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MIRANDA DO DOURO - BRAGANÇA












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Miranda do Douro, cidade Portuguesa, a 2 passos da fronteira com Espanha, Sede de Concelho, pertencente ao Distrito de Bragança. é uma cidade do Norte Transmontano, banhada pelo rio Douro, e da qual se destaca: A Catedral, as Gaitas de Foles, os Pauliteiros de Miranda, O Mirandês (Língua Tradicional), a Boa Gastronomia com a Posta Mirandesa em destaque, etc. 





             HISTÓRIA:
Área 488,36 km² População 8 048 hab. (2001) - N.º de freguesias 17 Fundação do município(ou foral) 1136 - Região Norte Sub-região Alto Trás-os-Montes, Distrito Bragança, Antiga província Trás-os-Montes e Alto Douro Orago Santa Maria Maior
Miranda do Douro (em mirandês Miranda de l Douro) Cidade portuguesa do interior Trás-os-Montes. É sede de um município, limitado a nordeste e sueste pela Espanha, a sudoeste pelo município de Mogadouro, e a noroeste por Vimioso. Nesta região, além do português, fala-se a sua própria língua: a língua Mirandesa.


Miranda do Douro, sede do concelho, está situada num espigão que domina a pique a margem direita do rio Douro, no troço internacional que separa a província Portuguesa de Trás-os-Montes da província espanhola de Castilla y León.
A Vila de Miranda surgiu com o Rei D. Dinis que existia sobre as arribas do Douro e era banhado pelos rios Douro e Fresno.
É aquando do Tratado de Alcanices – celebrado entre D. Dinis, rei de Portugal, e Fernando IV, de Leão e Castela, que temos de fazer a leitura histórica da fundação da Vila de Miranda em 18 de Dezembro de 1286, elevando-a à categoria de vila e aumentando-lhe os privilégios antigos. Um dos privilégios deste foral era Miranda nunca sair da coroa.

A partir desta altura, Miranda torna-se progressivamente na mais importante das vilas cercadas de Trás-os-Montes.

Em 10 de Julho de 1545, D. João III eleva Miranda do Douro à categoria de cidade, passando a ser a primeira diocese de Trás-os-Montes (por bula do Papa Paulo III de 22 de Maio de 1545) que amputava a arquidiocese de Braga da maior parte do território transmontano.



Assim, Miranda ficou a ser a capital de Trás-os-Montes, sede do bispado, residência do bispo, cónegos e mais autoridades eclesiásticas bem como, militares e civis.
Em 1762, no contexto da Guerra dos sete anos, o exército de Eduardo III invade Trás-os-Montes. O Paiol, com cerca de 500 barris de pólvora, foi atingido por um tiro de canhão, fazendo ir pelos ares as quatro torres do castelo e os bairros periféricos. Aproximadamente um terço da população da cidade - cerca de 400 pessoas – pereceram perante esta catástrofe, levando assim à ruína religiosa, demográfica e urbana de Miranda.
Quase dois anos depois, em 1764 D. Frei Aleixo Miranda Henriques (23º bispo) abandona Miranda, trocando-a por Bragança, que passava a ser outra sede episcopal definitiva e única a partir de 1680.




Duzentos anos depois, graças à construção das barragens de Picote e Miranda, o concelho assumiu-se como uma região em franco desenvolvimento e a cidade, mercê da perfeita harmonia entre o passado e o presente é, hoje, um verdadeiro museu vivo. A cidade vive de numerosos comércios (têxteis, calçado e ourivesaria) destinados aos vizinhos espanhóis, que atravessam a fronteira para fazer as suas compras.
Por isso, o concelho de Miranda do Douro é detentor de um vasto, diversificado e valioso património cultural e arquitectónico espalhado pelas suas freguesias, que continuam a preservar e divulgar parte da sua cultura por meio das suas peças manufacturadas como as Colchas feitas nos teares tradicionais, os tecidos de Saragoça e Buréis, os Bordados, Gaitas de Foles, Flautas, Castanholas e Rocas. Podemos dizer que Miranda do Douro é um Concelho que vale a pena descobrir.


Fontes: www.wikipédia.com e www.cm-mdouro.pt

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