, de jardins à francesa.
O palácio abriga atualmente o Museu Toulouse-Lautrec, pelo que entre as suas coleções constam mais de 1000 obras de arte deste pintor, nativo de Albi.


O colégio e o claustro de Saint-Salvi
Até à Revolução, o Colégio de Saint-Salvi abrigava a sepultura de Salvi, bispo de Albi no Séc. VI. A sua arquitetura associa elementos romanos (Séc. X) e góticos (Séc. XIII).
Sob o flanco sul do colégio encontramos um claustro no qual subsiste a galeria meridional. Edificada a partir de 1270, é constituída, tal como a igreja, por formas romanas (arcos completos) até aos elementos góticos (capitéis, decoração dos pilares). 


A Pont-vieux
Construída por volta de 1040, a Pont-vieux desempenha um papel importante no desenvolvimento económico da cidade.
Fonte: http://www.france.fr

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